As perdas e desperdícios alimentares representam um desafio global que se torna ainda mais urgente diante do crescimento populacional contínuo. O aumento da população intensifica a pressão sobre os recursos alimentares. Assim, é necessário enfrentar as necessidades alimentares com padrões de qualidade. Garantir a segurança alimentar global, com a sustentabilidade dos sistemas alimentares, torna-se um desafio que exige solução abrangente e eficaz.
As transformações digitais estão a remodelar o mundo, inclusive o setor alimentar, onde ferramentas como a Internet das Coisas, inteligência artificial, robótica e blockchain estão a revolucionar a produção, processamento e distribuição de alimentos. Estas inovações promovem eficiência, qualidade e segurança na indústria alimentar, para além de possibilitarem processos mais sustentáveis.
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Fonte:Tecnoalimentar
Foi publicada a Autorização Excecional de Emergência – AEE n.º 15/2025, para utilização de produtos fitofarmacêuticos no controlo de potenciais vetores da bactéria Xylella fastidiosa em plantas hospedeiras, no contexto do Plano de ação para controlo de Xylella fastidiosa e seus vetores – Áreas Demarcadas.
Xylella fastidiosa é uma bactéria que infeta uma vasta lista de espécies botânicas, onde se incluem culturas importantes, como a vinha, o olival, o amendoal, e pomares de citrinos. Atua bloqueando os vasos xilémicos dos hospedeiros, dificultando a absorção de água e nutrientes, o que provoca a murchidão, queimadura na zona marginal e apical das folhas, morte de alguns ramos e, por fim, da totalidade da planta.
Consulte o documento aqui.
Fonte:DGAV
O Grupo de Trabalho dos Cereais, criado pelo Governo, lançou uma nova estratégia para o setor, intitulada Estratégia +Cereais, e que se foca na proteção da segurança alimentar nacional.
O novo plano para a fileira dos cereais, decorrente da Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais, vigente entre 2018 e 2023, foi apresentada esta quarta-feira, dia 9 de abril, no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, e tem como objetivo principal fomentar o aumento sustentado do nível de autoaprovisionamento de cereais em Portugal.
De acordo com o comunicado de imprensa, no total, a estratégia define oito medidas prioritárias e outras nove medidas estratégicas “para fazer frente a um diagnóstico adverso”.
Para uma leitura mais aprofundada, veja aqui.
Fonte: AgroPortal
A Comissão Europeia autorizou hoje a comercialização, mas não o cultivo, na União Europeia (UE) de três tipos de milho geneticamente modificado para a alimentação humana e animal, considerados tão seguros como os convencionais.
A aprovação segue a avaliação científica favorável da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e as autorizações são válidas por dez anos e qualquer produto produzido a partir de milho geneticamente modificado estará sujeito às rigorosas regras de rotulagem e rastreabilidade da UE.
Segundo uma nota do executivo comunitário, estes tipos de milho foram submetidos a um procedimento de avaliação exaustivo e rigoroso, que garante um elevado nível de proteção da saúde humana e animal, bem como do ambiente.
As decisões da Comissão apenas permitem que o milho geneticamente modificado seja importado para utilização em géneros alimentícios e alimentos para animais, mas não que sejam cultivados na UE.
Fonte: AgroPortal
A banana produzida no arquipélago dos Açores foi ontem reconhecida com a denominação de Indicação Geográfica, no âmbito do processo que tem em vista a sua classificação como Indicação Geográfica Protegida (IGP), revelou o Governo Regional.
Segundo um despacho da Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação dos Açores publicado hoje em Jornal Oficial, “ao abrigo do artigo 11.º do Regulamento (UE) n.º 2024/1143, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de abril de 2024, é conferida, a nível nacional, proteção à denominação ‘Banana dos Açores’ como Indicação Geográfica, com efeitos a partir de 03 de abril de 2025, data de apresentação do pedido de registo à Comissão”.
De acordo com o secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, "A banana dos Açores tem características organoléticas diferentes das restantes bananas que são produzidas a nível mundial”; “E é essa diferença que nós queremos certificar ao nível daquilo que é uma certificação reconhecida mundialmente da União Europeia, que são os produtos DOP [Denominação de Origem Protegida], IGP [Indicação Geográfica Protegida] e ETG [Especialidades Tradicionais Garantidas]”.
Veja a notícia completa aqui.
Fonte: AgroPortal
Raros são os anos em que a agricultura ocupou um espaço tão grande no debate público europeu. Marcado por manifestações do setor agrícola por todo o continente, o ano de 2024 terminou com a conclusão, em dezembro, de um acordo comercial entre a União Europeia e os países do Mercosul. Este deixou muitos agricultores preocupados com a eventual concorrência de produtos importados a preços baixos, que não respeitam as normas sociais e ambientais europeias, podendo fazer descer os preços praticados localmente e assim ameaçar a profissão.
