Desde que começamos a cultivar plantas e criar animais para alimentação ou alimentos processados, selecionamos plantas e animais com características benéficas para reprodução posterior ou escolhemos os microrganismos de melhor desempenho.
Tais características refletiam variações genéticas naturais e resultavam, por exemplo, em maior rendimento ou resistência a doenças ou condições ambientais específicas, como seca ou inundações.
A tecnologia moderna tornou possível alterar o material genético para criar novas características ou melhorar ou diminuir as existentes em plantas, animais, bactérias e fungos.
A tecnologia genética tem sido usada principalmente em plantações para aumentar a resistência a insetos e a tolerância a herbicidas, e em microrganismos para produzir enzimas.
Organismos cujo material genético foi alterado dessa forma são chamados de organismos geneticamente modificados (OGMs). Alimentos e rações que contêm ou consistem em OGMs ou são produzidos a partir de OGMs são conhecidos como alimentos e rações geneticamente modificados (GMs).
As técnicas genómicas que foram desenvolvidas antes da adoção da legislação da União Europeia (UE) sobre OGM em 2001 são conhecidas como técnicas genómicas estabelecidas (TGEs).
Novas técnicas genómicas (NGTs) referem-se a técnicas que foram desenvolvidas desde 2001.
A única cultura geneticamente modificada atualmente cultivada na UE é a MON810, uma variedade de milho geneticamente modificado resistente a insetos, cultivada principalmente na Espanha e, em menor escala, em alguns outros países da UE, para alimentação animal.
Em outras partes do mundo, como na América do Norte e do Sul, muitas variedades de culturas transgénicas são cultivadas para alimentação humana e animal. A UE é uma grande importadora de ração animal transgénica, incluindo milho e soja.
A maioria das nossas avaliações de plantas transgénicas refere-se a milho (50% das aplicações) ou soja (25%). Outras avaliações de plantas transgênicas referem-se a colza, algodão, batata, arroz e beterraba.
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Fonte: EFSA
Fruto da azinheira é desperdiçado apesar de ter valor nutricional. Projeto Oakfood quer mais variedades aprovadas para consumo humano.
Um sucedâneo de café, bolachas, creme para barrar e até gelado de bolota foram criados no âmbito do projeto OakFood, que quer evitar o desperdício deste fruto seco e introduzi-lo na alimentação humana. Têm sido dados a provar em certames alimentares, desmistificando a ideia de que servem apenas para animais.
A ideia foi rentabilizar algo que existe em quantidade, mas tem passado despercebido. "Mais de 55% das bolotas são desperdiçadas" e as que são aproveitadas vão "quase todas para alimentação de animais, apenas 1% é para humanos", conta a gestora do Oakfood, Sílvia Moreira. Porém, a bolota e os produtos finais foram submetidos a análises, que provaram o valor nutricional: têm proteínas, são ricos em gorduras não saturadas (ómegas 3 e 6), em amido resistente (bom para saúde gastrointestinal) e permitem fazer preparados para celíacos, pois não têm glúten.
Como a bolota de azinheira é a única que está autorizada para consumo humano pela European Food Safety Authority, o próximo desafio é conseguir, junto desta entidade e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária em Portugal, que outras variedades, nomeadamente a de sobreiro e as de carvalho-negral e alvarinho, sejam também aprovadas. O consórcio é coordenado a partir de Idanha-a-Nova pela Food4Sustainability - Associação para a Inovação no Alimento Sustentável, conta com a LandraTech, Francesco Montanari - Consultoria, Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa, AgroGrIN Tech, Confederação Nacional da Agricultura, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, Pepe Aromas, Javalimágico, Equanto e Purenut - Alimentos Biológicos, e dispõe de um financiamento de 760 mil euros do Plano de Recuperação e Resistência (PRR).
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Fonte: Jornal de Notícias
As exportações nacionais de frutas, legumes e flores aumentaram 9,2% em valor no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2024, atingindo mais de 1.288 milhões de euros, disse hoje a Portugal Fresh.
A análise da associação setorial, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), salienta que a quantidade de produtos vendidos nos mercados externos também registou uma subida, somando agora mais de 837 milhões de quilos, o que representa uma evolução de 8,9% face ao primeiro semestre do ano passado.
