O INIAV — Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, como coordenador do Grupo de Trabalho da Estenfiliose, informa que na semana 44 (28 de Outubro a 4 de Novembro), o número médio de conídios/semana/cm2 pomar diminuiu em todos os pomares monitorizados.
Considerando a necessidade de controlar a estenfiliose, uma doença que está a afectar a produção e a qualidade da pêra rocha e para a qual não existem ainda produtos fitofármacos que consigam neutralizar esta praga de uma forma eficaz, foi constituído um grupo de trabalho que tem como missão elaborar um plano de acção para controlo desta doença e do qual fazem parte o INIAV, a DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT), a ANP — Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha e o COTHN — Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional.
O pomar da Maiorga foi o que apresentou o maior número médio de conídios (4,6), seguido pelos pomares da Sobrena (4,4), Picanceira (3,1) e Alcobaça (2,3).
Esta semana, o número médio de ascósporos/semana/cm2/pomar manteve-se no pomar da Maiorga e diminuiu nos restantes pomares monitorizados. O número médio de ascósporos/cm2 foi igual em todos os pomares (0,1).
O número médio de esporos (conídios+ascósporos)/semana/cm2/pomar diminuiu em todos os pomares monitorizados.
O pomar da Maiorga foi o que apresentou o maior número de esporos/cm2 (4,7), seguiram-se os pomares da Sobrena (4,6), Picanceira (3,2) e Alcobaça (2,4).
Pode ler o 37.º SMS/Informação do GTestenfiliose completo aqui.
Fonte: Agricultura e Mar Actual
Foi publicado hoje em Diário da República, a Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores n.º 21/2019.
Desde o povoamento, as fajãs de São Jorge foram identificadas como um microclima especial, com terreno fértil e, por isso, desde logo, usadas para o cultivo de produtos hortícolas, como por exemplo o inhame, a vinha e o café. Com o passar dos anos, sobretudo pela diminuição da população, o cultivo desses terrenos, nomeadamente os socalcos nas suas encostas, foram sendo abandonados.
Neste documento, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores resolve, nos termos regimentais aplicáveis, recomendar ao Governo Regional que promova a melhoria e adaptação dos sistemas de incentivos existentes de apoio à recuperação, manutenção e produção agrícola em fajãs costeiras, por forma a torná-las mais atrativas às especificidades das fajãs potenciando a sua progressão agrícola sustentável.
Poderá consultar o documento publicado aqui.
Fonte: Diário da República Eletrónico
É necessário efetuar uma análise de sangue para verificação do número de anticorpos suficientes contra a raiva a cães e gatos que se deslocam com o seu dono/pessoa autorizada em nome do dono, do Brasil para a União Europeia.
Essa análise só pode ser efetuada em laboratórios aprovados pela União Europeia. Os laboratórios aprovados no Brasil não estão nesta data considerados na lista referida.
Assim sendo e como acontece na maioria dos países onde não há laboratórios aprovados, tem o material para análise que ser enviado para um laboratório aprovado noutro país.
Continua assim a ser só possível a entrada em Portugal de cães e gatos que se deslocam com o seu dono/pessoa autorizada em nome do dono a partir do Brasil que tenham efetuado a análise de sangue para verificação do número de anticorpos suficientes contra a raiva e cumprido todas as restantes condições aplicáveis (que podem ser consultadas aqui).
Fonte: DGAV
Os oceanos podiam fornecer seis vezes mais alimentos do que atualmente através de uma melhor gestão e com a aplicação de inovação tecnológica, segundo um artigo científico do Painel de Alto Nível para uma Economia do Mar Sustentável, apresentado no simpósio internacional sobre pesca sustentável da FAO.
Este trabalho "conclui que, através de uma melhor gestão e de inovação tecnológica, os oceanos podem fornecer seis vezes mais alimentos do que fazem atualmente - mais de dois terços da proteína animal necessária para alimentar a população mundial no futuro, segundo estimativas da FAO".
Citado no comunicado, Christopher Costello, autor principal do artigo e representante do grupo de peritos do Painel de Alto Nível, afirma que " mar tem um grande potencial por aproveitar, que pode ajudar a alimentar a população mundial nas próximas décadas".
