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IFS Food versão 8 - Consulta Pública

  • Friday, 29 April 2022 10:46

O IFS está a caminho da versão 8 da IFS Food. A revisão da atual versão 7 tornou-se necessária devido a evoluções recentes no mercado. Ao trabalhar na nova versão, o IFS considerou também o feedback e as impressões da IFS Food 7.


O que se pode esperar da versão 8 do IFS Food?

No projeto da versão 8 do IFS Food, tem-se:

- incorporação do novo Codex Alimentarius e a futura ISO 22003-2 para normas de produtos e processos,

- reatribuição de alguns critérios para seguir a trajetória da auditoria ainda mais de perto,

- revisão do sistema de pontuação, especialmente da pontuação B,

- esclarecimento da regra sem aviso prévio, especialmente no caso de uma auditoria reprovada,

- provisão de uma solução para a comunicação dos campos obrigatórios,

- melhoria na coerência e precisão na redação e esclarecimentos da lista de verificação, e

- proposta de uma adaptação do processo de certificação no que diz respeito ao fornecimento de um plano de ação e pontuação preliminar em vez do relatório preliminar.

 

O seu feedback sobre o projeto é bem-vindo

O IFS convida-lo a participar na consulta pública do projeto da versão 8 da IFS Food. Trata-se de um passo essencial no processo de revisão. O seu feedback irá assegurar que esta irá ao encontro das necessidades e expectativas atuais do mercado.

Nesta consulta, poderá comentar as diferentes partes da norma. Por favor, considere que a data final para dar o seu feedback é 24/05 (meia-noite CEST).

Para participar, descarregue aqui o projeto da versão 8 da IFS Food e o inquérito aqui.

Fonte: IFS e Qualfood

A Organização Mundial da Saúde, OMS, confirmou nesta quarta-feira que 151 pessoas foram infectadas pela bactéria salmonella typhimurium após consumirem chocolates.

A agência revela que ainda não houve casos fatais.

113 países

O surto está associado ao produto Kinder produzido na Bélgica e que foi distribuído em pelo menos 113 países.

Crianças abaixo de cinco anos são as mais afetadas.

Na segunda-feira,  a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido confirmou 73 casos, o maior número a nível global.

Há suspeitas em mais 10 países: Bélgica, França,  Alemanha, Irlanda,  Luxemburgo, Holanda,  Noruega,  Espanha, Suécia e Estados Unidos.

No Reino Unido, as crianças têm menos de 10 anos e 66% são meninas.

Alerta global

Entre os sintomas está a diarreia hemorrágica.

Após um alerta global, a 10 de abril, houve um apelo para a retirada do produto do mercado.

O risco de propagação na Europa e no mundo é considerado moderado “até que haja informações disponíveis sobre a recolha total” dos chocolates.

A infecção pela estirpe salmonela typhimurium monofásica em humanos foi identificada em dezembro e janeiro na fábrica da Ferrero Corporate na área belga de Arlon.

Resistência

A variante é resistente a seis tipos de antibióticos.

Os infectados desenvolvem salmonelose após contaminação pelos sorotipos da salmonela typhimurium e enteritidis.  A doença pode durar entre dois e sete dias.

Os sintomas que aparecem entre seis e 72 horas incluem febre aguda, dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia, que pode ser hemorrágica, como foi relatado na maioria dos casos do surto atual.

A doença surge após consumo de água contaminada ou alimentos de origem animal, principalmente ovos, carnes, aves e leite.

A transmissão de pessoa para pessoa também pode ocorrer por via fecal-oral.

Crianças e idosos

Os sintomas são relativamente leves e os pacientes recuperam sem tratamento específico na maioria dos casos.

No entanto, em algumas crianças e pacientes idosos, a desidratação associada à doença pode tornar grave e representar um risco de morte.

A OMS informa ainda que a salmonela ocorre com frequência em animais domésticos e selvagens, como aves, suínos e bovinos.

O agente infeccioso também pode ser encontrado em animais de estimação, incluindo gatos, cães, pássaros e répteis, como tartarugas.

Fonte: ONU

Controlo Trioza erytreae

  • Wednesday, 27 April 2022 08:45

A DGAV emitiu a Autorização Excecional de Emergência n.º 2022/17, ao abrigo do Art.º 53 do Regulamento (CE) n.º 1107/2009, para utilização de produtos fitofarmacêuticos com base em azadiractina, óleo parafínico, óleo de laranja e piretrinas, para o controlo da psila-africana-dos-citrinos, Trioza erytreae, um inseto vetor da doença do enverdecimento dos citrinos (“Citrus greening”) em áreas de citrinos, incluindo em Modo de Produção Biológico.

