A capital da Finlândia, Helsínquia, anunciou que a partir de janeiro de 2022, os eventos públicos organizados pela cidade com serviço de catering não terão carne. A nova regra irá abranger reuniões, workshops, seminários, mas poderá ser contornada com devida justificação em visitas de alto nível ou eventos semelhantes.
O principal objetivo da Câmara Municipal é reduzir o impacto climático da alimentação, bem como a quantidade de recursos naturais utilizados pela cidade.
No menu destes eventos constarão apenas refeições vegetarianas sazonais e/ou peixe pescado localmente e de forma responsável, e produtos que respeitem as regras do Comércio Justo, como por exemplo o café, o chá e as bananas. O leite será substituído por leite vegetal, e as bebidas serão servidas em jarros. Paralelamente, não existirão talheres e embalagens descartáveis, e os convidados terão de completar um registo para evitar o desperdício de alimentos.
A Sociedade Ponto Verde (SPV) está a celebrar o seu 25.º aniversário, e a pensar nos portugueses e no Gervásio – o ícone da reciclagem -, decidiu lançar um novo passatempo.
É sob o mote “Juntos a Reciclar, todos a festejar!” que a SPV vai premiar a criatividade na confeção de um bolo de banana, o favorito do chimpanzé Gervásio, e o conhecimento sobre a correta separação das embalagens utilizadas. Os participantes habilitam-se a ganhar um dos 25 prémios disponíveis da iniciativa, que vão desde trotinentes e bicicletas elétricas, a uma escapadinha na natureza.
Para participar deve confecionar o bolo da maneira mais criativa possível, juntar as embalagens utilizadas e indicar os ecopontos onde as mesmas devem ser depositadas. Envia uma fotografia para o número de WhatsApp do Gervásio +351 914 619 286, seguir a página de Instagram e colocar um “gosto” na publicação alusiva ao passatempo. O prazo para participação encerra no dia 23 de novembro.
É hoje divulgado na COP26 em Glasgow o Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (CCPI – Climate Change Performance Index) dos países, uma ferramenta da organização não-governamental de ambiente alemã Germanwatch e do NewClimate Institute, publicado em conjunto com a Rede Internacional de Ação Climática (Climate Action International – CAN International).
O CCPI analisa e compara a proteção do clima em 62 países (mais a União Europeia como um todo) com as emissões mais elevadas, que no total representam 92% das emissões globais. Trata-se de um instrumento destinado a aumentar a transparência do desempenho e das políticas climáticas internacionais.
Os países escandinavos estão a liderar o caminho de proteção do clima, juntamente com Marrocos e o Reino Unido. A Dinamarca, Suécia e Noruega ocupam respetivamente as posições quatro a seis no novo Índice, permanecendo o pódio vago porque, até agora, nenhum país adotou o caminho necessário para manter o aquecimento global dentro do limite de 1,5°C, como define o Acordo de Paris.
Este ano, Portugal encontra-se na 16.ª posição, um lugar acima do obtido em 2020. O país faz assim parte do grupo de países com classificação “alta”, a mais elevada atribuída, já que nenhum consegue atingir a classificação “muito alta”. Comparativamente a Espanha, Portugal está dezoite lugares à frente, e seis lugares acima da União Europeia.
No entanto, as emissões per capita (excluindo florestas e uso do solo), assim como o uso de energia per capita, ainda estão a aumentar, enquanto a parcela de energia renovável no uso de energia tem vindo a aumentar menos, o que levou a classificações baixas nos respetivos indicadores de tendência (2014-2019).
Os peritos da ANP|WWF, Quercus e ZERO contribuíram para a avaliação das políticas climáticas nacionais e internacionais de Portugal. É apontado que a neutralidade climática deveria ser definida em políticas ou metas setoriais em Portugal (por exemplo, agricultura e transportes), e salienta-se a necessidade de acabar com subsídios aos combustíveis fósseis, um elemento agora presente na Lei Portuguesa do Clima.
