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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou uma operação de fiscalização, de norte a sul do País, direcionada à verificação do cumprimento dos princípios gerais de segurança e estabilidade dos materiais em contacto com os géneros alimentícios, designadamente ao nível da rotulagem, declarações de conformidade e rastreabilidade incluindo a verificação na comercialização de loiças e utensílios de plástico (melamina) que contenham fibras de bamboo ou outras fibras vegetais, bem como a verificação do cumprimento da obrigatoriedade de utilização de louça reutilizável ou biodegradável, nos estabelecimentos sedentários do setor da restauração e bebidas.

Atualmente a legislação estabelece, entre outros requisitos de segurança e estabilidade para materiais em contacto com os alimentos, a não libertação dos seus constituintes em níveis prejudiciais à saúde e a não alteração da composição, sabor e odor de forma inaceitável, devendo ainda ser assegurada a rastreabilidade dos materiais e objetos em todas as fases da cadeia, por forma a facilitar o controlo, a retirada de produtos defeituosos, a informação aos consumidores e a aferição e imputação de responsabilidades, sempre que necessário, não estando o uso de fibras de bamboo e outros materiais vegetais triturados autorizados em materiais de plástico destinados a entrar em contato com alimentos face à possibilidade de poderem comprometer a integridade do plástico bem como representar um risco para a saúde do consumidor.

Como resultado da ação assinala-se a fiscalização de 174 operadores económicos, tendo sido instaurados 18 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações a não apresentação da declaração de conformidade dos produtos para contacto com os géneros alimentícios e a não utilização de louça reutilizável ou em material biodegradável nos estabelecimentos, locais e atividades não sedentárias do setor da restauração e bebidas, entre outras, Foi, ainda, determinada a apreensão de cerca de 1.625 materiais e objetos destinados a entrar em contacto com géneros alimentícios por não cumprimento da atual legislação, tudo num valor de aproximadamente 1.100,00€.

A ASAE, enquanto órgão de polícia criminal e autoridade de fiscalização de mercado, executa, diariamente, operações para verificação do cumprimento da regulamentação vigente. No contexto atual, a incidência de fiscalização manter-se-á necessariamente intensa nas matérias relacionadas com a situação inerente à pandemia de COVID-19, bem como todas as que se manifestam relevantes no âmbito da segurança alimentar e económica.

Fonte: ASAE

Foi publicado em Diário da República, o Regulamento 3/2022 relativo à Proteção e Apresentação das Denominações de Origem e Indicação Geográfica da Região Demarcada do Douro e das Categorias Especiais de Vinho do Porto.

Este novo Regulamento revoga o Regulamento n.º 242/2010, de 26 de fevereiro de 2010 que veio consagrar uma disciplina completa e integrada da apresentação, designação e proteção das referidas denominações de origem, indicação geográfica e menções tradicionais.

A disciplina da rotulagem — designação, apresentação e proteção — encontra -se disseminada por diversa regulamentação europeia e nacional tendo sido objeto de múltiplas alterações nestes últimos anos. Acresce que a experiência do organismo certificador e as necessidades de adaptação do sector às exigências do mercado, sem prejuízo das particularidades regionais que a identidade de uma tradição acumulada impõe e de uma eficaz individualização do vinho perante os consumidores num quadro competitivo, exigiu a revisão do citado Regulamento n.º 242/2010.

O Regulamento 3/2022 estabelece o regime aplicável à proteção e apresentação das denominações de origem protegidas (DOP) Porto e Douro e da indicação geográfica protegida (IGP) Duriense, disciplinando as respetivas menções, estágio, rotulagem e embalagem, bem como as categorias especiais da DOP Porto.

Pode consultar o diploma aqui.

Fonte: DRe/ Qualfood

É mais um produto a juntar à já longa lista de produtos alimentares que o Instituto Politécnico de Leiria tem vindo a desenvolver nos últimos anos: o paté de percebe com amora silvestre. A invenção chegou através da unidade de investigação do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, em Peniche, com o objetivo maior de contribuir para a promoção e valorização gastronómica (nutricional e sensorial) do percebe (Pollicipes pollicipes), em particular do recurso capturado na Reserva Natural das Berlengas. Rui Ganhão, coordenador da licenciatura em engenharia alimentar, e investigador responsável pelo projeto, explicou ao DN que a base de toda esta ideia é tão simples como "ligar o mar à terra".

