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Portal iFAMA – Plataforma Única de Inspeção e Fiscalização da Agricultura, Mar e Ambiente, medida do programa SIMPLEX, é um ponto único de entrada, gestão e centralização de denúncias, de 16 Entidades Parceiras, que se encontra acessível a partir de 1 de julho.
Neste Portal, o cidadão terá conhecimento dos temas sobre os quais poderá apresentar denúncias nas matérias da Agricultura, Mar e Ambiente, e onde, após a submissão das mesmas, será informado da Entidade Parceira responsável e poderá acompanhar o seu tratamento, até à conclusão.

O Portal iFAMA consiste numa nova abordagem ao tratamento de denúncias, que permite assegurar aos cidadãos melhor informação e respostas coordenadas, e em tempo útil, a ocorrências que constituam infrações à legislação nas matérias da Agricultura, Mar e Ambiente, dando, assim, reforçada expressão aos princípios da colaboração e cooperação entre a Administração e os cidadãos, e de maior racionalização no uso dos recursos públicos.

Entidades Parceiras:

  • Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.;
  • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte I.P.;
  • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P.;
  • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo I.P.;
  • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo I.P.;
  • Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve I.P.;
  • Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural;
  • Direção-Geral de Alimentação e Veterinária;
  • Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos;
  • Direção-Geral do Território;
  • Docapesca – Portos e Lotas, S.A.;
  • Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.;
  • Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território; Instituto Da Vinha e do Vinho, I.P.;
  • Instituto Dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P.;
  • Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFAP).

Fonte: DGAV

Em cada ano poderão ser consumidos no mundo cinco biliões de sacos de plástico, mais de 600 por pessoa, com cada um a ser usado em média menos de 25 minutos.

Mais de 5,5 milhões de toneladas de plástico entraram nos oceanos só este ano, indicam dados da organização ambientalista WWF, que alerta também para o elevado consumo de sacos de plástico, um milhão por minuto.

A propósito do Dia Internacional Sem Sacos de Plástico, que hoje se assinala, as organizações ambientalistas portuguesas Zero e Quercus alertam para a necessidade de se restringir o consumo dos plásticos descartáveis e se apostar na circularidade dos produtos.

O Dia Internacional Sem Sacos de Plástico, destinado a sensibilizar para a necessidade de acabar com o consumo de sacos de plástico de uso único e de promover a conservação ambiental, foi criado pela organização “Bag Free World” e comemora-se sempre no terceiro dia de julho, sem tema específico para cada ano.

O plástico pode demorar centenas de anos a degradar-se e afeta especialmente o sistema marinho (80% do lixo marinho é plástico), com dezenas de espécies a ingerirem plástico e a ficarem presas nele. A organização “World Wide Fund for Nature” (WWF) estima que em cada ano morrem 100.000 mamíferos marinhos devido à poluição por plástico.

Num comunicado sobre a efeméride a associação ambientalista Quercus apela para “um futuro livre de plásticos descartáveis” e salienta a importância de uma economia circular que valorize os recursos em vez do habitual “produzir, usar e descartar”.

A associação lembra no documento que os sacos de plástico foram inventados em 1959 pelo engenheiro sueco Sten Gustaf Thulin (que considerou bizarra a ideia de que as pessoas deitassem fora os sacos, segundo o filho) e que os mesmos começaram a aparecer em Portugal na década de 1980.

Em 2015 entrou em vigor uma taxa obrigatória de 0,08 euros para sacos de plástico leves. Estava prevista para janeiro deste ano uma taxa de 0,04 euros para sacos ultraleves mas foi adiada. No ano passado os sacos estiveram para ser proibidos mas a norma foi revogada.

A Quercus enfatiza no comunicado que em cada ano poderão ser consumidos no mundo cinco biliões de sacos de plástico, mais de 600 por pessoa, com cada um a ser usado em média menos de 25 minutos.

Citando dados do Eurostat, a Quercus diz que a reciclagem do plástico também enfrenta desafios e que em 2018 apenas 32% dos resíduos plásticos na Europa foram enviados para reciclagem.

Afirmado que são os governos e as grandes empresas que podem alterar a situação, a associação sugere que os consumidores deixem de usar plástico, que repensem antes de deitar produtos fora e que não comprem impulsivamente.

