Financiado pelo Alentejo 2020 e realizado a partir da sua delegação em Santarém, foi promovido pela IACA o projeto SANAS (Estratégia para a melhoria da Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade na alimentação animal na região do Alentejo), com uma execução ao longo de 3 anos. Focado na região do Alentejo, o Projeto teve como objetivo reforçar a segurança alimentar ao longo da cadeia da alimentação animal, com impacto na segurança dos produtos de origem animal, visando o aumento da confiança dos consumidores na produção nacional, garantindo a sustentabilidade ambiental, económica e social da produção. Pretendeu-se ainda aumentar o conhecimento no Setor, dotando-o de ferramentas mais sólidas, para se tornar mais qualificado, mais competitivo e mais sustentável. Para além das empresas sediadas no Alentejo, o trabalho desenvolvido beneficiou todas as empresas que operam neste importante setor da alimentação animal, comprovado pelas respostas aos questionários enviados.
No âmbito do projeto SANAS foram assim produzidos diversos Manuais e Estudos, bem como Fichas Técnicas, realizando-se igualmente alguns Webinar e eventos onde se procurou disseminar a informação a todos os operadores do setor.
Com a consciência de que os Manuais Técnicos e as Fichas Técnicas desenvolvidos são de relevante importância para o setor, sobretudo num contexto de enormes desafios que temos pela frente, e considerando a participação e suporte da DGAV na sua elaboração, vimos desde já promover a sua divulgação, mediante consulta do link: www.sana-alentejo2020.pt.
Fonte: DGAV
O nível de risco associado à gripe aviária em França subiu hoje de moderado para elevado, na sequência da deteção de “vários focos”, segundo informação publicada no Jornal Oficial.
A medida, que inclui o confinamento das aves de capoeira, foi tomada “tendo em conta a confirmação de vários focos em explorações agrícolas” e “a dinâmica da infeção nos corredores migratórios e a possibilidade de propagação do vírus através destas aves migratórias”, segundo o decreto, que entra em vigor imediatamente.
O risco epizoótico (que ataca ao mesmo tempo muitos animais da mesma espécie na mesma zona) a que estão expostas as aves de capoeira e outras aves em cativeiro em caso de infeção de aves selvagens por um vírus da gripe aviária de alta patogenicidade é classificado em três categorias: “negligenciável”, “moderado” e “elevado”.
Este risco foi reduzido para “negligenciável” em julho e aumentado para “moderado” no final de novembro, na sequência da deteção de um surto de gripe aviária numa exploração de perus no departamento de Morbihan (oeste), o primeiro caso no outono de 2023 em França.
Antes disso, o país tinha permanecido em risco “elevado” entre novembro de 2022 e abril de 2023.
A gripe aviária, que grassa na Europa, Ásia e em África, levou à eutanásia de dezenas de milhões de aves de capoeira em França nos últimos anos.
De acordo com o último boletim semanal, datado de 28 de novembro, da plataforma francesa de vigilância epidemiológica da saúde animal, foram detetados 77 focos de gripe aviária em aves de capoeira na Europa desde 01 de agosto, principalmente na Hungria e Reino Unido, contra 48 na semana anterior.
Um total de 27 países detetaram a gripe aviária, segundo a mesma fonte.
Fonte: Sapo.pt
A European Research Executive Agency (EREA) lançou um manual abrangente voltado para capacitar as pequenas e médias empresas (PME) europeias interessadas em expandir as suas exportações agroalimentares e de bebidas para a China.
Este guia visa fornecer informações sobre o mercado chinês, oferecendo orientações específicas para as empresas que desejam explorar oportunidades no setor agroalimentar e de bebidas. O documento engloba uma variedade de tópicos, incluindo comportamentos e hábitos de consumo locais, análise de concorrência, estratégias de comunicação eficazes, proteção de propriedade intelectual, desafios logísticos, procedimentos regulamentares e aduaneiros de acesso ao mercado, entre outros.
