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À medida que a procura dos consumidores por transparência e alimentos de alta qualidade continua a aumentar, a indústria alimentar está a passar por uma transformação significativa. Um dos principais impulsionadores desta mudança é a adoção da tecnologia RFID (identificação por radiofrequência) , que melhora vários aspectos da segurança alimentar, do seguimento da cadeia de abastecimento e da gestão de inventário.

Etiquetas RFID para segurança alimentar

Garantir a segurança alimentar é fundamental no mercado atual. As etiquetas RFID para segurança alimentar são ferramentas cruciais que ajudam as empresas alimentares a cumprir regulamentos rigorosos como o FSMA 204 nos Estados Unidos, que exige a manutenção de registos detalhados para alimentos de alto risco a partir de janeiro de 2026. Estes regulamentos têm como objetivo identificar e remover rapidamente os alimentos contaminados, reduzindo assim as doenças e mortes de origem alimentar. A Europa e outras regiões também estão a avançar com as suas normas de rastreabilidade e garantia de qualidade.

As etiquetas RFID permitem o controlo detalhado dos produtos alimentares desde a sua origem, passando pelo processamento e distribuição, até ao ponto de venda. Este controlo preciso ajuda a remover rapidamente artigos fora de prazo ou contaminados, aumentando assim a segurança alimentar e garantindo que os consumidores recebem produtos frescos e de alta qualidade.

As vantagens logísticas da tecnologia RFID são substanciais. Elimina a necessidade de digitalizações manuais, reduz os tempos de entrega e aumenta a eficiência operacional. Para os consumidores, o acesso a informações detalhadas sobre os produtos aumenta a confiança e reforça a sua relação com as marcas alimentares.

 

Fonte: Packaging Europe & Qualfood

Pela sua saúde, não ignore os alimentos probióticos, já que esta espécie de 'bactérias boas' pode influenciar o funcionamento do intestino e ainda contribuir para uma pele mais saudável e bonita.

A saúde da nossa pele "é influenciada, principalmente, por um órgão de funcionamento bem complexo: o intestino", começa por dizer a nutricionista Thaiz Brito, num artigo do jornal Metrópoles.

"Muito se falava sobre o eixo intestino-cérebro, ou seja, sobre como a comunicação do intestino com o cérebro interfere na saúde mental, principalmente a partir do que comemos. Agora, sabemos que esse eixo vai além do cérebro, estendendo-se a órgãos como o coração e até a tez", continua.

"Com a administração de probióticos adequados (...) pode haver melhorias até em casos de doenças da pele, como a psoríase", realça ainda.

Para aumentar os níveis de probióticos, aposte no consumo de frutas, verduras, legumes, pão integral, nozes e sementes. "Alimentos fermentados, como chucrute e kimchi, também ajudam a produzir probióticos saudáveis no intestino", aponta a nutricionista.

 

Fonte: Notícias ao Minuto 

Cientistas do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos, trouxeram à tona um alerta preocupante: o consumo excessivo de açúcar pode estar associado a um maior risco de desenvolver Alzheimer.

Publicada na revista científica PLOS Biology, a pesquisa faz uma conexão intrigante entre a insulina e o cérebro.

Com a utilização de moscas da fruta como modelo experimental, os investigadores sugerem que a resistência à insulina no cérebro pode interferir na capacidade do organismo de eliminar resíduos neurais. Esse acúmulo de “lixo” cerebral está diretamente ligado ao surgimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Entenda a relação entre o alimento e o Alzheimer

O estudo revelou que uma dieta rica em açúcar reduz os níveis de PI3k nas células gliais, indicando sinais claros de resistência à insulina no cérebro. Em outras palavras, o consumo elevado de açúcar poderia estar a sobrecarregar a capacidade do cérebro de se limpar, favorecendo o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Além do impacto no cérebro, o excesso de açúcar na dieta já é conhecido por desencadear uma série de outros problemas de saúde, como obesidade, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e até certos tipos de cancro. Agora, a possível conexão com o Alzheimer reforça a urgência de moderar o consumo deste alimento doce.

Embora sejam necessários mais estudos para entender todos os mecanismos envolvidos, a mensagem é clara: diminuir o consumo de açúcar não é apenas uma questão de controlar o peso ou prevenir os diabetes, mas também uma estratégia para manter o cérebro saudável e reduzir o risco de doenças neurodegenerativas.