Para responder às preocupações do setor agrícola, a Comissão Europeia publicou em dezembro passado uma proposta que reforça as medidas de combate às práticas comerciais desleais definidas na diretiva de 2019.
Consulte aqui as novas regras.
Fonte: TecnoAlimentar
O nosso organismo só precisa de luz solar para produzir vitamina D — um nutriente essencial para a saúde dos nossos ossos e a eficiência do nosso sistema imunitário. No entanto, pode ser difícil perceber como obtê-la em quantidade suficiente, evitando simultaneamente o risco elevado de contrair cancro de pele representado pelos banhos de Sol.
A vitamina D é um nutriente essencial para a nossa saúde, contribuindo para manter os ossos fortes e melhorando a função muscular e imunitária. Contudo, muitas pessoas não a obtêm em quantidade suficiente, fazendo com que a vitamina D seja o suplemento mais popular do mercado.
Há pelo menos uma década que a vitamina D está no centro de um paradoxo de saúde. Os investigadores não conseguem chegar a acordo sobre a quantidade de que necessitamos para uma saúde ideal, que níveis constituem uma deficiência ou quais os benefícios – se é que existem alguns – fornecidos pelos suplementos, sobretudo para os jovens e outras pessoas geralmente saudáveis.
Leia o artigo aqui para saber mais.
Fonte: National Geographic Portugal
Bactérias produtoras de carbapenemase, consideradas anteriormente um problema principalmente hospitalar, começam a ser detectadas em animais e produtos alimentares em toda a Europa.
Esta é uma das conclusões do mais recente parecer científico da EFSA sobre a ocorrência e disseminação de Enterobacterales produtoras de carbapenemase (CPE) na cadeia alimentar na UE/EFTA.
Embora não haja evidências definitivas de que essas bactérias se transmitam a humanos por meio de alimentos, cepas idênticas foram encontradas em animais e humanos, sugerindo possível transmissão entre eles.
Para mais informações, leia o artigo completo aqui.
Fonte: EFSA
De acordo com os dados hoje divulgados pela Comissão Europeia, as exportações agroalimentares da UE aumentaram, no acumulado de 2024, 3% (6,6 mil milhões de euros) face ao ano anterior, para os 235,4 mil milhões de euros (ME), registando um novo pico.
O Reino Unido continuou a ser o primeiro destino das exportações agroalimentares da UE em 2024, representando 23% do total das exportações (53,9 mil ME) e os Estados Unidos foram o segundo principal destino das exportações da UE em 2024 (13% das exportações da UE) e registaram a maior subida em comparação com 2023 (+3,3 mil ME, 12%).
As exportações para a China, o terceiro principal destino, com 6% da quota, recuaram de 1,3 mil ME (-9%) em comparação com 2023.
Também as vendas de produtos agroalimentares para a Rússia caíram 11%, 762 ME, em 2024, o segundo maior recuo em montante depois da China.
Veja a notícia completa aqui.
Fonte: Agroportal
O mês de março foi o mais quente alguma vez registado na Europa, de acordo com o boletim mensal divulgado hoje pelo Observatório Europeu Copernicus.
Segundo o boletim, apenas na Península Ibérica e no sul de França não foi registado o recorde de temperatura no mês passado.
No entanto, foram registadas chuvas extremas, até mesmo recordes, em algumas regiões, como Espanha e Portugal, enquanto outras tiveram um mês historicamente seco, como a Holanda e o norte da Alemanha.
Noutras áreas, estudos da rede científica World Weather Attribution (WWA) concluíram que as alterações climáticas intensificaram uma onda de calor intensa na Ásia Central e provocaram chuvas que causaram inundações mortais na Argentina.
Março de 2025 foi o segundo mais quente do planeta, atrás de março de 2024, prolongando uma sequência ininterrupta de temperaturas recorde ou quase recorde desde julho de 2023.
Desde então, com uma exceção, todos os meses foram pelo menos 1,5 graus Celsius mais quentes do que a média pré-industrial, desafiando os cientistas a explicar esta longa e invulgar sequência.
Março de 2025, com uma temperatura média de 14,06 graus Celsius, é apenas 0,08 graus mais frio do que o recorde de março de 2024 e pouco mais quente do que 2016, segundo Copernicus.
“Só que estes dois extremos anteriores foram observados durante um forte episódio de El Niño”, segundo o boletim.
Fonte: Agroportal
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