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A Comissão Europeia estabeleceu uma meta de redução em 50% na utilização até 2030 dos produtos fitofarmacêuticos a nível europeu, mas os Estados-membros poderão desviar-se do nível de 50% dentro dos parâmetros de uma fórmula vinculativa. Contudo, os objetivos nacionais só poderão ser inferiores a 45% se existir justificação por fatores como, por exemplo, a mudança de perfil das pestes.

Os países deverão comunicar à Comissão dois objetivos nacionais de redução: um para a utilização e o risco de utilização de produtos químicos, e outro para a utilização dos produtos químicos mais perigosos. Após o que, a Comissão analisará as metas e justificações.

Está agendada para 23 de março, a revisão na Comissão da Diretiva do ‘Uso Sustentável dos Produtos Fitofarmacêuticos’ e a sua integração com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu e a estratégia “Do Prado ao Prato”.

Mais informações aqui.

Fonte: Agroportal

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), no âmbito das suas competências, realizou uma operação de fiscalização a nível nacional, dirigida aos talhos e estabelecimentos de retalho com seção de talho inseridos no contexto de mercados municipais, mercados locais, supermercados e hipermercados, lojas de especialidade e lojas gourmet. Nesta operação foi verificado o cumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene alimentar e de qualidade dos géneros alimentícios, bem como, o licenciamento para a atividade, a verificação das temperaturas de conservação e exposição, a rastreabilidade das carnes comercializadas, as datas de validade, entre outros.

Como balanço, importa registar que, foram inspecionados 92 operadores económicos, tendo sido instaurados 15 processos de contraordenação e feita uma apreensão de 224 kg de produtos cárneos no valor de 1.305,76€.

Como principais infrações, destacam-se a falta, inexatidão ou deficiência das indicações na rotulagem da carne de bovino, a distribuição, preparação e venda de carnes e seus produtos por pessoal que não cumpra as condições de higiene e sem formação, a falta e inexatidão ou deficiência na rotulagem, o incumprimento das regras relativas à indicação do país de origem ou local de proveniência, entre outras.

A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores.

Fonte: ASAE

Ao todo, receberam 97 distinções. A 29ª edição da Prodexpo Moscovo contou com a presença de 29 produtores nacionais, a maior representação portuguesa de sempre.

Com cerca de uma centena de distinções, os vinhos portugueses foram, uma vez mais um sucesso no Concurso de Vinhos da Prodexpo Moscovo, prova da grande aceitação que os vinhos de Portugal recolhem no mercado da Federação Russa. Foram 15 as empresas portuguesas premiadas, entre as quais, Adega de Ponte da Barca, Cooperativa de Pegões, Adega Cooperativa de Ponte de Lima, Casa Ermelinda Freitas, Casa Santos Lima, Caves de Santa Marta, Manzwine e Quinta de S. Sebastião, presentes no stand coletivo da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Estas empresas trazem da Rússia para Portugal 2 Grandes Prémios, 6 Estrelas, 57 Medalhas de Ouro, 29 de Prata e 3 Diplomas.

A 29ª Prodexpo Moscovo, a maior feira do setor alimentar da Federação Russa, que decorreu esta semana e termina hoje, recebeu a maior comitiva portuguesa de sempre, tendo contado com a presença de 29 produtores de vinho nacionais. A presença do setor vinícola português neste evento acontece desde 2014 e conta com a organização da CAP.

A exportação de vinhos portugueses para o mercado russo registou um crescimento exponencial nos últimos anos. Entre o ano de 2018 e 2021, o valor das exportações mais do que duplicou, chegando a 45 milhões no ano passado. Atualmente, Portugal é o 5º fornecedor de vinho para o mercado russo e as perspetivas são de crescimento.

Luís Mira, Secretário Geral da CAP, refere: “Este é um mercado que ainda possui um grande potencial de crescimento para os nossos vinhos tendo em consideração a aceitação pelos consumidores e a grande dimensão que este país tem. Para que isso aconteça é necessário desenvolver um trabalho e uma presença constante junto dos importadores, dos distribuidores e dos consumidores de forma a informar e valorizar o vinho português. É compromisso da CAP ajudar os produtores nacionais a ampliarem a sua pegada no mercado russo.”