Mais do que apontar o dedo ao plástico o importante é “perceber que o problema está no modelo de usar e deitar fora, no descartável”, disse à Lusa Susana Fonseca, da associação ambientalista Zero, que dá os têxteis como outro exemplo do descartável.

“O problema está no modelo de produção e consumo que exige quantidades imensas de materiais para produzir bens de vida curta. Se reduzirmos o uso de plástico, mas não alterarmos o modelo, vamos estar, no essencial, a transferir impactos de um lado para o outro”, adiantou.

A WWF diz que sem medidas imediatas a poluição por plásticos poderá triplicar até 2040 e lembra a importância da quinta e última ronda de negociações (em novembro na Coreia do Sul) para se chegar a um tratado global para acabar com a poluição por plástico, considerando que a produção e o consumo “estão fora de controlo”.

A WWF alerta que em cada ano a União Europeia produz 3,4 milhões de toneladas de sacos de plástico e que não faz sentido produzir algo que dura centenas de anos para ser usado alguns minutos.

Segundo o movimento ambiental e de sustentabilidade Zero Waste Europe, “se o mundo não parar completamente a produção, dentro de 30 anos o peso dos sacos de plástico atirados para os mares e oceanos ultrapassará o de todas as criaturas que neles vivem”.

Fonte: Jornal Económico

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), realizou, através da Unidade Regional do Centro, uma operação de fiscalização denominada Operação “Calambria”, no âmbito das suas competências de fiscalização de segurança alimentar e económica, direcionada a estabelecimentos com atividades diversas, nomeadamente, talhos, peixarias, restauração e bebidas, mercearias, padarias, garrafeiras, frutarias, minimercados, retalhistas de artigos de vestuário e de decoração, floristas, lavandarias, óticas, oficinas, ginásios e drogarias, no concelho de Vale de Cambra.

Como balanço da ação, foram fiscalizados 158 operadores económicos, tendo sido instaurados 66 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações, a falta de requisitos de higiene, a falta de rotulagem em produtos cárneos e hortofrutícolas, a falta de afixação de preços em montras, a falta de implementação de plano HACCP, a falta de mera comunicação prévia, a existência de extintores com prazo de validade ultrapassado, a falta de tabela de preços, incumprimentos diversos relativos ao livro de reclamações, entre outras.

Foram apreendidos cerca de 200 kg de géneros alimentícios (produtos cárneos, hortofrutícolas e azeitonas) por falta de rotulagem e uma balança, por falta de controlo metrológico, num valor aproximado de 1.400,00 Euros.

De referir ainda a suspensão de 2 estabelecimentos, designadamente um talho e uma mercearia, por falta de requisitos de higiene.

Fonte: ASAE

As crianças estão em maior risco devido aos alimentos ultraprocessados que comem: em causa estão problemas cardiometabólicos, como ataques cardíacos, AVC e diabetes, na idade adulta, denuncia esta segunda-feira um estudo publicado na publicação científica ‘JAMA Network Open’.

“O nosso estudo destaca a importância de promover a substituição de alimentos ultraprocessados ​​por alternativas mais saudáveis, como opções não processadas ou minimamente processadas, nos esforços para prevenir mais problemas de saúde cardiometabólicos em crianças”, indica Nancy Babio, autora do estudo e professora associada da Universidade Rovira I Virgili, em Espanha. Segundo Stuart Berger, cardiologista pediátrico e responsável da Academia Americana de Pediatria, que não esteve envolvido no estudo, as famílias e as instituições deveriam compreender como o início da vida estabelece as bases para os problemas enfrentados na idade adulta.

O estudo debruçou-se sobre os dados de mais de 1.400 crianças, entre os 3 e 6 anos, em Espanha, através de questionários em casa sobre atividade física, consumo alimentar e dados demográficos entre 2019 e 2022: as crianças que consumiram mais alimentos ultraprocessados ​​eram mais propensas a ter fatores de risco, como índice de massa corporal, tensão arterial sistólica e relação cintura-altura mais elevados.

De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), os alimentos ultraprocessados são aqueles que contêm ingredientes “nunca ou raramente utilizados na cozinha, ou classes de aditivos cuja função é tornar o produto final palatável ou mais atrativo” – estes ingredientes, que se encontram em refrigerantes, batatas fritas, sopas embaladas, nuggets de frango e gelados, entre outros – podem incluir conservantes contra bolor ou bactérias, corantes artificiais, emulsionantes para impedir a separação, e açúcar, sal e gorduras adicionados ou alterados para tornar os alimentos mais saborosos.