"Apesar de existir uma exploração comercial do percebe para consumo humano, os exemplares que não estão em conformidade legal ao nível do tamanho, e de acordo com os padrões de consumo na restauração, são potencialmente rejeitados e lançados ao mar por parte dos mariscadores da região", explica o docente. Depois, entra em campo o conceito de economia circular, "em que um subproduto é um recurso para outra atividade económica: pretende-se no final criar uma cadeia de valor que justifique o não desperdício do recurso através da implementação de novos processos ou a criação de novos produtos", revela Rui Ganhão.

O principal objetivo do projeto foi elaborar uma proposta inovadora na gama dos patés e cremes de barrar com uma formulação de paté adicionado com frutos vermelhos (amora silvestre), ricos em antioxidantes naturais. "Muitas vezes ligam-nos apenas aos produtos alimentares marinhos, pelo facto de estarmos em Peniche. É verdade que maioritariamente é o que temos, mas também temos outras coisas". E desta vez os investigadores tentaram "casar" dois produtos improváveis: o percebe e a amora.

"Qualquer produto que eu faça tenho que lhe garantir estabilidade na prateleira do local de venda, com qualidade sensorial, nutricional e sanitária. Ora, qualquer produto transformado tem na sua composição antioxidantes. Nos últimos anos houve estudos que relataram que podia haver alguma toxicidade por parte dos mesmos, e que poderiam ser substituídos por outros, de origem natural. E foi por isso que fomos buscar um fruto silvestre como a amora", relata Rui Ganhão.

A combinação terra e mar

A proposta da equipa do MARE ao consumidor é "um alimento com carácter funcional, contribuindo para o seu bem-estar e melhorando a sua saúde, bem como gerar condições para a emergência de novas empresas direcionadas aos recursos da pesca na região Oeste". A ideia é impactar positivamente em termos sociais, económicos e ambientais, pela valorização da totalidade do volume apanhado pelos mariscadores certificados do percebe da Reserva Natural das Berlengas e que chega à Lota de Peniche. O projeto diferencia-se pela combinação do recurso marinho a um terrestre, "que resulta num apelativo e inovador produto que se pretende seja de fácil acesso com um período de vida útil extenso, comparativamente a produtos similares encontrados nas superfícies comerciais", tal como revela uma nota de imprensa do Politécnico de Leiria.

"Temos a formulação ótima do paté de percebe, enriquecido com amora silvestre, a uma concentração de 2,5%, mostrando-se mais apelativo em termos sensoriais, pela cor, aroma e textura alcançada", revela Rui Ganhão. "Para além do teor de compostos de interesse, como os fenólicos e a capacidade antioxidante, revelando-se bastante promissor na manutenção e no retardamento das reações de deterioração que habitualmente ocorrem neste tipo de produto, como a rancificação. Os produtos processados, como o paté em estudo, apresentam na sua formulação ingredientes sintéticos, como antioxidantes, para prevenir as reações de oxidação que levam à rancificação e rápida degradação/deterioração do produto", explica.

Rui Ganhão lembrou-se dos percebes mais pequenos, que não são valorizados pela restauração. "Como a legislação tem quotas, o mariscador não vai esgotar a sua quota aproveitando o percebe pequeno. Porque não é tão valorizado. E por vezes rejeitavam-nos, atirando-os ao mar. É isso que eu quero evitar. E assim colocamos a funcionar a economia circular, lançando um produto novo".

Iniciado em março de 2019, o projeto encontra-se na última fase de divulgação de resultados junto da comunidade científica e em diferentes players da fileira alimentar. A equipa de investigação é composta pelos professores investigadores Rui Ganhão, Joaquina Pinheiro, Raul Bernardino e Sérgio Leandro, e pelo bolseiro de investigação Hugo Sá. O projeto obteve o cofinanciamento do Programa Operacional Mar 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas.

O domínio das algas

Nos últimos anos o Politécnico de Leiria tem dado cartas no lançamento de produtos alimentares, sobretudo criados a partir do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, em Peniche. Na sua maioria são produtos de origem marinha: pão de algas, pão com farinha de bivalves, gin com algas, azeite com algas, gelado de algas e kefir, almôndegas de cavala, bolachas com macroalgas, hambúrguer de cavala, hambúrgueres de salmão e de paloco. Recentemente, um aluno lembrou-se de juntar o pão de medronho. O paté de percebe com amora silvestre é a mais recente aposta.

Fonte: Diário de Notícias

A Feira Gastronómica do Porco de Boticas não se vai realizar de forma presencial, anunciou a autarquia. O evento que atrai dezenas de pessoas ao território estava inicialmente agendado para os dias 13, 14, 15 e 16 de janeiro, no Pavilhão Multiusos do concelho.

