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Um produto cuja categoria se enquadra em carnes e produtos da carne (que não aves), nomeadamente chouriço preto português foi retirado do mercado após notificação de França, com base em informação de amostragem/análise.

No chouriço foram detetados microrganismos patogénicos, representando perigo biológico. O resultado analítico identificou Salmonella/25g aquando da amostragem.

A distribuição deste produto apenas aconteceu em França, tendo este origem em Portugal.

Fonte: RASFF Portal

Aquafaba: É isso mesmo, água da fava!

  • Friday, 22 March 2019 10:46

A aquafaba é um líquido viscoso que resulta da cozedura do grão-de-bico em água, sendo tipicamente descartado. Contudo, este produto pode ser a solução para a substituição do ovo.

Este líquido já é amplamente utilizado na comunidade vegan como substituto do ovo, acrescentando textura aos produtos alimentares como maionese, pudim, gelado e produtos de padaria, pastelaria, confeitaria ou de bolachas e biscoitos.

O grão-de-bico cozido pode, no entanto, originar espumas de diferentes propriedades e estabilidade, pelo que o estudo da aplicação das variadas águas de cozedura de leguminosas deve ser explorado tendo em conta o seu efeito na qualidade do alimento.

A aquafaba é então um promissor ingrediente funcional, que resulta do reaproveitamento de matéria que originalmente seria desperdiçada. Assim, representa uma oportunidade de baixo custo para o desenvolvimento de produtos vegan, respeitando a ideologia de economia circular.

Fonte: European Food Research and Technology

A Associação Industrial de Produção de Medicamentos na Alemanha exige que a União Europeia (UE) clarifique a atual situação em que os produtos botânicos e suplementos podem efetuar alegações de saúde não autorizadas.

O grupo farmacêutico alemão acredita que as leis que regulam as alegações de saúde dos produtos botânicos e suplementos não são suficientemente exigentes quando comparadas com outros medicamentos.

Apesar de existirem guias de boas práticas de utilização de mensagens publicitárias e alegações de saúde neste tipo de produtos, os produtos botânicos continuam a não ser auditados.

Foi introduzida uma lei que requeria que todas as alegações de saúde em publicidade alimentar fossem devidamente justificadas e suportadas por estudos científicos, no entanto, a Comissão Europeia interrompeu esta obrigação em 2010 para produtos herbais.

Fonte: Nutra Ingredients

As cascas de pinhão serviram de base a um projeto que levou à distinção de uma equipa de investigadores portugueses pela criação de um sistema que permite retirar das águas residuais os compostos farmacêuticos.

O prémio, Wex Global 2019 - Inovação em Tecnologia, foi atribuído a uma equipa da Universidade de Lisboa e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) pela produção sustentável de carvões ativados a partir de casca de pinhão e a aplicação deste material na remoção dos resíduos farmacêuticos em estações de tratamento de águas residuais urbanas, no âmbito do projeto LIFE Impetus, financiado pela União Europeia.

De acordo com Maria João Rosa, uma das investigadoras deste projeto, este tipo de tratamento pode ser adotado por estações de tratamento de águas residuais (ETAR) onde o controlo instalado não é suficiente para este tipo de resíduo, que resulta dos fármacos tomados pela população.

A casca de pinhão surgiu como uma opção natural, dada a estrutura porosa e capacidade de absorção, aliada à abundância da matéria-prima pela procura crescente do fruto no mercado.

A investigação passou a fase de teste e agora o objetivo é a produção deste material à escala industrial, o que por agora não será feito em Portugal por não existir indústria com capacidade tecnológica para o fazer.

Fonte: Sapo 24

Embalagens aromatizadas? É possível!

  • Friday, 22 March 2019 09:53

Acredita-se que 75% das nossas emoções podem ser estimuladas pelo cheiro. Estudos científicos também comprovam que os indivíduos relembram com mais facilidade o que cheiraram do que aquilo que tocaram, ouviram, viram ou provaram.

Desta forma, as empresas têm vindo a apostar em branding sensorial para criar e nutrir uma ligação emocional com os seus clientes. Seguido da tendência de rotulagem clean, isto é, total transparência acerca da cadeia alimentar que originou um produto, os processadores alimentares exploram agora novas maneiras de potenciar o aroma, além da procura de alternativas naturais a preservantes químicos.

Uma empresa do Reino Unido desenvolveu então um sistema de entrega de aromas naturais, como óleos essenciais, durante o processo de embalamento de atmosferas modificadas. O sistema não acrescenta nenhuma etapa adicional de produção, sendo acrescentado através de fluxo de gás.

Além de potenciar o aroma dos produtos, os óleos essenciais possuem propriedades anti-microbianas que podem facilitar a substituição ou remoção de determinados aditivos químicos, prolongando o tempo de prateleira de um alimento.

Fonte: Air Products

Foi publicado o Regulamento (UE) nº 428/2019 da Comissão onde são estabelecidas as novas regras de comercialização para as Frutas e Hortícolas, provocando alterações no Regulamento nº543/2011 no que respeita a alguns produtos: maçãs, citrinos, kiwis, alfaces, chicórias frisadas e escarolas, pêssegos e nectarinas, peras, morangos, pimentos doces, uvas de mesa e tomates.

