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Adoçantes artificiais e naturais podem aumentar o risco de puberdade prematura em crianças.

Pesquisadores estão preocupados com o efeito dos adoçantes artificiais e naturais nas crianças.

Uma nova pesquisa realizada na Ásia sugere que o consumo de adoçantes artificiais como aspartame e sucralose, o adoçante natural glicirrizina e açúcares adicionados pode aumentar o risco de puberdade precoce.

Teme-se que quanto mais adoçantes as crianças consomem, maior o risco.

A puberdade precoce pode resultar em sofrimento emocional, menor altura adulta e maior risco de distúrbios metabólicos e reprodutivos mais tarde na vida.

A predisposição genética para o início precoce da puberdade também foi examinada. "Este estudo é um dos primeiros a relacionar hábitos alimentares modernos – especificamente o consumo de adoçantes – com fatores genéticos e o desenvolvimento da puberdade precoce em uma grande coorte do mundo real", explica Yang-Ching Chen, da Universidade Médica de Taipei, em Taiwan.

Curiosamente, sexos diferentes reagiram de forma diferente a cada adoçante. Para os meninos, a ingestão de sucralose foi associada a um risco maior de puberdade precoce.

Para as meninas, sucralose, glicirrizina e açúcares adicionados foram todos associados a um risco maior da mesma condição.

Os riscos eram especialmente altos para crianças com certas características genéticas.

Saiba mais aqui.

Fonte: FoodNavigator Europe

O sal é um nutriente naturalmente presente na dieta da maior parte das pessoas, principalmente na nossa – dieta mediterrânea, mas é preciso cautela no que se refere à quantidade que se ingere.

O sal é constituído por dois minerais (cloreto e sódio) e para além de servir para temperar a comida e conservar os alimentos, é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo. Contudo, o excesso, principalmente de sódio, pode trazer consequências para a sua saúde:

Aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (como a hipertensão arterial). De lembrar que, Portugal é um dos países da Europa que apresenta uma maior taxa de mortalidade provocada por acidente vascular cerebral (AVC), sendo a hipertensão arterial um dos fatores de risco mais relevante;
Aumento da retenção de líquidos, que contribui para a sensação de pernas pesadas e inchadas, cãibras e mal-estar;
Sobrecarga do funcionamento do rim, obrigando a um maior esforço por parte deste aquando da eliminação de sódio.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo máximo diário de sal recomendado é de 5 gramas por adulto (pouco menos do que uma colher de chá). Os portugueses fazem tábua rasa deste aviso e consomem, por vezes, quase o dobro da quantidade.

Como reduzir o consumo de sal à mesa?

  • Diminua o sal de forma gradual. As nossas papilas gustativas vão habituar-se gradualmente a alimentos com menor teor de sal;
  • Substitua o sal usado na confeção das refeições. A expressão “A comida não tem sabor sem sal.” está completamente ultrapassada. Atualmente tem inúmeras alternativas para compensar o sal: use ervas aromáticas (exemplo: salsa, hortelã, coentros, orégãos, tomilho, alecrim…), especiarias (exemplo: pimenta, colorau/pimentão, açafrão, noz-moscada, caril…) ou sumo de limão;
  • Evite alimentos com elevado teor de sal, como enlatados, batatas fritas de pacote, aperitivos salgados, sopas instantâneas e produtos de charcutaria;
  • Evite molhos pré-feitos como mostarda, ketchup, molhos prontos para saladas e outros;
  • Leia cuidadosamente os rótulos dos alimentos: o sal pode vir disfarçado de sódio, cloreto de sódio, glutamato monossódico ou bicarbonato de sódio. Opte por alimentos que tenham menos quantidade de sódio (Na);
  • Evite levar o saleiro para a mesa. Desta forma reduz a tentação de pôr mais uma “pitada” de sal na comida;
  • Na sua farmácia pode encontrar cloreto de potássio, um sal sem sódio, podendo ser uma alternativa para temperar a sua comida.

Fonte: Sapo.pt

A ASAE, através das suas Unidades Regionais e no âmbito do seu Plano de Fiscalização nacional do setor alimentar, realizou uma operação de fiscalização direcionada a operadores grossistas que armazenam e comercializam produtos da pesca, como sejam, entrepostos frigoríficos ou mercados abastecedores.

