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Bebidas ricas em proteínas são muito procuradas por consumidores ativos e em geral, com grandes sobreposições em torno de saúde holística, controlo de peso e suporte a um estilo de vida ativo.

As marcas de laticínios aproveitaram a oportunidade com o lançamento de propostas ricas em proteínas em formatos de pote e para beber, com iogurte e outras opções de laticínios fermentados.

Embora os laticínios fermentados enriquecidos com proteína tenham conquistado os consumidores, os produtos lácteos ricos em proteína tiveram menos sucesso, provavelmente devido à imagem menos favorável do leite entre os consumidores mais jovens, um grupo importante no mercado de alimentos e bebidas ricos em proteína.

E, assim como no leite de vaca, os sabores da moda podem ser cruciais para resolver um dos maiores problemas do leite vegetal: o sabor. Como sabores à base de nozes, tais como pistachio, noz-pecã e amêndoa, dominam as últimas tendências de sabor, as marcas de leite vegetal têm a oportunidade de recuperar parte da confiança do consumidor perdida nos últimos anos.

Leia a notícia completa aqui.

Fonte: DairyReporter

Uma dose diária de um grama de extrato de folha de oliveira pode reduzir a pressão arterial sistólica em 11,45 mmHg e a pressão arterial diastólica em 4,65 mmHg, de acordo com um novo estudo publicado na Phytotherapy Research.

Os compostos bioativos da folha de oliveira, como oleuropeína, oleaceína, tirosol e hidroxitirosol, já demonstraram propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antiaterogênicas. Eles podem inibir a angiotensina e promover um efeito anti-hipertensivo.

O estudo observou que o extrato de folha de oliveira pode servir como uma opção segura à base de ervas para indivíduos com pré-hipertensão, potencialmente permitindo que eles evitem tratamentos farmacêuticos que correm o risco de reduzir excessivamente a pressão arterial.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: NutraIngredients

Duas novas variedades de arroz geneticamente editadas, desenvolvidas na Índia, prometem revolucionar a agricultura: rendem mais, usam menos água, resistem melhor à seca e ajudam a mitigar os efeitos das alterações climáticas. As variedades DRR Dhan 100 e Pusa DST 1 já estão recomendadas para cultivo comercial em todo o país.

A investigação agrícola indiana acaba de dar um passo decisivo para enfrentar os desafios da segurança alimentar e das alterações climáticas.

Ambas as variedades foram desenvolvidas através da técnica CRISPR SDN1, que edita genes existentes sem introduzir ADN estranho, o que poderá facilitar a aceitação pública e regulamentar destas culturas. Esta tecnologia permite também acelerar consideravelmente o processo de melhoramento genético.

Com a Índia a ocupar o segundo lugar entre os maiores produtores e consumidores de arroz do mundo, a adoção em larga escala destas variedades poderá reduzir drasticamente o uso de água e as emissões agrícolas, ao mesmo tempo que garante mais alimento para uma população em crescimento.

Estes avanços representam um exemplo inspirador de como a ciência pode ser uma aliada da sustentabilidade, abrindo caminho para uma agricultura mais eficiente, resiliente e amiga do ambiente.

Mais informação aqui.

Fonte: Agroportal

A Tetra Pak apresenta a edição 2025 do seu Manual de Processo de Produtos Lácteos, um guia emblemático e de referência a nível mundial, desde que foi lançado há 40 anos. Uma versão atualizada que integra os conhecimentos técnicos mais recentes e as principais tendências da indústria, tornando-a uma ferramenta indispensável para profissionais, académicos e estudantes do setor dos lacticínios que procuram adaptar-se ao panorama dinâmico da indústria.

Com mais de 600 ilustrações e mais de 460 páginas escritas por 35 especialistas da Tetra Pak, a nova edição foi concebida como um recurso abrangente.

Documento disponibiliza inovações em mistura, redução da lactose e sustentabilidade, e tem como objetivo capacitar os profissionais em todas as fases da cadeia de valor do setor dos lacticínios, fornecendo uma ferramenta acessível que transforma o conhecimento técnico de ponta em recomendações operacionais orientadas para a eficiência, sustentabilidade e inovação.

Saiba mais aqui.

Fonte: iAlimentar

Qual a alimentação da geração Alfa?

  • Wednesday, 14 May 2025 15:21

 

Nascidos entre 2010 e 2025, a Geração Alfa (Geração A) está a diferenciar-se de seus pais da Geração Y e da Geração Z.

A nova geração é especialista em tecnologia, nunca conheceu um mundo sem redes sociais e aprendeu sobre a ameaça das mudanças climáticas desde cedo. Mas que alimentação está a ter a Geração A e o que molda as suas escolhas?

