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A colocação no mercado do suplemento alimentar D-Ribose foi recentemente autorizada pela UE tendo em conta o Regulamento (UE) 2015/2283 dos novos alimentos.

No entanto, este produto já era comercializado em estabelecimentos portugueses dedicados à alimentação biológica.

Apesar disso, durante um período de cinco anos só a requerente inicial, a norte-americana Bioenergy Life Science, Inc., que fez o pedido no Reino Unido, está autorizada a colocar no mercado da União o novo alimento.

O pedido inicial, em 2008, solicitava que a ribose fosse utilizada em diversos alimentos, incluindo aqueles destinados a fins medicinais específicos, os substitutos integrais da dieta para controlo do peso, assim como suplementos alimentares.

No entanto, apenas a alteração do pedido inicial do requerente permitiu a autorização exposta no Regulamento (UE) 2019/506, em que foram eliminadas algumas das categorias de alimentos propostas, reduzindo os níveis máximos de utilização e atenuando eventuais preocupações de segurança.

Na recente autorização da UE, é reforçada a ideia de controlo da ingestão de alimentos que contenham D-ribose, em conjunto com a toma de suplementos alimentares da mesma substância.

Estes devem ser moderados de modo a evitar o excesso de ribose dado os efeitos nocivos da sua concentração em níveis não seguros. Por isso, é necessário informar os consumidores do seu modo de utilização correto através de rótulos adequados.

A ingestão de suplementos de ribose ou bebidas que possuam esta substância alegam melhoria energética e do desempenho durante o exercício físico. Além disso, auxiliam na recuperação do tecido muscular e diminuem o cansaço após os exercícios.

Fonte: Agricultura e Mar Atual

Já comeu fruta hoje?

  • Tuesday, 02 April 2019 09:16

Em 2017, cerca de uma em cada quatro pessoas consumiu, pelo menos, duas peças de fruta diariamente (27%), de acordo com um inquérito realizado pela população da União Europeia (UE).

Adicionalmente, 37% desta população consumiu fruta uma vez por dia enquanto que os restantes 36% ingeriram fruta numa frequência inferior ou não ingeriram qualquer peça de fruta numa semana típica.

No que se refere ao consumo de vegetais, uma proporção ligeiramente inferior (23%) da população europeia ingere vegetais, pelo menos, duas vezes ao dia e uma proporção ligeiramente superior (40%) consome vegetais uma vez por dia.

Entre os Estados-Membros, o consumo de fruta diário no ano de 2017 foi mais prevalente em Itália (85% da população), Portugal (81% da população) e Espanha (77%). Do outro lado do espetro, temos a Lituânia (37% da população), a Bulgária (37% da população) e Letónia (35% da população) com os menores consumos de fruta.

A média europeia para o consumo de fruta diário fixa-se nos 64%, colocando assim a população portuguesa com um consumo diário de fruta superior em 17%.

Relativamente ao consumo diário de vegetais, Portugal desce da 2º posição no consumo de frutas para 4º lugar no consumo de vegetais, com 78% da população a ingerir vegetais numa base diária. Os maiores consumidores de vegetais na UE são a Irlanda e a Bélgica com 84% da população.

A média europeia para o consumo de vegetais diário fixa-se nos 64%, assim como as frutas colocando portanto a população portuguesa 14% acima da média.

Para consultar os dados que originaram estas estatísticas, por favor, clique aqui.

Fonte: Eurostat

A vitamina D e os suplementos de ómega-3 possuem resultados dispares no que toca à prevenção de ataques cardíacos e cancro em pessoas que já desenvolveram estes problemas anteriormente ou que estejam em alto risco de os desenvolver.

No entanto, um estudo publicado em novembro de 2018 pela conceituada revista The New England Journal of Medicine concluiu que estes possam, de facto, prevenir estas condições, mas apenas em indivíduos que nunca antes tiveram problemas similares.

No referido estudo, os investigadores recrutaram vinte seis mil pessoas, de idade igual ou superior a 50, sem precedentes históricos de doenças do foro cardíaco ou cancro. Estes foram posteriormente divididos em quatro grupos.

O primeiro grupo recebeu diariamente 2000 UI (unidades internacionais) de vitamina D (quantidade associada a um menor risco de doença em estudos observacionais) e 1 grama de Lovaza, que incluí na sua composição 840 miligramas de ómega-3 (duas a quatro vezes a dose existente em duas refeições de peixe por semana).