No sucesso desta ação, esteve também envolvida a Embaixada de Portugal na Rússia, colaboração que a CAP reconhece e agradece, bem como, a dos serviços da AICEP locais. Sem o empenho destas entidades, que possibilitam o envio dos vinhos pela via diplomática e com o apoio ao nível institucional, certamente estas iniciativas não teriam o mesmo sucesso

A CAP tem previstas ainda este ano várias ações de promoção na Rússia, nas cidades de São Petersburgo e Ecaterimburgo, com organização de provas de vinhos, masterclasses sobre vinhos de Portugal e jantares vínicos em restaurantes de referências. Estas iniciativas são dirigidas a importadores, distribuidores, sommeliers, entre outros players do mercado do vinho. O roadshow no território russo será complementado com uma deslocação ao mercado do Cazaquistão, nomeadamente a Astana e Almaty, onde também serão promovidas provas, masterclasses e jantares vínicos.

Fonte: Agroportal

Um surto de gripe aviária numa fazenda em Valladolid, no noroeste de Espanha, levou ao abate de 130 mil galinhas poedeiras, noticia esta sexta-feira o jornal El País. 

Este é o segundo surto de gripe aviária na comunidade de Castela e Leão em menos de um mês. 

Numa altura em que a comunidade autónoma se encontra em campanha eleitoral, este surto coloca o foco nas explorações pecuárias intensivas e deixa o governo regional e o Ministério da Agricultura em alerta.

O surto começou no início da semana, quando foi detetado o aumento da mortalidade entre as aves naquela fazenda de Íscar.

A organização ambientalista Greenpeace esteve esta semana a documentar como os animais, já mortos, foram removidos. “A agricultura industrial é uma verdadeira bomba-relógio. É urgente acabar com este modelo destrutivo que está a pôr em causa a saúde do planeta e também a das pessoas”, assegura esta ONG.

Fonte: Notícias ao Minuto

O presidente da Comissão Vitivinícola da Região (CVR) do Dão disse hoje à agência Lusa que a falta de chuva pode condicionar a produção para este ano e que só chuva intensa em março poderá mudar as previsões.

“Iremos ter um ano que não vai ser bom, quer se mantenha a falta de água, quer venha água em excesso. O ideal é ter muita chuva em março, isso sim, seria muito bom, porque seria antes da floração das videiras”, apontou Arlindo Cunha.

O presidente da CVR do Dão explicou à agência Lusa que, neste período, “as videiras estão dormentes, ou seja, é o chamado repouso vegetativo, e, por isso, ainda não é possível avaliar, porque vai depender do que vier de água, se pouca ou em excesso”.

Isto porque “as duas situações não são boas”, tendo em conta “o impacto que pode ter na videira”.

Por isso, Arlindo Cunha defendeu que, “se não chover até junho, vai haver problemas complicados no verão, por duas razões”.

“Primeiro, porque há poucas reservas hídricas nos solos. E nas vinhas do Dão, que são sequeiros, como de um modo geral em todo o país, em algumas zonas mais áridas podemos ter problemas de stress hídrico das plantas”, explicou.

Um problema que afeta “uma das principais variedades” da região do Dão, como é o caso da Touriga Nacional, que “é bastante sensível ao stress hídrico”

“E as plantas quando ficam em stress hídrico não amadurecem as uvas, porque não tem reservas hídricas para isso”.

“Com o stress hídrico começa a cair a folha e não amadurecem os cachos e esta é uma situação para a eventualidade de não chover ou de chover muito pouco daqui até ao verão”, indicou.

A outra razão, explicou, “é a situação contrária, se chover demasiado, principalmente no fim da primavera, ou seja, em fins de abril e maio, sobretudo se chover muito em maio, porque é o período da floração das videiras”.

“Já aconteceu em alguns anos de semanas e semanas a fio de chuva e como é período de floração das videiras, para depois se transformar em fruto, com o excesso de chuva a flor pode apodrecer e não se transformar em fruto”, explicou.

