A APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição garante que os produtos derivados de alfarroba disponibilizados nos espaços dos seus associados são perfeitamente seguros, não existindo qualquer perigo de segurança alimentar.
Na sequência das notícias veiculadas nos últimos dias, dando conta da retirada do mercado de alguns alimentos produzidos com goma de alfarroba, a APED emitiu um comunicado onde refere que os associados “estão comprometidos com as melhores práticas de segurança alimentar e trabalham em estreia ligação com as autoridades nesta matéria“.
Goma de alfarroba contaminada
Logo que a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) emitiu o alerta sobre géneros alimentares elaborados com lotes de goma de alfarroba (aditivo alimentar E410) contaminada com óxido de etileno, os operadores e os fornecedores retiraram de imediato os lotes afetados, colocando avisos públicos.
A APED lamenta a situação “pelos constrangimentos e alerta gerado junto dos consumidores e na própria cadeia de abastecimento” e afirma que isto deveu-se “à disponibilização tardia e de informação não detalhada da origem e da lista de produtos e lotes retirados, no site da DGAV“.
De modo a passar uma mensagem de confiança e de serenidade aos consumidores, a APED apela à DGAV para que clarifique, na forma de comunicado ao consumidor, que os produtos com o aditivo E410 ou mesmo de outros derivados da alfarroba, que se encontram em comercialização nos espaços comerciais, são seguros e que o problema foi circunscrito a um conjunto de lotes devidamente identificados e retirados do circuito de comercialização.
“A forma rápida e clara como os associados da APED reagiram ao alerta da DGAV é a maior prova de segurança e confiança que os portugueses poderiam obter de um sector que tem estado sempre ao lado dos consumidores, também em matéria de segurança alimentar“, acrescenta a APED.
Fonte: Grande Consumo
A Docapesca – Portos e Lotas, S.A, entidade do setor empresarial do Estado tutelada pelo Ministério do Mar, organizou uma ação de recolha de lixo marinho no porto de pesca da Nazaré.
A ação realizou-se em parceria com a Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) Mar à Deriva – Adrift Sea, no âmbito do projeto “A Pesca por um Mar Sem Lixo”, e resultou na recolha de 1.360 quilogramas de resíduos. Participaram nesta limpeza 13 voluntários.
Esta iniciativa procurou, além da recolha de resíduos, assinalar o Dia Mundial da Conservação da Natureza, comemorado a 28 de julho, e sensibilizar a comunidade para esta problemática.
O volume de negócios no comércio a retalho passou de uma variação homóloga de 16% em maio para 7,8% em junho, segundo dados do INE (Instituto Nacional de Estatística).
No conjunto do segundo trimestre de 2021, as vendas no comércio a retalho cresceram 16,8% em termos homólogos (decréscimo de 7,7% no primeiro trimestre) e 8,1% em cadeia. Comparando com segundo trimestre de 2019, antes da pandemia, as vendas do segundo trimestre de 2021 cresceram 2,2%.
“Estes resultados continuam a ser influenciados por um efeito base, dado que a comparação incide em meses afetados pela pandemia, tendo-se verificado em junho de 2020 uma diminuição homóloga de 4,5%”, lê-se no boletim do INE. “Em junho de 2021, o índice situava-se 4,1 pontos percentuais (p.p.) acima de junho de 2019”.
Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas apresentaram taxas de variação homóloga de 1,3%, 6,8% e 11,2%, respetivamente.
Fonte: Grande Consumo
A legislação e o enquadramento regulamentar são os dois principais obstáculos à implementação de processos de circularidade por parte das empresas portuguesas. Esta é uma das conclusões preliminares do inquérito realizado pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, junto de 194 empresas, em parceria com a EY‑Parthenon.
O inquérito insere-se no projeto “Economia Mais Circular”, o maior e mais completo estudo alguma vez feito em Portugal sobre Economia Circular, desenvolvido em estreita colaboração com as empresas, ao longo de 12 meses. Além de fazer um levantamento do estado da arte da Economia Circular em Portugal – identificando as boas práticas já adotadas e os projetos em curso – o projeto procura estimular a adoção de uma metodologia de medição da circularidade nas empresas portuguesas amplamente testada a nível internacional, através da ferramenta Circulytics, desenvolvida pela Fundação Ellen MacArthur.