Resistência à insulina: o elo crítico

A resistência à insulina, principal responsável neste cenário, ocorre quando as células do corpo se tornam menos sensíveis aos efeitos desta hormona crucial. A insulina, produzida pelo pâncreas, é responsável por regular os níveis de glicose no sangue, permitindo que as células absorvam a glicose e a utilizem como energia.

Quando há resistência à insulina, as células deixam de responder adequadamente, o que resulta numa menor absorção da glicose e em mais açúcar a circular na corrente sanguínea, o que provoca a hiperglicemia. Esse desequilíbrio não apenas impacta os órgãos vitais, mas também pode ter efeitos devastadores no cérebro.

A solução? Reduzir o consumo excessivo de açúcar e adotar hábitos alimentares mais saudáveis para preservar o corpo e a mente a longo prazo. O açúcar, embora doce, pode ter um amargo preço quando consumido sem moderação.

 

Fonte: MSN News 

Se um dos seus objetivos de saúde é manter os seus ossos fortes à medida que envelhece, provavelmente já sabe que é importante fazer exercícios com pesos. Mas o que come também é crucial. Quando era criança, talvez bebesse um copo de leite ao jantar todas as noites e lhe dissessem para comer brócolos, um vegetal rico em cálcio, que é um nutriente essencial para a saúde dos ossos. Mas muitas vezes estes hábitos são deixados para trás à medida que envelhecemos.

Começamos a perder densidade óssea a partir dos 30 anos, por isso, se tiver mais do que isso, é especialmente importante incorporar diariamente na sua dieta alimentos que apoiem a saúde dos ossos. Como é que isso pode ser feito exatamente? Aqui, os endocrinologistas dão as suas melhores dicas sobre alimentação para a saúde dos ossos e recomendam um alimento inesperado que é especialmente bom para os seus ossos.

Como o que come pode manter os seus ossos fortes

No que diz respeito à saúde dos ossos, a Dra. Amber Wheeler, médica endocrinologista, diz que há dois nutrientes fundamentais em que se deve concentrar: cálcio e vitamina D.

“O cálcio é um mineral necessário para o crescimento e manutenção de ossos fortes. A vitamina D ajuda o corpo a absorver o cálcio de forma mais eficaz”, diz ela.

Embora a principal forma de obter vitamina D suficiente seja através da luz solar, o cálcio encontra-se numa variedade de alimentos. De acordo com o National Institute of Health, recomenda-se a ingestão de entre 1000 e 1200 miligramas de cálcio por dia.

“O cálcio encontra-se em alimentos como os produtos lácteos, como por exemplo o leite, o queijo e o iogurte, bem como em verduras de folha escura, como a couve, o pak-choy e os nabos”, afirma a Dra. Wheeler, referindo vários alimentos que são especialmente ricos em cálcio.

A Dra. Wheeler acrescenta que os frutos secos, como as amêndoas, as nozes e as avelãs, bem como os alimentos enriquecidos com cálcio, incluindo alguns cereais, sumos, bebidas de soja e tofu, são também boas fontes dietéticas de cálcio. “Para quem é intolerante à lactose, muitas alternativas, como o leite de soja, de amêndoa e de arroz, são frequentemente enriquecidas com cálcio”, afirma.

A Dra. Janet Rubin, médica, endocrinologista e professora na Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, afirma que um nutriente que muitas pessoas não se apercebem que é importante para a saúde dos ossos é a proteína. “A proteína é importante para preservar e construir músculo. A perda de músculo durante o envelhecimento está associada a fragilidade, quedas e fraturas”, afirma.

A ingestão de proteínas suficientes é especialmente importante para adultos com 65 anos ou mais, porque perdemos músculo à medida que envelhecemos. Aumentar a ingestão de proteínas pode ajudar a preservar os músculos.

Recomenda-se a ingestão de 0,8 gramas de proteínas por quilograma de peso corporal por dia. Isto significa que uma pessoa com 75 quilogramas, por exemplo, deve ingerir 60 gramas de proteínas por dia.

Um alimento inesperado que é bom para os seus ossos

A Dra. Wheeler diz que um alimento que é especialmente ótimo para a saúde dos ossos e que muitas pessoas não conhecem são as sementes de chia.

“As sementes de chia são uma boa fonte de proteínas, potássio e fibras. Uma medida de aproximadamente 28g de sementes de chia apresenta cerca de 14% da dose diária recomendada de cálcio e também é rica em magnésio e fósforo, que são nutrientes importantes para a saúde dos ossos”, afirma a especialista.