O estudo foi um dos primeiros a mostrar o impacto que estes alimentos podem ter na saúde cardiometabólica de crianças pequenas, destaca Stuart Berger. “Este tema específico, consumo e risco de alimentos ultraprocessados, é muito importante para as crianças”, indica. “O que sabemos é que as pessoas que comem de uma determinada maneira, mesmo o que as mães comem quando estão grávidas, definem as preferências do bebé”, diz Andrew Freeman, diretor de prevenção cardiovascular e bem-estar da National Jewish Health, em Denver (Estados Unidos). “Há inúmeras publicações que mostram que o que comemos no início da vida… na verdade, prepara o terreno para o que acontecerá no futuro.” Mudar a dieta do seu filho de alimentos ultraprocessados ​​para opções mais frescas é mais fácil de fazer quando eles são muito pequenos, acrescenta Stuart Berger.

O estudo constatou também que as crianças com maior quantidade de alimentos ultraprocessados ​​na dieta tinham mães mais jovens, com IMC (Índice de Massa Corporal) mais elevado e tinham níveis mais baixos de escolaridade e emprego. “Alimentos ultraprocessados ​​também são ultra-convenientes”, aponta Freeman. “Como resultado, as pessoas procuram-nos quando alimentam os seus filhos. E os seus filhos não estão com fome, mas estão cheios de todos esses diferentes produtos químicos, substâncias, temperos, sais, açúcares e tudo o mais que os torna muito viciados.”

“Se conseguir fazer alguma coisa para criar um estilo de vida saudável desde o início, há uma hipótese razoável de eliminar síndromes metabólicas mais tarde na vida, como diabetes, obesidade e todas as complicações associadas à diabetes e à obesidade”, conclui.

Fonte: Executive Digest

O Plano de Vigilância da Doença Hemorrágica Epizoótica dos bovinos (DHE) foi implementado em 2023 tendo por base a notificação e investigação de suspeitas clínicas, à qual se aliou uma vigilância serológica em animais sentinela e ainda, em parte do território continental, a monitorização da atividade de Culicóides.

Os casos declarados foram sendo publicitados pela atualização dos anexos do Edital em vigor.

Em 2024, em resultado de testes de pré-movimentação, foram já identificados 2 focos: um no distrito de Beja e outro no de Santarém, ambos sem sintomatologia.

Consulte o mapa com a distribuição espacial dos focos da DHE, desde o início de 2024.

Fonte: DGAV

A fabricante japonesa de suplementos de saúde Kobayashi Pharmaceutical afirmou, esta sexta-feira, que está a investigar mais 76 mortes possivelmente relacionadas com o consumo dos seus comprimidos, que contêm arroz vermelho fermentado, destinado a reduzir o colesterol.

A revelação aprofunda um escândalo que eclodiu no início deste ano, quando a empresa disse que estava a investigar cinco mortes potencialmente ligadas aos produtos vendidos sem receita médica, depois de dezenas de clientes terem relatado problemas renais.

Fermentado com uma cultura de mofo, o arroz com fermento vermelho, ou "beni koji", tem sido usado em alimentos, bebidas alcoólicas e medicamentos populares há séculos em todo o Leste Asiático.

“Mesmo que a causa direta da hospitalização ou morte não tenha sido uma doença renal, tornou-se claro que há uma variedade de casos, incluindo casos em que produtos relacionados com o beni koji podem ter causado danos de alguma forma e tido algum impacto indireto”, afirmou a Kobayashi, em comunicado.

Das cinco mortes iniciais sob investigação, a empresa disse que agora sabe que numa não houve consumo de arroz vermelho fermentado.

“Recebemos 1.656 queixas de indivíduos que procuraram assistência médica e temos 76 casos sob investigação sobre uma conexão (causal) com as mortes”, além dos quatro originais, detalhou a empresa.

Em 22 de março, a Kobayashi Pharmaceutical infiormou que estava a recolher três tipos de comprimidos que contêm beni koji.
Posteriormente, a empresa disse ter detetado um ácido potencialmente tóxico produzido pelo mofo numa das suas fábricas, e funcionários do governo inspecionaram as instalações da empresa.

A Kobayashi Pharmaceutical é um nome conhecido no Japão, que oferece uma ampla gama de produtos relacionados com a saúde, e o escândalo tem sido uma das principais notícias no país.