Na resposta às barreiras mais restritivas à implementação de estratégias de circularidade, 37,1% das empresas identificou a legislação e o enquadramento regulamentar, nomeadamente devido a regulamentação complexa (80%) e processos de desclassificação de resíduos difíceis e demorados (61%). Também as questões económicas e financeiras foram identificadas como um dos principais obstáculos por 35,6% das empresas, desde logo devido à necessidade de investimento de longo prazo (64%) e de adoção de processos de gestão e planeamento mais dispendiosos devido à aplicação de práticas mais complexas (57%).
“Este inquérito, cujos resultados são ainda preliminares, tornam óbvia a necessidade de termos procedimentos mais simples e mais céleres para a utilização de matérias-primas secundárias, além de clarificação regulatória sobre os vários mecanismos de desclassificação de resíduos para subprodutos”, sublinha Sílvia Machado, assessora sénior da CIP para a área de ambiente & clima, citada em comunicado.
Os resultados globais do inquérito serão divulgados em setembro.
Fonte: Hipersuper
Hoje em dia é muito frequente o consumo de água engarrafada. Ainda que a qualidade da água da rede pública em Portugal apresente, na grande maioria dos casos, elevados padrões de qualidade, o facto é que muitas pessoas optam por ingerir água engarrafada.
Convém, no entanto, recordar que esta opção acaba por sair mais cara ao consumidor, e acarreta importantes consequências a nível ambiental. A juntar a isto há ainda o facto de que as garrafas de plástico PET são produzidas através de um recurso não renovável.
Se ainda assim a sua opção vai para a água engarrafada, saiba que deve optar sempre que possível por garrafões grandes (5, 6 ou até já mesmo de 7 litros), em vez de comprar recipientes de menor dimensão.
Fonte: Greensavers
A partir de hoje, a humanidade consumiu os recursos planetários do ano e vai começar a viver a crédito, com a situação a regredir ao nível de 2019, depois de uma acalmia em 2020, devido à pandemia.
O aviso foi feito terça-feira pela organização não governamental (ONG) norte-americana Global Footprint Network.
“Quando faltam mais de cinco meses para o final do ano, em 29 de julho teremos esgotado o orçamento planetário de recursos biológicos para 2021. Se tivéssemos necessidade de uma lembrança da emergência climática a ecológica com que estamos confrontados, o Dia da Sobrecarga da Terra encarrega-se disso”, indicou, em comunicado, Susan Aitken, dirigente política em Glasgow, cidade que vai acolher a 26.ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção Quadro da Organização das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em Inglês), em novembro.
Para o dizer de forma figurada, este ano seriam necessárias 1,7 Terras para satisfazer as necessidades da população mundial.
A data é calculada através do cruzamento da pegada ecológica das atividades humanas (as superfícies terrestre e marítima necessárias para produzir os recursos consumidos e para absorver os resíduos da população) e a “biocapacidade” da Terra (capacidade dos ecossistemas de se regenerarem e absorverem os resíduos produzidos pelo Homem, como a sequestração do dióxido de carbono).
A “sobrecarga” ocorre quando a pressão humana excede a capacidade de regeneração dos ecossistemas naturais. A situação não para de se deteriorar, segundo a ONG, desde h+á 50 anos: 29 de dezembro em 1970, 04 de novembro em 1980, 11 de outubro em 1990, 23 de setembro em 2000 e 07 de agosto em 2010.
Em 2020, a data tinha sido adiada em três semanas, sob o efeito dos confinamentos associados á pandemia do novo coronavírus.
A deterioração vista este ano explica-se tanto pela subida da pegada do carbono, em 6,6%, como pela perda da biocapacidade florestal mundial, em 0,5%, “devido em grande parte ao pico de desflorestação na Amazónia”, segundo a ONG.
Se a pegada de carbono associada aos transportes permanece inferior aos níveis anteriores à pandemia, a da ligada à energia deve subir claramente.
“Estes dados mostram claramente que os planos de relançamento da era pós-pandemia só podem ter sucesso a longo prazo se se apoiarem na regeneração e gestão racional dos recursos ecológicos”, declarou Laurel Hanscom, presidente executivo da Global Footprint Network, citado no comunicado.
