Celebra-se hoje, 22 de maio, o «Dia Internacional da Biodiversidade» proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em comemoração da adoção do texto sobre a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) em 1992.
Este dia visa aumentar a compreensão da importância da biodiversidade para todos os aspetos da vida humana e incentivar ações para a sua preservação.
Atualmente, 1 milhão de espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção e grande parte do ambiente terrestre e marinho foi significativamente alterado pela ação humana, por isso é urgente promover Planos e Estratégias Nacionais de Biodiversidade alinhados para : assegurar que as espécies (flora e fauna) e os habitats protegidos melhoram o seu estado de conservação; programar e executar intervenções de conservação e de recuperação de espécies (fauna, flora) e habitats ao nível nacional, proteção e valorização dos recursos genéticos animais e reforçar a prevenção e controlo de espécies exóticas invasoras a nível nacional e no quadro da UE.
A perda de biodiversidade é um problema de todos que exige uma ação a nível mundial para proteger a natureza, reverter a degradação dos ecossistemas e recuperar a natureza ao seu estatuto orgânico.
Para mais informação, consulte o site oficial do Dia Internacional da Biodiversidade.
Fonte: DGAV
As políticas contra o desperdício de alimentos só serão mais eficazes e justas se incluírem abordagens culturais e éticas, conclui um estudo de Nicola Piras (Universidade do Minho) e Andrea Borghini (Universidade de Milão, Itália), publicado na revista “Nature Food". Os autores consideram que o desperdício alimentar é um problema mundial sério, mas não tem ainda uma definição universal consistente, o que dificulta a implementação de políticas eficientes para o combater.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que um terço da produção alimentar é diariamente perdido (na colheita, armazenamento, transporte e processamento) ou desperdiçado (em supermercados, restaurantes e casas), contribuindo para sociedades desiguais e as alterações climáticas. Os grandes desafios atuais obrigam a repensar o papel dos alimentos, desde como preservar a sua autenticidade, aceitar carne cultivada em laboratório, destruir comida para subir o seu valor de mercado, promover o sobreconsumo, taxar produtos menos saudáveis ou apelar à responsabilidade individual perante a fome no planeta.
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Fonte: AgroPortal
No final de abril, a Srª Ministra do Ambiente e Energia assinou um despacho (nº 151/MAEN/2025) em que, após vários considerandos e requisitos, determinou que o caroço da azeitona, desde que tenha sido submetido a tratamentos exclusivamente mecânicos ou físicos que não alterem a sua composição e, desde que, se destine à produção de energia utilizando métodos que não coloquem em risco a saúde humana nem prejudiquem o ambiente, pode ser utilizado como combustível para efeito de recuperação do seu teor energético (deve apresentar um valor de poder calorífico inferior (PCI) igual ou superior a 2000 kcal/kg). Deixa assim de ter o estatuto de resíduo, em que a valorização energética não era possível, passando a ser um subproduto.
Esta possibilidade da utilização do caroço de azeitona como biocombustível, a exemplo do que acontece, por exemplo, em Espanha, promove a economia circular, incrementa a utilização da energia renovável baseada em biomassa e aumenta a competitividade do setor, para além de passar a ser também uma fonte de receita.
Trata-se de um recurso que pode ter vários fins diferentes, nomeadamente como biomaterial e como material com compostos bioativos ou até para produzir carvão ativado.
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Fonte: ExecutiveDigest
A FDA (agência norte-americana para os medicamentos e alimentos) aprovou o consumo de carne proveniente de porcos geneticamente modificados para resistirem a uma das doenças mais devastadoras da suinicultura: a Síndrome Reprodutiva e Respiratória Suína (PRRS).
Esta doença viral, responsável por enormes perdas económicas no setor — mais de 560 milhões de dólares por ano só nos Estados Unidos — causa falhas reprodutivas, problemas respiratórios graves e elevada mortalidade entre leitões. Além disso, obriga ao uso intensivo de antibióticos.
Através da tecnologia CRISPR, a empresa britânica Genus conseguiu desativar um recetor celular que o vírus PRRS usa para infetar os animais. O resultado: porcos imunes a 99% das estirpes conhecidas da doença. O gene é modificado na fase embrionária, garantindo que a resistência se transmite às gerações seguintes. Segundo a FDA, a carne destes porcos é segura para consumo humano.
Os benefícios vão além da saúde animal, esperando-se uma redução no uso de antibióticos e uma diminuição de até 5% das emissões de gases com efeito de estufa na produção de carne de porco nos EUA.