Fonte: DGAV

Foi publicado o Regulamento de Execução (UE) 2022/632 da Comissão, de 13 de abril de 2022, que estabelece medidas temporárias no que diz respeito a frutos especificados originários da África do Sul, da Argentina, do Brasil, do Uruguai e do Zimbabué a fim de impedir a introdução e propagação no território da União da praga Phyllosticta citricarpa (McAlpine) Van der Aa.

Para mais informação sobre o fungo Phyllosticta citricarpa consulte a  EPPO Global Database.  

Fonte: DGAV

Daniel Abegão criou um "ovo" vegetal que com o mesmo sabor e valor nutricional do original da galinha. A empresa planeia colocar o produto à venda dentro de seis meses nos mercados nacional e internacional. Palhinhas comestíveis, produzidas a partir de algas marinhas é o próximo desafio.

Uma empresa portuguesa da área da investigação e desenvolvimento alimentar criou um "ovo" 100% vegetal, que pode ser usado na alimentação ou na indústria pasteleira, mantendo o sabor e o aroma do ovo tradicional das galinhas.

“Mimetiza o ovo, no seu sabor, no seu aroma, na sua nutrição. Conseguimos criar um produto 100% a partir de extractos vegetais, que faz "ovos" mexidos deliciosos, faz boas "omeletes" e tem utilização em padaria e pastelaria”, revelou Daniel Abegão, administrador e responsável técnico do CFER – Centre for Food Education e Research, localizado em Alcobaça, distrito de Leiria.

Criado a partir da soja – planta que possui “propriedades físico-químicas que lhes permitem substituir o ovo e imitá-lo, também em termos da sua forma de confecção” - incorpora outros extractos vegetais, resultando num produto “que parece ovo, cheira a ovo, sabe a ovo, mas que não é ovo”, explicou.

“Permite dar ao consumidor final, seja vegetariano ou apenas adepto de uma alimentação mais saudável e mais sustentável, um produto semelhante ao ovo e que não vai, de certeza absoluta, deixar saudades do ovo original da galinha”, afiançou o investigador.

Numa íngreme rua do centro da cidade, com vista para as torres do Mosteiro de Alcobaça, ficam as actuais instalações do CFER, concretamente os escritórios e o espaço de investigação, este um misto de laboratório científico e cozinha lá de casa, onde não falta um frigorífico, máquina de lavar e, claro, um fogão.

Durante a visita, coube ao microbiólogo João Peça a função de chef de serviço na confecção de "ovos" mexidos a partir do "ovo" líquido vegetal, que, pôde-se atestar, tinham uma textura e um sabor tal e qual os originais.

O "ovo" vegetal ainda não está no mercado, mas, segundo Daniel Abegão, estará “ainda no primeiro semestre deste ano”, depois de “mais de cinco anos de investigação e desenvolvimento”.

“Estamos, neste momento, a terminar a implementação industrial do projecto [em fábricas parceiras com as quais o CFER trabalha], a estudar os últimos detalhes técnicos, para o lançarmos muito em breve no mercado nacional e internacional”, revelou o responsável técnico, formado na Universidade de Coimbra em bioquímica e química industrial.

O "ovo" vegetal tem já clientes interessados na Europa, em África e nos EUA e Brasil. “Acreditamos que vai, certamente, ter muito sucesso, pelo trabalho que deu a desenvolver, e para conseguirmos ter um produto final estável e saboroso”, notou.

“E esperamos que as pessoas consigam perceber que há uma mais-valia em comprar este "ovo", sejam vegetarianos ou não vegetarianos. É tudo uma perspectiva de uma alimentação mais saudável e um estilo de vida mais sustentável”, acrescentou Daniel Abegão.

O "ovo" 100% vegetal está enquadrado num projecto do CFER em biotecnologia alimentar denominado Plantalicious, onde a empresa desenvolve a sua própria investigação e coloca o produto no mercado, recorrendo a marcas próprias.

“A ideia partiu de uma constatação, através da indústria alimentar, de que há uma grande tendência a nível mundial, que é a substituição das proteínas animais através de uma base vegetal. A nossa vontade era criar algo que substituísse o ovo, que é um produto que, muitas vezes, não está no centro da investigação na área da substituição alimentar.”