Quando comer sementes de chia, é importante demolhá-las primeiro. Caso contrário, pode sobrecarregar o seu sistema digestivo com demasiadas fibras de uma só vez. As formas de demolhar as sementes de chia enquanto as prepara para comer incluem incorporá-las na aveia da noite para o dia ou fazer pudim de sementes de chia.

Pode fazer pudim de sementes de chia com apenas uma mão-cheia de ingredientes: Iogurte grego, leite (ou leite alternativo), canela, xarope de ácer e, claro, sementes de chia.

Coloque a canela e as sementes de chia num pequeno recipiente e agite-o para que a canela cubra as sementes. De seguida, adicione o leite e o iogurte ao recipiente. Misture tudo e coloque no frigorífico durante pelo menos uma hora ou durante a noite. Quando estiver pronto, pode adicionar a sua fruta preferida e frutos secos.

Lembre-se, a dieta e o exercício são ambos importantes para manter a saúde dos ossos à medida que envelhecemos. Pode até saborear um pudim de sementes de chia como snack pós-treino depois de fazer o seu treino de resistência! O iogurte grego e as sementes de chia fornecem proteínas para ajudar o corpo a recuperar de um treino.

Envelhecer não significa tornar-se frágil ou fraco. Ao incorporar na sua dieta alimentos que apoiam a saúde dos músculos e dos ossos, pode manter-se forte, independentemente da sua idade.

 

Fonte: Parade News & Qualfood

A Atomo Cofee, uma startup norte-americana sediada em Washington, lançou um café sem grãos na sua composição.

O Atomo Ground Espresso é um café sintético, sem grãos, feito a partir do reaproveitamento do resto de frutas e da extração da cafeína presente em algumas folhas normalmente utilizadas para preparar chá.

Segundo a empresa, o produto contém 28 das substâncias mais importantes de um café, aproximando-se muito do sabor da bebida convencional.

De acordo com o BGR, que cita o World Wide Fund for Nature, o cultivo de grãos de café, bem como toda a indústria, são a sexta causa mais significativa de desflorestação. Com base na taxa de consumo de café de grandes empresas como a Starbucks, esta estatística não deve mudar tão cedo.

Além disso, tanto o cultivo como a produção de café têm sido responsáveis pelo aumento da pegada de carbono, pelo que a nova marca surge como uma alternativa sustentável e mais amiga do ambiente.

Tendo em conta que a próxima regulamentação da União Europeia, definida para dezembro, irá proibir a venda de produtos, incluindo café, que não consigam provar que não estão ligados à desflorestação, são muitas as empresas que estão a prestar atenção à indústria do café alternativo.

Se estas opções se mostrarem mais sustentáveis e ajudarem mesmo a reduzir a desflorestação, então será possível colocar um ponto final nos crescentes problemas relacionados com as alterações climáticas causados ​​pela falta de árvores.

As árvores são um impedimento natural comum ao dióxido de carbono, na medida em que capturam o gás e impedem que este encha a atmosfera.

Contudo, iremos chegar eventualmente a um ponto em que elas não conseguirão acompanhar a quantidade de dióxido de carbono que estamos a libertar. Este fenómeno significa que as temperaturas vão aumentar ainda mais.

É certo que o café sem grãos não vai permitir salvar o mundo do aquecimento global, mas pode ajudar em grande medida.

 

Fonte: ZAP

Uma equipa de investigadores liderada por cientistas da Rutgers University-New Brunswick, nos Estados Unidos da América (EUA) concluiu que a produção mundial de alimentos essenciais, como frutas e vegetais, está a ser limitada pela falta de polinizadores.

O estudo, publicado na revista científica Nature Ecology & Evolution, analisou o rendimento de culturas de mais de 1.500 campos agrícolas em seis continentes e descobriu que um terço a dois terços das culturas incluem terrenos que não estão a produzir os níveis que deveriam devido à falta de insetos polinizadores.

Desta forma, os investigadores encontraram défices de produção em 25 tipos de culturas e em 85% dos países analisados, com as culturas de mirtilo, café e maçã a serem identificadas como as mais frequentemente afetadas pela limitação de polinizadores.

