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World One Health Day - Uma só saúde

  • Wednesday, 03 November 2021 11:07

World One Health Day , 3 de novembro, é um dia de declaração e de ação para chamar a atenção para os benefícios cruciais da utilização de abordagens transdisciplinares para desafios de saúde complexos, envolvendo animais, pessoas, e os seus ecossistemas partilhados.

Para celebrar este dia a Direção Geral de Alimentação e Veterinária promove um evento, em colaboração com a DGS e a APA, a realizar na Companhia das Lezírias e que conta com a participação de vários especialistas que irão abordar as perspetivas de interligação entre saúde humana, animal e ambiental que integram o conceito de Uma Só Saúde.

Fonte: DGAV

Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) promove no próximo dia 5 de novembro, às 11:05 horas, de norte a sul do país, a 9.ª edição do Exercício Público de âmbito nacional de Sensibilização para o Risco Sísmico, denominado A TERRA TREME (www.aterratreme.pt), medida prevista na Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva. 


É objetivo de A TERRA TREME capacitar a população para saber como agir em caso de sismo, desafiando os cidadãos a envolverem-se no processo de construção de comunidades mais seguras e resilientes.

Os materiais alusivos ao Exercício que podem ser descarregados aqui e que deverá ter um link para o sítio da internet: www.aterratreme.pt. 


Materiais para a divulgação do Exercício:

  • A TERRA TREME _ Nota de apresentação (em anexo);
  • Website www.aterratreme.pt;
  • A TERRA TREME_ Cartaz (em anexo); 
  • A TERRA TREME_ Assinatura de email (em anexo);
  • Spot Promocional (vídeo); 
  • Mensagem da SEAI (vídeo); 
  • Mensagem do Presidente da ANEPC (vídeo).

Fonte: ASAE

Duzentos e noventa cientistas de seis continentes, incluindo uma investigadora portuguesa, pediram hoje à Organização Mundial do Comércio (OMC) que acabe com subsídios à pesca prejudicial e que protejam a saúde do oceano.

O pedido urgente é feito por 290 cientistas, desde economistas, biólogos a nutricionistas e especialistas em saúde, numa carta publicada na revista Science.

Na carta, os cientistas pedem aos membros da OMC que proíbam os subsídios que “tornam mais barato comprar combustível para navios e que permitem a pesca em águas longínquas em alto mar ou em águas de outros países”.

No seu entendimento, este tipo de subsídios prejudica “injustamente os pescadores de pequena escala nos países em desenvolvimento, tornando mais difícil para estes competir com as grandes frotas pesqueiras de escala industrial dos países desenvolvidos”.

Pedem igualmente que os membros da OMC cheguem a um acordo este ano que elimine todos os subsídios à pesca destrutiva, o que poderia contribuir para “acabar com a sobrepesca, a degradação e perda da biodiversidade, as emissões de CO2 e ainda a salvaguardar alimentos e meios de subsistência”.

Na missiva, defendem também que devem apoiar os esforços dos países de baixos rendimentos para atinjam os seus compromissos e transição para uma gestão sustentável.

“Pedimos aos chefes de estado do Painel de Alto Nível para uma Economia Sustentável do Oceano, do Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceira Transpacífica e do Acordo Estados Unidos-México-Canadá – que já se comprometeram a eliminar os subsídios prejudiciais – bem como outros blocos comerciais e países individuais que anunciem já o seu apoio a um acordo que consagre estas recomendações”, sublinham.

Os cientistas salientam que os membros da OMC têm que aproveitar o seu mandato político para proteger a saúde do oceano e o bem-estar da sociedade.

Entre os cientistas que assinam a carta está Bárbara Horta e Costa, investigadora nas áreas de conservação marinha e gestão do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, que destacou na sua declaração a urgência em “acabar com os subsídios que contribuem para a sobrecarga e a sobrepesca”.

“A reunião da OMC deste novembro é a oportunidade para isso. É fulcral ouvir os especialistas e esta carta inédita, assinada por 296 cientistas de 255 instituições, 46 países e 6 continentes, incita a esse comprometimento urgente por parte da OMC. Esperemos que esta carta contribua para essa mudança de paradigma na pesca mundial”, diz Bárbara Horta e Costa.

