Celebra-se hoje, dia 12 de maio, o 1º Dia Internacional da Sanidade Vegetal.
Para assinalar esta data, a DGAV em conjunto com a DRAPLVT, a Câmara Municipal de Óbidos e com o apoio da Rede Rural Nacional, apresenta uma Sessão pública em Óbidos. Esta iniciativa, que conta com a presença da Ministra da Agricultura e da Alimentação, reúne diversas entidades intervenientes em matéria de proteção e sanidade vegetal, conforme programa em anexo.
Este dia é um importante legado do Ano Internacional da Fitossanidade 2020.
As Nações Unidas proclamaram o 12 de maio como o Dia Internacional da Sanidade Vegetal. A resolução aprovada defende que “plantas saudáveis constituem o fundamento de toda a vida na Terra, dos ecossistemas, da segurança alimentar e da nutrição” e que “a sanidade vegetal é essencial para o desenvolvimento sustentável da agricultura, que é necessário para alimentar uma população global crescente”.
Tanto a nossa saúde como a saúde do nosso planeta dependem das plantas. As plantas representam 80% dos alimentos que comemos e fornecem 98% do oxigênio que respiramos. Contudo, cerca de 40% das culturas alimentares são perdidas todos os anos devido a pragas e doenças das plantas, afetando tanto a segurança alimentar quanto a agricultura, causando inúmeros prejuízos às comunidades rurais que dependem desta fonte de rendimento.
Para promover a consciência da importância da saúde das plantas junto dos mais jovens a DGAV, em articulação com a FAO, divulga o Livro Infantil – Plantas Saudáveis, Planeta Saudável.
Fonte: DGAV
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), realizou, através de Brigada de Indústrias da Unidade Regional do Norte – Unidade Operacional de Mirandela, uma operação de fiscalização direcionada a entrepostos frigoríficos, localizados nos concelhos de Vila Verde, Vila Nova de Famalicão e Braga.
Fonte: ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, na sequência de uma investigação no âmbito do combate aos ilícitos criminais contra a saúde pública, realizou através da Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional XI/Évora uma operação de fiscalização que resultou no desmantelamento de um local onde se procedia de forma ilícita, camuflada e sem condições técnico-funcionais ao abate e à comercialização de animais, no distrito de Évora.
Fonte: ASAE
O livro «As ilustres raças», lançado pela Ruralbit no passado dia 24 de abril, na Ovibeja, revela um fino critério de seleção, enriquecido pelo talento do ilustrador Carlos Medeiros e por um conjunto de textos extraídos da literatura e da etnografia portuguesa, que resultam numa publicação que dignifica o tratamento deste património genético animal com tão vastas referências na cultura portuguesa.
A importância da temática sobre as raças autóctones portuguesas tem suscitado a publicação de diversas análises diferenciadoras, seja através do impacto que tem tido na agropecuária nacional, mas também, na valorização dos territórios que estas raças ocupam.
Consulte a Pré-visualização do Livro «As ilustres Raças»
Efetue a encomenda através da hiperligação da Ruralbit
Fonte: DGAV
Algumas culturas europeias de importância vital, como as vinhas e as azeitonas, estão a ser devastadas por doenças. Os cientistas estão à procura de substitutos biológicos para os pesticidas químicos de forma a melhorar as culturas e a saúde humana.
A ameaça à agricultura por parte das espécies invasoras é enorme. As Nações Unidas (ONU) estimam que as doenças das plantas custam à economia mundial mais de € 200 mil milhões por ano, com 20-40% da produção das culturas perdidas devido a pragas.
“A perda económica das espécies invasoras é imensa, e se não tomássemos qualquer medida, haveria uma enorme insegurança alimentar, não só em toda a UE mas em todo o mundo”, afirmou a Dr.ª Hikmate Abriouel, professora de microbiologia na Universidade de Jaén, na Andaluzia em Espanha.
Com apostas tão altas, é fácil compreender porque é que o setor agrícola é um dos maiores utilizadores de produtos químicos a nível mundial.
Hoje em dia, a questão da segurança alimentar é o mais importante. Porém, como a Dr.ª. Abriouel continua a explicar, a nossa crescente relutância em utilizar produtos químicos na agricultura acrescenta uma série de complicações à agricultura.