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Fonte: Agroportal
Uma equipa de investigadores da Universidade de Nova Iorque (NYU), nos Estados Unidos da América (EUA), está a recorrer à Inteligência Artificial (IA) para descobrir quais os genes que regulam, em conjunto, a eficiência do uso de azoto em plantas como o Milho.
O objetivo passa por ajudar os agricultores a obter melhores colheitas, reduzindo ao mesmo tempo, o uso de fertilizantes e a poluição nos solos.
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Fonte: Vida Rural
O número de alertas de segurança alimentar trocados entre os Estados-Membros europeus aumentou em 2024.
A Rede de Alerta e Cooperação (ACN) inclui o Sistema de Alerta Rápido para Alimentos para Consumo Humano e Animal (RASFF) e as redes de Assistência Administrativa e Cooperação (AAC). De acordo com a Comissão Europeia, as notificações atingiram 9.460 em 2024, um aumento de 8 por cento em relação a 2023.
As notificações RASFF aumentaram 12 por cento para 5.250, mas os alertas AAC permaneceram estáveis.
Quase 550 notificações assinalaram suspeitas de fraude alimentar. Tal como nos anos anteriores, cerca de um terço das notificações RASFF foram rejeições fronteiriças, principalmente resíduos de pesticidas em frutas e legumes.
Sandra Gallina, diretora-geral da Saúde e Segurança Alimentar (DG Sante), afirmou: “2024 foi um ano em que a Europa enfrentou numerosos desafios, mas deu passos significativos em matéria de segurança alimentar. O relatório deste ano... revela um aumento no número de notificações em todas as redes, particularmente nas notificações RASFF. Este aumento demonstra a vigilância permanente e a importância das autoridades de controlo da UE em questões de segurança dos alimentos para consumo humano e animal.”
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Por Joe Whitworth em 20 de maio de 2025
Fonte: Food Safety News
Conforme definido nas Diretivas da União Europeia, biorresíduos são “resíduos biodegradáveis de jardins e parques, resíduos alimentares de cozinha das habitações, dos escritórios, dos restaurantes, do comércio grossista, das cantinas, das unidades de catering e de retalho e os resíduos similares das unidades de transformação de alimentos.”
Este desperdício orgânico contém nutrientes e energia que podem e devem ser aproveitados. A recolha seletiva de biorresíduos permite que sejam reciclados e reaproveitados em centros de compostagem e digestão anaeróbia, com inúmeros benefícios ambientais e sociais:
Para incrementar a valorização dos biorresíduos, os municípios devem implementar sistemas de deposição e recolha eficazes, bem como estratégias para o seu tratamento.
É altamente recomendável que os municípios imponham o uso de sacos compostáveis quando a recolha é feita por sistema porta-a-porta ou com contentores específicos para orgânicos. Para garantir a qualidade dos biorresíduos capturados para compostagem, devem usar-se sacos em conformidade com o padrão EN – 13432 da UE, que certifica sacos compostáveis. Estes sacos permitem que o ar circule no interior, facilitam a transpiração da umidade dos resíduos alimentares, evitando assim a fermentação dos mesmos, reduzem os maus odores gerados pela fermentação anaeróbia, reduzem a produção de líquido e reduzem o peso dos resíduos (cerca de 6-7%), otimizando a resistência do próprio saco. Permitindo assim um processo mais limpo e higiénico, com menor contaminação por plásticos convencionais.
A utilização de saco compostável vai de certeza promover a separação de biorresíduos perante aqueles utilizadores que começaram recentemente e que precisam de ter o máximo conforto. Por exemplo, ao sair de casa para ir ao trabalho, tendo um saco compostável, com restos alimentares, bem fechado e que não produz odores nem lixiviados irá facilitar o transporte até o ponto de deposição, evitando ter de transportar o balde de novo até casa (para ser lavado) ou armazená-lo no carro durante horas até ser lavado. Os baldes de 7 ou 10 litros costumam ser grandes demais para lavar na pia da cozinha, pelo reduzir a necessidade de lavagem facilitará muito o processo de separação nas casas, convencendo até os utilizadores menos recicladores.
O descarte “a granel”, em que os biorresíduos são colocados diretamente em contentores laváveis, poderá ser recomendado no caso da compostagem doméstica ou comunitária.
O que deverá evitar fazer é usar sacos de plástico convencionais, mesmo que biodegradáveis sem certificação compostável, pois os níveis de contaminação por restos de plásticos não compostáveis reduzem significativamente o valor e a qualidade do composto resultante.