Na sexta-feira, a empresa disse que trabalharia para identificar a causa exata e a extensão dos danos à saúde – para compreender se outros órgãos além dos rins foram afetados.

O principal porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, avançou esta sexta-feira que o Ministério da Saúde já tinha ordenado que a empresa apresentasse um relatório diário sobre a sua investigação e exigiu mais detalhes no início deste mês. "Mas até hoje a empresa não tinha dito o número específico de casos sob investigação, e isso é extremamente lamentável", disse Hayashi aos jornalistas.

A Kobayashi Pharmaceutical explica ainda que vendeu arroz vermelho fermentado para cerca de 50 outras empresas no Japão e duas em Taiwan.

As empresas taiwanesas recolheram preventivamente 154 produtos contendo arroz vermelho fermentado após o susto, disseram as autoridades de saúde da ilha no início deste ano.

Fonte: Jornal de Notícias

De todas as maneiras e feitios: quer seja cortado em cubos, polvilhado ou infundido em óleo, a adição regular de alho à sua dieta mantém o açúcar no sangue e o colesterol sob controlo.

Uma meta-análise de 22 estudos anteriores, que incluiu 29 ensaios aleatórios e controlados realizados por investigadores da Southeast University e da Xizang Minzu University, na China, confirma que o consumo de alho está associado a níveis mais baixos de glicose e de alguns tipos de moléculas de gordura.

Os resultados da pesquisa foram apresentados num artigo recentemente publicado na revista Nutrients.

A glicose e os lípidos são nutrientes essenciais para o organismo, fornecendo energia e constituindo a base de uma grande variedade de blocos de construção.

As dietas modernas conduzem muitas vezes a um excesso de uma coisa boa, aumentando o risco de problemas de saúde, nota o Science Alert.

Uma série de outras escolhas de estilo de vida, desde o consumo de álcool até às rotinas de exercício, podem também ter um impacto nos níveis de açúcar e gordura do organismo. Em indivíduos saudáveis, o metabolismo da glicose e dos lípidos é regulado com precisão.

No entanto, as perturbações do metabolismo da glicose e dos lípidos podem conduzir a uma série de doenças crónicas, incluindo a aterosclerose, a diabetes e a doença do fígado gordo, salientam os autores do estudo.

alho, por sua vez, há muito que é associado à boa saúde, tendo sido anteriormente associado à regulação dos lípidos, bem como aos níveis de glicose em estudos isolados — e a meta-análise agora apresentada confirma o impacto positivo desta planta bolbosa na nossa saúde.

Os autores do estudo verificaram que as pessoas que incluíam alho na sua dieta apresentavam níveis mais baixos de glicose no sangue, indicadores de um melhor controlo da glicose a longo prazo, mais colesterol “bom” sob a forma de lipoproteínas de alta densidade, menos colesterol “mau” ou lipoproteínas de baixa densidade e colesterol mais baixo em geral.

É interessante notar que os níveis de triglicéridos não parecem ser afetados pelo consumo de alho.

Os dados não são suficientemente abrangentes para provar haver uma causa e efeito diretos do consumo de alho no metabolismo — não podemos dizer que mastigar mais alho reduz diretamente o risco de doença cardíaca, por exemplo.

Mas as evidências encontradas nesta meta-análise sugerem fortemente que esta erva comum pode ser uma forma saborosa de gerir os nossos níveis de glicose e lípidos.

Os ensaios abrangidos pela meta-análise variaram entre três semanas e um ano, e incluíram estudos que utilizaram várias formas diferentes de alho: alho cru, extrato de alho envelhecido e comprimidos de alho em pó.

“Os resultados mostraram que o alho tem um efeito benéfico na glicemia e nos lípidos sanguíneos em humanos, e a sua associação foi estatisticamente significativa”, escrevem os investigadores no seu artigo.

“O estudo fornece novas ideias para o desenvolvimento de produtos naturais contra doenças relacionadas com o metabolismo dos glicolípidos”, concluem os investigadores.

Há então agora mais razões para acrescentar o alho à lista de alimentos que devemos incluir na nossa dieta — bem como pasta de dentes e chicletes à nossa lista de compras.

Fonte: ZAP.aeiou

O Regulamento (UE) 2023/915 da Comissão fixa teores máximos para certos contaminantess presentes nos géneros alimentícios. Este Regulamento foi hoje alterado e retificado pelo Regulamento (UE) 2024/1756.