Regulamento de Execução (UE) nº 543/2011 da Comissão, estabelece as regras de execução das normas de comercialização das frutas e produtos hortícolas.

Porém, entre 2013 e 2017, o grupo de trabalho das normas de qualidade dos produtos agrícolas da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas(UNECE) procedeu ao reexame das normas da UNECE para as maçãs, citrinos, kiwis, alfaces, chicórias frisadas e escarolas, pêssegos e nectarinas, peras, morangos, pimentos doces, uvas de mesa e tomates.

Tendo em vista evitar entraves desnecessários ao comércio, as normas de comercialização, gerais e específicas, aplicáveis aos frutos e aos produtos hortícolas previstas no Regulamento de Execução (UE) nº 543/2011 foram harmonizadas com as novas normas da UNECE, alterando assim este regulamento.

Fonte: CAP

Demasiado bom para ir para o lixo

  • Thursday, 21 March 2019 11:32

O objetivo do governo alemão com a Zu gut für die Tonne! é reduzir para metade o desperdício alimentar e conseguem-no de uma forma algo pedagógica — o utilizador, ao introduzir na appos alimentos candidatos ao lixo, recebe uma receita para elaborar com esses produtos.

Estimava-se que dos 11 milhões de toneladas de alimentos que acabavam anualmente no lixo, seis milhões correspondiam a desperdício doméstico.

Assim, em 2012, o Ministério Alemão para a Agricultura e Alimentação colocou à disposição dos cidadãos uma app chamada Zu gut für die Tonne! cuja tradução é, nada mais nada menos, que “demasiado bom para o lixo”.

Segundo as estatísticas do governo, desde o lançamento desta app, o desperdício alimentar passou de 230 euros mensais por pessoa para 150, em média. Concluí-se então algum sucesso por parte desta medida, que também foi acompanhada de outros fatores sociais.

Este projecto original, transversal e bastante replicável e recomendável a qualquer país europeu converteu-se numa sensação à qual aderiram milhares de pessoas na Alemanha.

Fonte: Público

Cerca de 70% dos produtos frescos vendidos nos Estados Unidos contêm resíduos de pesticidas mesmo depois de terem sido lavados.

Esta informação foi obtida em consequência de uma análise por parte da Environmental Working Group (EWG) dos dados disponibilizados pelo Departamento de Agricultura norte-americano.

As maiores quantidades de pesticidas foram detetadas em morangos, espinafres e couves, sendo que do outro lado do espetro, com menor quantidade de vestígios, estão os abacates, o milho e os ananases.

Apesar de haver cada vez mais estudos sobre o tema, vários especialistas têm dito que é difícil saber exatamente a que pesticidas as pessoas estão expostas no seu dia-a-dia, e em que quantidades. Mais ainda, desconhecem-se os efeitos adversos da sua combinação em diferentes produtos.

Com base nos dados analisados, a agência de proteção ambiental EWG partilhou um Guia de compras seguras que pode obter aqui.

Fonte: Expresso

Bolas de Berlim combatem notícias falsas

  • Thursday, 21 March 2019 10:31

Contrariar as informações falsas por meio de uma bola com creme. A iniciativa partiu da Comissão Europeia e decorreu no centro da cidade do Porto durante o dia de ontem.

A distribuição de bolas de berlim teve por objetivo contrariar o sabor amargo da desinformação, informa Raquel Malheiro.

As bolas de berlim foram oferecidas juntamente com um panfleto de desmistificação de mitos criado pela UE. Por exemplo, referindo que a venda de bolas de berlim na praia não é proibida ao contrário da informação que circula ou esclarecendo que não será proibida a pesca de carapauzinhos, entre outros.

A iniciativa ganha especial importância tendo em conta que faltam apenas dois meses para as eleições europeias. A Comissão Europeia considera “essencial que os cidadãos votem nas eleições europeias de forma consciente e informada”.

Confira aqui a entrevista completa a Raquel Malheiro da Comissão Europeia em Portugal.

Fonte: Jornal Económico

O Governo prepara-se para limitar o consumo de água. Neste momento, mais de metade do continente está em seca moderada e 5% em seca severa.

A situação é preocupante, mas ainda assim longe da severidade da seca ocorrida em 2017. Contudo, a pensar no pior cenário, o governo iniciou a pré-contratação de camiões de abastecimento de água.

O Ministro do Ambiente quer ainda este mês dar início a um programa de reutilização de águas residuais.

Em discurso, refere que as ETAR devem, até ao início do ano de 2025, implementar 10% do seu esgoto tratado para efeitos de reutilização como, por exemplo, rega ou lavagem de contentores do lixo. Por outras palavras, atividades que não impliquem o consumo humano direto.

No que se refere ao ano agrícola, o ministro Capoulas Santos garante normalidade na maior parte do país, exceto para as zonas da Vigia e de Campilhas (Alto do Sado). Acrescenta que o problema pode estar na alimentação dos animais.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) refere ainda a necessidade de adaptar e rentabilizar os consumos face a este novo alerta de seca.

Fonte: Rtp Notícias