Já passou um ano desde que a Organização Mundial da Saúde declarou a situação de pandemia devido à propagação em grande escala da Covid-19. Desde então que os hábitos dos consumidores sofreram alterações, especialmente no que toca ao consumo de animais selvagens, dado que uma das ideias iniciais é que a doença tenha origem num mercado em Wuhan, na China.
O novo relatório da WWF “Covid-19 One year later”, revela as perceções e mudanças por parte das populações de Mianmar, Tailândia e Vietname, China e Estados Unidos. De acordo com os resultados, 30% dos inquiridos reduziram ou pararam o consumo de animais selvagens.
Em paralelo, mais de 80% acredita que o fecho dos mercados de animais selvagens é necessário para prevenir a propagação de doenças pandémicas no futuro, e admitem apoiar o Governo e os Ministérios da Saúde no fecho dos mesmos.
Por outro lado, mais de 90% – e apenas 68% dos inquiridos dos Estados Unidos – apoiam fortemente os esforços para preservar as florestas e para travar a desflorestação no seu próprio país ou em outros, como meio de prevenir futuras pandemias.
Carter Roberts, CEO da WWF dos Estados Unidos, afirma: “O mundo teve um curso intensivo sobre pandemias no ano passado. Prevenir o futuro exige que reparemos o nosso relacionamento estragado com a natureza, e isso começa com o fim do comércio e do consumo de vida selvagem de alto risco e o fim da desflorestação. Esta nova investigação mostra que o público apoia essas mudanças. Na WWF, o nosso próximo passo será trabalhar com governos, empresas e consumidores para converter essas atitudes em ações e garantir que sejam cumpridas”.
Fonte: Greensavers
Foram mais de 1.400 os vinhos que se candidataram à 8ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, uma iniciativa da ViniPortugal que pretende distinguir a diversidade e excelência dos vinhos produzidos em território nacional. Após uma criteriosa avaliação por especialistas nacionais e internacionais, o júri atribuiu um total de 419 medalhas, das quais 35 na categoria Grande Ouro, 103 de Ouro e 281 de Prata. A região mais medalhada foi o Douro, que alcançou um total de 12 medalhas, seguindo-se as regiões de Dão e Alentejo.
Os vencedores foram apresentados na cerimónia de Entrega de Prémios do Concurso Vinhos de Portugal, que se realizou, em formato digital, esta sexta-feira à noite, 21 de maio, emitida a partir do Convento de Jesus, em Setúbal.
Os grandes prémios do Concurso Vinhos de Portugal, que distinguem os melhores entre os 35 vinhos premiados com Grande Ouro, foram:
O Melhor do Ano
Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca Tinto 2018| Douro |Aveleda
O Melhor do Ano Licoroso
Porto Kopke Colheita 1966 | Douro | Sogevinus Fine Wines
O Melhor do Ano Varietal Tinto
Grande Rocim Alicante Bouschet, Tinto 2017 | Alentejo | Rocim
O Melhor do Ano Varietal Branco
Falcoaria Vinhas Velhas Branco 2018 – Fernão Pires| Tejo | Casal Branco
O Melhor do Ano Vinho Tinto ( Blend)
Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca Tinto 2018| Douro |Aveleda
O Melhor do Ano Vinho Branco ( Blend)
Quinta do Sobreiró de Cima Reserva Branco 2019 |Trás-os-Montes| Quinta do Sobreiró
O Melhor do Ano Espumante
Casa de Santar Vinha dos Amores Espumante Encruzado | Dão| Global Wines
A lista completa de premiados está disponível no site do Concurso Vinhos de Portugal e pode ser consultada aqui.
Para Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, a edição deste ano do Concurso Vinhos de Portugal foi bastante positiva pois “foi a edição com mais candidaturas a concurso dos últimos 8 anos. O ano passado, pelas razões que todos conhecemos, tivemos de adiar o evento, pois não tínhamos uma previsão de como a pandemia iria evoluir. Hoje, dotados de todas as medidas de segurança que nos acompanharam ao longo destes 5 dias, em Santarém e Setúbal, conseguimos finalmente eleger os melhores dos melhores, entre os mais de 1.400 vinhos que estiveram a concurso.”