Esta ação teve como principal objetivo verificar o cumprimento das normas gerais da atividade, de higiene e segurança alimentar ou ainda, a existência de eventuais práticas fraudulentas, num contexto de crescente valorização e aumento de preços dos produtos da pesca.

Principais resultados:

  • 45 operadores económicos fiscalizados;
  • 2 processos de contraordenação instaurados, destacando-se como principais infrações:
    - Incumprimento das regras de higiene alimentar;
    - Falta de controlo metrológico em instrumentos de pesagem;
  • Suspensão de atividade de um operador económico por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene;
  • Apreensão de 1 instrumento de pesagem, por falta de controlo metrológico.

Fonte: ASAE

5 motivos para comer mais leguminosas

  • Friday, 18 July 2025 15:09

As leguminosas são alimentos saudáveis, de alto valor nutricional e que possuem diversos benefícios para a saúde. Este grupo de alimentos de origem vegetal provém da cultura de grãos, como os feijões, a ervilha, a fava, o grão-de-bico, as lentilhas e o tremoço, por exemplo. 

Confira abaixo os 5 motivos para incluir estas delícias no cardápio:

1. Versatilidade 

As leguminosas podem utilizadas numa enorme variedade de preparações, desde entradas, sopas, saladas, pratos principais e até sobremesas. 

Além das inúmeras receitas, as diversas formas disponíveis destes alimentos, como opções frescas, secas, em conserva ou enlatadas, facilita ainda mais o acesso e possibilidade de inclusão na rotina alimentar.

2. Proteína do reino vegetal

As proteínas representam cerca de 20 a 25% do peso total das leguminosas. Apesar de ser uma proteína de “baixo valor biológico”, ou seja, menos completa do que as proteínas de origem animal, quando são combinadas com cereais, como arroz + feijão, por exemplo, formam uma fonte de proteína nutricionalmente completa e importantíssima na base alimentar de vegetarianos e veganos – mas não só!

3. Baixo impacto ambiental na produção

Quando comparada com a produção de carnes (suína, bovina e frango), a necessidade de água por cada quilo de alimento produzido é muito menor na produção de leguminosas. Além disso, a emissão de dióxido de carbono na produção também é significativamente inferior.

O cultivo de leguminosas otimiza, ainda, o uso e fixação de certas substâncias e elementos no solo, o que promove o enriquecimento do mesmo e beneficia cultivos futuros.

4. Alto teor em fibra

Incluir leguminosas na alimentação é basicamente contribuir com a saúde e o funcionamento dos intestinos.

Para quem tem algum receio por conta do desconforto gastrointestinal que pode estar associado ao consumo de leguminosas, existem algumas estratégias de preparo que minimizam essa possibilidade, como demolhar os grãos secos antes de confecionar. 

Durante este processo, é importante trocar a água uma ou duas vezes e rejeitar a água da demolha antes de preparar o alimento. O ideal é que os grãos fiquem bastante tempo – de 6 até 24h – a serem demolhados. Já no caso das leguminosas enlatadas, os grãos devem ser enxaguados e a água descartada.

5. Vitaminas e minerais

As leguminosas são alimentos com características nutricionais extremamente relevantes para fases de desenvolvimento e crescimento. A presença de vitaminas do complexo B e de minerais como ferro, zinco, magnésio, potássio e fósforo são alguns dos destaques deste grupo de alimentos que pode ser consumido desde a introdução alimentar por bebés até a alimentação de pessoas idosas.

De acordo com a roda dos alimentos, é recomendado o consumo diário de 1 a 2 porções de 80g de leguminosas.

Que tal colorir o prato e variar a alimentação mais vezes durante a semana e aproveitar todos os benefícios deste fantástico conjunto de alimentos?

Fonte: Sapo Lifestyle

 

 

Se já ouviu a expressão "confie no seu instinto" ou sentiu um frio na barriga, saiba que existe uma ligação entre o seu intestino e o seu cérebro.

Mas acontece que os dois estão ainda mais intimamente conectados do que imagina. Problemas no trato gastrointestinal (GI) podem afetar tudo, desde o humor e a ansiedade até ao declínio cognitivo.

