A análise do relatório [1] da Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E), da qual a ZERO é membro, lança um alerta urgente sobre o uso crescente – e potencialmente fraudulento – de resíduos da indústria do óleo de palma, conhecidos como Palm Oil Mill Effluents (POME), nos biocombustíveis utilizados em território europeu.
O POME, um subproduto da indústria do óleo de palma, que pode ser utilizado na produção de biocombustíveis, tem sido importado e utilizado em volumes que correspondem a mais do dobro da capacidade estimada de produção global, sugerindo que outros produtos de origem vegetal — como óleo de palma virgem — possam estar a ser ilegalmente rotulados como resíduos, com benefício económico resultante dos incentivos decorrentes da aplicação da Diretiva das Energias Renováveis (RED). Segundo o relatório, o consumo de POME em biocombustíveis na União Europeia e Reino Unido atingiu um valor na ordem dos 2 milhões de toneladas em 2023, quando a capacidade global real de produção desta tipologia de resíduos ronda apenas 1 milhão de toneladas, maioritariamente na Indonésia e a Malásia.
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Fonte: ZERO
"Cerca de 50% a 60% do processo já está escalável industrialmente, porque a empresa [Cortadoria Nacional] já trabalha a transformação. Nós [investigadores] precisamos de escalar os outros 50% das etapas. A seguir, vamos repopular esta pele com células humanas e criar modelos para que as farmacêuticas possam testar", descreveu a investigadora Ana Leite Oliveira.
Com o nome ReSkin, o projeto está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia da UCP, no Porto, e pela Cortadoria Nacional, uma empresa portuguesa líder de mercado a nível mundial no setor das peles, onde cerca de 70% do produto é, atualmente, desperdício.
"Há interesse e necessidade na área médica e temos outra coisa que também é muito interessante que é a estabilidade do produto natural, quando comparado com o sintético", acrescentou a investigadora.
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Fonte: LUSA
Produtores promovem marca coletiva Miss Tata com o apoio da APED, Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, e do Crédito Agrícola. Em 2024, o consumo de batata atingiu o valor mais elevado dos últimos seis anos.
A Porbatata, Associação da Batata de Portugal, quer aumentar o consumo de batata produzida em Portugal e apresentou, hoje, em Lisboa, a nova campanha de divulgação da Miss Tata, que estará ativa até 30 de setembro, período de colheita deste produto em território nacional.
A Miss Tata é a marca que distingue a batata nacional da importada e, na campanha “Sou Boa com Tudo”, assume o papel de influencer oficial deste alimento, consolidando o seu propósito: ser embaixadora da batata portuguesa e estar cada vez mais próxima dos consumidores. Numa linguagem direta, promete ser “boa com tudo”, alimento indispensável na gastronomia portuguesa, versátil e nutritiva.
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Fonte: Agronegócios
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) divulga, em comunicado, alterações nas autorizações temporárias das Vacinas contra a Língua Azul Serotipo 3.
Leia aqui o Comunicado.
Fonte: DGAV
As plantas são a espinha dorsal do nosso sistema alimentar, fornecendo 80% dos alimentos que comemos. Limpam o ar que respiramos, apoiam a biodiversidade e ajudam a combater as mudanças climáticas.
No entanto, a saúde vegetal permanece negligenciada - apesar de seu papel crítico na segurança alimentar, em nossa economia e no meio ambiente.
A campanha #PlantHealth4Life está aqui para mudar isso.
No seu terceiro ano, reúne indivíduos, comunidades e profissionais em toda a Europa para construir um futuro mais consciente das plantas.
Siga aqui a campanha para saber mais e ajudar a proteger os ecossistemas dos quais dependemos.
Fonte: EFSA
O milho é o cereal mais leve e fresco de todos, por isso é especialmente indicado para ser consumido nos períodos em que as temperaturas sobem.
A sua frescura e leveza são especialmente importantes para tonificar os rins e estimular o funcionamento do intestino delgado. O consumo regular de milho é bastante interessante também para promover o funcionamento do estômago, pois ajuda a regular a digestão.
Adicionalmente, o milho tem propriedades diuréticas e ajuda a fazer o coração bater de forma positiva. Ideal para os amores de verão!
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Fonte: Sapo LifeStyle
A Food and Agriculture Organization (FAO) realizou uma revisão da literatura científica para avaliar como certos aditivos alimentares podem afetar o microbioma intestinal e, consequentemente, a saúde humana. A revisão teve como objetivo reunir e avaliar a quantidade, a qualidade e a credibilidade das evidências atuais, mapeando as limitações da pesquisa e as lacunas de conhecimento, e explorando como os dados do microbioma podem ser usados para aprimorar as avaliações de risco à segurança química dos alimentos.
O microbioma intestinal – uma comunidade microbiana altamente dinâmica e complexa no trato gastrointestinal – desempenha um papel fundamental na digestão, na função imunológica e na saúde geral. Sensível a influências ambientais, como a dieta, seu desequilíbrio tem sido associado a diversas doenças, incluindo obesidade e distúrbios inflamatórios.
A revisão termina com um conjunto de recomendações para orientar e aprimorar a integração da ciência do microbioma em estruturas de avaliação de risco. Por meio deste trabalho, a Divisão de Sistemas Agroalimentares e Segurança Alimentar apoia a missão da FAO de aprimorar a segurança alimentar, promovendo pesquisas científicas robustas e avançando na modernização das estruturas de avaliação da segurança alimentar.