Fonte: Greensavers
O Ministério da Agricultura disse ontem que o mecanismo de reserva qualitativa para a produção de vinho do Porto em 2021 “não tem condições para ser renovado” e apontou “um aumento significativo das exportações” no primeiro trimestre no setor.
“Atendendo à atual conjuntura do setor do vinho, e atento o esforço orçamental que o Estado tem dirigido a setores da economia bastante fragilizados com a situação pandémica, entende o Ministério da Agricultura que o mecanismo da reserva qualitativa para o vinho do Porto, para 2021, não tem condições para ser renovado”, pode ler-se na resposta por escrito enviada à agência Lusa pelo Ministério da Agricultura.
O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) adiou na segunda-feira a definição da quantidade de mosto para produção de vinho do Porto em 2021 enquanto aguardava resposta da tutela ao pedido de apoio para a reserva qualitativa.
Os vice-presidentes do conselho interprofissional do IVDP propõem uma nova reserva qualitativa, à semelhança do que aconteceu no ano passado, mas que atinja metade do valor, ou seja 2,5 milhões de euros (cinco mil pipas de 550 litros cada), tinha explicado o presidente do IVDP, Gilberto Igrejas.
Na resposta enviada à Lusa, o Ministério da Agricultura explicou que “a medida da reserva qualitativa para o Vinho do Porto foi criada a título excecional, em 2020, com uma dotação de cinco milhões de euros, como uma das medidas de reforço do rendimento, na sequência da pandemia”.
“Esta medida, exclusiva para a Região Demarcada do Douro (RDD), foi acompanhada de outras medidas de âmbito nacional, decorrentes do encerramento do canal HORECA, como por exemplo as medidas de crise destinadas à destilação de vinho (com uma dotação de 12 milhões de euros) e ao armazenamento de vinho (com uma dotação de seis milhões de euros)”, pode ler-se.
O Governo refere ainda que no primeiro semestre de 2021, o setor do vinho registou “um aumento significativo das exportações, refletindo que o seu desempenho se tem vindo a aproximar, em valor e quantidade, ao registado em período homólogo, no ano de 2019”.
“No caso concreto das exportações de Porto, e sobretudo as de Douro, estas estão não só acima das de 2020, como também são superiores às de 2019, significando isto que foram exportadas mais garrafas, e a um preço médio mais elevado (+1,5%). Já no que diz respeito às vendas no mercado nacional, e no caso do vinho do Porto, também se registou um aumento face a 2020”, salientou.
O Ministério da Agricultura referiu ainda que apesar da “evolução positiva” na RDD em 2021 a tutela “decidiu não só manter, como reforçar os mecanismos de apoio ao setor do vinho, através de várias medidas nacionais”.
O Governo sublinhou “a inclusão do setor do vinho na medida de apoio temporário excecional aos agricultores e às Pequenas e Médias Empresas (PME) particularmente afetadas pela crise da covid-19, com uma dotação de 7,9 milhões de euros ou o apoio ao investimento orientado para o aumento da capacidade de armazenamento de vinho, com uma taxa de apoio que pode chegar aos 45% a fundo perdido”.
E ainda “a abertura, ao setor do vinho, de candidaturas à medida ‘3.3.1 – Investimento, transformação e comercialização de produtos agrícolas e o reforço da dotação financeira disponível para o VITIS – Campanha 2021-2022 – para 57 milhões de euros, permitindo, deste modo, acolher todas candidaturas válidas submetidas”.
António Saraiva, vice-presidente do interprofissional do IVDP e responsável pela Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), tinha adiantado à Lusa que, a pedido da produção, pretende-se criar uma reserva qualitativa, mas num valor que não ponha em causa o equilíbrio do setor.
O conselho interprofissional é um órgão de representação paritária da produção e do comércio competindo-lhe a gestão das denominações de origem e indicação geográfica da Região Demarcada do Douro.
Para além do presidente do IVDP, Gilberto Igrejas, que representa o Estado, o órgão é composto por dois vice-presidentes, António Lencastre e António Saraiva, e 20 representantes da produção e do comércio distribuídos pelas duas secções especializadas (Porto e Douro).
