O projeto FoodSafety4EU, organiza a primeira edição do Pré-Fórum, uma sessão de partilha de conhecimentos e experiências, que pretende ser a base para o desenvolvimento do futuro “Fórum da Segurança Alimentar” (Food Safety Forum).
Este evento acontece em formato online, a 15 de Dezembro, entre as 9 e as 11 horas (hora portuguesa). A agenda completa está disponível aqui e as inscrições podem ser feitas aqui.
Além de uma apresentação sobre o projecto, esta sessão é dedicada ao debate sobre a questão “Sustainable food: how to keep it safe?” e os participantes são desafiados a não só assistir, mas também a contribuir para a discussão.
A construção do “Fórum da Segurança Alimentar” é um dos grandes objetivos do FoodSafety4EU. O seu núcleo é, atualmente, representado pelos #SupportingPartners, mas pretende-se que, em 2023, conte com uma estrutura europeia mais abrangente e transversal, reunindo investigadores, decisores políticos, representantes da indústria, consumidores, autoridades de segurança alimentar e outros atores de relevo para o sistema alimentar.
O FoodSafety4EU é uma ação colaborativa para apoiar a Comissão Europeia na definição do Sistema de Segurança Alimentar do futuro. Durante 3 anos, o projeto fornecerá soluções para apoiar a Comissão nos seus esforços para alinhar a pesquisa, a política e a inovação com as necessidades e perspetivas da sociedade e melhorar a segurança alimentar em toda a Europa.
“Partindo de um grupo de 23 parceiros de 12 Estados-membros da União Europeia e países associados, gostaríamos de abrir a nossa rede às vozes mais relevantes da sociedade civil, consumidores, empresas, jovens atores e alimentar a plataforma com contribuições notáveis”, dizem os responsáveis pelo projeto.
Fonte: Agricultura e Mar
Este ano prevê-se uma produção recorde de 180.000 toneladas de azeite.
A colheita de azeitona no Alentejo está a ser prejudicada pela falta de armazenamento. As unidades de receção do bagaço de azeitona estão no limite, o que levou alguns pequenos produtores a travar os trabalhos.
O alerta foi dado pela União de Cooperativas Agrícolas do Sul há exatamente dois anos. Este ano, as unidades de receção atingiram praticamente o limite da capacidade de armazenamento.
As fábricas não conseguem acompanhar o ritmo de crescimento da produção de azeitona e o problema começa a afetar a campanha da azeitona em alguns pequenos produtores.
Uma das solução seria a ampliação das unidades já existentes ou investir em novas fábricas de receção do bagaço.
Este ano prevê-se uma produção recorde de 180.000 toneladas de azeite, a falta de capacidade de armazenamento das unidades pode paralisar a campanha da azeitona na região.
Fonte: Agroportal
Cerca de 14% da população portuguesa ainda não tem hábitos de reciclagem – é o que indica a terceira vaga do estudo “Radar da Reciclagem” da Sociedade Ponto Verde (SPV).
A principal barreira apontada pelos inquiridos nesta análise passa pela distância da habitação até ao ecoponto mais próximo (60%), sendo que, cerca de dois terços, afirma que faria a separação destes resíduos caso tivesse um ecoponto a menos de 50 metros da sua casa.
A oferta de incentivos (69%) que podem ser monetários, fiscais ou na forma de vales/descontos, a realização de melhorias nos equipamentos de separação de resíduos no exterior das habitações (50%) e uma maior credibilidade no processo de reciclagem (43%), são soluções que segundo os mesmos, os fariam considerar e alterar os seus comportamentos de reciclagem.
Em contrapartida, são os indivíduos do género masculino, entre as faixas etárias mais jovens (15/44 anos), residentes na região Sul do país, que se dizem totalmente esclarecidos sobre a Reciclagem.
“Estes resultados levam-nos a concluir que há ainda um caminho a percorrer para continuarmos a assistir à mudança de comportamentos que levem a um maior aumento nas taxas de separação e reciclagem de embalagens em Portugal”, afirma Ana Isabel Trigo Morais, CEO da SPV, acrescentando que “é essencial que se continue a atuar em rede com todos os agentes económicos e em grande proximidade nas comunidades, a criar novas ideias e modelos que incentivem a reciclagem de embalagens e a desenvolver campanhas de comunicação que continuem a sensibilizar e a esclarecer as dúvidas que ainda persistem.”