A autarquia entende que “face ao aumento substancial do número de casos positivos de Covid-19 nas últimas semanas, no nosso país, uma realidade a que o concelho de Boticas também não foge”, não estão reunidas as “condições necessárias para a salvaguarda da saúde pública e para a realização do evento”.

Neste contexto, pelo segundo ano consecutivo, o certame vai acontecer “exclusivamente de forma digital, podendo o fumeiro e restantes produtos tradicionais do Concelho de Boticas serem adquiridos, com toda a comodidade e total segurança, através da plataforma digital BoticasTem”, explica a autarquia.

O presidente da Câmara, Fernando Queiroga, não esconde o desânimo por não ser possível a realização presencial da Feira Gastronómica do Porco, mas diz acreditar que “este modelo online da Feira voltará, à imagem do ano passado, a ter sucesso, o que é fundamental para que os nossos agricultores possam obter o rendimento do seu trabalho árduo, que tão necessário é para equilibrar as finanças das famílias do nosso Concelho”.

“Neste momento difícil para todos, esta é a forma possível de darmos continuidade à Feira do Porco, uma iniciativa que tem sido o evento de maior relevância na promoção do nosso Concelho e dos seus produtos endógenos, de extrema importância económica e social, e que continuará a ser uma das nossas grandes bandeiras, apesar de todas as dificuldades que temos enfrentado e que nos obrigam a tomar medidas e decisões difíceis”, acrescenta o autarca.

As encomendas podem ser feitas a partir do dia 6 de janeiro e a autarquia garante a mesma “qualidade, rigor e segurança alimentar” dos produtos.

Quem quiser deslocar-se a Boticas, terá a oportunidade de degustar os produtos derivados do porco nos restaurantes do concelho que “têm sempre disponíveis os pratos tradicionais, confecionados à base das carnes e enchidos do porco, com destaque para o Cozido à Barrosã, o Arroz de Costelinhas, a Assadura ou os Rojões, entre outros”, indica a autarquia.

Fonte: Radio Renascença

Tanto a população quanto as grandes entidades estão cada vez mais conscientes da importância de cuidar do planeta. Algo chave neste sentido é reduzir o desperdício alimentar, sendo que milhares de toneladas de desperdício são geradas todos os dias, em todo o mundo.

Especificamente, de acordo com a ONU, estima-se que 931 milhões de toneladas de alimentos foram descartadas em 2021, ou seja, 17% do total disponível aos consumidores. Assim, as empresas apostam cada vez mais na sustentabilidade, surgindo estratégias como a chamada “Do Prado ao Prato” (“Farm to Fork”).

Inteligência artificial

A tecnologia pode ser uma grande aliada para amenizar este problema. Um exemplo é o retalhista turco Migros, que está a utilizar inteligência artificial para monitorizar a situação dos stocks de frutas e vegetais e gerar alarmes sobre o seu estado, para que certos alimentos possam ser prioritizados e promovidos antes de serem vendidos, explica Nina Lund, a responsável de Retail & Consumer Goods EMEA Business da Microsoft.

Outro exemplo é o fabricante dinamarquês Danfoss, que desenvolveu um sistema com sensores para garantir que os frigoríficos e congeladores para armazenamento de alimentos se mantenham nas temperaturas corretas e para alertar a equipa em caso de qualquer incidente.

Fonte: Grande Consumo

Os supermercados na Austrália estão a enfrentar problemas de abastecimento, principalmente em produtos frescos e de carne, na sequência da rápida propagação da Covid-19 no país, que esta terça-feira relatou cerca de 48.000 novas infeções e quatro mortes.

A falta destes produtos nas prateleiras dos supermercados após as festividades deve-se a problemas logísticos ligados ao elevado número de infeções da Covid-19 entre camionistas e trabalhadores, incluindo nos centros de distribuição.

Sydney e Melbourne, as cidades mais populosas do país, foram as mais atingidas pelo surto da variante Ómicron.

“Temos fornecimentos disponíveis na nossa rede e as nossas equipas e fornecedores estão a fazer tudo o que podem para reabastecer as nossas lojas o mais rapidamente possível”, disse um porta-voz da cadeia de supermercados Woolworths, uma das maiores do país, à agência noticiosa espanhola Efe.