Os especialistas avaliam a parcela de eletricidade renovável como suficiente, embora, ao mesmo tempo, apelam a novas políticas que priorizem a energia fotovoltaica descentralizada. Existe ainda espaço para melhorias nas opções tecnológicas adotadas, nem sempre as mais adequadas – é o caso das centrais a biomassa – cuja sustentabilidade também deverá começar a melhorar após a entrada em vigor da Lei do Clima (a lei prevê a interdição do recurso a madeira de qualidade, biomassa de culturas energéticas e biomassa residual procedente de territórios longínquos para a produção de energia a partir de biomassa).
No setor dos transportes, é necessário um caminho claro de descarbonização. Os profissionais observam que faltam desincentivos para o uso do carro particular e pedem mais investimentos no transporte público. No entanto, reconhecem que existem incentivos financeiros para compradores e proprietários de carros elétricos e bicicletas. Considera-se como positivo as famílias receberem apoio para aumentar a eficiência energética para edifícios, embora a acessibilidade e a quantidade de tais programas devam ser aumentadas. Apontam também para medidas fiscais verdes bem-sucedidas nas áreas de energias renováveis e transportes, às políticas de eficiência energética no setor da indústria e à nova legislação no setor florestal.
É de realçar que nos setores não energéticos, em particular a floresta e agricultura que ocupam no conjunto cerca de 80% do território nacional, e como tal têm inevitáveis impactos ao nível das alterações climáticas, há um desajustamento das medidas e políticas públicas, de modo a favorecer a redução do consumo de energia e aumentar o sequestro de carbono, como por exemplo a falta de medidas de apoio ao investimento em folhosas autóctones, aposta no aumento significativo das áreas irrigadas e da produção intensiva monocultural.
Fonte: Greensavers
A pandemia do novo coronavirus implicou uma maior procura de plástico de uso único e uma equipa de investigadores calculou em oito milhões de toneladas os resíduos causados pelo seu descarte, das quais 25 mil entraram no oceano.
O maior uso de máscaras, luvas e protetores faciais, entre outros objetos de plástico, aliado à sua má gestão, significa que parte importante acabe em rios e oceanos, o que agrava este problema mundial, segundo o estudo publicado na revista PNAS.
A investigação foi dirigida por cientistas da universidade chinesa de Nanking e da norte-americana da Califórnia em San Diego.
Os investigadores apuraram que a maior parte dos resíduos plásticos mundiais da pandemia chega aos oceanos a partir dos rios, com os asiáticos a representarem 73% do total.
Os rios que mais contribuem para esta contaminação são o Shatt al-Arab, o Indo e o Yangtze, que desembocam, respetivamente, no Golfo Pérsico, no Mar Arábico e no Mar da China Oriental.
Fonte: Greensavers
Pimentos doces, uvas de mesa, maçãs e peras
Com vista a evitar entraves desnecessários ao comércio, as normas de comercialização específicas relativas aos pimentos doces, uvas de mesa, maçãs e peras, previstas no Regulamento de Execução (UE) nº 543/2011, foram harmonizadas com as novas normas da UNECE, tendo sido assim este regulamento alterado pelo Regulamento Delegado (UE) ) 2021/1890.
Poderá aceder a mais informação relativa à normalização de hortofrutícolas no Portal da DGAV.
Fonte: DGAV
O concurso Master of Port 2021, competição para escanções franceses que se querem especializar no vinho do Porto, atraiu jovens profissionais da restauração numa altura em que a França procura cada vez mais a qualidade nos vinhos portugueses.
“Tivemos candidatos que são bastante jovens, o que evidencia que os vinhos do Porto começam a ter uma forte expressão no público mais jovem e a força do vinho do Porto passa por estes embaixadores que têm 20 ou 30 anos”, explicou Gilberto Igrejas, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, em declarações à agência Lusa.
