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Portugal esgotou a quota de captura de atum patudo, segundo os dados de descargas no oceano Atlântico, ficando esta pesca proibida a partir de hoje, indicou hoje a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

“Considerando os dados atuais das descargas efetuadas pela frota portuguesa da espécie atum patudo (‘Thunnus obesus’) no oceano Atlântico, verifica-se que a quota atribuída a Portugal encontra-se esgotada”, lê-se numa nota divulgada pela DGRM.

Assim, a partir das 00:00 de segunda-feira, é interdita a pesca desta espécie nas zonas referidas, a manutenção a bordo, transbordo e descarga das capturas.

A DGRM é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa, que tem por objetivo o desenvolvimento da segurança e serviços marítimos, a execução das políticas de pesca e a preservação dos recursos.
 
Fonte: Greensavers

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, uma operação de fiscalização, denominada Operação REGRESSO SEGURO II, direcionada para a verificação do cumprimento das medidas aplicáveis no atual contexto da pandemia da doença COVID-19, em estabelecimentos de restauração e bebidas incluindo as condições de acesso e de controlo nas áreas de 'food court' em Centros Comerciais localizados em Lisboa, Almada, Oeiras, Albufeira, Coimbra, Porto, Braga e Vila Nova de Gaia.

Durante a ação foram verificadas as regras de lotação dos espaços, de ocupação, de distanciamento físico, de uso de máscara, bem como a obrigatoriedade de apresentação de Certificado COVID ou teste com resultado negativo aquando do acesso ao interior dos estabelecimentos de restauração às sextas-feiras, a partir das 19:00h, e todo o dia, aos sábados, domingos e feriados.

Participaram na ação cerca de 55 inspetores da ASAE, tendo sido fiscalizados 157 operadores económicos e instaurados 1 processo crime por desobediência, resistência e coação e 13 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações 3 por falta de observância do dever de solicitação e verificação, por parte dos responsáveis dos estabelecimentos, do certificado ou testes COVID19 ou teste negativo, 1 por falta de observância do dever de apresentação e detenção de Certificado COVID19 ou teste negativo, 3 por inobservância das regras de ocupação, lotação, permanência e distanciamento físico e 2 por falta do uso de máscaras ou viseiras, tendo ainda sido determinada a suspensão temporária de 3 estabelecimentos por aplicação das medidas de polícia previstas no DL 28-B/2020.

Foram verificados 406 clientes relativamente à obrigatoriedade de apresentação de Certificado COVID ou teste negativo.

A ASAE, enquanto órgão de polícia criminal e autoridade de fiscalização de mercado, executa, diariamente, operações para verificação do cumprimento da regulamentação vigente. No contexto atual, a incidência de fiscalização manter-se-á necessariamente intensificada nas matérias relacionadas com a situação inerente à pandemia de COVID-19, bem como todas as que se manifestam relevantes no âmbito da segurança alimentar e económica.

Fonte: ASAE

O Banco Alimentar contra a Fome dispensa apresentações. São 21 em todo o país e de quando em vez lá estão os voluntários à porta dos supermercados para recolher alimentos que depois são entregues a instituições que os fazem chegar a quem precisa.

Mas com a pandemia, a situação obrigou a outras medidas, entre as quais, a criação da Rede de Emergência Alimentar. Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Banco Alimentares, explica que se trata de “uma plataforma online que permite, por um lado, as pessoas que precisam de ajuda pedirem apoio, através da internet, com todo o anonimato e confidencialidade, mas permitia nós controlarmos a resposta, encaminhando para a instituição mais perto da residência da família”.

A plataforma informática trouxe também novos voluntários, acrescenta Isabel Jonet, que contabiliza “mais de 1.100 pessoas que foram encaminhadas para muitas instituições através desta mobilização de voluntários”.

E bem são precisos novos voluntários, porque os pedidos de ajuda dispararam, tendo chegado a uma altura que se registaram 350 novos pedidos de ajuda por dia. Tudo somado, foram milhares, descreve Isabel Jonet.

“Através da Rede de Emergência Alimentar foram satisfeitos e encaminhados para instituições mais de 89 mil pessoas que habitualmente não pediam apoio. A estas vieram juntar-se as 380 mil famílias que já recebiam o apoio regular dos bancos alimentares”, detalha.

Os novos pedidos de ajuda foram feitos sobretudo por “famílias na sua maioria com crianças, famílias mais novas que ficaram impedidas de trabalhar, em lay off ou que o local onde trabalhavam encerrou”. Entre os profissionais atingidos contam-se “pessoas que trabalhavam em ginásios, esteticistas, higienistas, pessoas ligadas à cultura”, enumera esta responsável.