“Houve uma altura em que era normal depender de pesticidas fortes para tratar as terras agrícolas”, referiu ela. “Mas agora sabemos que um produto químico concebido para matar um organismo vivo é também suscetível de ter impactos negativos noutros sistemas biológicos.”
A pulverização de culturas com compostos sintéticos tem impactos adversos nas pessoas, animais de criação, fauna selvagem, polinizadores, como as abelhas, e outros seres vivos que desempenham um papel essencial no ecossistema. O derramamento químico também danifica a terra e a água.
Risco de poluição
A poluição causada pelos pesticidas origina riscos para as terras agrícolas, devido aos resíduos químicos que se infiltram nas reservas de água.
Alguns pesticidas sintéticos foram associados a doenças humanas como o cancro, doenças do sistema imunitário e doenças respiratórias.
Os produtores que trabalham com pesticidas estão particularmente vulneráveis a efeitos secundários, estimando-se que 44% dos trabalhadores agrícolas em todo o mundo vivenciam pelo menos um incidente de intoxicação aguda por pesticidas todos os anos.
A estratégia da UE “Farm to Fork” (F2F – Da quinta para a mesa) direcionada para uma produção alimentar sustentável visa reduções significativas na utilização de pesticidas químicos, fertilizantes e antimicrobianos e apoia o aumento da agricultura biológica. No que diz respeito aos objetivos da sustentabilidade significa que são necessários biopesticidas ou alternativas biológicas aos pesticidas.
“Existem muitas evidências de que a substituição de produtos químicos por biopesticidas funciona com a natureza e não contra ela”, afirmou a Dr.ª. Abriouel. As soluções biológicas também favorecem a saúde do solo e a biodiversidade.
Vinhas em extinção
Só em França, cerca de 12% das vinhas foram improdutivas entre 2012 e 2017 devido à Doença do Tronco da Videira (DTV) que se tem espalhado pela Europa ao longo das últimas duas décadas. Foi proibida a utilização de um pesticida químico para tratar a vinha, uma vez que é prejudicial para a saúde humana e ambiental.
A doença resulta em plantas 50% menos produtivas, numa diminuição da qualidade do vinho e na morte prematura de vinhas saudáveis. A nível mundial, estima-se que o custo de substituição das videiras excede os € 1,4 mil milhões por ano.
Como resposta a este flagelo, a UE está a financiar o projeto multinacional BIOBESTicide, que visa encontrar uma solução biológica para a DTV.
“O nosso objetivo é desenvolver uma solução preventiva realmente eficaz e totalmente natural para este problema muito sério e muito dispendioso”, referiu a Dr.ª Assia Dreux-Zigha, que trabalha para a empresa francesa de biotecnologia Greencell e coordena a investigação BIOBESTicide.
O trabalho de investigação da equipa centra-se numa estirpe específica do Pythium oligandrum, um fungo “amigável” que está naturalmente presente na rizosfera de muitas plantas cultivadas, incluindo as vinhas. A rizosfera é a região do solo rica em microrganismos diretamente à volta das raízes de uma planta.
O P. oligandrum funciona tanto pela destruição direta de parasitas como pela indução de resistência das plantas contra novos ataques. Depois de isolar o P. oligandrum no laboratório, a Greencell e os seus parceiros descobriram que, sob certas condições, o biopesticida colonizou as raízes das videiras e estimulou as defesas naturais da planta contra a DTV.
Num futuro próximo, após os ensaios e a aprovação de segurança, os investigadores da BIOBESTicide têm como objetivo expandir e testar o seu biopesticida no terreno em vinhas localizadas em diferentes áreas geográficas.
“Este é um projeto muito desafiante mas, quando terminarmos no final de 2023, esperamos ter uma solução que possibilite a sobrevivência das videiras durante todo o seu ciclo de vida natural”, referiu a Dr.ª Dreux-Zigha.
Sem dúvida alguma, os viticultores brindarão a esta perspetiva.
Conservador das oliveiras
A segunda cultura icónica europeia que precisa urgentemente de uma solução biopesticida é a oliveira. Detetada pela primeira vez nas oliveiras europeias em 2013, a síndrome do declínio rápido da azeitona (OQDS) é uma doença causada pela bactéria Xylella fastidiosa.