A final da 19.º edição do concurso Master of Port decorreu hoje, em Paris, numa série de provas públicas que decorreram no famoso restaurante e hotel Cercle National des Armées. Este ano, a média de idade dos concorrentes ficou nos 29 anos e mais de 50 escanções franceses candidataram-se a este prémio.
“Temos notado que temos uma nova geração de escanções franceses que têm tentado diversificar-se e vão à procura de novos vinhos e têm gostado do vinho do Porto. Procuram saber mais e inscrever-se no concurso”, afirmou Julien dos Santos, produtor de vinho do Porto, proprietário das caves “Portologia” no Porto e em Paris e também membro do júri do Master of Port.
Entre algumas das provas públicas realizadas hoje na capital francesa, houve degustação e descrição dos vinhos, harmonização entre vinhos do Porto e menus e perguntas sobre o vinho do Porto.
Este ano, o prémio foi para Bastien Debono, escanção em Annecy, junto à fronteira francesa com a Suíça, no restaurante Yoann Conte – Bord du Lac, que conta com duas estrelas Michelin. Debono conheceu os vinhos do Porto quando trabalhou em Inglaterra e propõe aos clientes do seu restaurante uma larga seleção destes vinhos, criando com o chefe pasteleiro, uma sobremesa de chocolate e vinho do Porto.
“É um orgulho ganhar este título, é um reconhecimento dos meus pares. E implica um compromisso com a promoção do vinho do Porto, que merece ter o seu lugar, com uma boa representação em França”, disse Bastien Debono.
O concurso foi acompanhado de uma degustação de vinhos do Porto onde estiveram presentes várias adegas, que procuram expandir a sua atividade em França.
“O objetivo é tentar explorar o que os franceses não conhecem. Estão muito habituados aos brancos, aos tawnys, mas nós temos rubys maravilhosos. Tenho aqui à prova um vintage de 2019 e é um vinho que todos gostam. É um vinho que os franceses não conhecem tanto, mas quando provam, gostam”, explicou Cláudia Quevedo, proprietária e enóloga da cave Quevedo.
Este é também o sentimento de Maria Serpa Pimentel, enóloga na Quinta da Pacheca. Para esta cave, França é o maior mercado quantitativo, enquanto qualitativamente ainda é o Reino Unido, algo que está a mudar devido ao enoturismo.
“Desde há 10 anos, há mais conhecimento no mercado francês e os consumidores já vão buscar as categorias melhores. E temos imensos franceses que nos chegam através do enoturismo. Há mais curiosidade agora e tentam comprar vinhos com mais qualidade”, relatou a enóloga.
Após um ano de pandemia, onde o vinho do Porto teve uma queda de 9,4%, Gilberto Igrejas garante que até novembro, o mercado do vinho não só não tem perdas, como está acima do ano de 2019, ano em que houve ganhos de 2,5%.
Algo explicado pela mudança de hábitos e pela descoberta de vinhos entre amigos.
“Com o confinamento sentimos alterações de hábitos. Na nossa loja em Paris, antes fazíamos muitas provas e diminuiu. Passámos a ter mais consumo de garrafas em casa, o que aumentou muito a venda. Isso foi bom, porque conhecem novos vinhos, falam aos amigos e isso cria novos adeptos do vinho do Porto”, concluiu Julien dos Santos.
O concurso Master of Port é organizado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, o Sindicato de Grandes Marcas do Porto e a Union de la Sommellerie Française.
Fonte: Agroportal
O aumento generalizado de preços, sobretudo da energia e dos combustíveis, está a afetar a horticultura da região Oeste, de onde sai grande parte da produção nacional, com os agricultores a ponderarem reduzir ou mesmo abandonar as áreas de cultivo.
“O adubo está a aumentar cerca de 50, 60%, o combustível também está bastante mais caro desde o início do ano e estamos a vender os produtos hortícolas ao mesmo preço dos outros anos e cada vez está a ser mais difícil”, queixa-se António José Simões à agência Lusa.