“O Concurso Vinhos de Portugal tem-se afirmado cada vez mais como um evento de referência para o setor, que aposta na qualidade dos vinhos nacionais e promove uma troca de experiências entre produtores e especialistas internacionais, sempre muito curiosos por conhecer a realidade vitivinícola nacional.”, conclui o presidente da ViniPortugal.
À semelhança das edições anteriores, o Concurso Vinhos de Portugal 2021 teve uma primeira fase, realizada no CNEMA, em Santarém, na qual cada vinho foi apreciado em prova cega por 134 jurados nacionais e internacionais, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais enólogos, sommeliers, jornalistas, wine educators e outras profissões ligadas ao sector. Com base nas escolhas feitas na 1.ª fase do Concurso, o Grande Júri, composto por Dirceu Vianna Júnior, o primeiro Master of Wine brasileiro e o único de língua portuguesa, Bento Amaral, Diretor de Serviços Técnicos e de Certificação do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, Miguel Pessanha, Chief Operating Officer da Sogrape Vinhos, o Master Sommelier Peter Granoff dos EUA, o Sommelier e escritor de vinhos Eric Boschman da Bégica e Luís Lopes, presidente do Concurso e fundador e diretor da revista Vinhos Grandes Escolhas, escolheu os grandes vencedores do Concurso Vinhos de Portugal, atribuindo as medalhas Grande Ouro e os Melhores do Ano.
A participação no Concurso Vinhos de Portugal constitui uma plataforma para a promoção internacional dos produtores portugueses. Os vinhos distinguidos com as Medalhas Grande Ouro e Ouro no Concurso Vinhos de Portugal terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2021.
Personalidades internacionais reconhecidas pelo contributo dado nas exportações dos vinhos portugueses.
Para além de acolher a gala que premiou os melhores vinhos a concurso, o Convento de Jesus, em Setúbal, foi o palco para a distinção de personalidades internacionais que têm contribuído para a afirmação dos vinhos portugueses em mercados externos. Na 2.ª edição do Prémio “Personalidade do Ano”, instituído em 2019 pela ViniPortugal, foram distinguidos Tomás Pimenta (Asia), Sarah Ahmed (Europa), Roger Voss (Américas) e Antonio Pinheiro ( Africa).
A criação do Prémio “Personalidade do Ano” resulta do reconhecimento do papel desempenhado por um conjunto alargado de profissionais, influenciadores e prescritores na promoção da marca “Wines of Portugal” nos diferentes mercados internacionais onde actua.
O Prémio “Personalidade do Ano” contou com um conjunto de fases, num processo colaborativo com os diferentes intervenientes na fileira do vinho nacional. Numa primeira fase, a ViniPortugal, em colaboração com as instituições sectoriais, como as CVRs e as associações, desenvolveram o processo de selecção de personalidades elegíveis em cada um dos continentes abrangidos. A votação final esteve a cargo das empresas do sector vitivinícola através da plataforma digital da ViniPortugal.
O Concurso Vinhos de Portugal é uma iniciativa da ViniPortugal que pretende ser um ponto de encontro e de troca de experiências entre produtores e especialistas de todo o mundo, reafirmando a aposta na produção nacional de vinho de qualidade com o intuito de se afirmarem enquanto produtos de excelência nos mercados de exportação.
Fonte: Agroportal
Foi atualizado o Guia da IFS para Mitigação de Fraude de Produto. Este guia fornece orientação prática sobre como uma empresa pode implementar os requisitos relativos à fraude de produto nos padrões IFS Food, IFS Broker e IFS Logistics. Ao usar a diretriz, os sites certificados da IFS compreenderão melhor o conceito de gestão de risco em relação às ameaças de fraude e como as avaliações de vulnerabilidade são parte integrante do processo de gestão de risco.
Pode consultar o documento aqui.
Fonte: IFS
Foi atualizada a Orientação nº 023/2020 relativa aos procedimentos em estabelecimentos de restauração e bebidas de forma a evitar a propagação do vírus SARS-CoV-2.
Pode consultar o documento atualizado aqui.