O manual concede especial ênfase aos produtos agroalimentares europeus mais representativos, abrangendo categorias como produtos lácteos, carnes, frutas e vegetais, vinhos e bebidas espirituosas, azeite, cerveja, chocolate, bolachas e snacks, sumos, pastelarias, gelados e massas de trigo. Este manual pode ser consultado aqui.
Fonte: iAlimentar
A Mondelēz International alerta sobre a ausência de rotulagem em língua portuguesa nas unidades de alguns lotes do chocolate Toblerone Leite 100g, especificamente, os que contêm o código de barras 7614500010013 e prazo de validade 08/12/2024, 25/12/2024 ou 03/02/2025.
A Empresa detetou que as embalagens das unidades destes lotes não incluem rotulagem no idioma português. No entanto, importa referir que a fórmula e o perfil alergénico são exatamente iguais aos que habitualmente são comercializados pela marca em Portugal.
A Mondelēz International confirma que este formato e lotes com código de barras e datas de validade indicadas são os únicos produtos da marca Toblerone e do restante portfólio da Mondelēz Portugal afetados por este incidente. “Estes chocolates cumprem rigorosamente as normas e padrões de qualidade e segurança, mas, como não estão rotulados em português, não é fácil reconhecer os alergénios nas línguas que neles estão incluídos. Por isso, a Empresarecorda que não são indicados para consumo por pessoas que tenham alergia e/ou intolerância a leite, amêndoas, soja e ovo. No entanto, o seu consumo não acarreta qualquer risco para o resto da população” pode ler-se no comunicado enviado.
A Mondelēz International disponibiliza a lista em português dos ingredientes do produto, com os alérgenos:
Neste seguimento, caso algum consumidor tenha adquirido os produtos indicados e pretenda devolvê-los ou solicitar qualquer esclarecimento a este respeito, a Companhia disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Consumidor através do telefone 800 100 951, de segunda a sexta-feira nos dias úteis das 09:00h às 18h; ou no formulário de contato no seu site.
A Mondelēz International lamenta este incidente, bem como qualquer inconveniente que possa causar, e confirma o seu forte compromisso com a segurança e qualidade dos seus produtos.
Fonte: Hipersuper
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desmantelou uma unidade clandestina de armazenamento e distribuição de carne de caça, tendo apreendido duas toneladas de carne de javali e veado, no concelho de Beja, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a ASAE indica que realizou nas últimas semanas, através da Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional de Évora, uma operação de fiscalização direcionada a um operador económico que se dedicava ao armazenamento e expedição de carne de caça (javalis e veados).
No decorrer desta ação, que tinha como objetivo verificar o cumprimento das regras a que o mesmo se encontra sujeito, a ASAE verificou que aquela atividade era “materializada de forma ilícita, camuflada e sem o conhecimento e respetiva aprovação” das entidades competentes.
“O local apenas estava registado e estruturado para armazém de fruta, não havendo qualquer garante relativo às condições técnico funcionais, nem a essencial garantia que nestas instalações se promovia um adequado tratamento das carcaças dos animais”, lê-se no documento.
A ASAE instaurou um processo contraordenacional face às condições de higiene e insalubridade verificadas, tendo ainda sido apreendidas duas toneladas de carne (50 carcaças de javalis e de veados) que, após a realização da perícia médico-veterinária, foi determinada a não conformidade das duas toneladas de carne.
Desta forma, a ASAE refere que evitou que a carne entrasse no circuito comercial e no consumo público, pelo que as duas toneladas de carne foram “encaminhadas para destruição” em unidade licenciada para o efeito.
Fonte: Agroportal
A FAO acaba de publicar um relatório sobre as implicações para a segurança alimentar da utilização de inibidores ambientais nos sistemas agro-alimentares, que foi desenvolvido no âmbito das atividades do Programa de Previsão da Segurança Alimentar da FAO. "Com a previsão, olhamos para as questões de segurança alimentar que podem surgir enquanto os sistemas agro-alimentares globalizados evoluem em resposta a desafios como o crescimento da população mundial ou as mudanças climáticas", disse Vittorio Fattori, Oficial de Segurança Alimentar da FAO. "Esta abordagem preditiva fornece uma melhor compreensão dos riscos e oportunidades que surgem e ajuda a antecipar possíveis cenários como preparação estratégica para garantir alimentos seguros, independentemente dos métodos utilizados na sua produção."
