Este ano, o Dia Mundial da Saúde é marcado pelo início de uma campanha sobre saúde materna e neonatal. A campanha, intitulada “Healthy beginnings, hopeful futures”, incentivará os governos e a comunidade da saúde a intensificar os esforços para acabar com as mortes maternas e neonatais evitáveis e a priorizar a saúde e o bem-estar das mulheres a longo prazo.
A OMS e os parceiros também compartilharão informações úteis para apoiar gestações e partos saudáveis e melhor saúde pós-natal.
Relembramos ainda que trabalhar em segurança é essencial para o bem-estar de todos.
Fonte: WHO
A Universidade de Aveiro (UA) está a desenvolver um suplemento alimentar para reduzir os níveis de colesterol no sangue, utilizando subprodutos de cogumelos.
A investigação visa recuperar compostos bioativos como a titina, betaglucanas e estatinas, presentes em subprodutos dos cogumelos produzidos e embalados nas unidades da Cuga, empresa produtora de cogumelos.
Para a Cuga, trata-se de aproveitar cerca de 10% dos cogumelos frescos produzidos, que hoje são desperdiçados, que o trabalho conjunto com a Universidade de Aveiro vai permitir transformar num suplemento alimentar natural "com boas perspetivas de mercado".
Leia a notícia completa aqui.
Fonte: Sic Notícias
Investigadores da Universidade da Califórnia, em Davis (UC Davis), desenvolveram uma nova ferramenta genética que promete transformar o melhoramento do trigo e do triticale, dois cereais essenciais à segurança alimentar global. Esta inovação permite criar plantas de menor estatura mais rapidamente e com melhor adaptação a diferentes ambientes, abrindo caminho a uma nova “Revolução Verde”.
Ao contrário dos métodos anteriores, esta abordagem consegue distinguir entre características de plantas “pequenas” e “baixas” nas gramíneas, como o trigo. Através do uso da ferramenta de edição genética CRISPR-Cas9, os cientistas introduziram mutações específicas que bloqueiam a ação de um microRNA responsável por cortar os genes AP2L2. Como resultado, as novas plantas desenvolvem-se com menor altura, sem comprometer outras qualidades importantes como o rendimento ou a resistência a doenças.
A técnica também permite semear os grãos a maior profundidade, o que facilita o acesso à humidade em zonas áridas – uma vantagem crucial face às alterações climáticas. Adicionalmente, estas plantas mais curtas demonstraram ser mais resistentes ao encamamento, um problema que dificulta a colheita mecânica e compromete os rendimentos.
Em testes de campo realizados ao longo de dois anos, as plantas modificadas foram entre 12 a 18 cm mais baixas e registaram um aumento de 9% na produtividade dos grãos, com menor risco de queda durante tempestades. A nova ferramenta usa microRNA, pequenas moléculas que regulam a expressão genética e cujos descobridores foram galardoados com o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2024.
Juan Debernardi, investigador principal e gestor do Centro de Transformação de Plantas da Fundação Parsons na UC Davis, sublinha a importância do avanço: “A flexibilidade para criar plantas com diferentes alturas num único passo, sem afetar outras características, é extremamente atrativa. Evita anos de cruzamentos e retrocruzamentos complexos”.
O estudo, que contou com a colaboração do reconhecido geneticista Jorge Dubcovsky, foi destacado na capa da edição de fevereiro da revista científica Plant Biotechnology Journal.
Leia o artigo completo aqui.
Fonte : Agroportal
A Comissão Europeia pretende acelerar as investigações na luta contra surtos de origem alimentar. O sequenciamento de genoma completo parece ser um método promissor para compreender melhor a origem e a propagação destas epidemias.
Salmonella Enterica, Listeria monocytogenes e Escherichia coli. Por trás destes nomes de origem latina escondem-se bactérias patogénicas para o ser humano que podem causar infeções alimentares. Por vezes, estas podem transformar-se em surtos de origem alimentar – ou seja, quando mais de duas pessoas desenvolvem a mesma doença após terem consumido o mesmo alimento contaminado.