“A União Europeia é o principal destino das frutas, legumes e flores produzidos em território nacional”, apontou o presidente da Portugal Fresh, Gonçalo Santos Andrade, defendendo que “Portugal está cada vez mais competitivo” e “oferece produtos diferenciados, com segurança alimentar e de enorme qualidade”.
Paralelamente, as importações daqueles produtos também aumentaram 9,5%, para 1.486 milhões de euros, mais 128 milhões em comparação com 2024, com o volume importado igualmente a crescer, de 1.240 milhões de quilos para 1.380 milhões de quilos (+11,2%).
“Precisamos de ambição e de um compromisso sólido que permita desbloquear o enorme potencial do setor agrícola e reduzir o peso das importações”, salientou Gonçalo Santos Andrade.
Para aumentar a competitividade no setor, o responsável defendeu que a cooperação entre agricultores e a concentração da oferta são necessidades estratégicas, bem como investimentos urgentes em infraestruturas de regadio e numa gestão eficiente da água.
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Fonte: Agroportal
Achava que a carne congelada dura meses e meses? Nada disso. A verdade é que, tal como outros alimentos, pode acabar por estragar-se no interior do congelador. Assim, é importante ter em conta os tempos para evitar problemas mais tarde. Pode acabar por revelar-se um perigo para a saúde.
Segundo o 'website' Gotowanie, o tempo em que deixa a carne congelada pode depender do frio do congelador, da frescura da carne e também se é só carne ou se tem outro tipo de produtos adicionados.
Explicam ainda que a carne acaba por perder o seu valor nutricional e o sabor à medida que os meses passam. Contudo, deram um prazo para deixar tipos de carne específicas no congelador.
Assim, no caso da carne de vaca e vitela, pode deixar no congelador até seis meses. Por outro lado, a carne de porco pode ter guardada até seis meses. Já a carne moída não deve ficar no congelador durante mais de dois meses. No que diz respeito às aves, o ideal é que não as deixe por mais de três meses.
Para fazer com que dure em condições ao longo destes meses, é importante que seja guardada da melhor forma. Deve usar sacos de plástico próprios e até recipientes herméticos. Acabam por ser importante para manter a qualidade e o sabor dos produtos.
São recipientes e sacos que podem evitar que a carne fique queimada devido ao gelo que é formado no interior do congelador. Uma temperatura constante e sem grandes oscilações é ainda importante para evitar que se estrague. Deverá manter a carne a pelo menos 18ºC negativos.
Se existirem flutuações de temperatura, a carne pode descongelar, perder a sua qualidade e também ser um risco para a sua saúde. Outro ponto básico passa por não congelar carne que já tenha sido congelada e descongelada, a não ser que a cozinhe entretanto.
Saiba aqui como cozinhar pratos cheios de sabor e com menos esforço.
Fonte: Sapo Lifestyle
Se tem tendência a ter os níveis de colesterol elevados, ou em risco de os desenvolver, saiba que existem quatro tipos de alimentos que o podem ajudar.
A informação é disponibilizada pelo site do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico que recomenda que o consumo desses alimentos pode ajudar a reduzir o colesterol.
Embora ter colesterol alto possa não causar problemas inicialmente, com o tempo ele pode-se acumular nas veias, levando a bloqueios e impedindo que o sangue flua adequadamente pelas artérias. Como resultado, ter colesterol alto é um importante fator de risco para emergências médicas, como AVC e ataques cardíacos.
Vários fatores podem levar ao aumento do colesterol, sendo que as escolhas alimentares desempenham um papel crucial. Em particular, o consumo excessivo de gorduras saturadas que podem elevar os níveis de colesterol.
O Serviço Nacional de Saúde (NHS) aconselha: "Para reduzir o colesterol, tente reduzir o consumo de alimentos gordurosos, especialmente aqueles que contêm um tipo de gordura chamada gordura saturada. Pode continuar a consumir alimentos que contenham um tipo de gordura mais saudável, chamada gordura insaturada."
Tendo em conta este conselho, a organização de saúde forneceu recomendações sobre alimentos que podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol. Estes incluem:
Aceda aqui ao artigo completo.
Fonte: Sapo Lifestyle
A ViniPortugal alerta para a possibilidade de os consumidores sofrerem um aumento de 30% no preço do vinho, em resultado da tarifa de 15% imposta pelos EUA.
A ViniPortugal foi uma das associações recebidas pelo Governo, numa reunião para avaliar o impacto da política tarifária norte-americana e do acordo alcançado com Bruxelas.