De acordo com especialistas citados pelo Best Life, existem quatro maneiras pelas quais a sua saúde intestinal pode afetar o cérebro:

1 - O seu intestino pode ser a raiz do seu stress e ansiedade

Quando bactérias nocivas proliferam no seu intestino, podem causar inflamação do nervo vago e aumentar os níveis de cortisol, levando ao aumento do stress e da ansiedade.

Isso significa que as suas escolhas alimentares podem ser a raiz dessas condições. Alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, carboidratos refinados e gordura saturada (como bolachas, carnes processadas, doces, refrigerantes, pão branco e massas), oferecem valor nutricional mínimo. Esses alimentos prejudicam a função intestinal e elevam os níveis de cortisol.

2 - O seu intestino pode estar com confusão mental

Um estudo de 2015 publicado no jornal Annals of Gastroenterology concluiu que um intestino saudável é fundamental para o bom funcionamento cognitivo. Doenças gastrointestinais comuns que podem resultar em falta de clareza mental incluem doença celíaca, doença de Crohn, supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO), síndrome do intestino irritável (SII) e doença inflamatória intestinal (DII).

3 - O seu intestino pode afetar a sua saúde mental

Investigadores concluíram que a saúde intestinal pode impactar significativamente o stress, a ansiedade, a depressão e a cognição. Além disso, os microrganismos intestinais afetam a forma como pensa e o funcionamento do eixo intestino-cérebro na "gerência de diversos problemas e transtornos de saúde mental".

4 - A saúde do seu intestino pode desencadear declínio cognitivo

A inflamação intestinal crónica pode levar à neuroinflamação (inflamação do cérebro) e desencadear doenças neurodegenerativas, de acordo com um artigo de 2019 no jornal Frontiers in Aging Neuroscience.

Fonte: Sapo Lifestyle

Com a publicação do EDITAL 1/2025/FD_ST, procede-se à publicitação das medidas a aplicar sobre as videiras contaminadas com a doença da flavescência dourada, assim como os tratamentos a realizar contra o seu vetor, Scaphoideus titanus, tendo em conta a listagem de freguesias onde se encontra a sua presença assim como as zonas demarcadas para o fitoplasma.

Para qualquer esclarecimento adicional relativo a este assunto, os interessados podem consultar a página dedicada à Flavescência dourada.

Consulte o Edital aqui.

Fonte: DGAV

Num contexto em que a sustentabilidade e a eficiência são mais importantes do que nunca, o setor agroalimentar enfrenta um duplo desafio: garantir a segurança alimentar e reduzir o desperdício. Para o conseguir, a gestão da manutenção desempenha um papel cada vez mais estratégico.

A ISO 22000 é uma norma internacional que estabelece os requisitos para um sistema de gestão da segurança alimentar. O principal objetivo é garantir que os alimentos são seguros em todas as fases da cadeia de abastecimento, desde a produção até ao consumo.

Mas o seu âmbito vai para além. A implementação desta norma também envolve o controlo de equipamentos, instalações e processos que podem afetar a qualidade do produto. É aqui que a manutenção entra em jogo: um sistema bem gerido pode prevenir falhas, evitar a contaminação e garantir a rastreabilidade.

Um equipamento mal calibrado, uma máquina que sofreu uma revisão ou uma instalação defeituosa podem comprometer a segurança alimentar. Um sistema de manutenção digital - como o Computerized Maintenance Management System (CMMS) – permite:

  • Programar a manutenção preventiva;
  • Registar intervenções e auditorias;
  • Controlar o estado dos ativos críticos;
  • Gerar alertas em caso de desvios.

Tudo isto contribui para cumprir os requisitos da ISO 22000 e melhorar a eficiência operacional.

Em suma, a segurança alimentar e a sustentabilidade não são apenas da responsabilidade da área da qualidade. A manutenção tem um papel fundamental para garantir que os processos funcionam como devem, e que os alimentos chegam ao consumidor final em segurança e sem desperdícios.

Fonte: iAlimentar

Numa era onde a sustentabilidade e a saúde alimentar se tornam imperativas, a contaminação por microplásticos emerge como um tema crítico.

Estudos recentes revelam que estes fragmentos poliméricos muito pequenos estão mais presentes nos nossos alimentos do que se imaginava, suscitando questões alarmantes sobre os riscos potenciais à saúde humana.