Para combater melhor estes tipos de epidemias, a Comissão Europeia estabeleceu um Regulamento de Execução para identificar as causas destas doenças transmitidas por alimentos através do sequenciamento do genoma completo. Além disso, divulgou recomendações para apoiar os Estados Membros na implementação destas regras, através de um FAQ publicado no dia 26 de março.
Fonte: TecnoAlimentar
Um grupo de cientistas do projeto Vertical Algas descobriu as capacidades de uma microalga produzida em Portugal para conter várias doenças.
A microalga em questão chama-se Dunaliella salina e é cultivada em Portugal. Já aprovada na Europa como suplemento alimentar, poderia revelar-se útil para vários outros usos na área da nutrição e da saúde. Os resultados do estudo verificaram que a microalga contém compostos que conseguem reduzir processos inflamatórios no corpo humano. Além disso, descobriu-se que tem a capacidade de inibir uma enzima na origem da digestão de açúcares, e assim poderia tornar-se num aliado no combate à diabetes tipo 2, ajudando a controlar os níveis de açúcar no sangue. Os cientistas constataram igualmente uma forte ação antioxidante do extrato lipídico da microalga.
Mais informações aqui.
Fonte: TecnoAlimentar
Um grupo de investigadores da Universidade Nacional do Vietname desenvolveu uma nova variedade de arroz enriquecida em ferro, utilizando a tecnologia de edição genética CRISPR-Cas9. O objetivo é ajudar a combater a anemia por deficiência de ferro, uma condição que afeta milhares de milhões de pessoas em todo o mundo, particularmente em regiões onde o arroz é um dos principais alimentos da dieta.
Saiba mais aqui.
Fonte: AgroPortal
A European Food Safety Authority (EFSA) avaliou o desempenho do modelo ApisRAM.03 para risco de pesticidas em colónias de abelhas e o protocolo resultante agora guiará futuras avaliações de modelos.
Confira o relatório técnico aqui.
Fonte: EFSA
Quem diria que uma folha de espinafre poderia ajudar a salvar vidas humanas?
Ao longo do caule de qualquer folha de espinafre, é possível notarmos pequenos filamentos que muito nos lembram veias. Por isso, não fazer uma analogia com as veias, que auxiliam o transporte de sangue do coração para todo o restante do corpo, é quase impossível.
Pesquisadores do Worcester Polytechnic Institute (WPI), nos Estados Unidos, deram um passo impressionante rumo ao futuro da medicina regenerativa. Eles conseguiram transformar folhas de espinafre em tecido cardíaco humano funcional!!
O artigo publicado pode ser consultado aqui.
Fonte: Fatosdesconhecidos
A ferramenta do JECFA para Avaliação de Risco de Resíduos de Medicamentos Veterinários descreve o processo usado pelo Comité Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares (JECFA) da FAO/OMS ao avaliar os riscos de resíduos de medicamentos veterinários em produtos alimentícios de origem animal consumidos por humanos. O principal resultado do processo de avaliação de risco do JECFA é a derivação de limites máximos de resíduos (MRLs), que protegem a saúde humana e facilitam o comércio justo. Os MRLs derivados são então recomendados ao Comité do Codex sobre Resíduos de Medicamentos Veterinários em Alimentos (CCRDVF), que desenvolve medidas apropriadas de gerenciamento de risco.
Esta ferramenta foi projetada para uso por potenciais especialistas do JECFA para ampliar o conjunto de especialistas disponíveis. Ela também pode ser usada por agências reguladoras nacionais ou regionais responsáveis pela aprovação de medicamentos veterinários ou padrões de qualidade de alimentos, pela indústria farmacêutica, por produtores na agricultura animal ou por associações veterinárias.
Mais informação aqui.
Fonte: Codex Alimentarius
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