A Austrália, que já sofreu escassez de produtos como o papel higiénico durante a pandemia, está a passar novamente por “um período de incerteza” devido às compras provocadas pelo medo e ao grande número de pessoas incapazes de trabalhar por causa da Covid-19, disse o diretor da Unidade de Investigação de Gestão da Cadeia de Abastecimento da Universidade de Monash, Amrik Sohal. "Há falta de trabalhadores em todo o lado e as instalações não podem funcionar em plena capacidade. Podemos esperar mais montras vazias porque não sabemos o que vai acontecer na próxima semana", disse à rede de televisão ABC.

O governo australiano reitera que não tem planos para decretar a contenção porque o país enfrenta uma fase de “viver com o vírus”.

Contudo, as fronteiras estão ainda fechadas à chegada dos turistas e só nos últimos meses é que os cidadãos foram autorizados a deixar o país, enquanto que o plano de reabrir as fronteiras a estudantes e trabalhadores qualificados estrangeiros continua.

Fonte: Observador

Foi publicada a 31 de Dezembro de 2021 em Diário da República, a Portaria 331-E/2021 que procede à regulamentação da contribuição sobre as embalagens de utilização única de plástico ou alumínio, ou multimaterial com plástico ou com alumínio, a serem adquiridas em refeições prontas a consumir.
 
O disposto na presente portaria aplica-se às embalagens primárias, incluindo embalagens de serviço, de utilização única para alimentos e bebidas, fabricadas total ou parcialmente a partir de plástico, de alumínio ou multimaterial com plástico ou com alumínio, que sejam adquiridas em refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio, doravante designadas embalagens de utilização única.
 
Pode consultar o diploma aqui.
Fonte: DRe/ Qualfood

Durante o mês de janeiro a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) através da iniciativa “Um mês a celebrar para todo o ano relembrar” divulgará informação, vídeos e opiniões de diferentes setores da sociedade relacionadas com o tema ” Uma Só Saúde”.

As ações que de forma direta ou indireta  interferem com o equilíbrio dos ecossistemas constituem fatores da maior importância para a saúde humana e animal .

A relação íntima entre o meio ambiente, a saúde das populações e a saúde dos animais tem sido  reconhecida por diversos especialistas, que a integram num conceito abrangente e global  designado por “Uma Só Saúde”.

Mais informações no site oficial da DGAV.

Fonte: DGAV

A 30 de dezembro de 2021, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (Laboratório Nacional de Referência para as doenças dos animais), confirmou um terceiro foco de infeção por vírus da gripe aviária do subtipo H5N1 de alta patogenicidade, em exploração de perus, situada em Vila Nova da Barquinha.

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária ativou de imediato o plano de contingência para esta nova zona de restrição e implementou as medidas de controlo previstas na legislação em vigor .

Estas medidas incluem a inspeção ao local onde foi detetada a doença, assim como às explorações de detenção de aves existentes na zona de restrição sanitária ao redor do foco, no raio de 3 km (zona de proteção) e de 10 km (zona de vigilância) e a intensificação da vigilância da doença.

Na sequência deste evento a DGAV publicou o Edital nº 3/2021 da Gripe Aviária. 
Para mais informações, consulte o Comunicado de Imprensa

Fonte: DGAV

 

Um lote específico de Grand Ferrero Rocher Dark de 125g foi retirado do mercado, tanto em Portugal, como em Espanha, por não ter indicação no rótulo de que o produto contém vestígios de leite.

"O Grupo Ferrero acaba de informar que está a retirar totalmente do mercado, em Espanha e Portugal, um lote específico de Grand Ferrero Rocher Dark de 125g, com data de validade de 20/04/2022, visto que o produto poderá conter vestígios de leite, algo que não está indicado no seu rótulo. Este lote em concreto foi distribuído em quantidades muito limitadas nestes países e o problema em questão não afeta a restante oferta comercializada pelo Grupo", pode ler-se em comunicado.

A Ferrero indica que o incidente já foi comunicado às autoridades sanitárias, garantindo que estão a ser tomadas "todas as medidas necessárias para resolver esta situação e prevenir ocorrências semelhantes no futuro".

A marca alerta ainda os consumidores "que possam ser alérgicos ou intolerantes ao leite para não consumirem este produto" e pede a quem o possa ter adquirido, "sem o poder consumir", que contacte a marca através do e-mail This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. para que possa ser reembolsado.

"O grupo relembra que este incidente se limita apenas a este produto em específico de toda a gama Ferrero Rocher, e que não afeta de forma alguma, todo e qualquer consumidor que não seja intolerante ao consumo de laticínios", acrescenta a marca na mesma nota.

Fonte: TSF