Todos os anos são desperdiçadas mais de 2.500 milhões de toneladas de alimentos em todo o mundo, o que representa 40% da comida produzida a nível global. Iniciativas como “Observar, Cheirar, Provar” ajudam os consumidores a tomar decisões mais informadas para reduzir o desperdício em casa.
De acordo com um estudo recente realizado pela Too Good To Go, 38% dos portugueses podem estar a deitar fora alimentos em bom estado. A principal causa? A confusão com a rotulagem das datas de validade.
Para esclarecer a confusão em torno dos diferentes tipos de data e as suas implicações, importa seguir as definições da ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica:
Leia o artigo completo aqui.
Fonte: Grande Consumo
Um conjunto de empresas espanholas investiga a criação de bioplásticos biodegradáveis a partir de fontes sustentáveis, para embalagens alimentares, agrícolas e cosméticas.
Foi uma revolução do mundo moderno em muitas áreas, da medicina às tecnologias, passando pela alimentação. Graças à sua durabilidade e às múltiplas propriedades como a isolação termíco ou ainda a polivalência, o plástico tornou-se num material incontornável e muitas vezes ainda insubstituível nas sociedades atuais. No entanto, o seu impacto ambiental e a dificuldade de decomposição continuam a representar desvantagens importantes na sua utilização. É neste contexto que surgem iniciativas de investigação especializadas no desenvolvimento de bioplásticos, como o projeto COM4PHA.
Os bioplásticos são alternativas mais sustentáveis ao plástico tradicional fabricado à base de petróleo. Podem ser de origem biológica – ou seja produzidos a partir de recursos renováveis, como a cana-de-açúcar, o amido de milho ou a batata. Por outro lado, podem ser biodegradáveis, o que significa que são capazes de se decompor naturalmente através da ação de micro-organismos em condições específicas. Contudo, para ser considerado bioplástico, o material não precisa de cumprir os dois critérios. Pode ser fabricado a partir de matéria-prima biobaseada sem ser biodegradável, ou vice-versa.
Recentemente, o projeto COM4PHA tem-se dedicado ao desenvolvimento de novos bioplásticos biodegradáveis para embalagens de cosmética, alimentação e agricultura. A sua particularidade é procurar criar bioplásticos a partir de matérias-primas que possam ser processadas com tecnologias convencionais, limitando os custos e facilitando a sua entrada em mercados ainda dominados por plásticos de origem fóssil.
A investigação centra-se no desenvolvimento de bioplásticos baseados em Polihidroxialcanoatos (PHA). Trata-se de uma família de biopolímeros produzidos por certos micro-organismos. Estes têm a grande vantagem de ser biodegradáveis em ambientes marinhos como em solos. Além disso, são fabricados a partir de fontes renováveis, como resíduos agrícolas ou subprodutos da indústria alimentar. Assim, preenchem os dois principais requisitos para a criação de novos bioplásticos e representam uma via promissora para o futuro das alternativas sustentáveis ao plástico tradicional.
No entanto, muitos PHAs ainda apresentam limitações em termos de processamento com tecnologias convencionais. Por essa razão, o projeto tenciona facilitar esta etapa da produção e em seguida a sua introdução no mercado. Visa também trabalhar em formulações baseadas no copolímero PHBV e optimizar a sua síntese a nível industrial.
O COM4PHA é um projeto de investigação desenvolvido pelas empresas espanholas Venvirotech e ENPLAST, em cooperação com o Centro Tecnológico de Plásticos AIMPLAS. A primeira é especializada na transformação de resíduos orgánicos em bioplásticos de PHA, a segunda é focada na produção de embalagens plásticas e será responsável pela validação dos materiais desenvolvidos no âmbito do projeto.