Na quarta-feira, um relatório desenvolvido pelas associações LIFE e Our Fish indicava que a União Europeia (UE) deve assegurar a transição para uma indústria pesqueira mais ecológica e sustentável.

Segundo o “How the EU can Transition to Low Environmental Impact, Low Carbon, Socially Just Fishing”, ao ativar o artigo 17 da Política Comum das Pescas e atribuindo quotas com “base em critérios transparentes e objetivos de natureza ambiental, social e económica”, a UE pode assegurar uma “transição justa” para uma frota de pesca com “baixo teor de carbono e baixo impacto”.

O documento propõe ainda critérios e processos para atingir estes objetivos, como, por exemplo, a realocação de uma “parte crescente” do total admissível de capturas (TAC) por oito anos, “que deve incluir alocações mínimas de oportunidades de pesca para a frota de baixo impacto em pequena escala, indicadores como o uso de artes de pesca seletivas, impacto no fundo marinho, ciclo de carbono e histórico de pesca”.

Fonte: Greensavers

A Associação dos Viticultores e da Agricultura Familiar Douriense (Avadouriense) disse hoje que o “aumento brutal” dos custos de produção, como os combustíveis, se traduz em “mais perda de rendimentos” e pode “acelerar o abandono” de vinhas.

“Estamos a assistir a um aumento brutal desde os combustíveis aos fertilizantes, a todos os produtos ligados ao setor. Os vitivinicultores estão com graves problemas porque tudo isto vai resultar numa diminuição do seu rendimento”, afirmou Vítor Herdeiro, da Avadouriense.

A associação tem sede em Vila Real e atua em defesa da agricultura familiar, de pequena e média dimensão da Região Demarcada do Douro.

O dirigente associativo afirmou à agência Lusa que plantar e tratar um hectare no Douro “custa quatro vezes mais do que em qualquer outra região do país”.

Vítor Herdeiro disse que a acrescentar a esta dificuldade natural está, agora, “a escalada do preço dos combustíveis, mas não só, também da eletricidade e dos produtos, como fertilizantes e fitofármacos”.

Os trabalhos na vinha, explicou, são feitos com recurso a tratores, quer para aplicação dos produtos, para lavrar os terrenos ou no transporte e, por isso, “gastam muito gasóleo”.

“A exploração já não dava rendimentos e com estes aumentos brutais menos rendimentos ainda dão”, frisou.

Vítor Herdeiro afirmou que tudo isto é “incomportável” e que os “viticultores já vendem os vinhos muito baratos”.

Os agricultores usufruem do gasóleo agrícola, mas, segundo o responsável, também este produto sofreu um aumentou do preço em “cerca de 50 a 60%” nos últimos anos.

“Estão a sentir grandes dificuldades e a continuar assim muitos vão desistir, nomeadamente os agricultores familiares ou de pequena e média dimensão. Se isto não dá uma volta grande vão desistir, vão ter que abandonar as explorações e isto vai trazer mais problemas, mais emigração, mais desertificação na Região Demarcada do Douro”, sublinhou.

Nas suas contas, em “cada 100 euros de rendimento bruto, 50% são para a cadeia distributiva, 30% são para a transformação dos produtos vitivinícolas, os restantes 20% ficam para os vitivinicultores”.

“Mas, desses 20 euros que ficam para os viticultores, 75% são para despesas e ficam apenas 25%. Neste momento já pagam para produzir”, acrescentou.

No entanto, segundo Vítor Herdeiro, para além do aumento dos custos, está também a verificar-se dificuldades no acesso a produtos disponíveis no mercado e exemplificou com as alfaias agrícolas e tratores.

“Na região de Trás-os-Montes e Alto Douro foram aprovados 1.100 projetos para renovação da frota de tratores agrícola, no âmbito de um programa de apoio que atribui 70% a fundo perdido, e, neste momento, os vitivinicultores estão à procura dos tratores para adquirir e não encontram”, frisou.

O responsável alertou para “o risco” de os agricultores “não conseguirem preencher os projetos” precisamente pela dificuldade em encontrar novos tratores e, por isso, pediu ao Governo um prolongamento do prazo dado de seis meses para a renovação da frota e entrega dos veículos antigos para abate.

A Avadouriense reclama “uma ajuda concreta” por parte do Governo, como uma redução dos impostos que se reflita no custo dos fatores de produção.