A ponderar reduzir a área de cultivo em 40 a 50% para o próximo ano e substituir as produções de batata e couves por cereais, este agricultor pensa mesmo em parar a atividade a médio prazo.
As dificuldades sentem-se também nas centrais hortofrutícolas.
“Se os preços continuarem a subir assim nos combustíveis, nos adubos, nos inseticidas, na mão-de-obra, em tudo o que é material para embalar os produtos, na eletricidade, fico preocupado com esta situação”, afirma à Lusa João Pedro Fernandes, gerente da empresa Simples & Frescas.
“Estamos a ficar com as margens um pouco esmagadas. Não conseguimos ter lucros a entrar e os 20 produtores que trabalham connosco não estão a receber o justo valor e não estamos a conseguir dar a volta”, acrescenta o empresário, que equaciona pedir aos agricultores associados para produzirem menos no próximo ano, mantendo-se a tendência dos preços dos custos de produção.
A Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO) estima que os prejuízos no setor já ultrapassam os 20% e tendem a crescer.
“Temo que haja abandono ou redução das áreas produtivas, porque têm de gerar receita ao fim do mês ou do ano, para conseguir pagar as despesas e ter algum lucro, porque é para isso que as pessoas trabalham, mas neste momento já nem estamos a falar de lucros, estamos a falar de não perder dinheiro”, sublinha à Lusa Sérgio Ferreira, presidente da AIHO.
Segundo o dirigente, a crise energética “está a criar um impacto fortíssimo no custo dos fatores de produção”, com “aumentos enormes nos adubos na ordem dos 40 e 50%”, nos combustíveis e nos produtos fitofarmacêuticos, que sobem todas as semanas.
Ao contrário do que acontece, defende que “estes aumentos vão ter de se fazer sentir no produto final, senão os agricultores têm de parar”.
No setor, há agricultores a começar a reduzir as aquisições de produtos, no arranque de mais uma campanha, diz o também secretário-geral da Louricoop, cooperativa agrícola que começa a “fazer compras conforme as necessidades” da produção e se vê confrontada com falta de ‘stocks’ por fecho de fábricas até ao final deste ano, devido à crise energética.
O setor fatura cerca de 500 milhões de euros e emprega entre sete a oito mil trabalhadores quer nas explorações agrícolas, quer nas centrais de processamento e transformação dos produtos, estima a AIHO.
A região Oeste é composta pelos concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, do distrito de Leiria, e por Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, do distrito de Lisboa.
Fonte: Greensavers
O número de pessoas à beira da fome subiu de 42 para 45 milhões desde o início do ano. Segundo o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, a principal razão para esta subida está no facto de se terem registado mais 3 milhões de pessoas que sofrem com a fome no Afeganistão.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas alertou, esta segunda-feira, para a subida do número de pessoas à beira da fome, em 43 países. Atualmente serão 45 milhões de pessoas, o que significa um aumento 3 milhões de pessoas, em relação aos números divulgados no início do ano.
Números que são justificados pela situação que se vive no Afeganistão.
"Dezenas de milhões de pessoas estão a olhar para o abismo. Os conflitos, as mudanças climáticas e a Covid-19 aumentam o número de pessoas que passam fome", disse o diretor executivo do PMA, David Beasley, citado pela Agência France Press, acrescentando que “os dados mais recentes mostram que existem agora mais de 45 milhões de pessoas à beira da fome”.
Segundo David Beasley, “o custo dos combustíveis sobe, o preço dos alimentos dispara, os fertilizantes estão mais caros, e tudo isto alimenta novas crises, como a que acontece, agora, no Afeganistão, bem como emergências de longa duração, como o Iémen e a Síria”.
O responsável pelo PMA, sublinha que no Afeganistão, as famílias que enfrentam a insegurança alimentar aguda são "obrigadas a tomar decisões devastadoras", casando os seus filhos antes do tempo, retirando os mesmos da escola ou alimentando as crianças com insetos, folhas silvestres ou catos.