Uma pesquisa da Mintel mostra que 42% dos pais de crianças de quatro a sete anos dão aos filhos mais voz nas decisões familiares do que teriam nessa idade. E 63% afirmam que seus filhos têm uma "grande influência" nas refeições da família.

Mas isso não quer dizer que suas dietas sejam limitadas por isso, longe disso. Dizem que a Geração A é muito aventureira com sabores. E esse senso de aventura é apoiado pelos pais, com 78% afirmando que é importante que as crianças experimentem culinárias diferentes desde cedo.

Leia o artigo aqui.

Fonte: FoodNavigator Europe

Estudo do Boston Consulting Group, em parceria com o World Economic Forum, atribui à indústria alimentar um terço das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, 70% do consumo mundial de água doce e 80% da desflorestação a nível global.

O estudo “Global Food Systems Are Under Pressure. Innovation Hubs Can Help” é um alerta para a necessidade de a indústria alimentar adotar soluções inovadoras.

Até 2030, a produção global de alimentos terá de crescer significativamente para acompanhar o aumento da população mundial e as mudanças nos padrões de consumo. No entanto, a capacidade de produção está a ser comprometida por problemas estruturais. Entre estes destaca-se o desgaste dos solos agrícolas, uma vez que 90 % destes poderão ficar degradados até 2050, reduzindo a capacidade produtiva global em 10%. Além disso, a erosão e o uso intensivo da terra resultam na perda anual de 1 % das terras aráveis, diminuindo progressivamente a área disponível para cultivo.

Consulte o artigo completo aqui.

Fonte: TecnoAlimentar

 

De mais de 13.000 amostras aleatórias de alimentos coletadas pelos Estados-Membros da UE, o Tribunal descobriu:

 

  • 99% de conformidade com os limites legais
  • 58% não tinham resíduos quantificáveis de pesticidas
  • Baixo risco para a saúde do consumidor

O relatório deste ano inclui uma ferramenta interativa de visualização de dados para explorar descobertas por produto alimentício, país de origem e muito mais.

Consulte o relatório completo e ferramenta de dados aqui.

O atual contexto aumenta os riscos, mas cria também oportunidades, e ambos exigem uma adaptação estratégica do setor agroalimentar.
 

Nos últimos anos, a interseção entre geopolítica e agricultura tem-se tornado cada vez mais evidente. Os produtores europeus enfrentam um cenário em rápida evolução, marcado por tensões comerciais, mudanças climáticas, instabilidade nos mercados globais e desafios internos no seio da própria União Europeia. Este contexto aumenta claramente os riscos, mas cria também oportunidades, e ambos exigem uma adaptação estratégica do setor agroalimentar.

A resiliência da agricultura europeia depende da sua capacidade de se ajustar a um ambiente volátil, onde os fatores externos desempenham um papel cada vez mais determinante na forma como os alimentos são produzidos, distribuídos e consumidos.

A crescente fragmentação do comércio global, impulsionada por conflitos internacionais, sanções económicas e novas políticas protecionistas, tem afetado significativamente as cadeias de abastecimento agrícolas. A dependência da União Europeia na importação de fertilizantes, de cereais e de outras matérias-primas expôs fragilidades estruturais que foram evidenciadas, por exemplo, pela guerra na Ucrânia. A instabilidade no Mar Vermelho e as crescentes tensões com potências como a China e os Estados Unidos adicionam camadas de incerteza ao acesso a fatores de produção essenciais e mercados estratégicos. Esta conjuntura leva a uma instabilidade dos preços das commodities agrícolas e da energia, criando um efeito cascata sobre os custos de produção dos agricultores europeus.

 

Leia mais aqui

Fonte: SAPO

 
Uma equipa de investigação do IFAPA Alameda del Obispo (Córdoba) propôs um procedimento para identificar instantaneamente a histamina, um possível alergénio, e a sua concentração na indústria pesqueira. Esta tecnologia poderia ajudar as empresas e os produtores que controlam a qualidade do peixe a evitar riscos para a saúde.
 
Uma equipa de investigadores do Instituto Andaluz de Investigação e Formação Agrária, Pesqueira, Alimentar e de Produção Biológica (IFAPA), pertencente ao centro “Alameda del Obispo” (Córdova), em colaboração com o Centro de Investigação Agrária da Valónia (CRA-W, Bélgica), desenvolveu um método rápido de deteção e quantificação da histamina, utilizando a tecnologia de infravermelhos médios. Este alergénio, que pode estar presente em peixes como o atum, pode ser nocivo, dependendo da sua concentração e da sensibilidade da pessoa que o consome.