A organização filiada da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reivindica também uma medida especifica, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio, que “ajude a manter as explorações e as pessoas ligadas à terra”.

“É um desalento. Estou muito preocupado enquanto vitivinicultor, dirigente associativo e técnico agrícola. Todo o setor está a ser muito afetado”, frisou Vítor Herdeiro.

Fonte: Agroportal

O Governo da Madeira indicou que vai atribuir um apoio de 6 mil euros aos produtores de anona, referindo também ter aprovado um protocolo de cooperação financeira com a Associação de Agricultores da Região Autónoma.

O executivo, de coligação PSD/CDS-PP, esclarece que a ajuda aos produtores de anona visa incentivar a aquisição de equipamentos de pulverização mais adequados à aplicação de produtos fitofarmacêuticos.

Por outro lado, o protocolo com a Associação de Agricultores da Madeira, no montante de 25 mil euros, tem em vista comparticipar nos encargos financeiros em 2021.

Estas deliberações foram aprovadas na reunião do Conselho do Governo Regional, que decorreu no Funchal, na qual foi também autorizada a celebração de um contrato-programa com a Cooperativa de Criadores de Gado das Serras da Freguesia da Fajã da Ovelha (zona oeste da Madeira), no valor de 10 mil euros, para o apoio às atividades no ano de 2021.

O executivo madeirense, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, avançou ainda com três contratos-programa com as casas do povo do Porto da Cruz (concelho de Machico), Santa Maria Maior e Santo António (Funchal), no valor de 21.100 euros, com vista a apoiar parte das despesas de funcionamento em 2021, bem como parte da realização das iniciativas constantes dos planos de atividades.

O Conselho do Governo Regional adjudicou, por outro lado, a empreitada de regularização e canalização do Ribeiro da Achada, no Curral das Freiras (concelho de Câmara de Lobos), à proposta apresentada pelo concorrente “José Avelino Pinto – Construção e Engenharia”, pelo preço de 1,1 milhões de euros.

Fonte: Agroportal

Sabe aquelas dúvidas difíceis que surgem na hora de fazer a reciclagem e separação de embalagens, e que acaba por não conseguir encontrar resposta? Agora vai poder apresentá-las e ter resposta direta, de forma simples e rápida. A Sociedade Ponto Verde (SPV) acaba de lançar a nova linha de atendimento “WhatsApp do Gervásio”, um canal de atendimento personalizada onde a personagem icónica da marca vai responder às suas questões.

Será através de uma simples mensagem escrita ou de voz, que as perguntas podem ser esclarecidas ou se que alguns mitos podem ser desmistificados. Será que precisa lavar as embalagens de iogurte antes de as colocar no ecoponto? e onde deve colocar as embalagens do leite? – O Gervásio responde-lhe.

“Cada vez mais, as pessoas querem receber um feedback rápido e personalizado por parte das entidades e das marcas com quem contactam diariamente, e as plataformas digitais são essenciais para esse efeito. É por isso que depois do Facebook e do Instagram, além dos outros canais de comunicação da SPV, chegamos agora ao WhatsApp,” explica Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde. “Ao associarmos o Gervásio a esta nova linha de atendimento permite-nos humanizar e trazer uma maior informalidade à comunicação da SPV, garantindo que esta personagem, que é um ícone da reciclagem em Portugal, se encontra sempre perto dos portugueses, disponível para os ajudar no seu processo de reciclagem. Aliás, esta novidade espelha bem o trabalho que a SPV desenvolve há 25 anos e que hoje em dia materializamos no mote ‘Inovar, evoluir e reciclar'”.

A nova linha de atendimento “WhatsApp do Gervásio” está disponível nos dias úteis, de segunda a sexta, na aplicação WhatsApp através do número (+351) 914 619 286.
 
Fonte: Greensavers

A Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) está disponível para apoiar os seus associados na produção de jeropiga, uma bebida que nesta altura do ano está muito relacionada com o consumo de castanhas.

O presidente da CVRBI, Rodolfo Queirós, disse à agência Lusa que a produção de jeropiga “poderá ter algum interesse” para a região, na medida em que alguns concelhos são grandes produtores de castanha, mas alertou que terá de existir “essa manifestação de interesse e de vontade” por parte dos associados.

Segundo o responsável, na área da CVRBI, apenas a Adega Cooperativa do Fundão produz jeropiga (um vinho licoroso de mesa) e, “nomeadamente nesta altura do ano, vai vendendo bastante”.