Fonte: Agroportal
Atualização da lista de produtos afetados distribuídos em Portugal
Na sequência da publicação do ALERTA: Goma de Alfarroba E 410 contaminada com Óxido de etileno utilizada no fabrico de produtos alimentares, a DGAV apresenta a lista atualizada de produtos afetados distribuídos em Portugal.
Fonte: DGAV
O Electrão – Associação de Gestão de Resíduos apoiou a Brigada do Mar numa ação de limpeza em Palmela, no distrito de Setúbal, que resultou na recolha de mais de 5,8 toneladas de eletrodomésticos abandonados em zonas de mato e pinhal que foram reencaminhadas pela associação para descontaminação e reciclagem em unidades licenciadas para o efeito.
Nesta iniciativa, que decorreu entre 5 e 9 de Julho, a Brigada do Mar recolheu ainda 9,9 toneladas de pneus, cerca de duas toneladas de resíduos de automóveis, uma tonelada de materiais de construção e cerca de 120 litros de óleos. No total foram retiradas 18 toneladas de resíduos das zonas de Azeitão, Pinhal Novo, Vila Amélia e Quinta da Marquesa.
A ação, intitulada “Tudo é (a)mar e a Arrábida está a morrer”, mobilizou uma média de oito a 12 voluntários por dia. A iniciativa contou também com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, GNR e outras entidades gestoras de resíduos além do Electrão: a Valorcar e a Valorpneu.
O Diretor-geral do Electrão, Pedro Nazareth, lembra que a associação abraça este tipo de iniciativas que se mobilizam em torno das causas ambientais. “Muitas destas ações têm um papel simbólico e ajudam-nos na nossa missão de sensibilizar a população para a colocação dos resíduos nos sítios adequados, mas têm também um aspeto real. Neste caso recolheu-se lixo na Arrábida. Ainda há um problema de civismo em Portugal. As pessoas ainda deitam lixo pela janela do carro”, lamenta.
Pedro Nazareth revela que o Electrão já está a desenvolver novas formas de ajudar o cidadão a encaminhar para reciclagem grandes eletrodomésticos. Desde 1 de Julho que o Electrão, em colaboração com a Câmara de Lisboa, está a recolher equipamentos elétricos usados ao domicílio, de forma totalmente gratuita, em três freguesias de Lisboa (Alcântara, Ajuda e Belém) no âmbito de um projecto experimental que decorre até final do ano.
Através de uma consulta ao site é possível obter informação sobre os locais mais próximos onde podem ser depositados os equipamentos elétricos fora de uso e outros resíduos.
Fonte: Greensavers
Em apenas seis meses, o projeto iRec – Inovar a Reciclagem, já permitiu que o concelho de Cascais recolhesse mais de 400 mil embalagens de bebidas, um total de 27 toneladas.
Desta forma, entre janeiro e junho deste ano, o iRec contribuiu para a redução de 870 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2). Os resíduos foram devidamente encaminhados, prevenindo-se a sua deposição em aterros sanitários ou no meio ambiente. Por outro lado, o PET recolhido no âmbito do projeto e reutilizado para produzir novas embalagens, permitiu uma poupança de 12.800kwh, o equivalente ao consumo anual médio de 10 pessoas.
O projeto tem distribuídas 15 máquinas de depósito nos maiores retalhistas e mercado doente Cascais. Os munícipes podem devolver as suas embalagens de bebidas de plástico, vidro e latas e, em retorno, ganhar prémios ou experiências sustentáveis.
Escovas de dentes em bambu, sacos reutilizáveis e vales para investimentos sustentáveis, são alguns dos exemplos de prémios que se encontram atualmente disponíveis. São esperados ainda outros, como garrafas reutilizáveis da Dopper, cabazes de frutas e legumes biológicos e vales de compra online para roupa em segunda mão.
Embora o sistema de depósito com retorno para embalagens de bebidas deva entrar em vigor apenas no próximo ano, a Câmara Municipal de Cascais já se antecipou e está a promover o cumprimento das metas nacionais de recolha de resíduos e de redução das emissões de CO2, através do incentivo à reciclagem e reutilização de materiais.
Para saber mais informações sobre o projeto, onde pode encontrar estas máquinas e o número de pontos necessários para cada prémio, consulte o site.
Fonte: Greensavers
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