Outro problema que a pandemia trouxe é que não foi possível fazer as habituais campanhas de recolha nos super e hipermercados. A solução encontrada para contornar o problema passou por lançar uma campanha de angariação de fundos para depois comprar alimentos. Trata-se da campanha #Todos Juntos, que uniu 10 instituições bancárias e que, segundo Isabel Jonet, “foi a maior campanha de solidariedade que alguma vez se fez em Portugal”, tendo permitido “reunir mais de dois milhões e meio de euros para comprar comida e medicamentos urgentes”.

Olhando para o que fica desta pandemia, Isabel Jonet volta a enaltecer a generosidade da sociedade e manifesta o desejo que o envolvimento dos mais jovens tenha vindo para ficar, pois muitos, diz, mergulhados em ecrãs, nem percebem que há quem precise de ajuda.

Respostas Sociais à Pandemia é uma rubrica da Renascença com apoio da Câmara Municipal de Gaia que surge no seguimento da Conferência "Pandemia: Respostas à Crise" onde se debateu em maio de 2021 o papel das Instituições Sociais e do Poder Local.

Fonte: Rádio Renascença

Um novo relatório alerta sobre o aumento do risco de propagação de doenças de origem animal para humanos como resultado do maior consumo doméstico de carne de espécies selvagens.

Este é um dos impactos mais expressivos que afetam animais protegidos pela Convenção sobre a Conservação de Espécies Migratórias de Animais Selvagens.

Mamíferos

O Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, confirmou que 70% das espécies de mamíferos protegidas são consumidas como carne selvagem. A situação causou quedas drásticas e a extinção de diferentes populações migratórias de mamíferos.

O primeiro relatório sobre o tema aponta ainda o consumo da carne selvagem como a principal motivação para a caça legal e ilegal, principalmente de mamíferos com cascos, chamados ungulados, e os primatas. 

A procura é mais frequente em tempos de conflito, fome e durante a mudança do uso da terra. Também ocorre por tradições culturais, uso medicinal, conflito homem-vida selvagem, captura não intencional e para desporto ou caça de troféus.

A análise aponta fortes evidências de ligação de surtos de doenças zoonóticas às atividades humanas, como apontam alguns cientistas no caso da atual pandemia de Covid-19.

Espécies

O consumo de carne selvagem causa diretamente o contágio entre humanos do chamado vírus monkeypox, do grupo da varíola. Na mesma linha estão ainda o Sars e o ébola das espécies do Sudão e do Zaire.

No total, 60 agentes virais zoonóticos foram relatados como sendo hospedados pelas 105 espécies migratórias analisadas na publicação.

Fatores como invasão de habitats virgens por meio de infraestrutura e atividades económicas transformaram áreas vastas em novos locais de acesso à carne selvagem. A situação aumentou o risco de doenças para os humanos.

A diretora executiva do Pnuma, Inger Andersen, ressalta que “a pandemia Covid-19 ensinou que a superexploração da natureza tem um custo alto”.

Leis

Ela defende que é preciso deixar urgentemente de atuar dentro da mesma lógica em relação ao assunto para se “salvar muitas espécies à beira da extinção e proteger os humanos de futuros surtos de doenças zoonóticas.

Apesar de a atenção global estar mais concentrada no comércio internacional, o relatório constatou que a grande maioria da captura de espécies para o consumo de carne selvagem se destina ao uso direto ou comércio doméstico.

O estudo destaca fatores que alimentam o problema. A legislação e os regulamentos nacionais podem precisar de maior clareza ou frequentemente apresentar regras desatualizadas ou mal aplicadas.

Produtos de luxo

Houve ainda um aumento de conflitos civis e mudança no uso da terra, mais animais migratórios cruzando países e regiões com leis e abordagens específicas em sua aplicação. A urbanização e o aumento da venda de carne selvagem como produto de luxo também estão em alta.

O estudo também documenta ligações entre a caça e as tendências de declínio populacional de várias espécies: cerca de 77% foram avaliadas como tendo populações decrescentes, foram registradas como ameaçadas pela caça.

Fonte: ONU News

Iniciou ontem a Semana Europeia da Mobilidade, uma iniciativa que se celebra até ao dia 22 de setembro em 51 países. Inspirando-se nesta semana comemorativa, a Associação de Bioenergia Avançada (ABA) procura sensibilizar para a recolha dos óleos alimentares e explicar como estes, após transformados, podem ser reutilizados como fonte de energia para uma mobilidade sustentável.