As secas no Afeganistão somam-se ao colapso económico e levam as famílias ao limite, enquanto, na Síria, 12,4 milhões de pessoas não sabem de onde virá a sua próxima refeição.
Segundo o PMA, para evitar a fome no mundo, são agora necessários seis mil milhões de euros, sublinhando que as formas de financiamento tradicionais estão saturadas.
Para além do Afeganistão, a fome também aumentou na Etiópia, Haiti, Somália, Angola, Quénia e Burundi.
Fonte: Radio Renascença
Nos últimos cinco anos, o Ministério da Educação (ME) recebeu cerca de 3000 queixas relacionadas com as refeições escolares e a ASAE suspendeu o funcionamento de sete cantinas escolares, tendo instaurado dez processos-crime.
Os números são avançados esta segunda-feira pelo jornal Público e dizem respeito aos últimos cinco anos.
O Ministério da Educação não detalhou quantas reclamações foram recebidas em cada ano, pelo que, sublinha a publicação, não se consegue perceber se houve uma tendência crescente ou decrescente das queixas.
No entanto, o ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues adianta que receberam “a nível nacional, nos últimos cinco anos, cerca de três mil, sendo mais frequentes queixas relativas à quantidade e à qualidade dos produtos e ao rácio de pessoal afeto aos refeitórios escolares".
Já a ASAE, entre 2017 e meados de setembro passado, recebeu 756 reclamações e denúncias em matérias relacionadas com acondicionamento, conservação e transporte de alimento ou falta de higiene.
Durante o mesmo período temporal, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fiscalizou 913 estabelecimentos de ensino (devido à situação pandémica, a maioria das ações decorreu entre 2017 e 2019), tendo sido instaurados 165 processos de contra-ordenação (dos quais 97 foram já concluídos ao nível da sua instrução), e aplicadas coimas no valor global de mais de 48 mil euros.
Entre as principais infrações, enumera a ASAE ao Público, destacam-se a inexistência de processo ou processos baseados nos princípios do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos), a não atualização dos documentos que descrevem o processo ou processos baseados neste e o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene.
A autoridade responsável por controlar a segurança alimentar acrescenta que no mesmo período foram ainda instaurados dez processos-crime por géneros alimentícios deteriorados e corrupção de substâncias alimentares, "tendo sido levantada a suspensão provisória determinada aos estabelecimentos (sete) depois de repostas as condições necessárias ao seu funcionamento”.
Fonte: SAPO 24
A Câmara Municipal de Cascais acaba de lançar um novo projeto, que a coloca uma vez mais como pioneira na vertente da sustentabilidade, e neste caso, também no desenvolvimento de hidrogénio.
Trata-se de um novo sistema capaz de transformar 50 toneladas de resíduos domésticos em 5 toneladas de hidrogénio, anualmente. O hidrogénio será utilizado como combustível, para o abastecimento de autocarros municipais e veículos da recolha de resíduos do Município.
O processo inicia no reator Stella, que recebe o lixo e trata do seu processo de gasificação, originando assim o hidrogénio. “Esta unidade de produção apenas necessita de utilizar resíduos domésticos, ar e uma pequena quantidade de água, sendo autossuficiente em termos energéticos. Todo o processo de produção é eco-friendly, eliminando problemas como os dos alcatrões e sem emitir para a atmosfera qualquer gás nocivo”, explica em comunicado a Câmara Municipal.
Através desta tecnologia, a Câmara Municipal de Cascais pretende solucionar dois problemas ambientais de uma vez só: a gestão dos resíduos domésticos recolhidos pela autarquia e a utilização de energias fósseis.
A assinatura do protocolo com as empresas portuguesas Floating Particle e IPIAC Nery irá realizar-se esta tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Fonte: Greensavers
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