O desafio de alimentar uma população global crescente e, ao mesmo tempo, responder à crise climática exige o desenvolvimento de práticas e tecnologias que melhorem a sustentabilidade da produção alimentar. "Os inibidores ambientais são uma das abordagens utilizadas para minimizar os efeitos nocivos dos sistemas agro-alimentares no ambiente", afirmou a especialista em segurança alimentar da FAO, Magdalena Niegowska. "Não só podem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, como o metano dos ruminantes ou limitar a perda de azoto dos campos cultivados e das pastagens, mas também melhorar a eficiência da produção animal e vegetal".
No entanto, a presença inadvertida de inibidores ambientais em produtos alimentares pode suscitar preocupações de saúde, bem como perturbações no comércio, se não forem estabelecidas normas ou medidas adequadas. Os riscos para a segurança alimentar associados a estas substâncias podem ser difíceis de avaliar e gerir devido à falta de limites máximos de resíduos (LMR) harmonizados a nível internacional, de uma definição acordada para os inibidores ambientais e de informações de segurança insuficientes para alguns compostos.
Esta publicação fornece uma visão geral de vários inibidores ambientais sintéticos e biológicos, juntamente com uma análise de possíveis preocupações de segurança alimentar relacionadas com a sua aplicação. Os quadros regulamentares relevantes para os inibidores ambientais em países específicos são apresentados como exemplos de abordagens atuais que estão a ser tomadas a nível nacional ou regional.
Também são discutidas as lacunas de conhecimento relacionadas com a segurança alimentar, juntamente com algumas perspectivas sobre como avançar.
"A alimentação segura para todos é uma importante área prioritária do Quadro Estratégico da FAO", afirmou Corinna Hawkes, Directora da Divisão de Sistemas Alimentares e Segurança Alimentar da FAO, sublinhando a sua esperança de que os resultados e conclusões deste relatório apoiem a transição para sistemas agro-alimentares resilientes, sustentáveis e seguros.
A publicação está disponível aqui.
Fonte: FAO
Foi ontem publicada a Portaria n.º 396/2023, de 27 de novembro, que aprova o «Regulamento técnico da produção de plantas de materiais frutícolas», o «Regulamento técnico da produção de plantas hortícolas de ‘qualidade EU’» e o «Regulamento técnico das etiquetas de certificação e dos documentos de acompanhamento para materiais frutícolas e plantas hortícolas», referidos no Decreto-Lei n.º 82/2017, de 18 de julho, transpondo a Diretiva de Execução 2022/2438, da Comissão de 12 de dezembro de 2022.
Consulte a Portaria n.º 396/2023, de 27 de novembro.
Fonte: DGAV
Os idosos que seguem uma Dieta Mediterrânica apresentam menor risco de declínio cognitivo, de acordo com um estudo publicado na revista Molecular Nutrition and Food Research. O trabalho fornece novas evidências para uma melhor compreensão dos mecanismos biológicos relacionados ao impacto da dieta na saúde cognitiva da população idosa.
A demência é um problema de saúde pública em rápido crescimento que afecta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o Mundo. Todos os anos ocorrem quase 10 milhões de novos casos e prevê-se que este número triplique até 2050 devido ao envelhecimento da população global e ao seu impacto previsto e os custos para a sociedade são enormes. A demência é caracterizada pelo declínio cognitivo progressivo, uma das principais causas de incapacidade e dependência entre os idosos.
O estudo é dirigido por Mireia Urpí-Sardá, professora associada do Grupo de Investigação em Biomarcadores e Metabolómica Nutricional e Alimentar da Faculdade de Farmácia e Ciências Alimentares, do Instituto de Investigação em Nutrição e Segurança Alimentar (INSA-UB), do Torribera Food Campus. da Universidade de Barcelona e do CIBER de Fragilidade e Envelhecimento Saudável (CIBERFES).