A jeropiga produzida na região é “residual”, porque “não há grande procura” e a sua produção exige determinados aspetos burocráticos que são “um bocadinho complicados” para os produtores, justificou.

Rodolfo Queirós lembrou que cerca de 95% do negócio dos produtores da Beira Interior é de vinhos brancos, tintos ou rosés e, depois, existe “uma pequena percentagem para nichos”.

Assim sendo, apontou que a CVRBI está na disponibilidade de os apoiar, caso alguns tencionem produzir jeropiga que é muito consumida e apreciada nesta época do ano em que se celebra o São Martinho.

“Eu creio que se os produtores assim o entenderem, que fará sentido [produzir jeropiga], até porque seria o complemento de um produto natural que nós cá temos, que é a castanha. E, obviamente, que, se houver alguém que possa fazer um produto certificado aqui na nossa região, creio que é uma mais-valia grande. Agora, é sempre um bocadinho complicado porque exige uma série de critérios, por causa do imposto de consumo e das alfândegas”, admitiu.

Na região da Beira Interior já são produzidos vinhos espumantes e frisantes, situação que corresponde “à evolução do mercado”, o que, na opinião do mesmo responsável, também poderá vir a acontecer com a jeropiga.

“Nós somos uma entidade certificadora, certificamos produto se houver cliente. Se houver vontade dos nossos associados em criar um produto certificado (com denominação de origem), nós estaremos cá para corresponder a essa exigência”, disse o presidente da CVRBI, que tem sede na Guarda, no Solar do Vinho.

A CVRBI abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, que correspondem a uma área de 20 municípios, onde se contabilizam cerca de cinco mil viticultores.

Na área da CVRBI, com perto de 16 mil hectares de vinhas e uma grande variedade de castas (destacando-se as brancas Síria, Arinto e Fonte Cal e as tintas Tinta Roriz, Rufete, Touriga Nacional, Trincadeira e Jaen), existem cerca de 60 produtores de vinho, sendo quatro adegas cooperativas e os restantes produtores particulares.

Fonte: Agroportal

A Comissão AGRI do Parlamento Europeu aprovou, no passado dia 26 de outubro de 2021, a sua posição sobre o relatório de implementação das normas de bem-estar dos animais nas explorações, com uma larga maioria. O Copa-Cogeca congratula-se com o trabalho minucioso da consulta realizada por Jéremy Decerle (FR, Renew Europe Group) que resultou num ambicioso e equilibrado texto com foco nos meios e soluções de apoio aos esforços empreendidos pelos produtores da UE em matéria de bem-estar animal.

Em reação à votação final, Ramon Armengol, Presidente do Cogeca referiu: “os produtores europeus já trabalham com os mais avançados padrões de bem-estar animal e estamos satisfeitos por ver que a Comissão AGRI do PE reconhece este trabalho. Os produtores europeus e as cooperativas agrícolas ambicionam ir mais longe, em resposta aos apelos da sociedade. Para atingir este objetivo, precisamos de um alinhamento claro entre meios, ferramentas, ciência e política comercial. O relatório votado hoje faz várias propostas de senso comum a este respeito, sem deixar ninguém para trás. Apoiamos esta abordagem e esperamos que o Parlamento Europeu considere as propostas votadas hoje na sua votação plenária em dezembro”.

O Copa-Cogeca apoia a maioria das alterações de compromisso votadas, a começar pelo apelo recorrente da tomada de decisões sobre o bem-estar animal com base científica e a elaboração de uma avaliação de impacto antes do lançamento de novas iniciativas regulamentares. É imperativo que para qualquer nova disposição sejam tidos em conta os impactos económicos, ambientais e sociais, bem como a previsão de um período de transição e medidas comerciais adequadas. Como os eurodeputados recordaram no seu voto, os produtores devem ser apoiados durante o período de transição e não podem ser os únicos na cadeia agroalimentar a suportar os custos destas alterações.

Para o Copa-Cogeca, todos os animais de criação na Europa devem ser mantidos em condições de habitabilidade de acordo com os requisitos específicos da espécie e os sistemas de produção considerados, além das condições climáticas e geográficas das regiões onde estão localizadas as explorações.