Na Apúlia, sul de Itália, onde a Xylella surgiu pela primeira vez no continente, a produção de azeitonas diminuiu 65-80% nos anos anteriores a 2020 com a perda de cerca de 100.000 postos de trabalho e a destruição de oliveiras históricas com 400 anos.
A Xylella apareceu em França, Espanha e Portugal, disseminada por um inseto chamado cigarrinha. As plantas afetadas são infetadas a partir das raízes, fazendo com que as folhas fiquem castanhas e acabando, eventualmente, por destruir a planta. É considerada uma das bactérias patogénicas vegetais mais perigosas do mundo.
“O problema com este agente patogénico está a agravar-se”, afirmou a Dr.ª Abriouel, que supervisiona o projeto SMART-AGRI-SPORE apoiado pela UE, que visa desenvolver um biopesticida com base em esporos bacterianos.
“Prevenir a propagação desta praga é uma prioridade na UE”, expressou ela. Um estudo de 2020 estimou que, na pior das hipóteses, apenas a Itália perderia entre € 1,9 mil milhões e 5,2 mil milhões num período de 50 anos, como resultado da OQDS.
Existem vários projetos a desenvolver biopesticidas para atacar a Xylella. A investigadora principal Dr.ª Julia Manetsberger, sob a supervisão da Dr.ª Abriouel, está focada na modificação de uma estirpe de outra bactéria de forma a torná-la mortal para a Xylella.
Os investigadores têm esperança de que até 2024 surja um biopesticida eficaz desta investigação.
“Não podemos usar algo contra a Xylella que altera a biodiversidade ou destrói ou aumenta a resistência dos microrganismos presentes noutras plantas e no solo”, referiu a Dr.ª Abriouel. “Por outras palavras, não podemos resolver um problema e criar outro.”
“Estamos a trabalhar arduamente para atingir este objetivo”, afirmou a Dr.ª Manetsberger, “Estas plantas são importantíssimas para a nossa economia e precisamos de as proteger.”
Fonte: Agroportal
No Egito, investigadores da Autoridade de Energia Atómica (EAEA) começaram a colher trigo geneticamente modificado (GM) tolerante a solos salinos, resistente à escassez de água e altamente produtivo.
A colheita do trigo GM está a ser feita na cidade egípcia de Inshas, onde o cultivo de milho transgénico é permitido. Para além de tolerante à salinidade e resistente à seca, o trigo GM é altamente produtivo, podendo produzir mais de oito toneladas por hectare, cerca de duas toneladas a mais do que as variedades convencionais de trigo cultivadas no Egito. Estima-se que a produção local de trigo no país cresça 33% e reduza significativamente a dependência das importações de trigo.
O Egito está atualmente a sofrer com uma crise de oferta de trigo devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, já que estes dois países são os maiores fornecedores de trigo do Egito. É por isso que o governo egípcio está a aumentar a área de cultivo de trigo para os próximos anos.
Fonte: Agroportal
A Comissão Europeia abriu consulta pública para uma nova iniciativa: “Sistema alimentar sustentável da UE”. Até 31 de julho está a recolher opiniões e informações junto de todas as partes interessadas pertinentes sobre as principais questões que visa abordar, entre as quais, lançar novos alicerces para futuras políticas alimentares, através da introdução de objetivos e princípios de sustentabilidade baseados numa abordagem integrada do sistema alimentar.
A consulta destina-se a cidadãos, operadores económicos de todas as dimensões, incluindo PME e as organizações que as representam, organizações de consumidores, parceiros sociais, ONG, autoridades públicas a todos os níveis de governação, adquirentes públicos, universidades e institutos de investigação, bem como quaisquer outras partes interessadas.
Esta consulta adota uma abordagem geral, centrando-se em questões globais relacionadas com a sustentabilidade do sistema alimentar, pelo que se destina a atrair uma vasta gama de respostas de todas as categorias de partes interessadas anteriormente mencionadas. O questionário encontra-se disponível em todas as línguas oficiais da UE.