O segundo grupo tomou vitamina D e placebo e o terceiro grupo oméga-3 e placebo. O grupo final recebeu os dois placebos.

Após mais de cinco anos, os investigadores descobriram que a administração de ómega-3 diminuiu a probabilidade de ataque de coração (28%) em comparação com o placebo. Os que ingeriram menores quantidades de peixe, beneficiaram mais da suplementação adicional de ómega-3 enquanto que os que consumiram duas doses de peixe por semana tiveram benefício mínimo.

Foi também possível concluir que a toma isolada de vitamina D não diminuiu a possibilidade de doenças cardíacas ou cancro. Contudo, considerando as pessoas que mais tarde desenvolveram cancro, a vitamina D tomada nos últimos dois anos fez regredir a probabilidade de morte por cancro, retardando os efeitos comparativamente ao placebo.

Fonte: Harvard Men's Health Watch

Cerca de 115 mil portugueses internados precisam de nutrição clínica. Novo projeto pretende fazer um diagnóstico precoce destas situações com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

A medida está inserida na estratégia de combate à desnutrição hospitalar para promover "a recuperação dos doentes e o aumento da qualidade de vida", assim como descrito no comunicado do ministério da Saúde.

"A desnutrição está associada a piores resultados em termos do estado de saúde dos doentes e também a um maior tempo de internamento, o que tem consequentemente custos associados" refere Maria João Gregório.

Esta análise terá inicio em abril na Unidade Local de Saúde do Alto Minho e no Centro Hospitalar de Lisboa Central, sendo o projeto posteriormente alargado em julho a todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Fonte: Diário de Notícias

A procura crescente por proteínas vegetais, estimula o setor alimentar na descoberta de novas alternativas. Em particular, além da proteína da ervilha, têm-se investigado a proteína do milho tendo em conta a atratividade do seu perfil aminoacídico e o facto de ser não alergénea.

O grão do milho contém duas proteínas: a zeína, que se encontra no endosperma e a glutelina, que se encontra no endosperma e no embrião. No entanto, a zeína é desprovida de dois aminoácidos indispensáveis, a lisina e o triptofano, pelo que seria uma alternativa menos interessante do ponto de vista da nutrição.

No sentido de maximizar o teor proteico, o desenvolvimento de uma proteína do milho capaz de providenciar 70-90% de proteína de alta qualidade ao nível dos aminoácidos, particularmente a leucina, é de máximo interesse.

Além de não requerer rotulagem ao nível dos alergéneos, é uma fonte proteica sustentável que retira aproveitamento máximo de um dos cereais mais consumidos em Portugal.

Possivelmente, a proteína do milho poderá ser combinada com a da ervilha, cujo teor de lisina é mais elevado, balanceando ainda mais o perfil aminoacídico do alimento ou refeição.

O milho representa uma vantagem económica relativamente à ervilha, aliado das suas boas qualidades de gelificação e associação com a água.

A proteína do milho poderá ser usada numa variedade de formulações, desde biscoitos de pequeno-almoço ou bolachas até alternativas de carne, onde pode auxiliar na retenção de água e gordura, bem como, na fortificação proteica.

Atualmente, a maioria dos subprodutos do milho são direcionados à produção de rações para animais, pelo que o desenvolvimento de uma proteína adaptada ao mercado da alimentação humana é uma atividade de valor acrescentado.

Fonte: Food Navigator

Quatro moradores de uma casa de repouso no sudoeste de França morreram na noite de domingo, alegadamente após uma intoxicação alimentar, revelou hoje a prefeitura do departamento de Haute-Garonne.

A intoxicação alimentar parece ter surgido em consequência de uma refeição coletiva na noite de domingo. Estima-se que mais quinze pessoas estão em estado de urgência dado enquadrarem-se em grupo de risco.

"Os restos da refeição foram apreendidos e guardados" para serem analisados, acrescentou a Agência Regional de Saúde (ARS), em comunicado.

A ARS começou as primeiras investigações na noite de domingo, as quais se irão prolongar por esta semana.

Fonte: Diário de Notícias

Foi criado, ano passado, um programa de estímulo dos bons hábitos alimentares desde a infância. No entanto, a fruta e legumes deste programa de educação alimentar pago pela União Europeia chegou apenas a um em cada três alunos do 1.º ciclo.