Neste sentido, Arlindo Cunha considerou que “o ano não vai ser bom, quer se mantenha a falta de chuva, quer venha em excesso” e, por isso, disse que a “esperança é que, em março, caia muita chuva, para ser antes da floração” das videiras.

Fonte: Agroportal

A FNAP – Federação Nacional dos Apicultores de Portugal e a Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo organizam a 13ª edição Concurso Nacional de Mel, que decorrerá a 17 e 18 março de 2022, no CNEMA, em Santarém.

Período de inscrições encontra-se aberto até ao próximo dia 28 de fevereiro 2022 saiba mais em Concurso Nacional de Mel – 2022 – FNAP

→ Regulamento ←

→ Boletim de Inscrição ←

 

Fonte: Agroportal

No dia 8 de fevereiro, foi confirmado novo foco de infeção por vírus da Gripe Aviária (GA) numa exploração comercial de galinhas reprodutoras, em A-dos-Cunhados e Maceira, Torres Vedras.

As medidas de controlo do foco estão já a ser implementadas pela DGAV, de acordo com a legislação em vigor. Estas medidas incluem a inspeção aos locais onde foi detetada a doença e a eliminação dos animais afetados, assim como a inspeção e notificação das explorações que detêm aves existentes nas zonas de proteção num raio de 3 km em redor do foco e de vigilância num raio de 10 km em redor do foco.

A DGAV apela a todos os detentores de aves que cumpram com rigor as medidas de biossegurança e das boas práticas de produção avícola, que permitam evitar contactos diretos ou indiretos entre as aves domésticas e as aves selvagens. Devem ser reforçados os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, bem como o controlo dos acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves.

A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, de forma a permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença no terreno pela DGAV.

As medidas de controlo de doença aplicadas nas zonas sujeitas a restrição sanitária foram determinadas pelo Edital n.º 8 da Gripe Aviária  que pode ser consultado aqui.

Fonte: DGAV

Foi publicada hoje em Diário da República, a Portaria n.º 91/2022 que estabelece as características, regras de produção e de comercialização de cerveja, adequando a legislação nacional às normas europeias e revogando a Portaria n.º 1/96.

A portaria entra em vigor 30 dias após a data da sua publicação, sendo permitida durante um período de 18 meses a contar da data de entrada em vigor, a comercialização de cerveja que cumpra os requisitos previstos na Portaria n.º 1/96, de 3 de janeiro, alterada pela Portaria n.º 180/96, de 29 de maio.

Poderá consultar o documento na sua página Qualfood.

Fonte: DRe/ Qualfood

 

O parlamento dos Açores aprovou hoje, por unanimidade, a criação do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) dos Açores, apresentada pelo Governo tendo em vista a “moderna e ajustada estruturação” do setor.

Na reunião plenária da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), que começou hoje na cidade da Horta, ilha do Faial, o secretário regional da Agricultura, António Ventura, esclareceu que o instituto público regional pretende ser uma “iniciativa estruturante na definição e planeamento” da vitivinicultura no arquipélago, com três Regiões Demarcadas (Pico, Graciosa e Biscoitos).

António Ventura explicou ainda estar em causa uma “alteração jurídica para operacionalização de políticas para o setor”, ao mesmo tempo que racionaliza os meios, “eliminando algumas duplicações”.

O governante destacou estar em causa um “setor prestigiantes para os Açores, quer como produto, quer como destino turístico”.

“Já não é possível não haver IVV”, frisou, explicando que o Laboratório de Enologia vai ser integrado na nova estrutura.

De acordo com o secretário, o vinho é uma “nova fileira” que pode ajudar a tirar os Açores das dificuldades em que se encontram ao nível do “despovoamento e falta de fixação de jovens”.

“Seremos, com o IVV, uma referência internacional porque temos dos melhores vinhos do mundo produzidos nos Açores”, vincou.

O deputado Marco Costa, do PSD, saudou a aposta do Governo na vitivinicultura e a instalação do IVV na ilha do Pico.