Este estudo europeu, enquadrado na Iniciativa de Programação Conjunta “Uma dieta saudável para uma vida saudável” (JPI HDHL), está a ser desenvolvido há 12 anos e contou com a participação de 840 pessoas com mais de 65 anos (65% mulheres) das regiões francesas de Bordéus e Dijon.
Segundo Cristina Andrés-Lacueva, professora da Universidade de Barcelona e líder do grupo CIBERFES, “no âmbito do estudo, foi desenhado um índice metabolómico alimentar — baseado em biomarcadores obtidos do soro dos participantes — sobre os grupos de alimentos que fazem parte do a dieta mediterrânica. Conhecido esse índice, avalia-se sua associação com comprometimento cognitivo”.
O metaboloma ou conjunto de metabólitos — relacionados aos alimentos e derivados da atividade da microbiota intestinal — foi estudado por meio de uma análise metabolómica quantitativa em larga escala do soro dos participantes sem demência, desde o início do estudo. O comprometimento cognitivo foi avaliado por cinco testes neuropsicológicos ao longo de doze anos.
O estudo revela uma associação protectora entre a pontuação da dieta mediterrânica baseada em biomarcadores séricos e o declínio cognitivo em pessoas idosas.
O estudo (que pode ler aqui) foi realizado em colaboração com equipas do Departamento de Genética, Microbiologia e Estatística da Faculdade de Biologia e do Departamento de Farmacologia, Toxicologia e Química Terapêutica da Faculdade de Farmácia e Ciências dos Alimentos da Universidade de Barcelona.
Também participaram equipas da Universidade de Bordeaux e do centro INRAE da Universidade de Clermont-Ferrand, na França, do King’s College London, no Reino Unido, da Universidade de Amsterdão, nos Países Baixos e da Universidade Médica Parcelsus de Salzburgo, na Áustria.
Fonte: Agricultura e Mar
O “Novel food catalogue” é uma ferramenta muito útil para os operadores económicos que necessitam averiguar o estatuto dos alimentos e/ ou substâncias, no contexto da Legislação dos Novos alimentos.
Este catálogo é uma base de dados “viva”, não exaustiva, ou seja, está em constante atualização.
A partir de 16 de novembro de 2023, uma versão revista do Catálogo dos Novos Alimentos substituiu a versão anterior. Esta versão revista atualiza a lista de novos alimentos, introduz um novo layout e outras funcionalidades, que podem ser consultadas aqui.
Fonte: DGAV
A Guarda Nacional Republicana (GNR) informa que o Comando Territorial do Porto, através do Posto Territorial dos Carvalhos, no dia 22 de Novembro, apreendeu 180 quilos de pescado diverso, na freguesia de Pedroso, no concelho de Vila Nova de Gaia.
No âmbito de uma denúncia a dar conta da venda de pescado fresco, sem as condições de salubridade legalmente exigidas, os militares da Guarda levaram a cabo diligências policiais que permitiram localizar e fiscalizar duas mulheres que estavam a vender, na via pública, diverso tipo de pescado, refere uma nota de imprensa da GNR.
E adianta que, no decorrer da acção, “apurou-se que as suspeitas não detinham qualquer documento que justificasse a proveniência do pescado, nem sequer possuíam qualquer licença para a prática deste tipo de comércio de venda ambulante, resultando na apreensão do pescado, uma vez que não foi possível determinar a sua origem e rastreabilidade, constituindo um perigo para a saúde pública”.
No seguimento da acção policial, os bens perecíveis próprios para consumo, foram entregues a uma instituição de solidariedade social. Os bens ainda com condições de salubridade, mas impróprios para consumo humano, foram entregues no Parque Biológico de Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia, e os produtos sem qualquer condição foram entregues na doca de Matosinhos.
Das diligências policiais, resultou a elaboração dos respectivos autos de contra-ordenação por falta de licença de venda ambulante.
As suspeitas, ambas com 58 anos de idade, foram constituídas arguidas e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia.
Fonte: Agricultura e Mar
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