Fonte: Greensavers
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, na última noite, uma operação de Fiscalização, denominada Operação Outbreak – III, com enfoque para estabelecimentos de bares e discotecas, tendo como principal objetivo fiscalizar o cumprimento da obrigatoriedade de apresentação de Certificado Digital nas modalidades de certificado de teste COVID-19 ou de recuperação; ou outro comprovativo de realização laboratorial de teste COVID-19 com resultado negativo.
Como balanço da ação, que decorreu nas cidades de Santa Maria da Feira, Ovar, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Mirandela, Coimbra, Condeixa, Viseu, Covilhã, Odivelas, Sintra, Setúbal, Nazaré, São Martinho do Porto, Estremoz e Vilamoura, foram fiscalizados 72 operadores económicos, tendo sido instaurados 53 processos de contraordenação, dos quais 46 estão relacionados com incumprimento das regras estabelecidas em contexto de pandemia, incluindo 20 pela falta de observância do dever de verificação, por parte dos responsáveis dos estabelecimentos, do certificado digital ou testes COVID19, 24 a clientes por falta de observância do dever de apresentação e detenção de Certificado Digital COVID da EU, 1 por falta do uso de máscara por parte de funcionário e 1 por falta de observância das regras de funcionamento de estabelecimento (falta de afixação de lotação e produto desinfetante).
Foram instaurados 2 processos crime, um pela identificação de um menor de 16 anos exibindo documento de identificação falsificado, e outro, por usurpação e/ou aproveitamento de obra usurpada.
Foi ainda determinada a suspensão imediata de atividade de 11 estabelecimentos situados em Santa Maria da Feira, Vilamoura, Mirandela, Ovar, Setúbal, Estremoz, Sintra e Póvoa de Varzim, por não cumprimento das regras definidas para o atual contexto de pandemia, tendo as operações decorrido com a colaboração da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.
A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar bem como para garantia do cumprimento das regras de saúde pública determinadas pela situação pandémica.
Fonte: ASAE
A campilobacteriose foi a zoonose mais notificada na UE em 2020, com 120.946 casos em comparação com mais de 220.000 no ano anterior. Foi seguido pela salmonelose, que afetou 52.702 pessoas em comparação com 88.000 em 2019. O número de surtos de origem alimentar relatados também caiu 47%. Estas conclusões baseiam-se no relatório anual de zoonoses EU One Health, da EFSA e do ECDC.
Os especialistas reconheceram o impacto da pandemia COVID-19 na Europa na queda notável de doenças zoonóticas em humanos - variando de 7% a 53%, dependendo da doença reportada em questão - e surtos de origem alimentar.
Os possíveis fatores por detrás da grande redução de casos incluem mudanças no comportamento de procura de saúde, restrições a viagens e eventos, o encerramento de restaurantes, quarentena, bloqueio e outras medidas de mitigação, como o uso de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos.
As próximas doenças mais comumente relatadas foram yersiniose (5.668) e infeções causadas por E.coli produtora de Shigatoxina (4.446). A listeriose foi a quinta zoonose mais notificada (1.876 casos), afetando principalmente pessoas com idade superior a 64 anos.
Listeriose e infeções pelo vírus do Nilo Ocidental foram as doenças com as taxas de mortalidade e hospitalização mais altas - com a maioria das infeções humanas adquiridas localmente pelo vírus do Nilo Ocidental reportadas na Grécia, Espanha e Itália.
O relatório também monitoriza surtos de origem alimentar na UE, eventos durante os quais pelo menos duas pessoas contraem a mesma doença com o mesmo alimento contaminado. Um total de 3.086 surtos de origem alimentar foram relatados em 2020. Salmonella permaneceu o agente mais frequentemente detetado e causou cerca de 23% dos surtos. As fontes mais comuns de surtos de salmonelose foram ovos, ovoprodutos e carne de porco.
O relatório também inclui dados sobre Mycobacterium bovis / caprae, Brucella, Trichinella, Echinococcus, Toxoplasma gondii, raiva, febre Q e tularemia.
A EFSA publicou duas ferramentas de comunicação interativas sobre surtos de origem alimentar - um mapa interativo e um painel. O mapa fornece informações gerais sobre surtos de origem alimentar, os seus agentes causadores e veículos alimentares implicados. O painel permite a pesquisa e consulta de grande quantidade de dados sobre surtos de origem alimentar agregados pela EFSA nos Estados-Membros da UE e outros países desde 2015.
Pode consultar o documento aqui.