“Não restam dúvidas de que todas as ilhas contam. Ficará instalado na ilha do Pico e estará ao serviço de todos os viticultores”, afirmou, referindo que o IVV vai concentrar serviços até agora “distribuídos por, pelo menos, quatro organismos regionais”.

Gustavo Alves, do PPM, elogiou o novo instituto “para congregar uma série de elementos e elevar o setor a um novo patamar”.

Mário Tomé, deputado do PS, considerou estar em causa um “momento muito importante para o setor vitivinícola dos Açores”, lembrando o “longo caminho que foi necessário percorrer e se iniciou com o anterior Governo Regional [socialista]”.

O deputado único do Chega, José Pacheco, defendeu a necessidade de “aposta nos produtos regionais, pela qualidade”.

“Temos de apostar na promoção. Fazer um trabalho mais bem feito em prol do setor do vinho e combater as linhas brancas”, disse.

Nuno Barata, da Iniciativa Liberal (IL), considerou que o setor “não deixa ainda de ser incipiente no contexto agrorrural açoriano”, embora tenha conquistado “relevo e notoriedade nos últimos anos”.

“Não é do espírito da IL a criação de mais institutos públicos, ainda mais sendo um setor tão incipiente. Mas não queremos ser desmancha prazeres, aprovaremos na generalidade, e apresentamos propostas de alteração”, explicou.

Para Rui Martins, do CDS-PP, o instituto “irá certamente trazer muita qualidade à produção de vinho e bebidas espirituosas”, permitindo ainda “clarificar uma certa confusão nos procedimentos”.

António Lima, do BE, considerou esclarecidas as dúvidas relativamente a uma eventual duplicação de estruturas.

Carlos Furtado, deputado independente (ex-Chega), defendeu que o IVV se “deve limitar a funções mínimas”, pois “não deve o Estado estar onde não deve”.

Em janeiro, o secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Governo dos Açores, António Ventura, disse que o executivo PSD/CDS-PP/PPM pretendia que o IVV começasse a funcionar “ainda este ano”, com sede no Pico.

Fonte: Agroportal

Hong Kong proibiu a importação de carne de frango e derivados, incluindo ovos, do distrito de Lisboa, na sequência da identificação de casos de gripe aviária.

O Centro para a Segurança Alimentar da região administrativa especial chinesa sublinhou que a decisão foi tomada “para proteger a saúde pública”, na sequência de uma notificação da Organização Mundial de Saúde Animal, de acordo com um comunicado divulgado pelas autoridades do território na terça-feira.

Hong Kong já tinha suspendido a importação de frango do distrito de Santarém, em janeiro, e do distrito de Leiria, em 28 de dezembro, devido a surtos de gripe aviária H5N1.

A cidade não importou carne de frango ou ovos de Portugal em 2021, indicou na mesma nota.

O Centro para a Segurança Alimentar de Hong Kong disse já ter contactado as autoridades portuguesas e que vai acompanhar a situação.

No sábado, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) portuguesa anunciou que um foco de gripe das aves foi detetado numa exploração de perus e frangos na freguesia de A-dos-Cunhados, no município de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

Em janeiro, a DGAV anunciou que tinham sido detetados focos de gripe das aves, tanto em explorações pecuárias, como em animais selvagens, nos distritos de Setúbal e de Santarém.

A gripe aviária foi detetada pela primeira vez em Portugal em 02 de dezembro, numa exploração caseira de galinhas, patos, gansos e perus, em Palmela (Setúbal).

Em 12 de janeiro, a DGAV lembrou não existirem “evidências de que a gripe aviária seja transmitida para os humanos através do consumo de alimentos”, como carne de aves de capoeira ou ovos.

Em Itália, criadores de aves abateram, desde outubro, 18 milhões de aves, para conter uma epidemia de gripe aviária, disse, em janeiro, a confederação agrícola italiana, Confagricoltura.

Em França, quase três milhões de aves de capoeira foram abatidas para combater a gripe aviária, desde que os primeiros casos foram detetados nas explorações agrícolas, no final de novembro, anunciou, no início deste ano, o Ministério da Agricultura francês.

Fonte: Agroportal