No âmbito do Pacto Ecológico Europeu, a Comissão Europeia adotou a «Estratégia do Prado ao Prato», uma estratégia abrangente que reconhece as fortes ligações existentes entre a saúde das pessoas, a saúde das sociedades e a saúde do planeta, e que procura tratar de forma global os desafios relacionados com a sustentabilidade dos sistemas alimentares.
Com vista a impulsionar a transição para um sistema alimentar sustentável, a «Estratégia do Prado ao Prato» lançou uma série de ações. Contudo, a estratégia reconhece que as ações individuais e setoriais não conseguem, isoladamente ou em conjunto, assegurar plenamente a coerência das políticas a nível nacional e da UE, integrar a sustentabilidade em todas as políticas relacionadas com os alimentos e reforçar a resiliência dos sistemas alimentares.
Por este motivo, a «Estratégia do Prado ao Prato» anunciou uma iniciativa destinada a adotar uma lei-quadro horizontal que permita acelerar e facilitar a transição para a sustentabilidade e assegurar que os alimentos colocados no mercado da UE são cada vez mais sustentáveis.
Esta intervenção a nível da UE visa lançar novos alicerces para futuras políticas alimentares, através da introdução de objetivos e princípios de sustentabilidade baseados numa abordagem integrada do sistema alimentar. Para preparar esta iniciativa, a Comissão está, por conseguinte, a lançar um amplo processo de consulta, com o objetivo de recolher pontos de vista e contributos de todas as partes interessadas.
Aceda a toda a informação aqui.
Fonte: CONFAGRI
A DGAV publicou uma alteração do Anexo ao Despacho n.º 28/G/2022 relativo à Importação de matérias-primas para alimentação animal – medidas excecionais e temporárias, referentes aos LMR de pesticidas
Nesta alteração procedeu-se à eliminação da referência ao pesticida diclorvos por já não ser pertinente o estabelecimento de LMRt para este pesticida. Com efeito, o LMRt estabelecido para diclorvos na proposta inicial, teve em consideração valores de resíduos deste pesticida detetados em milho proveniente de um país potencialmente fornecedor, mas foi retirado da tabela, apesar de seguro para o consumidor, uma vez que esta substância ativa deixou de estar autorizada nesse país.
Consulte aqui o documento.
Fonte: DGAV
Projeto "MORfood" passa pela produção de microcápsulas "em compostos bioativos extraídos de moringa oleifera que serão incorporadas em determinados alimentos como pão, iogurtes".
O combate à desnutrição infantil em países em vias de desenvolvimento é o principal objetivo do projeto "MORfood", uma investigação em curso na Universidade de Coimbra (UC), que também reúne investigadores das Universidades do Porto e Agostinho Neto (Angola).
O "MORfood" passa pela produção de microcápsulas "em compostos bioativos extraídos de moringa oleifera, conhecida como a planta da vida, que serão incorporadas em determinados alimentos (pão, iogurtes e sumos) para crianças em idade escolar, entre os 04 e 10 anos", explicou a UC, em nota esta quarta-feira enviada à agência Lusa.
O projeto, que vai buscar o nome à "microencapsulação de extratos de moringa oleifera e sua aplicação em alimentos funcionais", é liderado pelo investigador Licínio Ferreira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC), e engloba investigadores da Faculdade de Farmácia (FFUC), PRODEQ - Associação sem fins lucrativos do Departamento de Engenharia Química (DEQ) da FCTUC, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e Universidade Agostinho Neto (UAN).
A moringa oleífera é uma espécie nativa do norte da Índia, Paquistão e Afeganistão, e muito cultivada em países tropicais e subtropicais de África, Ásia e América Latina.
"É umas das plantas mais nutritivas do mundo, muito rica, por exemplo, em proteínas, vitaminas e minerais, como cálcio e potássio. É uma planta que já é utilizada pelas populações africanas para combater um conjunto alargado de patologias, tais como asma, bronquite, hipertensão, diabetes, entre muitas outras. O nosso estudo centra-se nos extratos das folhas, a parte da planta mais rica em nutrientes", explicou, citado no comunicado, Licínio Ferreira.
A equipa liderada pelo também investigador do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta (CIEPQPF) "apostou na microencapsulação para enriquecer os alimentos", porque, segundo Licínio Ferreira, é "uma tecnologia que apresenta muitas vantagens".