Por fim, um sistema de recolha e tratamento eficaz dos biorresíduos não deverá invalidar, no entanto, a implementação de sistemas de prevenção do desperdício alimentar.
Fonte: ZERO- Associação Sistema Terrestre Sustentável
Celebra-se hoje, dia 20 de maio, o Dia Mundial das Abelhas, proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas para lembrar a importância da polinização para o desenvolvimento sustentável. A adoção de boas práticas de produção agrícola
“Abelhas inspiradas pela natureza para nos nutrir a todos” é o tema escolhido este ano para destacar o papel fundamental que as abelhas e outros polinizadores desempenham nos sistemas agro-alimentares e na saúde dos nossos ecossistemas.
Atualmente reconhecem-se mais de 200 000 de espécies animais polinizadores, a grande maioria das quais são selvagens, e que incluem borboletas, aves, morcegos e mais de 20 000 espécies de abelhas.
Mas, os polinizadores estão cada vez mais ameaçados pela perda de habitat, por práticas agrícolas insustentáveis, pelas alterações climáticas e pela poluição. O declínio das espécies polinizadoras põe em risco a produção alimentar, aumenta os custos de produção e pode ter efeitos devastadores no futuro do nosso abastecimento alimentar.
As abelhas e outros polinizadores são essenciais para uma agricultura sustentável e para o equilíbrio ecológico, permitindo a produção de mais de 75% das culturas mundiais, incluindo frutas, legumes, frutos secos e sementes. Para além de aumentar o rendimento das culturas, os polinizadores melhoram a qualidade e a diversidade dos alimentos, e também são indicadores da saúde ambiental. Fornecem informações sobre os ecossistemas e o clima e contribuem para a biodiversidade, a fertilidade dos solos, o controlo de pragas e a regulação do ar e da água.
Não é necessário ser apicultor para proteger as abelhas e outros polinizadores. Todos podemos contribuir com algumas medidas simples, como por exemplo: optar por escolhas alimentares orgânicas e sustentáveis; plantar flores atrativas para as abelhas; plantar sebes; evitar a utilização de produtos químicos e pesticidas nocivos; criar espaços para a criação de abelhas ou manter os locais de nidificação para as abelhas que nidificam no solo.
Se as abelhas e outros polinizadores não existissem, não teríamos alguns alimentos…veja no vídeo
«Inspiremo-nos na natureza para nos nutrir a todos» – porque proteger os polinizadores é proteger o nosso futuro!
Veja aqui o Vídeo da FAO
Fonte:DGAV
Um grupo de nutricionistas da Universidade Harvard (EUA), em entrevista ao portal norte-americano CNBC, listou cinco alimentos para comer depois dos 50 anos para aumentar a longevidade.
Há anos que a dieta básica de algumas populações mais velhas que vivem na região do Mediterrâneo é alvo de estudos relacionados com a saúde, e várias pesquisas comprovam os seus benefícios. Seja para diminuir a ocorrência de doenças do coração, prolongar a juventude do cérebro, entre outras vantagens.
De maneira geral, uma dieta para viver mais constitui-se de boas fontes de vitaminas, minerais, carboidratos integrais e proteínas e gorduras saudáveis, com baixo consumo de gordura saturada e alimentos industrializados.
Leia o artigo completo aqui.
Fonte: Sapo.pt
Q-actina, um extrato padronizado de pepino, pode melhorar a qualidade do sono e a destreza dos dedos, de acordo com um novo ensaio clínico em adultos idosos saudáveis.
Há muito tempo que se sabe que os pepinos possuem propriedades anti-inflamatórias, no entanto, só recentemente os cientistas descobriram a molécula por trás desses benefícios.
Estudos sugerem que a Q-actina pode melhorar a mobilidade e a função das articulações e aliviar a dor associada à osteoartrite moderada. No entanto, até o momento, nenhum estudo tinha analisado a capacidade do ingrediente de melhorar o sono.
Para este estudo 47 adultos saudáveis com idades entre 50 e 78 anos (15 homens e 32 mulheres) foram recrutados e os designados aleatoriamente para um de dois grupos. Durante um período de 12 semanas, o grupo de intervenção foi instruído a tomar duas gomas contendo 20 mg de Q-actina diariamente, enquanto o grupo de controle recebeu gomas de placebo com sabor e textura equivalentes.
Leia o estudo completo aqui.
Fonte: NutraIngredients
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