O Regulamento (UE) 2024/1756 entrará em vigor daqui a 20 dias e altera alguns limites máximos de micotoxinas, toxinas vegetais, poluentes orgânicos persistentes halogenados e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.

Os cereais, alimentos para crianças, leite, ovos, carne são alguns dos alimentos que vão sofrer alterações em algum limite destes contaminantes.

O Qualfood tem um sistema de alertas personalizável para estar sempre atualizado das alterações nos limites máximos de contaminantes, aditivos e pesticidas. 

Fale connosco para saber como o Qualfood o pode ajudar a estar sempre atualizado!

 

O Comando Territorial do Porto, através do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) do Porto, no dia 19 de junho, apreendeu 53 toneladas de tubarão-azul, Prionace glauca, no distrito do Porto.

No âmbito de uma ação de fiscalização conjunta com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Autoridade Tributária e Aduaneira da Alfândega do Porto, os militares da Guarda apreenderam 53 toneladas de tubarão-azul, que transitavam pelo Porto de Leixões e que haviam sido pescadas por uma embarcação portuguesa ao longo do Atlântico-sul.

No decorrer da ação, o pescado levantou suspeitas quanto ao cumprimento da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção) e ao corte ilegal de barbatanas. Durante a ação, foi elaborado um auto de notícia por contraordenação, por incumprimento ao Regulamento Europeu que proíbe o corte de barbatanas de tubarão a bordo dos navios de pesca.

O tubarão-azul (Prionace glauca), também conhecido por tintureira, é uma das espécies protegidas pela convenção CITES, e em que o seu comércio tem regras muito restritas.

A Guarda Nacional Republicana alerta para a responsabilização e o envolvimento de todos os intervenientes no ciclo da pesca sustentável e o comércio, nomeadamente de espécies protegidas.

Fonte: GNR

Resíduos de amido deram origem a material “mais forte e mais resistente à água do que os bioplásticos atuais”, 100% biodegradável no prazo de dois meses.

Um material 100% biodegradável feito a partir de resíduos de amido de cevada e de fibras de beterraba-sacarina, criado por investigadores da Universidade de Copenhaga, poderá ser a nova arma contra a poluição por plásticos.

O novo biocomposto, concebido para se decompor naturalmente no prazo de dois meses se for deixado ao abandono na natureza, é feito de amilose e nanocelulose, derivados da cevada e dos resíduos da indústria do açúcar, respetivamente.

Ambas são substâncias conhecidas pela sua estrutura molecular robusta, que confere ao material uma maior resistência e flexibilidade e o torna adequado  para aplicações do dia-a-dia, desde sacos de compras a variadas embalagens de alimentos.

Para produzir o novo material, os cientistas dissolveram estes materiais vegetais em água, misturando-os. Aqueceram depois a solução sob pressão para formar pequenos grânulos que podem ser moldados em várias formas, de modo que possa ser facilmente integrado nas linhas de produção de amido já existentes, que processam grandes volumes de amidos de origem vegetal, como os da batata e do milho.

O novo material “é mais forte e resiste melhor à água do que os bioplásticos atuais”, garante Andreas Blennow, do Departamento de Ciências Vegetais e Ambientais, de acordo com comunicado da Universidade de Copenhaga, citado pelo Phys.org.

Atualmente na fase de protótipo e a trabalhar para garantir uma patente, os investigadores, em colaboração com a Universidade de Aarhus, formaram uma empresa para fazer avançar o desenvolvimento e a comercialização da sua invenção e estão a discutir com empresas dinamarquesas de embalagens as possíveis aplicações práticas do material em embalagens de alimentos.

“Estamos muito perto do ponto em que podemos realmente começar a produzir protótipos em colaboração com a nossa equipa de investigação e empresas”, acredita Blennow: “Penso que é realista que diferentes protótipos de embalagens macias e duras, como tabuleiros, garrafas e sacos, sejam desenvolvidos dentro de um a cinco anos”.

Presentes em quase todos os sectores, desde as embalagens à indústria aeroespacial, os plásticos continuam a “infetar” o mundo com a sua persistência no ambiente e resistência à reciclagem.

Os esforços de reciclagem continuam hoje a ser muito insuficientes — apenas cerca de 9% dos plásticos são reprocessados em todo o mundo.

Fonte: aeiou.pt