Fonte: EFSA
As empresas portuguesas da fileira do pescado têm sabido tirar partido do aumento global da procura por produtos ligados à economia do mar, ao longo da última década. Nos primeiros seis meses do ano, as exportações da fileira aceleraram 16% em termos homólogos
Está a aumentar globalmente a procura por produtos da fileira do mar, em linha com a crescente preocupação dos consumidores com a sua alimentação e saúde. Entre 2013 e 2019, a procura por produtos de pescado cresceu globalmente 30%, segundo dados da AICEP, partilhados por José Junqueiro, especialista em economia do mar, por ocasião da conferência “Internacionalização do pescado português – barreiras e oportunidades” que teve lugar na feira Expo Fish Portugal, organizada pela Docapesca.
As exportações portuguesas de produtos de pesca têm sabido tirar partido desta tendência global do aumento da procura. O pescado português é atualmente o produto agroalimentar com mais peso nas exportações do País, seguido do vinho, azeite e hortícolas. A fileira, que inclui a pesca, a aquacultura e a transformação do pescado, gera anualmente um volume de exportações superior a mil milhões de euros, representa um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de 1,7 mil milhões de euros e emprega 60 mil pessoas.
A tendência de crescimento das exportações da fileira registada na última década foi interrompida em 2020, em consequência da crise sanitária à escala global. A exceção foi para o subsetor das conservas de peixe, cujas exportações subiram 13,8% no ano passado, em termos homólogos. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, as conservas de peixe foram o principal grupo de produtos exportado em Portugal em 2020.
No entanto, no primeiro semestre de 2021, as exportações da fileira recuperaram o ritmo de crescimento da última década, com um crescimento das vendas para o exterior, em valor, de 13%, face a igual período do ano anterior.
Entre janeiro e junho, as exportações de crustáceos, molúsculos e outros invertebrados aumentou 47,7%, as exportações de peixe cresceram 8% e as exportações de preparados de pesado e conservas subiram 6%, em relação ao período homólogo. A maioria das exportações nacionais (78%) tem como destino o mercado europeu, com um domínio demarcado do espanhol. Brasil e EUA lideram importações nos mercados extracomunitários.
Soguima quer quota de exportação de 50% em 2025
Quando a indústria fala de peixe português refere-se ao peixe capturado em águas nacionais e ao pescado comprado no exterior e transformado e exportado pela indústria portuguesa. A balança comercial da fileira de produtos do mar é deficitária. “Se consumíssemos apenas peixe nacional, no final de abril já não tínhamos peixe para comer”, exemplifica António Guimarães, administrador da Soguima, empresa de Guimarães que processa cerca de 100 toneladas de peixe por dia. “Grande parte do peixe que consumimos e exportamos é proveniente do exterior”, reitera o responsável que considera a não existência do acesso direto ao peixe uma das principais barreiras à exportação.
Apesar de Portugal importar muito mais pescado do que aquele que pesca e produz, a indústria transformadora acaba por atenuar o défice na balança comercial dos produtos de pesca pela sua relevância nas exportações. A Soguima, por exemplo, exporta cerca de 35% da sua produção anualmente para cerca de 30 países, mas ambiciona passar a quota de exportação para os 50%, em 2025.
O administrador da Soguima chama a atenção para a necessidade de diversificar os produtos, através da captura de novas espécies, de inovação e da aposta no serviço diferenciador, acrescentando valor à fileira, porque a avidez dos consumidores por comida não para de aumentar e os recursos são limitados. “Comemos cada mais e a nossa avidez por comida não para de aumentar. É fundamental promover o investimento externo da indústria portuguesa no exterior. Temos de ir atrás dos recursos e fazer fábricas onde está o peixe”.
António Guimarães chama ainda a atenção para a sustentabilidade do peixe produzido em aquacultura. “Qual é a diferença, em termos éticos e ambientais, de um aviário com 100 mil frangos e uma estufa de aquacultura com a mesma quantidade de salmão?”, pergunta o responsável. “Eu penso que estamos a falar da mesma coisa e que esse argumento a longo prazo virá para cima de nós”.
O administrador da Soguima alerta para a necessidade de a fileira criar uma solução a curto e médio prazo que passe pela sustentabilidade, pela utilização sustentável dos recursos e pela aquacultura, mas a longo vamos precisar de ir mais além. “A academia e a indústria devem começar a pensar em duas coisas: peixe à base de plantas e peixe de laboratório”, aconselha.