Uma investigação científica profunda às proteínas de origem animal e vegetal mostrou que 90% das amostras continham microplásticos. Essas partículas poliméricas, que variam de menos de 5 milímetros a 1 micrómetro, estão presentes em uma ampla gama de alimentos, segundo noticia a CNN Internacional. Mesmo produtos como frutas, vegetais, sal e açúcar não escapam à contaminação. Estudos específicos identificaram que sacos de chá de plástico libertam biliões de partículas de micro e nanoplasticos durante o processo de infusão.

Os impactos dos microplásticos na saúde humana têm sido uma área de crescente preocupação. Além de encontrados em tecidos humanos, como leite materno e sangue, estes fragmentos foram associados a riscos significativos. Um estudo  revelou que pessoas com partículas de microplásticos ou nanoplasticos nas artérias do pescoço tinham o dobro de probabilidade de sofrer um ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou morte nos próximos três anos.

Camarão panado liderou a contaminação com uma média de mais de 300 partículas de microplástico por porção. Em seguida, estão os nuggets à base de plantas e nuggets de frango. Por outro lado, peito de frango, lombo de porco e tofu apresentaram menor contaminação.

Para mitigar a exposição aos microplásticos, os especialistas sugerem:

  • Evitar o consumo de alimentos armazenados em recipientes de plástico;
  • Preferir alimentos armazenados em vidro, esmalte ou folha;
  • Evitar aquecer alimentos em recipientes de plástico;
  • Optar por tecidos e produtos feitos de materiais naturais;
  • Reduzir o consumo de alimentos processados embalados em plástico.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Forever Young Sapo

Durante o período de defeso, com interdição da captura de polvo, nos períodos e zonas já definidos na Portaria nº 372/1/2024, de 31 de dezembro, as embarcações licenciadas para armadilhas de abrigo (alcatruzes), armadilhas de gaiola, ou pesca com piteira, que pretendam interromper a atividade da pesca, devem permanecer em porto e comunicar essa pretensão à Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), sendo suspensas as respetivas licenças de pesca durante os 30 dias em causa.

A Portaria nº 266/1/2025, de 14 de julho, que estabelece estas condições, define também que as embarcações que optem por cumprir o defeso numa zona que não a correspondente ao respetivo porto de referência, devem permanecer em porto durante esse período. Apenas é autorizada a deslocação em situações extraordinárias relacionadas com a deslocação para estaleiro, o que tem de ser comunicado à DGRM com pelo menos três dias de antecedência.

Na zona compreendida entre a fronteira norte do país e o paralelo que passa pelo limite sul da área de jurisdição da Capitania da Figueira da Foz, a interdição de pesca vigora entre 17 de julho e 15 de agosto. Na zona compreendida entre o paralelo que passa pelo limite sul da Capitania da Figueira da Foz e o limite norte da área de jurisdição da capitania de Sines, será entre 16 de agosto e 14 de setembro. Na zona a sul do paralelo que passa pelo limite norte da área de jurisdição da capitania de Sines, será entre 15 de setembro e 14 de outubro.

Fonte: TecnoAlimentar

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), realizou, nas últimas semanas, uma operação nacional de fiscalização centrada na verificação do cumprimento das regras legais aplicáveis aos estabelecimentos de processamento de mel e produtos apícolas, com o objetivo de detetar eventuais práticas fraudulentas na autenticidade, rotulagem e rastreabilidade destes produtos, no âmbito da segurança alimentar.

Como balanço da operação, foram fiscalizados 17 operadores económicos, registando-se ainda no âmbito das diligências de investigação promovida pela Brigada Especializada de Indústrias da Unidade Regional do Sul num operador económico na zona de Silves, a ausência de documentação sobre procedimentos de rastreabilidade do mel nas fases de produção e embalamento e ainda, o incumprimento nos requisitos gerais e específicos de higiene, a ausência de implementação do sistema HACCP e dos processos de segurança.

Em sequência, foi determinada a suspensão total da atividade económica com aplicação de medida cautelar de apreensão de cerca de três toneladas de mel, por forma a salvaguardar a qualidade dos produtos disponibilizados no mercado.

Fonte: ASAE