Duas vezes por semana, o lanche das crianças do 1.º ciclo deveria incluir uma peça de fruta ou um legume, facto que nem sempre se verificou para mais de 230 mil crianças.

Por outro lado, a distribuição de leite, também incluída no âmbito do programa, foi eficaz entre os alunos do pré-escolar até ao quarto ano de escolaridade.

Segundo relatório citado pela agência Lusa, Portugal usou apenas 1,7 milhões de euros dos mais de cinco milhões atribuídos pela União Europeia.

A responsável pelo programa da Direção-Geral da Saúde, Maria João Gregório, que reconhece que a iniciativa tem ficado aquém do esperado, diz que a distribuição de fruta e legumes nos lanches dos alunos do 1.º ciclo vai ser alargada ao pré-escolar.

A maioria dos municípios não tem aderido ao programa, que é uma parceria entre os ministérios da Agricultura, Educação e Saúde. Aguardam-se pois esclarecimentos por parte do Ministério da Agricultura, responsável pela operacionalização do projeto.

Fonte: RTP

O desenvolvimento das técnicas de encapsulação e das tecnologias de transporte, conjuntamente com a exigência dos clientes para o regresso aos produtos naturais, favorece um aumento do uso de ingredientes, sobretudo de origem vegetal em alimentos funcionais.

Anteriormente, o uso deste tipo de ingredientes em produtos de consumo diário era mais restrito, mas as novas tecnologias para a melhoria da extração, deodorização e remoção do sabor de determinados ingredientes alterou por completo a situação.

Estas novas tecnologias permitem a microencapsulação e dispersão dos ingredientes de uma forma mais controlada, o que permite a sua introdução em diversas matrizes alimentares, substituindo o uso de suplementos alimentares.

Um exemplo desta aplicação é a curcumina. Originalmente, era um ingrediente insolúvel, que com o passar dos anos, foi surgindo em novas versões solubilizadas ou dissolvíveis em água o que permitiu a sua incorporação noutro tipo de alimentos.

A adaptação aos alimentos e bebidas funcionais varia de acordo com o mercado. Na Ásia, por exemplo, o consumo desta categoria de alimentos estimulou muito interesse e o desenvolvimento de novos produtos.

A possibilidade de criação de alimentos e bebidas funcionais, dispensa o uso de cápsulas e pastilhas o que tradicionaliza e torna mais prazerosa a ingestão de determinadas substâncias com fins específicos. Por exemplo, curry com infusão de curcuminóides, associando o sabor a todos os benefícios de saúde.

Fonte: Nutra Ingredients

As saladas pré-preparadas e embaladas à venda nos supermercados são uma opção prática. No entanto, não deve descurar a lavagem das verduras antes de as consumir.

Um estudo da Universidade da Califórnia, mais precisamente do pólo Riverside, indica que até 90% das bactérias analisadas em espinafre permanecem após lavagem, por exemplo.

A textura dos vegetais parece favorecer a permanência de contaminações mesmo após lavagem. Assim, as bactérias sobrevivem e podem infetar outras folhas na embalagem. Por este motivo, os especialistas não recomendam o consumo imediato deste tipo de produto.

“As embalagens sugerem que é seguro consumir vegetais pré-lavados logo após a compra, mas existe a possibilidade de contaminação por alguma bactéria que não tenha sido removida nas lavagens, pois estas conseguem intrusar as nervuras das folhas”, disse James E. Rogers, diretor de segurança alimentar da Consumer Reports, organização de defesa do consumidor.

Tendo em consideração este alerta, apesar da salada designar-se pronta para consumo, deve lavar os vegetais novamente com água e desinfetante (hipoclorito de sódio) ou vinagre, minimizando assim a possibilidade de intoxicação alimentar.

Fonte: Huffpost Brasil

O grupo de investigação liderado por Célia Manaia, professora da Universidade Católica, analisou amostras de doze estações de tratamento de águas residuais (ETAR) de sete países europeus.

As conclusões são que à semelhança dos níveis de resistência clínica mais elevados a antibióticos nos países do Sul da Europa, os níveis de resistência a antibióticos nos esgotos são também superiores nos países do Sul, onde se inclui Portugal.

Publicado esta quarta-feira na revista científica Science Advances, este é o primeiro estudo europeu de vigilância a antibióticos em ETAR.​

Fonte: Público