No painel de desenvolvimento de novos produtos relacionados com o "ovo" vegetal, estão "ovos" estrelados ou escalfados – actualmente o "ovo" líquido não o permite, por não separar a gema da clara – ou "ovos" mexidos e "omeletes" “já prontos a consumir”, revelou o investigador.

Em fase de desenvolvimento está também um novo produto: palhinhas comestíveis, produzidas igualmente a partir de extractos vegetais, aqui com a incorporação do meio marinho, através de algas.

“Os plásticos de uso único exclusivo, para depois serem descartados no lixo, foram proibidos nos últimos anos. Identificámos tanto uma oportunidade de negócio nessa área, como uma oportunidade de criarmos inovação”, frisou, aludindo à palhinha “que parece plástico, mas não é à base de plástico” e é comestível, reciclável e “economicamente viável”.

Para além do desenvolvimento próprio, a empresa de Alcobaça, onde trabalham oito pessoas, tem também tem uma componente de prestação de serviços – o Reino Unido é o mercado principal, e, para além de Portugal, possui parcerias e contratos com clientes europeus em Espanha, França, Alemanha, Irlanda e Suécia, africanos de Angola, Cabo Verde e Senegal ou com empresas norte-americanas e brasileiras – onde, também com base nas ideias dos clientes, o conceito é desenvolvido “até ao produto final e entregue, ‘chave na mão’ no armazém do cliente”, sustentou Daniel Abegão.

“O produto é idealizado da forma que o cliente pretende e nós conseguimos entregá-lo através do nosso trabalho de investigação científica.”

Por junto, a actividade principal do CFER é a alimentação saudável: “bebidas saudáveis, molhos saudáveis, refeições prontas mais saudáveis, iogurtes, lacticínios, queijos e também suplementos [alimentares], a nossa empresa desenvolve e fá-lo sempre da perspectiva de alimentação saudável, de forma que o consumidor possa ter acesso a um produto cada vez com maior valor acrescentado.”

Os produtos, observou, têm menos gorduras e são alimentos fornecidos através de uma cadeia de valor “cada vez mais transparente, clara e justa e com menos ingredientes que, reconhecidamente, são prejudiciais para o consumo humano”.

O responsável técnico do CFER não tem dúvidas de que, com o contributo da ciência e da junção de conhecimentos em áreas como a nutrição, bioquímica alimentar, engenharia ou química industrial, entre outras, é possível criar “um bom produto final, competitivo, tecnicamente correcto, que seja também saboroso e bom para o consumidor em termos de saúde”.

Fonte: Público e Qualfood

Para: Autoridades de segurança alimentar, indústria aviária e investigadores, a FAO precisa dos vossos dados no controlo da Salmonella e Campylobacter em carne de aves.

Na sequência de um apelo recente para que cientistas especialistas participem no Joint FAO/WHO Expert Meeting on Microbiological Risk Assessment (JEMRA) sobre o controlo de Salmonella e Campylobacter em carne de aves, estão também à procura de dados que suportem este novo trabalho.

Mais especificamente, governos, indústria alimentar, universidades, grupos de consumidores, laboratórios, prestadores de serviços de saúde e quaisquer outras organizações e indivíduos interessados, estão a ser solicitados que enviem quaisquer dados disponíveis sobre o seguinte:

- Informações sobre a prevenção e controlo de Salmonella spp. não tifoide e/ou Campylobacter spp., contaminação da carne de aves desde a produção primária, processamento, embalagem, armazenamento e desde o varejo ao consumidor;

- Dados de vigilância e/ou surtos de origem alimentar possivelmente relacionados com contaminação por Salmonella spp. não tifoide e/ou Campylobacter spp. em carne de aves;

- Qualquer outra informação relevante.

A FAO e a OMS estão coletando dados publicados e não publicados e reconhecerão a necessidade de proteger qualquer informação que possa ser de natureza confidencial. Esses dados serão usados para o desenvolvimento de pareceres científicos para informar para a atualização do internacionalmente reconhecido Codex Alimentarius Guidelines for the Control of Campylobacter and Salmonella in Chicken Meat (CXG 78-2011).

Todos os países, particularmente os países de baixo e médio rendimento que estiveram representados em convites anteriores, estão a ser incentivados a contribuir com informações para minimizar incertezas e lacunas nos dados. Dados de boa qualidade globalmente representativos ajudarão a garantir que os pareceres científicos fornecidos sejam práticos e aplicáveis a todos os membros do Codex.