O aparecimento deste composto está relacionado com a má conservação do peixe, higiene inadequada no manuseamento e outras questões que aceleram a atividade microbiana e a degradação dos tecidos do peixe. Em grandes quantidades, a histamina pode representar um risco para os consumidores, dependendo da sua sensibilidade a ela.

De acordo com os especialistas do IFAPA responsáveis por este estudo, até à data não existem outros métodos rápidos que possam quantificar este tipo de composto diretamente no peixe, pelo que a sua proposta poderá ajudar as empresas e os agentes que controlam a qualidade dos produtos da pesca a identificar rapidamente lotes de peixe com níveis de histamina perigosos para o consumo humano. Além disso, a tecnologia desenvolvida poderia ser adaptada a outros alimentos onde este tipo de composto também é um problema relevante.

 
Equipamento FTMIR utilizado pelos peritos nesta nova metodologia.
Tradicionalmente, este tipo de análise alimentar é realizado com uma técnica analítica comum que implica a recolha de uma amostra, o seu transporte para o laboratório e a sua sujeição a uma série de procedimentos, como a trituração ou a extração dos compostos de interesse e a sua posterior análise química, para os identificar e quantificar. “O processo que propomos não requer tantas etapas e não destrói a amostra. Basta colocar a peça e aplicar-lhe a tecnologia em questão. Seria semelhante ao processo de passar na caixa do supermercado”, explica o investigador principal do IFAPA, José Manuel Moreno, responsável pelo trabalho.
 
 

Ensinar o algoritmo

Como explicado no artigo “Rapid screening of tuna samples for food safety issues related to histamine content using fourier-transform mid-infrared (FT-MIR) and chemometrics” publicado no Journal of Food Engineering, para desenvolver este método rápido, os especialistas desenvolveram um algoritmo matemático com os espectros de infravermelho médio e introduziram dados de histamina de amostras de atum com diferentes concentrações.
 
Para forçar estas concentrações, os peritos submeteram o peixe a diferentes tempos de armazenamento e temperaturas para aumentar a variabilidade dos dados relativos aos compostos nas amostras de atum. Em seguida, analisaram-nas utilizando instrumentos de infravermelhos médios para ensinar o algoritmo a prever a presença de histamina e a sua quantificação.

Um sistema simples e portátil

Além disso, os especialistas foram mais longe e desenvolveram modelos discriminantes, ou seja, o sistema não só identifica e quantifica a histamina, como também indica automaticamente se a sua concentração está acima do permitido pela legislação atual, quer europeia quer americana (FDA), com uma eficácia de 95%. “Outras vantagens da utilização destes instrumentos com o sistema que propomos é que, por um lado, pode ser utilizado tanto em laboratório como numa versão portátil e, por outro, podem ser analisadas várias peças sem as destruir”, afirma a investigadora do IFAPA Mónica Sánchez Parra, coautora do estudo.
 
Fonte: iAlimentar 

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da Unidade Regional do Sul - Unidade Operacional de Santarém, realizou uma operação de fiscalização, no âmbito de uma investigação em curso, direcionada à depuração, expedição e comercialização de Moluscos Bivalves Vivos (MBV’s), nos concelhos da Nazaré e Caldas da Rainha.
No decurso da ação, foi detetado um centro ilegal de depuração e expedição de moluscos bivalves por estar a operar sem o necessário licenciamento, designadamente sem o Número de Controlo Veterinário (NCV), requisito legal para garantir o cumprimento das normas de segurança alimentar e das disposições legais estabelecidas nos regulamentos europeus aplicáveis, assegurando, assim, a confiança dos consumidores e o controlo eficaz por parte das autoridades de controlo oficial de géneros alimentícios.
Foi ainda detetado um estabelecimento ilegal que procedia à recolha e comercialização de moluscos bivalves em incumprimento dos requisitos legais de manuseamento destes produtos, bem como em violação das condições higiossanitárias exigidas para géneros alimentícios.

Foram apreendidos nestes dois locais mais de 310 kg de mariscos, dos quais, 140 kg de amêijoa-macha, 102 kg de percebes, 46 kg de lapas, 19 kg de camarão e 4 kg de lingueirão, num total que ascende a cerca de 4.400,00 euros.
Face às infrações detetadas em ambos os operadores, foram instaurados dois processos contraordenacionais, por ausência de Número de Controlo Veterinário (NCV) e por colocação no mercado de moluscos bivalves vivos em violação das normas legais, e pela comercialização de produtos de origem animal a partir de um estabelecimento não registado.
A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas atribuições e competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores.

Fonte: ASAE