"Protege a atividade biológica de alguns compostos que são extraídos da planta e que de outra forma se degradariam. Por exemplo, no caso do pão, um dos alimentos que selecionámos, as microcápsulas podem ser introduzidas na própria farinha, e se os compostos não estiverem incorporados dentro destas microcápsulas, as suas propriedades iriam degradar-se e desaparecer durante o fabrico do pão, daí a importância das microcápsulas", revelou o docente da FCTUC.
Nesta primeira etapa do projeto, os investigadores estão a caracterizar as amostras de folhas de moringa provenientes de Angola, de modo a obter a composição fitoquímica e nutricional das folhas.
Após essa caracterização, "que é fundamental", seguem-se os estudos de extração de compostos e seleção dos mais adequados ao objetivo do projeto, ou seja, compostos importantes para combater a desnutrição infantil, frisou a UC.
Ainda antes da fase da microencapsulação, os extratos serão selecionados, "porque, eventualmente, haverá compostos indesejáveis que têm de ser removidos".
"Desta seleção, obteremos frações enriquecidas de macronutrientes e micronutrientes que são benéficos para combater a desnutrição infantil, nomeadamente hidratos de carbono, vitaminas, sais minerais, entre outros", esclareceu.
No final do projeto, os alimentos funcionais, isto é, enriquecidos "com microcápsulas carregadas de nutrientes extraídos de moringa, vão ser testados junto de crianças angolanas", referiu a Universidade de Coimbra.
"São os chamados testes de aceitabilidade sensorial, para aferir a reação da população infantil a este tipo de alimentos".
Natural de Angola e conhecedor da realidade naquele país africano, Licínio Ferreira observou que a desnutrição infantil é um grande flagelo mundial.
"Segundo o relatório de 2020 da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cerca de 8,9% da população mundial estava desnutrida em 2019, o que representa 690 milhões de pessoas. Ainda segundo esse relatório, este número corresponde a um aumento de 60 milhões de pessoas em comparação a 2014. É um flagelo que tende a agravar-se ao longo dos anos", afirmou.
Se o projeto alcançar os resultados esperados, a equipa irá tentar estabelecer uma parceria com a UNICEF [o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância], para que os alimentos enriquecidos com extratos de moringa "possam chegar a um maior número de países em vias de desenvolvimento".
Fonte: Dinheiro Vivo
Neste 2 de maio celebrou-se o Dia Mundial do Atum com atenção para a conservação da espécie que tem sido um dos principais alvos da sobrepesca. A ONU volta a apelar para o fim da captura excessiva. A data foi proclamada pela Assembleia Geral em 1996.
Na preparação da Conferência dos Oceanos, agendada para o próximo mês, em Lisboa, a organização mostra dados científicos alertando sobre as ameaças sem precedentes provocadas pelas atividades humanas e a necessidade de dar um novo ritmo à ação global pelos mares.
O prazo global definido para o fim da sobrepesca até 2020 não foi cumprido. Cerca de 34,2% dos stocks do pescado estavam em níveis biologicamente insustentáveis em 2017.
Esse período marcou um crescimento da captura do atum em cerca de um terço em dois anos. Há quatro décadas, o nível era de 10%. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, estima que dois terços de todos os tipos de atum são capturados em níveis biologicamente sustentáveis.
O relatório de pesca mundial da organização revela haver mais de 7 milhões de toneladas de atum e espécies afins recolhidas anualmente. Elas representam 20% do valor de todo o pescado no oceano e mais de 8% de todos os produtos marinhos comercializados em nível global.
A FAO alerta que a procura do mercado de atum ainda é alta e que a alta capacidade das frotas de pesca de atum continua significativa. As espécies de atum fazem parte de 40 categorias encontradas nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico e no Mar Mediterrâneo. Por isso, as Nações Unidas proclamaram a observação oficial do Dia Mundial do Atum.
Em 2022, a data coincide com o Ano Internacional da Pesca Artesanal e Aquicultura. O período pretende promover a pesca artesanal e reconhecer o papel de pescadores, piscicultores e trabalhadores que contribuem para a dieta humana usando técnicas responsáveis e sustentáveis.
Fonte: ONU e Qualfood
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