Para o especialista, "a obtenção destes recursos pode ser feita com uma menor pegada ecológica relativamente a muitas outras fontes alimentares", sendo que Costello acredita que "se mudarmos de forma rápida e profunda a maneira como gerimos as indústrias do mar, ao mesmo tempo que protegemos a saúde dos ecossistemas, podemos melhorar a nossa salvaguarda alimentar a longo prazo e os modos de vida de milhões de pessoas".
O artigo ressalva que "com as devidas reformas, as capturas de pesca poderiam aumentar 20% em relação às pescarias atuais e 40% em relação às capturas estimadas no futuro tendo em conta as atuais pressões de pesca", mas destaca que "o grande potencial de aumento da produção alimentar encontra-se na expansão sustentável da aquacultura marinha (maricultura)".
Por sua vez, Manuel Barange, diretor do departamento de Políticas e Recursos Pesqueiros e de Aquacultura da FAO, e membro da rede de conselheiros do Painel de Alto Nível, diz que "para cumprir as nossas ambições de termos um mundo mais igualitário, mais próspero e salvaguardado em termos alimentares, a comunidade mundial tem de trabalhar em conjunto para acabar com a sobrepesca, para melhorar a gestão mundial das pescas e para dar prioridade aos métodos de maricultura de pequeno impacto".
O Painel de Alto Nível para uma Economia do Mar Sustentável é composto por um conjunto de líderes mundiais, "com a autoridade necessária para espoletar, alargar e acelerar medidas de proteção e produção dos oceanos do ponto de vista político, administrativo e financeiro", incluindo países como Austrália, Canadá, Chile, Ilhas Fiji, Gana, Indonésia, Jamaica, Japão, Quénia, México, Namíbia, Noruega, República de Palau e Portugal, explica o comunicado.
O simpósio da FAO começou no dia 18 e termina a 21 de novembro.
Fonte: Notícias ao Minuto
O Tribunal Europeu de Contas (TCE) considerou que o combate às bactérias que adquiriram resistência aos antibióticos na União Europeia (UE) tem tido "poucos progressos", e apelou para mais apoios à aplicação de medidas preventivas pelos Estados-membros.
Em causa está o relatório divulgado pelo TCE referente à "atuação contra a resistência antimicrobiana" no espaço comunitário, que revela que, "apesar dos progressos no setor animal, esta ameaça para a saúde continua a ser um desafio para a UE".
Em comunicado, aquele tribunal assinala que "o combate da UE às 'superbactérias', em especial as bactérias que adquiriram resistência aos antibióticos, registou poucos progressos até ao momento".
"Embora as ações da UE tenham conduzido a alguns avanços, sobretudo no que toca a questões veterinárias, [...] há poucas provas de que o impacto da resistência antimicrobiana na saúde tenha diminuído", precisa o TCE.
A resistência antimicrobiana ocorre quando os micróbios - tais como bactérias, vírus, parasitas ou fungos - desenvolvem resistência a medicamentos que representavam um tratamento eficaz.
Na UE, morrem cerca de 33 mil pessoas por ano devido a infeções causadas por bactérias resistentes aos medicamentos, com custos para a economia de 1,5 mil milhões de euros, que resultam de custos de saúde suplementares e de perdas de produtividade.
Para realizar o relatório, o TCE avaliou as medidas adotadas pela Comissão Europeia e pelas agências da UE para a redução da resistência antimicrobiana, tendo então concluído que "a Comissão Europeia e os Estados Membros devem incrementar os seus esforços para combater esta ameaça crescente".
O tribunal detetou também "lacunas no acompanhamento dos progressos alcançados e na vigilância das infeções associadas aos cuidados de saúde", argumentando que isso "poderá abrandar as ações de combate à resistência antimicrobiana".
Como recomendações, o tribunal europeu indica que as instituições europeias devem "aumentar o apoio aos Estados membros", bem como "promover a utilização prudente dos agentes antimicrobianos veterinários e uma melhor vigilância" destas 'superbactérias' e ainda "reforçar as estratégias de promoção da investigação".
O relatório pode ser consultado aqui.