No que diz respeito às considerações sobre a rotulagem de bem-estar animal presentes no relatório, o Copa-Cogeca defende que este sistema deve ser igualmente um instrumento educativo, considerando que o conhecimento dos consumidores sobre o bem-estar animal baseia-se muitas vezes nas expectativas e não na realidade dos sistemas pecuários. Os produtores aplicam os mais elevados padrões de produção animal em todo o mundo. Isto deve ser valorizado de forma adequada através do futuro sistema de rotulagem como parte de um forte e robusto quadro regulamentar, com destaque no contexto do comércio internacional.

O Copa-Cogeca saúda ainda o apelo à reciprocidade aplicada a países terceiros sobre os padrões de bem-estar animal, salientando que estes devem ser assegurados e encorajados aquando a elaboração e revisão dos acordos comerciais. Os produtos de origem animal só devem ser autorizados a entrar no espaço da UE se forem confirmadas que as condições em que os animais foram criados e abatidos são equivalentes ao definido nas normas europeias de bem-estar animal.

Fonte: Agroportal

A ação climática é uma luta de todos, mas de acordo com novos dados, as metas de grande parte dos países não estão a ser suficientes para alcançar os objetivos do Acordo de Paris.

De acordo com a mais recente análise do Climate Action Tracker (CAT) a 30 países, a maioria das metas e ações governamentais mantêm-se  insuficientes e, em alguns casos, existem países que não melhoraram as suas metas desde 2015. Destaca-se ainda que apenas um país, a Gâmbia, é indicado como compatível relativamente ao objetivo a longo prazo do Acordo de Paris, de limitar o aquecimento global a 1,5ºC.

O novo sistema de classificação do CAT analisa a ação dos países de acordo com dez pontos chave de metas de carbono zero. Países como a Austrália, o Brasil, a Indonésia e o México, são categorizados como “altamente insuficiente”, e a Rússia, o Irão, a Arábia Saudita, Singapura e a Tailância, como “criticamente insuficiente”, devido ao facto de não terem alterado ou de terem apresentado metas menos ambiciosas, para alcançar até 2030.

A União Europeia, a Alemanha e a Noruega são classificadas como “Insuficientes” na sua ação climática, enquanto que o Reino Unido, a Costa Rica e o Nepal estão um passo à frente, sendo classificados como “Quase suficiente”.

O CAT refere que ainda existem lacunas no processo, sendo necessário rever e fortalecer as medidas de mitigação das alterações climáticas, juntamente com o desenvolvimento de políticas nacionais que apoiem esse caminho. Por outro lado, é necessário também haver mais apoio e financiamento destinado aos países em desenvolvimento, para que estes consigam fazer a sua transição rumo a um futuro mais sustentável. Estes países, por sua vez, devem também atualizar as suas metas para que exista maior claridade na ajuda que precisam.

Fonte: Greensavers

A Love Butternut é a nova iniciativa que une 200 produtores portugueses e espanhóis para promover o consumo de abóbora. A campanha é agora lançada nos dois países, através do mote “Amas-me? Dá-me abóboras!”, estimulando o consumo em ambos onde atualmente o consumo é de apenas 0,85 quilos per capita.

Espanha é o maior produtor de abóbora da Europa, seguindo-se França, e Portugal, em terceiro lugar. Relativamente à espécie de abóbora manteiga, também conhecida como butternut, o volume de produção anual no país atinge as 60 mil toneladas, 90% das quais destinadas à exportação.

Num período em que decorre a época colheita da abóbora, mas também a celebração do Dia das Bruxas ou Halloween, data em que se enaltece este vegetal, a Love Butternut aproveitou para lançar esta estratégia de marketing, onde sublinha as vantagens da abóbora para a saúde e bem-estar, bem como as suas diferentes utilidades, que vão muito além da cozinha. Receitas, conselhos de como preparar, descascar e cozinhar a abóbora, informação nutricional ou curiosidades são alguns dos conteúdos da campanha, que terá visibilidade nas plataformas digitais, redes sociais, eventos e ponto de venda.

Tradicionalmente mais usada em cremes sopas e algumas sobremesas, a abóbora pode ser ingrediente de sumos ou mesmo produtos de beleza. O número de novos produtos à base de abóbora está a aumentar na Europa onde, desde 2016, se lançaram mais de 500 novas inovações.
 
Fonte: Greensavers