Fonte: DGS
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, através da brigada especializada das indústrias da Unidade Regional do Centro, ações de fiscalização direcionadas a centros de classificação e embalamento de ovos, na região Centro, no âmbito das suas competências de fiscalização de segurança alimentar e económica.
Como resultado das ações assinalam-se a instauração de um processo-crime por falsificação de documentos na aposição indevida de marca de identificação atribuída a outro estabelecimento, e dois processos contraordenacionais por falta de aprovação de estabelecimento para a atividade de entrepostagem, por colocação no mercado de ovos sem marca de identificação e por falta de indicações obrigatórias nas embalagens de transporte de ovos, tais como a data de expedição e quantidade, a falta de registos diários de modo de criação e as quantidades de ovos classificados e não classificados.
Foi, ainda, a determinada a suspensão de uma atividade de entrepostagem e reacondicionamento de ovos num dos centros de classificação inspecionados, tendo sido apreendidos 1.320.160 ovos, no valor de € 64.843.
A ASAE continuará, no âmbito das suas competências, a desenvolver ações de fiscalização, de modo a assegurar que os géneros alimentícios garantam a salvaguarda da saúde pública e da segurança alimentar dos consumidores.
Fonte: ASAE
Embora o período pandémico tenha afetado muitos setores, o da reciclagem registou aumentos.
O Electrão – Associação de Gestão de Resíduos afirma que apesar de todos os constrangimentos provocados pela Covid-19, foram recolhidas mais embalagens, pilhas portáveis e equipamentos eléctricos usados.
“Registámos um crescimento de 19% na retoma das embalagens, de 22% nas pilhas portáveis e de 6% nos equipamentos eléctricos usados”, revelou o Director-Geral Adjunto do Electrão, Ricardo Furtado, durante o segundo debate do “Movimento Faz Pelo Planeta by Electrão”, emitido esta manhã.
Joana Guerra Tadeu, uma das big changers que dá rosto à campanha, lembra que a transição para um modo de vida mais sustentável deve ser feita com pequenas mudanças. “Uma das melhores coisas que trouxe a pandemia foi a redução do desperdício alimentar nas casas das famílias. Também se passou a gastar menos água. Só não conseguimos poupar na energia. Aumentou a auto-suficiência com muita gente a fazer pão em casa com receio de um apocalipse e aumentou também a interajuda ao vizinho, na comunidade. Espero que isso não acabe com o fim da pandemia”, referiu.
Por outro lado, a Presidente da Associação Business As Nature, Susana Viseu, está convicta de que esse caminho passa pela fiscalidade verde. “Enquanto não nos mexerem no bolso, enquanto não tivermos o mercado de carbono a funcionar, não teremos as medidas necessárias”.
Para que a mudança para um futuro mais sustentável ocorra, é ainda fundamental que as empresas adotem comportamentos mais sustentáveis. Esta é outra das vertentes que o Movimento quer encontrar, além de outros “big changers”, “corporate changers”, pessoas que fazem a diferença dentro das empresas e organizações.
Fonte: Greensavers
Portugal, em 2019, importou mais de um milhão de toneladas de trigo e produziu menos de 60 mil. No entanto, na área do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA), de 2016 para 2020, assistiu-se a um aumento significativo da área semeada com esta cultura. Mesmo assim, o grau de aprovisionamento desceu dos sete para os 4,6 por cento. A Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais foi lançada, em 2018 por Capoulas Santos, para minorar a dependência, mas ainda é cedo para se sentirem os resultados e, bem vistas as coisas, tudo acabará por depender da Europa e do resultado das negociações da próxima reforma da Política Agrícola Comum (PAC).
Uma açorda comida por estes dias dificilmente será confecionada com pão de trigo alentejano. Em contrapartida, a possibilidade de ser temperada com azeite da região aumentou, e muito, nos últimos anos. Portugal importa mais de 1,1 milhões de toneladas de trigo e produz apenas 59 mil toneladas, 47 mil das quais no Alentejo e apenas cerca de sete mil no perímetro de rega do Alqueva.