Fonte: Sapo
Há boas notícias para os cozinheiros de última hora. Os bifes podem ser descongelados em menos de 10 minutos, sem comprometer a sua qualidade (ao contrário do que se pensava) e com muito pouco esforço. Só é preciso água quente, segundo um estudo publicado no Journal of Food Science.
Muitas das vezes, os alimentos são descongelados lentamente no frigorífico, que é o método recomendado pelos fornecedores e pelo Departamento de Agricultura para minimizar o crescimento bacteriano e a perda de sucos. Descongelar em água fria, a 4,5 graus ou menos, também é seguro e é muito mais rápido, uma vez que a água transfere o calor com muito mais eficiência do que o ar. No entanto, esta opção também pode demorar tempo.
Segundo o estudo do Departamento de Agricultura dos EUA que foi divulgado inicialmente pelo New York Times em 2011, há outra forma de descongelar a carne que é igualmente segura e muito mais rápida. Basta colocar os bifes envoltos em plástico em água quente e ir rodando ocasionalmente.
O estudo foi feito nos laboratórios do USDA em Beltsville, Maryland. Os investigadores Janet S. Eastridge e Brian C. Bowker descongelaram mais de 200 bifes de lombo de carne de três centímetros de espessura de três formas diferentes: alguns num frigorífico a cerca de 3/4 graus centígrados, alguns em banho-maria em circulação constante a 20 graus e outros em banho-maria a quase 39 graus.
O degelo no frigorífico demorou 18 a 20 horas e o banho de água em temperatura ambiente demorou cerca de 20 minutos. Já o banho de água quente demorou apenas 11 minutos para descongelar a carne. Segundo concluíram, os tempos de banho-maria são tão curtos que qualquer eventual crescimento bacteriano permanece dentro de limites seguros para a saúde.
Para além disto, os bifes descongelados com água perderam menos água do que os bifes descongelados no frigorífico. Os pesquisadores também grelharam os bifes, descobrindo que os bifes descongelados perderam cerca de 26% do seu peso original quando cozidos, em comparação com bifes nunca congelados, que perderam 21%. Não foi ainda detetada qualquer diferença significativa entre bifes descongelados lentamente e rapidamente.
Este método pode ser usado sem qualquer perigo em bifes (incluindo os de frango), costeletas, filet mignons e outros cortes relativamente finos, pouco antes de cozinhar. Já em relação a pedaços de carne grandes, o método torna-se perigoso, uma vez que estes demoram tempo suficiente a derreter para que possa haver um crescimento bacteriano significativo.
Fonte: Observador
É rica em nutrientes amigos da nossa saúde e marca presença em épocas que juntam a família à mesa, como o Natal. Já para não falar das inúmeras formas de confeção.
Presente à mesa um pouco por todo o mundo — e Portugal não é exceção —, a carne de borrego é, nem mais nem menos, do que a carne de ovinos jovens, com menos de 1 ano. Há vários tipos de cortes — desde a mão à perna, costeleta ou cachaço, para servir todos os tipos de cozinhados — e é uma carne vermelha que deve o seu sabor intenso à gordura que contém. Conheça todos os benefícios que a carne de borrego tem para lhe oferecer, as várias utilizações que pode ter na sua cozinha e até os cuidados indispensáveis desde o ato da compra ao armazenamento.
Rica em proteína de elevada qualidade — o que significa que contém todos os nove aminoácidos essenciais que precisamos de obter através da dieta, porque o nosso corpo não os produz —, a carne de borrego contribui para o crescimento e reparação dos músculos, ossos e pele. Já para não falar de que é uma excelente fonte de energia. Duas vitaminas que pode encontrar neste tipo de carne são a B12, que ajuda a manter uma boa saúde cardiovascular, e a B3 (niacina), que quando não é ingerida nas doses necessárias aumenta o risco de doença cardíaca. O ferro que contém é importante para o transporte de oxigénio pelo nosso organismo, para a produção de energia e para o sistema imunitário (também conhecido pelo escudo que nos protege de agressões exteriores, como bactérias). Também possui fósforo (mineral), muito benéfico para os ossos e dentes, assim como para as nossas defesas. Por fim, a carne de borrego tem um bom teor de zinco, um mineral que contribui para o bom funcionamento do sistema imunitário e reprodutivo.