A investigação não se aplicou às principais culturas alimentares, como o arroz e o trigo, que não requerem polinizadores para se reproduzir. No entanto, a polinização é fundamental para a proliferação de alimentos importantes para uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes, como a fruta, os vegetais ou as nozes.

“Os polinizadores sustentam a reprodução de cerca de 88% das plantas com flor a nível mundial e 76% das principais culturas alimentares globais. As abelhas são geralmente consideradas os polinizadores mais eficazes porque visitam mais flores e carregam mais pólen do que outros insetos”, explicou Rachael Winfree, autora principal do estudo.

Os cientistas acreditam que os atuais défices na produção e rendimento das culturas podem ser corrigidos ao serem aumentadas as visitas dos polinizadores aos campos agrícolas mais afetados. Sugerem que isto seja feito através de investimento contínuo na gestão e em técnicas para atrair estes insetos, assim como através de mais pesquisa sobre os polinizadores.

“As descobertas são significativas porque mostram que a avaliação da produção e da colheita das culturas são relevantes para calcular se existe um adequado fornecimento mundial de certos alimentos”, afirmou Winfree, avançando ainda que “as nossas conclusões mostraram que, se os agricultores prestarem mais atenção aos polinizadores, podem tornar os seus campos agrícolas mais produtivos e eficientes”.

 

Fonte: Vida Rural

A empresa que fornece refeições às escolas de segundo e terceiro ciclo do Porto vai ser multada em 2203,5 euros por ter servido um prato vegetariano com seitan fora do prazo a um aluno da Secundária Filipa de Vilhena.

O estudante não teve qualquer problema, pelo menos que tenha chegado ao conhecimento do município, e a situação reporta-se apenas a uma refeição de um total de 3618 servidas no dia em causa. Mas a empresa vai ser multada por ter falhado o previsto no contrato, designadamente as cláusulas referentes à salvaguarda da qualidade dos produtos utilizados.

O caso foi detetado a 16 de maio, numa visita de monitorização à unidade de alimentação de escola. Os técnicos verificaram que na câmara de frio estava uma embalagem de seitan com data de abertura de 14/5/2024 e com o prazo de validade expirado (“consumir de preferência até 24/4/2024”). Foi confirmado que esse seitan foi usado para confecionar uma refeição vegetariana (seitan no forno com alho francês e salada de batata, cenoura e feijão verde) no dia 14 de maio, quando a embalagem foi aberta.

O produto foi então para análise, tendo sido atestada a “inconformidade da qualidade microbiológica da refeição, que foi considerada não satisfatória”, diz a proposta que vai ao Executivo. “A refeição não apresentava as condições de segurança alimentar exigidas”, acrescenta o documento.

Notificada pelo município, a empresa assumiu a “gravidade da situação” e informou “ter espoletado medidas corretivas”. Para o cálculo do valor da penalidade a pagar (e o incumprimento de cláusulas pode chegar a 10% do valor do contrato), contaram os factos de ser a primeira infração, de ter afetado apenas 0,028% das refeições confecionadas nesse dia (uma das 3618 servidas) e de o aluno em causa não ter sofrido consequências, pelo menos que sejam do conhecimento do município.

A empresa foi penalizada, ainda assim, por falhar nos procedimentos de segurança alimentar, designadamente na vigilância dos prazos de validade dos produtos, tendo usado seitan com prazo de validade expirado há 21 dias, período durante o qual a embalagem esteve guardada em câmara de frio. A empresa aceitou o valor da multa e predispôs-se a pagar de imediato.

Fonte: Jornal de Notícias

Cientistas extraíram uma cadeia de ADN do que julgam ser o queijo mais velho do mundo, através de múmias da Idade do Bronze sepultadas num cemitério chinês do povo Xiaohe.

Os estudiosos encontraram queijo kefir espalhado à volta da cabeça e do pescoço dos cadáveres com cerca de 3.300 e 3.600 anos, na bacia de Tarim, no noroeste da China, de acordo com uma investigação publicada na revista Cell, esta quarta-feira.

Ainda que a substância tenha sido observada pela primeira vez há duas décadas, só agora foi identificada.

“Itens alimentares como o queijo são extremamente difíceis de preservar ao longo de milhares de anos, o que faz desta uma oportunidade rara e valiosa. Estudar o queijo antigo em grande pormenor pode ajudar-nos a compreender melhor a dieta e a cultura dos nossos antepassados”, explicou o investigador Qiaomei Fu, citado pelo New York Post.