Para mais informação nos dados necessários e como submete-los, consultar aqui.

Fonte: FAO

Uso generalizado de máscaras deixa de ser obrigatório a partir desta sexta-feira

O diploma que altera e simplifica as medidas no âmbito da pandemia de Covid-19, incluindo a redução da obrigatoriedade do uso de máscaras, já foi publicado em Diário da República, no dia 21 de abril, e entra em vigor já esta sexta-feira, dia 22 de abril.

Segundo o decreto-lei, o Governo considera que a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços interiores pode ser “objeto de um novo enquadramento, continuando a assegurar a proporcionalidade das medidas restritivas às circunstâncias da infeção que se verificam em cada momento, independentemente da necessidade da sua modelação futura, designadamente, em função da sazonalidade”.

“Assim, entende o Governo limitar a obrigatoriedade do uso de máscara aos locais caracterizados pela especial vulnerabilidade das pessoas que os frequentam e aos locais caracterizados pela utilização intensiva sem alternativa, atento o especial dever de guarda e de manutenção do sentimento de segurança da comunidade que ao Estado compete”, lê-se no documento.

A máscara continuará obrigatória nos estabelecimentos e serviços de saúde, nas estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis ou pessoas idosas, bem como unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e, ainda, nos transportes coletivos de passageiros, incluindo o transporte aéreo, bem como no transporte de passageiros em táxi ou TVDE.

Fonte: SNS

Desde outubro último que tem sido detetada a circulação de vírus Influenza Aviária do subtipo H5N1 nas populações de aves selvagens e de capoeira, em diversas regiões da Europa, afetando espécies de aves selvagens e domésticas. A 30 de novembro de 2021, confirmou-se em Portugal o primeiro foco de infeção por este vírus em aves domésticas, totalizando-se até 15 de março, 20 focos: 14 em aves domésticas, incluindo explorações comerciais de perus, galinhas e patos, uma coleção privada de aves e capoeiras domésticas e 6 focos em aves selvagens.
A partir da segunda metade do mês de março deste ano verificou-se uma melhoria gradual da situação epidemiológica desta doença, com uma diminuição do número de focos notificados no território da União Europeia, o que permite à Direção Geral de Alimentação e Veterinária alterar as medidas de prevenção instituídas para a prevenção da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP).
Assim, as medidas de confinamento geral impostas às aves domésticas deixam de ser aplicáveis à totalidade do território continental, pese embora as aves de capoeira e aves em cativeiro detidas em estabelecimentos localizadas nas zonas de “alto risco” (consultar o mapa do Aviso n.º 18 da GAAP) devem permanecer confinadas aos respetivos alojamentos, de modo a impedir o seu contacto com aves selvagens e cumprir com rigor as medidas de biossegurança e higiene estabelecidas no Aviso n.º 18 da GAAP.

Fonte: DGAV

Foi publicado o Regulamento (EU) 2022/617 da Comissão, de 12 de abril de 2022, que altera o Regulamento (CE) nº 1881/2006, no que diz respeito aos teores máximos de mercúrio no peixe e no sal.

Na sequência de pareceres científicos e da Declaração da EFSA sobre os benefícios do consumo de peixe/produtos do mar em comparação com os riscos do metilmercúrio nesses produtos, a Comissão vem reduzir os teores máximos de mercúrio em várias espécies de peixes.

Codex Alimentarius fixa um teor máximo de 0.1 mg/kg para o mercúrio no sal, pelo que é conveniente fixar o mesmo teor máximo na legislação da União.

Tendo em conta que certos géneros alimentícios abrangidos por estas alterações têm um longo prazo de conservação, é conveniente prever um período transitório. Assim, os géneros alimentícios enumerados no anexo do Regulamento (EU) 2022/617, que tenham sido legalmente colocados no mercado antes da entrada em vigor do regulamento, podem permanecer no mercado até à respetiva data de durabilidade mínima ou data-limite de utilização.


Mantenha-se informado. Consulte o novo diploma aqui.

Fonte: DGAV

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, através da Brigada de Indústrias da Unidade Regional do Centro – Unidade Operacional de Coimbra, uma operação de fiscalização direcionada a indústrias de transformação de pescado, em particular a um estabelecimento de transformação de produtos de pesca (bacalhau e afins), localizado no concelho de Ílhavo.

Ver aqui comunicado de imprensa.

Fonte: ASAE