De acordo com o último relatório da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), das 125 mil toneladas de óleo alimentar introduzido no mercado português, apenas 43 mil toneladas foram recolhidas para valorização, sendo que as restantes acabaram em esgotos e, consequentemente, no oceano. Estes valores são alarmantes, tendo em conta que um único litro de óleo alimentar é capaz de poluir um milhão de litros de água.

“O setor doméstico é ainda o que menos contribui para a recolha de óleos alimentares usados. Isto acontece porque uma grande parte dos portugueses ainda não sabe que ao reciclar os óleos alimentares consumidos em casa, está a contribuir para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e para ajudar a gerar postos de trabalho em Portugal, assim como a aumentar a independência energética nacional. Este produto, que está em quase todas as cozinhas portuguesas, pode ser determinante no processo de descarbonização dos transportes e na promoção de uma mobilidade mais sustentável” afirma Ana Calhôa, Secretária-Geral da ABA.

Quando colocado nos oleão, o óleo alimentar usado é recolhido e enviado para unidades de tratamento e transformação de resíduos. Após este processo, o resíduo é encaminhado para fábricas de biocombustíveis de resíduos e avançados e incorporado nos combustíveis fósseis – como o biodiesel -, que são disponibilizados aos consumidores nos pontos de abastecimento tradicionais.

“Promover a recolha de óleos alimentares é um esforço que deve ser feito por todos. As gerações mais jovens estão mais atentas, muito devido às ações que as empresas desenvolvem junto das escolas, por isso, o nosso foco agora, deve ser a população adulta que não está familiarizada com o processo de recolha. O Governo também deve apoiar, estimulando e apoiando, por exemplo, com a colocação de mais pontos de recolha e com a designação de uma cor associada à reutilização do óleo usado, para que as pessoas possam associar, tal como fazem com a reciclagem do cartão, do plástico e do vidro”, acrescenta Ana Calhôa.

O oleão está presente em vários estabelecimentos um pouco por todo o país, como por exemplo supermercados, centros comerciais, instituições ou até junto a ecopontos.

Fonte: Greensavers

No intuito de informar os operadores pecuários, os operadores das empresas do setor alimentar e/ou os seus interlocutores, bem como o público em geral, divulga-se a Nota Informativa Conjunta DGADR e DGAV – NREAP N.º 20/2021 – Licenciamento das atividades de produção de Insetos de criação com vista à introdução na cadeia alimentar.

(É revogada a Nota Informativa n.º 19/2020, de 29 de abril, para Licenciamento das Atividades de Produção de Insetos para Alimentação Animal)

Fonte: DGAV

Os produtores de leite saudaram hoje o aumento do preço pago à produção anunciado pela Lactogal e Unileite, desafiando as restantes indústrias e a distribuição a “acompanhar”, de forma a subir em seis cêntimos o preço médio em Portugal.

Em comunicado, a Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep) considera “positivo” o anúncio da Lactogal de aumento de 1,5 cêntimos por litro de leite à produção, a partir de 01 de outubro, e a decisão da Unileite de aumentar em um cêntimo o preço pago aos seus produtores em São Miguel, nos Açores, a partir da mesma data.

“São decisões no bom sentido, apesar de chegarem muito atrasadas e serem insuficientes face ao aumento brutal do custo das rações que os produtores suportam desde o início de 2021 e face ao aumento do custo da eletricidade que começam agora a suportar”, sustenta.

Neste contexto, a Aprolep desafia agora “os restantes compradores de leite a aumentarem o preço ao produtor num valor superior aos anunciados, para que o aumento chegue a todos os produtores”.

O objetivo, salienta, é que seja “possível, de forma progressiva, mas rápida, aumentar em seis cêntimos o preço médio ao produtor em Portugal”, valor que diz corresponder atualmente ao diferencial do país face aos custos de produção e à média comunitária.

“Temos em Portugal empresas de laticínios especializadas em produtos de valor acrescentado e grupos que controlam todo o processo, desde o produtor até ao consumidor, e que por isso terão certamente condições para responder de forma rápida e positiva à exigência de um preço justo para a produção de leite que temos vindo a apresentar”, argumenta a associação.

Adicionalmente, a Aprolep diz continuar “à espera de uma resposta pública e efetiva das cadeias de distribuição”, cuja “colaboração” considera ser essencial para atualizar o preço ao produtor para os valores apontados.

Fonte: Greensavers 

Quatro dezenas de agentes da fileira do vinho de todo mundo criaram a iniciativa ‘Sustainable Wine Roundtable’ (SWR) para “reforçar a liderança” do setor ao nível da sustentabilidade, foi anunciado.