Paradoxalmente, com a entrada em funcionamento do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva a área ocupada pela cultura do trigo diminuiu e foi sendo substituída por outras mais rentáveis, enquanto os melhores solos foram ocupados por culturas permanentes, principalmente o olival. Na década que terminou em 2018, na zona de Ferreira do Alentejo, Beja e Serpa, cerca de 30 mil hectares migraram do cereal de sequeiro para o olival de regadio.
No “Anuário Agrícola de 2020”, a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) refere que “o trigo produzido em Portugal tem muita qualidade, mas, segundo os especialistas, falta dimensão à produção”, não permitindo explorações de “dimensão suficiente para que as indústrias os possam utilizar” nas suas cadeias de produção. “É importante organizar a produção de forma a produzir com escala as variedades que as indústrias necessitam. As condições edáficas da região, com a disponibilidade de água de Alqueva, permitem que se produza em quantidade e com qualidade”, lê-se no mesmo documento.
Fonte: Agroportal
A Guarda Nacional Republicana, através da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) do Subdestacamento de Controlo Costeiro da Nazaré, apreendeu no espaço de cinco dias 1557 quilos de pescada. A quantidade tinha um valor total superior a 15 mil euros.
No dia 13 de maio foram apreendidos 1445 quilos, com um valor estimado de 14.450 euros no concelho das Caldas da Rainha, e alguns dias depois, foram apreendidos 112 quilos de pescada, com um valor estimado de 1.120 euros, no concelho da Nazaré.
Como explica a GNR, a ação de fiscalização tinha como objetivo “o controlo das regras de captura, desembarque e comercialização de pescado fresco”, pelo que ambas as apreensões se deveram ao facto de não terem a medida mínima estipulada por lei para ser comercializada. Foram realizados autos de contraordenação, puníveis com uma coima “que pode ascender ao valor máximo de 37 500 euros”, referem.
“A GNR alerta que uma medida de gestão sustentável do pescado é o respeito das medidas mínimas de captura, cujo objetivo é melhorar a rentabilidade potencial do recurso”, afirmam em comunicado.
Fonte: Greensavers
A DGAV procedeu à publicação do Despacho n.º 17/G/2021, de 10 de março, relativo à atualização da Zona Demarcada para Trioza erytreae, dando cumprimento ao estabelecido no n.º 2 do artigo 5.º da Portaria nº 142/2020, de 17 de junho, que estabelece medidas de proteção fitossanitária adicionais destinadas à erradicação no território nacional do inseto de quarentena Trioza erytreae.
Nos termos e para os efeitos estabelecidos nos números 1 a 3 do artigo 5.º, da Portaria n.º 142/2020, de 17 de junho, que estabelece medidas de proteção fitossanitária adicionais destinadas à erradicação no território nacional do inseto de quarentena Trioza erytreae Del Guercio, determino:
Fonte: DGAV
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, no âmbito das suas competências, através da sua Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional de Évora, deslocou-se a Beja, no final da última terça-feira, imediatamente após ter sido acionada pelos canais próprios de alerta e de emergência, em estreita articulação com as autoridades de saúde locais, face à hospitalização de 70 crianças no Centro Hospitalar de Beja, as quais evidenciavam sintomas de natureza infeciosa ou tóxica, potencialmente causados pelo consumo de alimentos.
Em resultado da ação desta inspeção, apurou-se que a origem estava centralizada num centro cultural e social que procedia ao fornecimento das refeições em 5 escolas dos Agrupamentos de Escolas números 1 e 2 de Beja. Assim, em estreita articulação com os serviços do Ministério Público territorialmente competentes, foram realizadas diversas diligências investigatórias, atinentes à descoberta da causa da toxinfeção alimentar, mediante recolha de prova e indícios microbiológicos.
Das diligências resultou a instauração de um processo-crime, por Corrupção de Substâncias Alimentares ou Medicinais, e a apreensão de vários géneros alimentícios - 240 ovos (com validade expirada) e 40 Kg de produtos alimentares -, por suspeitas de se encontrarem anormais avariados, bem como, na recolha de 8 amostras dos alimentos ali confecionados e constantes da ementa semanal, as quais serão alvo de análise pelo Laboratório de Segurança alimentar da ASAE.
Fonte: ASAE
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