A tarifa de 15% pode ser muito danosa, uma vez que “pode implicar uma subida para o consumidor de 30%”, afirmou, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão, em declarações à Lusa. Ao confirmar-se, os segmentos mais baixos serão os mais penalizados, esperando-se uma redução do consumo.
Frederico Falcão disse ainda que a União Europeia (UE) fica numa situação mais desvantajosa face a países como o Chile e a Argentina, que receberam uma tarifa de 10%. Por outro lado, conforme apontou, há o risco de muitos importadores forçarem os produtores a baixarem o preço do vinho, de modo a reduzir o impacto da política tarifária.
“Baixar 15% não é fácil e, muitas vezes, os nossos produtores não têm essa margem”, apontou. Ainda assim, assegurou que o setor consegue ter agora alguma estabilidade, uma vez que, desde março, a administração dos EUA falou em tarifas com diversas ordens de grandeza.
Por outro lado, disse que as reuniões de negociação ainda estão a decorrer com alguns setores, mantendo assim a esperança de que o vinho possa vir a ser taxado a 0%.
Em abril, o Governo aprovou o programa Reforçar, um pacote de mais de 10.000 milhões de euros, que integra medidas como linhas de crédito e garantias bancárias, para apoiar as empresas nacionais face ao impacto das tarifas.
A ViniPortugal lembrou que muitas medidas, quando aplicadas no terreno, não são eficazes, devido ao excesso de burocracia.
Leia a notícia completa aqui.
Fonte: Agroportal
A Comissão Europeia disponibilizou em língua portuguesa a sua Comunicação C/2025/4524 contendo o Documento de Orientação para o Regulamento (UE) 2023/1115, norma que visa impedir a entrada e circulação, no mercado da União Europeia, de produtos associados à desflorestação e à degradação florestal.
Publicado originalmente em junho de 2023, o regulamento estabelece regras estritas para operadores e comerciantes de produtos como carne bovina, cacau, café, óleo de palma, borracha, soja, madeira e diversos produtos derivados, exigindo garantia de que estes não provêm de áreas desflorestadas após 31 de dezembro de 2020 nem contribuíram para degradação florestal.
O Documento de Orientação recém-publicado explica os detalhes práticos da aplicação do regulamento, esclarecendo dúvidas recorrentes do setor. Embora não tenha carácter juridicamente vinculativo, serve de referência fundamental para operadores económicos, autoridades nacionais, organismos de execução e tribunais no cumprimento das novas obrigações europeias.
Entre os pontos abordados, estão exemplos de produtos abrangidos, orientações sobre diligência devida, rastreabilidade, requisitos documentais e exceções previstas na legislação.
Com esta publicação, a Comissão Europeia reforça o compromisso de garantir transparência e sustentabilidade nas cadeias de abastecimento, promovendo a proteção das florestas globais e a redução do impacto ambiental e das emissões causadas pela desflorestação, ao mesmo tempo em que assegura que as orientações estejam acessíveis a todos os operadores dos Estados-Membros em sua língua nacional.
Consulte aqui a comunicação.
Fonte: DGAV
Pensa-se que o consumo de café como bebida surgiu na Etiópia através de abades que após fazerem uma bebida com os frutos do cafeeiro, notaram um aumento do estado de alerta durante as longas orações da noite.
Comercialmente são utilizadas duas espécies do cafeeiro (Coffea Rubiaceae): café arábica (C. arábica) e café robusta (C. canéfora). A primeira possui um sabor mais suave e aromático do que a segunda, por sua vez mais amarga e rica em cafeína.
Esta bebida apresenta ainda inúmeros efeitos ao nível da saúde. Os principais compostos bioativos do café que têm sido associados a um efeito positivo para a saúde são a cafeína, os polifenóis, a trigonelina e o ácido clorogénico. Vários estudos mostram que o consumo regular e moderado de café por pessoas saudáveis, isto é, o mesmo que 2 a 3 cafés por dia (ou 300 a 400mg por dia de bebidas contendo cafeína) pode contribuir para a prevenção de várias doenças crónicas.
A prevalência de doenças como a diabetes Mellitus tipo 2, de doença hepática e de cancro hepatocelular, assim como de doença de Parkinson e Alzheimer, parece ser menor em pessoas que referem um consumo regular e moderado de café. A nível desportivo, alguns estudos sugerem ainda que o café pode contribuir para melhorar a resistência em exercícios de longa duração.