Num comunicado conjunto, a SWR e a fundação The Porto Protocol adiantaram que vai ser desenvolvida “uma norma de referência global que clarifique o consenso da comunidade vitícola sobre o significado exato do conceito de sustentabilidade e a forma como esta é implementada”, explicando como é que as vinhas e adegas podem ser colocadas “no caminho da sustentabilidade”.

Por sua vez, os retalhistas e consumidores vão receber informações para classificar os rótulos e ‘claims’ ecológicos.

Esta coligação sem fins lucrativos inclui todos os agentes do setor, desde produtores a consumidores.

O SWR vai promover grupos de trabalho para desenvolver as melhores práticas e ferramentas em “questões relevantes da sustentabilidade, sensibilizar, juntar atores da indústria e posicionar a comunidade vitivinícola a nível mundial como uma força em prol de um mundo melhor”.

Os membros fundadores da SWR são a Ahold Delhaize, Alko, Alliance Wine, Amorim, Amorim Cork, BLB Vignobles, British Glass, BSI, Catena Institute of Wine, Château Léoube, CIVB, Cloudy Bay, Concha y Toro, Diversity in Food and Beverage, Domaine Bousquet, Dr. Loosen, Enotria&Coe, Equalitas, Famille Perrin, Fish Friendly Farming, Food Alliance, Grupo Avinea, Hochschule Geisenheim University, International Wineries for Climate Action, JancisRobinson.com, Journey’s End Vineyards, Lidl GB, Napa Green, New York Wine & Grape Foundation, North South Wines, Preferred by Nature, Ramón Bilbao e o Schenk Group.

A Ste. Michelle Wine Estates, Sustainable Agriculture Network, Sustainable Winegrowing Australia, Sustainable Winegrowing British Columbia, Systembolaget, The Co-op UK, The Fairtrade Foundation, The Porto Protocol, The Wine Society, Treasury Wine Estates, Vingruppen, Vintage Wine Estates, Waitrose & Partners, Whole Foods Market, Wines of South África e a WWF South África integram também este grupo.

“Existem muitos programas e projetos inovadores que visam tornar os vinhos e as adegas mais amigas do ambiente e socialmente justas. O nosso objetivo é reuni-los, gerando a clareza, coesão e colaboração necessárias para que o setor vitivinícola se estabeleça como um líder no panorama mundial da sustentabilidade”, afirmou, citado no mesmo documento, o presidente inicial desta mesa-redonda, Richard Bampfield MW.

A SWR está aberta para adesão geral em 2022.

Fonte: Agroportal

Cientistas dizem que o buraco na camada de ozono "cresceu consideravelmente" esta semana. Ultrapassa em 75% os registos habituais nesta altura do ano desde 1979.

A dimensão do buraco na camada de ozono no hemisfério sul ultrapassou o tamanho da Antártida, continente com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados, anunciou esta quinta-feira o serviço europeu Copernicus, de monitorização da atmosfera.

“O buraco da camada de ozono cresceu consideravelmente na última semana e agora é maior do que 75% dos buracos de ozono nesta época do ano, desde 1979”, anunciaram os cientistas do programa Copernicus, o programa de observação da Terra da União Europeia, que têm estado a acompanhar de perto o desenvolvimento do buraco da camada de ozono sobre o Polo Sul.

No dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono, que esta quarta-feira se assinala, a equipa divulgou novos dados sobre a camada atmosférica que protege a Terra de radiação ultravioleta nociva.

“Este ano, o buraco da camada de ozono desenvolveu-se da forma esperada no início da estação. Parece muito semelhante aos anos anteriores, que não foram excecionais em setembro, mas depois tornou-se um dos maiores nos nossos registos para o final da época”, revelou o diretor do Copernicus, Vincent-Henri Peuch.

De acordo com as estimativas dos cientistas, o buraco evoluirá este ano de forma diferente da habitual.

“O vórtice é bastante estável e as temperaturas estratosféricas são ainda mais baixas do que no ano passado. Estamos diante de um buraco de ozono bastante grande e potencialmente profundo”, acrescentou o investigador.

O sistema de observação assenta em modelação por computador, combinada com imagens de satélite, de forma semelhante às previsões do tempo, para obter uma imagem tridimensional abrangente do buraco do ozono.

Fonte: Observador

A Comissão Europeia organiza o terceiro evento sobre o Uso Sustentável de Produtos fitofarmacêuticos no próximo dia 5 de outubro.

Para saber mais consulte:

Agenda

Sustainable use of pesticides – third remote stakeholder event | European Commission (europa.eu)

Fonte: DGAV