Exportação: barreiras e oportunidades
Além da escassez de recursos no mar português, António Guimarães considera que existem duas barreiras principais à exportação de produtos do mar: as alfandegárias e as sanitárias. “As primeiras traduzem-se numa enorme carga fiscal que os países fazem incidir sobre o peixe que importam, o que acontece, por exemplo no Brasil”, exemplifica o administrador da Soguima. No caso das barreiras sanitárias, António Guimarães explica que, “apesar de os blocos levarem a cabo acordos comerciais nem sempre estes traduzem a vontade dos contratantes e são criadas barreiras sanitárias que não são mais do que barreiras à importação”. Estas barreiras são muito frequentes no Brasil, na Rússia e na China, por exemplo.
Mas, as dificuldades de exportação não ficam por aqui. Desde logo, a concorrência internacional é forte. “Não estamos sozinhos no mercado, concorremos com espanhóis, gregos, franceses e países asiáticos”, entre outros. Por exemplo, a proximidade dos portos galegos e as suas condições de descarga não beneficiam as exportações nacionais. “Não quero dizer com isto que as condições são piores, mas sim que existem na Galiza um conjunto de facilidades que não se encontram nos portos nacionais”. O responsável identifica ainda a falta de mão-de-obra, quer para pescar quer para trabalhar na indústria, como uma barreira ao crescimento das exportações. “Isto é um drama de tal ordem que chegamos ao ponto de ter necessidade de contratar na Indonésia trabalhadores para as nossas fábricas”.
Apesar de serem numerosas as barreiras, António Guimarães acredita que há mais oportunidades do que ameaças à exportação de produtos de pescado. Desde logo porque os produtos do mar gozam do estatuto de alimento saudável e esta categoria de produtos está a aumentar as vendas um pouco por todo o mundo. Depois, porque o peixe português é de qualidade e é percecionado como sendo de qualidade. É também um setor que pode tirar partido do quadro de apoios comunitários à exportação e que hoje goza dos frutos do trabalho de diplomacia económica “que há cerca de 20 anos não existia”. Além disso, a fileira do pescado tem uma indústria transformadora dinâmica, dotada de “savoir faire”, pode aproveitar a comunidade de luso descendentes espalhados pelo mundo e a relação de proximidade com os países lusófonos para potenciar a venda do peixe português para o exterior, considera o responsável.
Fonte: Hipersuper
Segundo o estudo do Observador Cetelem “Natal 2021”, 79% dos portugueses inquiridos considera que é possível ser sustentável durante o período festivo. No entanto, são muitos os que concordam que a sustentabilidade fica em segundo plano nesta altura do ano (82%), com a grande maioria (90%) a considerar que a época do Natal é um período de consumo excessivo.
De um modo geral, os inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos são os que mais acreditam que o Natal pode ser sustentável (uma média de 84%). Já os mais velhos, na faixa etária dos 65 aos 74 anos, são os que menos acreditam nesta premissa (70%).
Para tornar o período festivo mais sustentável, 75% dos portugueses vai adotar algumas práticas nesse sentido. No top 5 das medidas a adotar estão a reutilização dos enfeites de Natal (44%), a reutilização da árvore de Natal artificial (36%), a reutilização de sacos para utilizar nas suas compras (24%), a compra apenas de coisas essenciais (23%) e a reutilização de papel de embrulho/laços (21%). Mais uma vez, os mais jovens, entre os 18 e os 25 anos, são os que mais se preocupam em adotar, pelo menos, uma destas medidas sustentáveis (60%).
Já para apoiar o comércio e a produção locais, 31% dos portugueses inquiridos vai também comprar produtos e presentes feitos em Portugal. 18% pretende comprar em lojas do seu bairro/perto de casa e 15% tem a intenção de comprar a produtores locais. Ainda assim, 25% afirma que não tenciona apoiar o comércio local de nenhuma forma.
Entre os que compram no comércio local, 27% diz que tenciona gastar mais do que o ano passado, nomeadamente, os jovens dos 25 aos 34 anos (42%) e residentes da zona Centro do país (60%).
Solidariedade
Quanto à participação em iniciativas solidárias, um terço dos portugueses admite que o faz, sendo os inquiridos entre os 35 e os 44 anos os que mais participam neste tipo de ações (40%).
Quanto às iniciativas, 13% afirma que costuma comprar postais/cartões de Natal da UNICEF, 11% participa na iniciativa Pai Natal Solidário e 10% compra produtos solidários em que uma parte reverte para instituições.
Fonte: Grande Consumo
O Serviço de Avisos Agrícolas é um serviço nacional do Ministério da Agricultura que tem por finalidade emitir avisos agrícolas.