Sabia que, por ser uma carne tenra, a carne de borrego é uma das primeiras carnes que os bebés comem? Mas a sua utilização não se limita a esta faixa etária; são inúmeras as receitas que este ingrediente pode protagonizar. As mais tradicionais são muito populares na Páscoa ou no Natal, em que o borrego assado no forno reclama o centro da mesa, embora o ensopado também dispute o seu lugar. Outras menos conhecidas, como o carré, têm um enorme impacto visual e tiram o melhor das partes mais nobres desta carne, como o lombo. Todavia, estas preparações podem ser complexas e exigem alguma técnica culinária, podendo afastar os menos aventureiros na cozinha. Mas a carne borrego não tem necessariamente de ser complexa a cozinhar nem demorar muito tempo. Há receitas fáceis e rápidas de serem elaboradas, com partes do borrego que o mercado já disponibiliza em embalagens, como costeletas ou bifes da alcatra. Cortados em pequenas porções e limpos, estão prontos a usar, bastando salteá-los em azeite e alho numa frigideira, ou na grelha, simplesmente com algumas pedras de sal.
Acima de tudo, é importante que se certifique de que a carne de borrego que está a comprar é de boa qualidade. Por isso, da próxima vez que comprar este alimento, opte pelo que contenha o selo Quality Standard British Lamb nas cuvetes. Porquê? Porque esta carne passou por todo um processo certificado e rigoroso de controle de qualidade e manipulação, desde a seleção da matéria prima, passando pelo abate, processamento, embalamento, transporte e até à sua comercialização. Além disso, há outros sinais que poderão ser úteis para garantir que faz uma boa escolha no supermercado, assim como estratégias para conservar a carne de borrego da forma mais adequada:
Fonte: Observador
Produtos substitutos da carne normalmente têm por base proteína derivada de soja.
Uma startup introduz agora uma nova alternativa: carne "feita de ar".
A empresa, utiliza uma técnica, descoberta pela NASA nos anos 60, para converter dióxido de carbono em proteínas, da mesma forma utilizada pelas plantas. A CEO, Lisa Dyson, é da opinião que este processo será menos prejudicial para os recursos naturais do que outros substitutos à base de plantas. Esta prática, requer 1000 vezes menos terra e água do que a produção de soja.
Os investigadores, utilizam microorganismos hidrogenotróficos que convertem CO2 em proteína numa forma de pó sensabor. A substância pode ser utilizada para todos os tipos de comidas, como massas e batidos.
Por enquanto, a startup está focada no uso desse pó para desenvolver uma alternativa à carne. A empresa espera anunciar um produto aos seus consumidores no próximo ano.
Para já, existe alguma competição. Uma empresa finlandesa, está a investigar algo similar onde microrganismos processam hidrogénio e CO2 e produzem uma mistura de proteína, hidratos de carbono e gordura.
De qualquer das formas o maior desafio ainda está por chegar e centra-se na aprovação do sabor pelo consumidor final.
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica informa que a ação foi dirigida a industriais de produtos de pesca.
Seis toneladas e meia de pescado congelado foram aprendidas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) na zona centro do país, num valor superior a 50.000 euros, foi anunciado este sábado. Em comunicado, a ASAE informa que a ação foi dirigida a industriais de produtos de pesca e decorreu nas últimas semanas.
Foram apreendidos 5.956 quilogramas de alimentos congelados (bacalhau, dourada, pescada, perca, tintureira, maruca, mariscada, caldeirada, salmão, entre outros), acondicionados em plástico sem marca de identificação, bem como 576 quilos de miolo mexilhão e 51 quilogramas de enguias evisceradas, num valor total aproximado de 52.000 euros, revelou a ASAE.
"Foram instaurados dois processos de contraordenação, tendo ainda sido determinada a suspensão da atividade de preparação de produtos da pesca e da aquicultura e a de congelação de produtos da pesca e da aquicultura nas indústrias, uma vez que esta atividade carece de autorização obrigatória da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, não se encontrando aprovada", lê-se no documento.
Fonte: TSF
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