Apesar de ser considerada uma bebida segura para a maioria das pessoas, é conveniente referir que a sensibilidade à cafeína é variável. As pessoas mais suscetíveis aos seus efeitos secundários são as crianças, adolescentes, grávidas, idosos. Em caso de gravidez ou amamentação é inclusive aconselhado um consumo inferior 200mg por dia de bebidas contendo cafeína.
Entre os principais sintomas de sensibilidade ou decorrentes do consumo excessivo de cafeína (acima de 400mg por dia) encontram-se a taquicardia, o aumento da pressão arterial, ansiedade, insónias e alterações gastrointestinais.
Porém, apesar das preocupações com os efeitos secundários da toma de café, não existe até à data uma relação inequívoca entre o seu consumo e o aumento do risco de doença.
Pessoas sensíveis à cafeína, podem optar por consumir descafeinado uma vez que a maior parte dos seus compostos nutricionais não são afetados de forma relevante pelo processo de descafeinação, à exceção da cafeína.
Descubra aqui os valores médios de cafeína em várias bebidas e alimentos.
Fonte: Sapo Lifestyle
Uma das doenças mais impactantes para as plantações agrícolas a nível mundial poderá, em breve, ser identificada com a ajuda de um telemóvel. Trata-se do míldio da batata, provocada pelo organismo Phytophthora infestans, responsável por cerca de 20% das perdas anuais nas culturas de batata e prejuízos económicos superiores a 4 mil milhões de euros a nível global.
O novo projeto, denominado DeepDetect, está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, e visa criar uma aplicação para telemóvel que utiliza inteligência artificial (IA) para fornecer alertas precoces sobre a presença desta e de outras doenças nas plantações de batata.
Atualmente, a deteção destas doenças depende sobretudo da inspeção manual, um processo vagaroso, dispendioso e frequentemente impreciso. O DeepDetect pretende transformar esta realidade, utilizando algoritmos de aprendizagem automática para analisar imagens de folhas de batata, distinguindo entre plantas saudáveis e infetadas, mesmo antes de os sintomas serem visíveis a olho nu.
Além de permitir uma resposta mais rápida e precisa à doença, a aplicação visa também reduzir o impacto ambiental e financeiro da pulverização preventiva generalizada.
O primeiro passo do DeepDetect será um estudo de viabilidade, que incluirá uma investigação de mercado para analisar as limitações dos sistemas atuais de alerta precoce e identificar as necessidades concretas dos agricultores do País de Gales.
Seguir-se-á o desenvolvimento de um protótipo com base em conjuntos de dados de imagens de folhas de batata saudáveis e infetadas. Posteriormente, workshops de apresentação do projeto com organizações, agricultores e agrónomos, que irão ajudar a ajustar o sistema, garantindo que a aplicação seja prática e funcional no terreno.
A ambição dos investigadores é criar um sistema nacional de alerta preventivo para o míldio da batata, com potencial para, no futuro, ser adaptado a outras culturas e regiões do mundo.
Leia o artigo completo aqui.
Fonte: Vida Rural
Proteger o cérebro e a memória pode ser mais fácil do que imagina. Veja o que o chá verde, de camomila, alecrim, curcuma ou de hortelã podem fazer por si. O melhor é tê-los sempre por perto.
A verdade é que estas bebidas podem trazer diversos benefícios ao seu organismo. Os seus componentes são perfeitos para evitar o declínio cognitivo e até diminuir os níveis de stress.
De acordo com a investigação científica, cerca de 35% dos casos de demência são causados por fatores de risco modificáveis. Alguns dos fatores de risco modificáveis mais notáveis incluem a hipertensão, a obesidade, a diabetes, o tabagismo, a inatividade física e o isolamento social. Isto mostra que, embora a prevenção da demência não esteja totalmente sob o nosso controlo, há muito que se pode fazer para minimizar o risco.
Uma forma poderosa de reduzir o risco de demência é ter uma rotina matinal que consista em hábitos que apoiem a saúde do cérebro. E há um hábito que parece ser de grande importância: o pequeno-almoço. Inclua estes chás e infusões e beneficie das suas propriedades.
Saiba tudo aqui.
Fonte: Sapo Lifestyle
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