O conteúdo da presente Circular é o seguinte:
Kiwi – PSA
Citrinos – míldio, vírus da tristeza
Pomóideas – pedrado, bitter pit, pedrado da nespereira, zêuzera.
Pequenos frutos – drosófila.
Nogueira – doença da tinta.
Hortícolas – podridão basal E míldio da cebola, traça do tomateiro.
Batateira – míldio, sarna comum
Ornamentais – traça-do-buxo, míldio do buxo.
Fonte: Agroportal
A Le Vet Beheer B.V. informou a DGAV de que foram encontradas partículas em embalagens do lote n.º 19F221 do medicamento veterinário Nerfasin 20 mg/ml solução infetável para bovinos, equinos, cães e gatos (AIM n.º 461/01/12DFVPT).
A origem destas partículas é desconhecida, tendo a Le Vet Beheer decidido recolher todos as embalagens do lote n.º 19F221 de Nerfasin 20 mg/ml solução injetável para bovinos, equinos, cães e gatos existentes no mercado.
Trata-se de uma recolha de Classe I para o referido lote n.º 19F221 deste medicamento veterinário e está a ser realizada em toda a cadeia de distribuição até ao nível dos médicos veterinários. Os detentores de embalagens deste medicamento veterinário devem devolver as embalagens ainda em seu poder ao respetivo fornecedor. A Le Vet Beheer B.V. e a DGAV agradecem a atenção e a colaboração imediata.
Caso tenha alguma dúvida ou preocupação sobre este assunto, por favor contacte o serviço a clientes do representante do Distribuidor – a UNIVETE-Técnica Pecuária Comércio e Indústria, S. A. – através dos telefones 213 041 230/1/2, ou pelo e-mail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. ou através do delegado de zona da referida empresa.
Fonte: DGAV
Até um terço das águas de superfície europeias apresentaram nos últimos anos níveis excessivos de pesticidas, segundo um novo indicador divulgado hoje pela Agência Europeia do Ambiente, que mediu a presença destes produtos entre 2013 e 2019.
“Um ou mais pesticidas foram detetados acima do limite a partir do qual produzem efeitos em 13 a 30 por cento de todos os locais de monitorização de águas superficiais”, refere a agência, apontando “excesso de um ou mais pesticidas em 03 a 07% dos locais de monitorização”.
Apesar destes resultados, salienta que não é possível deduzir uma tendência na presença destes produtos químicos nas águas europeias, indicando que “as perdas decorrentes da aplicação de pesticidas podem variar consideravelmente de ano para ano, dependendo, por exemplo, do tipo de cultura e da meteorologia”.
Além disso, alterações nos regulamentos sobre uso de pesticidas “influenciam a utilização e a presença nas águas, o que também pode causar dificuldades na interpretação de tendências ao longo do tempo”.
A agência prevê que “uma tendência se evidencie nos próximos anos”.
No que respeita a Portugal, os dados apontam a presença de pesticidas acima do nível em 33% dos locais de monitorização em grandes rios, em 15% dos locais de monitorização em rios médios, em 12% dos locais de monitorização de águas superficiais e em 05% dos postos que monitorizam águas subterrâneas.
Olhando para o conjunto da Europa, foram detetados pesticidas na água em 9.237 locais com águas superficiais e 13.544 com águas subterrâneas, com grandes diferenças entre países: Hungria, Islândia, Luxemburgo e Suíça apresentaram níveis acima do limite em 10 locais com águas superficiais, enquanto em França, Itália, Polónia e Espanha foram encontrados em mais de 1000 locais.
Quanto às águas subterrâneas, há variações como os 39 locais detetados na Lituânia e os mais de mil na Áustria, França, Alemanha e Espanha e mais de 3.000 em Itália.
O número de pesticidas detetados em águas superficiais variou entre menos de 10 em países como a Dinamarca, Hungria, Islândia Luxemburgo, Noruega e Suíça e mais de 100 na República Checa, França, Alemanha e Itália.
Nas subterrâneas, o número mais baixo de pesticidas diferentes foi identificado na Áustria (seis) e o maior em França (215).
Os pesticidas encontrados com mais frequência são inseticidas e herbicidas, cujo uso foi aprovado para proteção de plantas durante os períodos de monitorização.
Um dos produtos, a atrazina, continua a ser encontrado em águas subterrâneas apesar de o seu uso ter sido limitado em 2007, o que se explica pela sua capacidade de persistir no meio ambiente.
No Pacto Verde europeu estabelece-se a meta de reduzir em 50% o uso e riscos de pesticidas químicos até 2030.
Fonte: Agroportal
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