Fonte: Tecnoalimentar
No início deste ano, a The British Crisp Co. lançou o primeiro saco de batatas fritas de pacote totalmente reciclável através de sistemas de recolha estabelecidos. Esta inovação de embalagem premiada é o resultado de uma colaboração entre a EvoPak, fabricante de embalagens flexíveis sustentáveis à base de papel; a Aquapak, criadora do Hydropol; a Nissha, fornecedora de papel; e a Mica, especialista em primários e revestimentos. A investigação e o desenvolvimento para criar o Hydropol duraram mais de dez anos, enquanto a adaptação e os testes das embalagens demoraram quatro anos.
O Hydropol permite substituir os plásticos convencionais nas embalagens, mantendo as propriedades necessárias para a preservação do produto e facilitando a sua reciclagem. Isto reduz a poluição por plásticos e contribui para a economia circular. No caso do novo saco de batatas fritas, os consumidores podem colocá-lo no seu contentor de reciclagem de papel juntamente com outros resíduos recicláveis, evitando a necessidade de os devolver aos supermercados, onde muitos acabam em aterros ou incinerados em vez de serem reciclados.
O principal desafio era substituir as embalagens não recicláveis por uma alternativa sustentável sem comprometer a qualidade das batatas fritas. Estes produtos são particularmente sensíveis à humidade e ao oxigénio, o que acelera a sua deterioração se a embalagem não proporcionar uma barreira adequada.
O Hydropol melhora a funcionalidade do papel, proporcionando uma barreira eficaz contra o oxigénio e facilitando a utilização do material nas linhas de embalagem. Para conseguir a barreira à humidade, o Hydropol foi utilizado em combinação com o papel metalizado Nissha. Além disso, a aplicação de primários da MICA Corporation assegurou a adesão entre as camadas do material, garantindo a integridade da embalagem.
A estrutura da nova embalagem utiliza papel virgem revestido com alumínio depositado por vapor, com uma espessura de apenas 30 nanómetros (menos do que a espessura de um cabelo humano). Esta combinação permite que o material cumpra as normas de reciclagem, mantendo uma taxa de transmissão de vapor de água (WVTR) adequada para preservar a frescura do produto até seis meses. Além disso, foi desenvolvida uma versão não metalizada adequada para produtos como chocolates e produtos de confeitaria.
A utilização de Hydropol confere ao papel uma resistência comparável ou superior à dos plásticos convencionais, permitindo a sua utilização em linhas de embalagem existentes com um ajuste mínimo da maquinaria. Nas máquinas de embalagem horizontais, o Hydropol é adequado para sistemas de fecho com selo de extremidade. Em máquinas verticais, onde é utilizado um selo de sobreposição, pode ser necessário um ajuste mínimo na formação da embalagem.
Os testes demonstraram que o Hydropol permite uma recuperação de fibras superior a 95% durante o processo de reciclagem. Ao contrário das soluções tradicionais, como os revestimentos de polietileno de baixa densidade (LDPE) e a laminação de alumínio, que geram resíduos plásticos problemáticos e retêm fibras de papel valiosas, o Hydropol optimiza a recuperação da matéria-prima sem afetar a qualidade da reciclagem.
Esta inovação marca um avanço significativo no sector das embalagens alimentares, oferecendo uma solução reciclável e funcional que pode reduzir significativamente a produção de resíduos de plástico na indústria dos snacks.
Fonte: iAlimentar
Celebrado anualmente a 22 de abril, o Dia da Terra, é uma data mundial dedicada à conscientização ambiental, ao respeito à natureza e à urgência de repensarmos nossa relação com o planeta.
Cuidar do Planeta é Cuidar de Nós Mesmos!!
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Fonte: EarthDay.Org
Com a expectativa de que a população mundial aumente cerca de 2 biliões nos próximos 30 anos, a necessidade de fontes de proteína nutritivas e sustentáveis está a provocar uma forte pressão sobre as cadeias de fornecimento alimentar.
Para se adaptar e inovar para resiliência a longo prazo, a indústria alimentar deve iniciar a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, destinadas a proteger o meio ambiente, expandir recursos naturais e melhorar a fertilidade do solo.