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Fonte: FAO
Este trabalho analisa os requisitos de proteção e as opções de embalagem primária e de transporte de moluscos. Considera as propriedades dos materiais e os mais recentes desenvolvimentos e inovações no domínio criado pela legislação que molda as práticas de embalagem e os quadros de circularidade e sustentabilidade. É apresentada uma breve análise dos perfis ambientais dos sistemas de embalagem típicos. As amêijoas frescas têm de estar vivas quando são vendidas, e o período de vida útil é definido com base no tempo em que as amêijoas estão vivas. Este produto é altamente perecível e valorizado, pelo que as perdas e os resíduos devem ser reduzidos.
Âmbito e abordagem
Foi adoptada uma abordagem multidisciplinar, reunindo dados sobre o produto, as propriedades dos materiais e a conceção da embalagem. Estes foram integrados na análise do impacto de alternativas plásticas não fósseis, reutilização, reciclagem e incorporação de reciclados na embalagem das amêijoas.
Existe uma grande quantidade de investigação dedicada ao estudo do prazo de validade de outros bivalves, mas os estudos centrados nas amêijoas são escassos. Além disso, muitos estudos não têm em conta as recomendações da FAO sobre a necessidade de manter as amêijoas vivas até ao momento da compra, pelo que as conclusões são tendenciosas porque se baseiam em parâmetros de monitorização que são menos relevantes para este produto.
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Fonte: Trends in Food Science &Technology
Atualmente, os mercados são maioritariamente globais, traduzido na universalização das trocas, quer de bens (fluxo de mercadorias) quer de capital (fluxo de dinheiro), quer de informação, aumentando significativamente as possibilidades de escolha das pessoas. O avanço dos sistemas logísticos e a sua eficiência, como o transporte marítimo, aéreo e terrestre, reduz o tempo e os custos das transações comerciais, permitindo a exportação de alimentos com rapidez, tornando os mercados globais mais acessíveis.
Neste sentido, o comércio internacional amplia a disponibilidade de ingredientes e de alimentos de diferentes partes do mundo, possibilitando a experimentação de novos alimentos e sabores. Quer dizer, a globalização facilita o intercâmbio cultural, levando à disseminação de hábitos alimentares entre diferentes países e hemisférios. Pratos típicos de regiões longínquas tornam-se populares no ocidente, como é o caso do sushi (associado à culinária japonesa) ou do dim-sum (associado à culinária cantonesa) e os ingredientes de lugares remotos, como o polvilho azedo (associado à culinária brasileira) ou o molho Sriracha (associado à culinária tailandesa), encontram-se disponíveis num grande número de supermercados.
Reciprocamente, com a globalização, a alimentação homogeneizou-se e ocidentalizou-se, quer em países em vias de desenvolvimento, quer em países com uma rica e ancestral tradição culinária, como é o caso do Japão ou dos países do sul da Europa. Este tipo de alimentação, comum nos países da Europa e dos Estados Unidos da América, é caracterizada pelo elevado consumo de alimentos de origem animal, carnes vermelhas e processadas, cereais refinados, laticínios, açúcares, sal, e um consumo reduzido de frutas, vegetais e de cereais integrais, sendo que este padrão alimentar constitui um dos fatores de risco para as Doenças Crónicas Não Transmissíveis, nomeadamente diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, diversos tipos de cancro, problemas osteoarticulares e problemas psicológicos.
Por exemplo, Portugal é um país rico e diversificado em termos de alimentação e culinária. Tem por base uma alimentação mediterrânea com características atlânticas (elevado consumo de pescado), tendo recebido historicamente influências de diferentes civilizações e lugares do mundo, com diversos padrões de consumo alimentar e produção de alimentos. A presença de romanos e árabes no nosso território influenciou grandemente a agricultura e a culinária portuguesa.
Os romanos introduziram o alho e a cebola na culinária, os quais, ainda hoje, funcionam como ingredientes principais da maioria dos pratos nacionais. Introduziram também a produção do trigo em Portugal, bem como a cultura do olival e da vinha, ainda hoje tão representativas da produção agrícola nacional. Por outro lado, a influência árabe introduziu as árvores de fruto como a amendoeira, a figueira, a laranjeira, bem como o mel e a cultura do arroz. Por outro lado, os Descobrimentos Portugueses foram um marco inicial da globalização, estabelecendo as bases do comércio mundial, com as primeiras rotas marítimas, e a troca de culturas, surgindo no mercado e na culinária outros alimentos, destacando-se o café e a pimenta, oriundos do continente africano, bem como especiarias exóticas (pimenta, canela, gengibre e noz-moscada) vindas das carreiras da Índia, ou o café, o açúcar e o ananás, provenientes do Brasil. (...)
Fonte: Tecno Alimentar
A Lipor e 27 entidades criaram “uma comunidade energética” do Norte que permitirá uma “utilização mais eficiente” da energia renovável produzida pela queima de resíduos, garantindo estabilidade tarifária, redução de custos e um “modelo sustentável de gestão de recursos”.
Em declarações à Lusa, o administrador delegado da Lipor, Fernando Leite, explicou que a Enno – Energias do Norte é uma Comunidade de Energia Renovável e que vai permitir, por exemplo às autarquias aderentes, “poupanças de 20 a 30%” na fatura de eletricidade.
“A ENNO vai permitir uma utilização mais eficiente da energia renovável produzida a partir da valorização energética de resíduos, o que vai garantir estabilidade tarifária, redução de custos energéticos e um modelo sustentável de gestão de recursos”, referiu o responsável.
Saiba mais aqui.
Fonte: Greensavers - Sapo.pt
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