O extrato mitocondrial, que se descobriu conter ADN de vaca e de cabra, foi retirado de três túmulos diferentes quando se soube das preferências culinárias dos Xiaohe. Ao contrário da Grécia e do Médio Oriente, os diferentes tipos de leite animal eram separados em lotes de queijo.

Também foi encontrada a presença de bactérias fúngicas consistentes com os atuais grãos de kefir, o que permitiu à equipa traçar a sua linhagem. Aliás, a atual bactéria Lactobacillus terá tido origem tanto na China, como na Rússia. Anteriormente, julgava-se que era exclusiva das montanhas russas do Cáucaso.

O estudo revelou ainda que a bactéria pode ter levado à estabilização da genética e melhorado a fermentação do leite ao longo do tempo.

“Este é um estudo sem precedentes, que nos permite observar como uma bactéria evoluiu ao longo dos último três mil anos. Além disso, ao examinar os produtos lácteos, obtivemos uma imagem mais clara da vida humana antiga e das suas interações com o mundo. Isto é apenas o começo e, com esta tecnologia, esperamos explorar outros artefactos anteriormente desconhecidos”, apontou o investigador.

 

Fonte: Notícias ao Minuto

O consumo de água engarrafada tem de ser repensado, uma vez que tem impactos crescentes tanto na saúde humana como na do planeta, alerta um artigo publicado nesta terça-feira na revista científica BMJ Global Health. Estima-se que um milhão de garrafas de plástico são compradas por minuto no planeta, um número que só tende a crescer, de acordo com os autores do artigo.

“É vital que as populações e os governos compreendam que a conveniência da água engarrafada em plástico tem um custo elevado tanto para a saúde humana como para a do planeta. A água da torneira em muitos países de rendimento alto e médio-alto é não só mais segura e mais acessível, como também mais sustentável”, afirma o co-autor Amit Abraham, docente no Instituto de Saúde Populacional de Weill Cornell Medicine, no Qatar. ​

O comentário publicado na BMJ Global Health detalha que entre 10% e 78% das amostras de água engarrafada contêm contaminantes, incluindo microplásticos, ftalatos (utilizados para tornar os plásticos mais duráveis) e bisfenol A (BPA). Ainda que existam limiares de segurança a curto prazo, refere o artigo, os efeitos a longo prazo destes contaminantes permanecem em grande parte desconhecidos.

“As condições de armazenamento da água engarrafada aumentam significativamente o risco de os contaminantes do plástico lixiviarem. Armazenamento prolongado e exposição a altas temperaturas ou luz solar podem fazer com que compostos químicos nocivos, como o BPA e os ftalatos, passem para a água”, escrevem os autores.

A contaminação por microplásticos está associada, na saúde humana, ao stress oxidativo, à desregulação do sistema imunitário e a alterações nos níveis de gordura no sangue. Já a exposição ao BPA tem sido relacionada com problemas de saúde como a hipertensão arterial, as doenças cardiovasculares, a diabetes e a obesidade.

 

Fonte: Público

A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (Aemps) ordenou a proibição da comercialização e mandou retirar do mercado o suplemento alimentar Max Ero Plus, por conter a substância sildenafil , princípio ativo do viagra, que não está declarado na rotulagem.

Em comunicado, a Aemps explicou que «a presença do sildenafil confere ao produto o estatuto de medicamento, mas esta substância é “escondida” ao consumidor, apesar de poder causar graves danos à saúde».

A Aemps analisou o produto em laboratório e confirmou que contém sidenafil «indicado para restaurar a função erétil, aumentando o fluxo sanguíneo peniano por inibição seletiva da enzima fosfodiesterase 5 (PDE-5)».

Segundo a Aemps, «os inibidores da PDE-5 são contraindicados em doentes com enfarte agudo do miocárdio, angina instável, angina de esforço, insuficiência cardíaca, arritmias não controladas, hipotensão, hipertensão arterial não controlada, histórico de acidente isquémico cerebral, insuficiência hepática grave e pessoas com antecedentes de neuropatia óptica isquémica ou doenças degenerativas hereditárias da retina».

Além disso, o sildenafil interage com outros medicamentos e pode causar reações adversas de gravidade variável, incluindo problemas cardiovasculares, uma vez que o seu consumo tem sido associado a enfarte agudo do miocárdio, arritmias, palpitações, taquicardia, acidente vascular cerebral e até morte súbita.

Fonte: Sapo