A busca por ingredientes alimentares resilientes e sustentáveis levou ao desenvolvimento de alternativas inovadores em diversos setores-chave incluindo cacau, café, gorduras e óleos.
Para mais informações, leia o artigo completo aqui.
Fonte: Food Navigator
Presentear animais vivos como pintainhos, patinhos e coelhos durante a Páscoa continua a ser uma tradição de longos anos, mas as autoridades de saúde pública e defensores do bem-estar animal alertam sobre riscos significativos.
Surtos de Salmonella, abandono de animais e danos ecológicos continuam a ser reais, apelando a alternativas mais seguras, como brinquedos ou doces.
Especialistas recomendam ovos de chocolate, peluches ou mesmo presentes educativos para manter as tradições da Páscoa sem colocar em risco a saúde de humanos ou animais. Para aqueles que têm animais de estimação, é recomendável adotar em abrigos e avaliar possíveis cuidados necessários.
Fonte: Food Safety News
A ASAE realizou, no âmbito das suas competências, uma operação de fiscalização tendo como principal objetivo assegurar o cumprimento das normas legais em vigor bem como garantir a segurança alimentar, saúde pública e a proteção dos consumidores.
Foram fiscalizados seis operadores económicos, no concelho da Amadora, nomeadamente estabelecimentos de restauração e de bebidas, tendo sido instaurados 2 processos-crime, por suspeita de abate clandestino e de géneros alimentícios não conformes e 3 processos de contraordenação, por violação dos deveres da entidade exploradora do estabelecimento em asseio e higiene, com suspensão de atividade.
Foram apreendidos 50kg de géneros alimentícios não conformes, no valor total de 400,00€.
A ação teve a colaboração da PSP - Polícia de Segurança Pública.
Fonte: ASAE
Já terá reparado que os ovos variam de preço consoante a marca, mas também em relação à forma como as galinhas vivem. Um desses casos são os ovos de galinhas criadas ao ar livre. Mas será que são mais saudáveis que os outros?
De acordo com a American Egg Board, citada pela Healthline, as etiquetas referem-se apenas à forma como as galinhas foram criadas e, a não ser que tenham tido uma alimentação fortificada, isso não significa que tenham diferenças nutricionais.
As galinhas que recebem uma alimentação fortificada em nutrientes, produzem ovos com níveis nutritivos mais elevados, mas, se não for o caso, não há alterações significativas.
Um estudo publicado em 2021, citado pela referida publicação, concluiu que os ovos de galinhas criadas ao ar livre têm um nível ligeiramente superior em aminoácidos e inferior em colesterol. Porém, não existe diferença a nível proteico.
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Fonte: Sapo Notícias
Num avanço científico com implicações globais, uma equipa internacional de investigadores decifrou pela primeira vez o genoma completo da Hordeum brevisubulatum, uma cevada silvestre notável pela sua capacidade de crescer em solos salinos e alcalinos — condições onde a maioria das culturas agrícolas não sobrevive. Este feito poderá revolucionar o cultivo de cereais como o trigo, tornando-os mais resilientes às alterações climáticas.
As descobertas abrem novas possibilidades para regiões afetadas pela seca e pela salinização dos solos, como o norte do Chile, o sul da Austrália, partes da Índia, do Médio Oriente e de África. A edição genética, através de tecnologias como o CRISPR, poderá acelerar a adaptação de culturas tradicionais, como o trigo, a estas novas condições, reduzindo a dependência de fertilizantes e melhorando a sustentabilidade.
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Fonte: Agroportal
Apesar de ser um plástico, o politereftalato de etileno (PET) possui forte credibilidade em termos de sustentabilidade. Quando desenvolvido por meio de matérias-primas orgânicas, pode ser ainda mais sustentável.
Algumas empresas começa já a desenvolver material para PET com matérias-primas de origem biológica.
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Fonte: FoodNavigator
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