Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   em@il: qualfood@idq.pt

Hoje, dia 29 de setembro, assinala-se o Dia Internacional da Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentar, data instituída pelas Nações Unidas em 2020 e que coincidiu com o nascimento, em Portugal, do Movimento Unidos Contra o Desperdício. Passados cinco anos, a iniciativa conta com mais de 10 mil particulares e 300 empresas aderentes, consolidando-se como um dos principais motores de mobilização social no combate ao desperdício de alimentos.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em Portugal são desperdiçadas anualmente 1,93 milhões de toneladas de alimentos, o equivalente a 182,7 quilogramas por habitante. As famílias são responsáveis por mais de 67% deste desperdício, o que coloca o país como o quinto maior desperdiçador per capita da União Europeia. O impacto económico é igualmente expressivo: estima-se que cada português perca em média 336 euros por ano devido a alimentos descartados.

 Mobilização social contra o “Monstro-lixão”

Com o alto patrocínio do Presidente da República e o apoio público do secretário-geral da ONU, António Guterres, o movimento tem desenvolvido ações de sensibilização em todo o país. Uma das mais emblemáticas é a campanha criativa que personifica o desperdício alimentar como um “Monstro-lixão”, símbolo do desafio que deve ser enfrentado por todos — cidadãos, empresas e instituições públicas.

 Desde 2020, e através da articulação com parceiros sociais, toneladas de alimentos foram reaproveitadas e entregues a famílias em situação de vulnerabilidade, evitando que fossem para o lixo.

 Um problema global

O desperdício alimentar é um fenómeno mundial de enormes proporções. De acordo com o Índice de Desperdício Alimentar da ONU, em 2022, foram desperdiçadas diariamente mais de mil milhões de refeições, enquanto 783 milhões de pessoas enfrentavam fome e um terço da população mundial vivia em situação de insegurança alimentar.

Além da dimensão social, os impactos ambientais são igualmente alarmantes. O desperdício de alimentos é responsável por cerca de 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa, contribuindo significativamente para as alterações climáticas.

 Balanço e futuro do movimento

Na celebração dos cinco anos do movimento, Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares — entidade fundadora e promotora da iniciativa —, destacou a importância de envolver as novas gerações:“a chamada de atenção para o desperdício alimentar e a mobilização de toda a sociedade para o combater, no âmbito de um movimento congregador, reveste este ano um apelo aos mais jovens. Por isso, assinalamos a data na Escola Secundária do Restelo, que de imediato acolheu o desafio de incluir a luta contra o desperdício de bens e recursos no programa educativo e na educação para a cidadania e a sustentabilidade”, afirmou.

Além da sensibilização pública, o Movimento Unidos Contra o Desperdício tem procurado mostrar soluções concretas, como receitas simples e acessíveis que permitem reaproveitar sobras alimentares e reduzir o desperdício doméstico.

A mensagem é clara: pequenas decisões diárias podem ter um impacto coletivo enorme, seja no combate à fome, na redução de emissões ou na poupança de recursos.

Fonte: Grande Consumo

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da sua Unidade Regional do Norte, em colaboração com o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto I.P. (IVDP), realizou esta semana, uma operação no concelho de Armamar, direcionada ao tráfico de produtos vitivinícolas, em particular a introdução ilegal de uvas na Região Demarcada do Douro.
A operação de prevenção criminal teve como objetivo detetar e reprimir a entrada ilícita de produtos vitivinícolas provenientes de outras regiões, protegendo a autenticidade dos vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP), bem como salvaguardar a integridade económica dos agentes legítimos do setor.
No decurso da operação e num armazém localizado na Região Demarcada do Douro, foi detetada a existência dissimulada de uvas provenientes de outra região que se encontravam prontas para serem introduzidas de forma ilegal no circuito produtivo da região.

Da intervenção resultou a apreensão imediata de 10 toneladas de uvas, tendo sido instaurado um processo-crime pela prática do crime de Tráfico de Produtos Vitivinícolas, a identificação de um suspeito e a apreensão de documentação com valor indiciário e probatório.
Os factos foram comunicados à Autoridade Judiciária competente, e o destino das uvas apreendidas será a destruição por via de vinificação controlada.

Fonte: ASAE

O comércio agroalimentar da União Europeia (UE) manteve-se robusto na primeira metade de 2025, mesmo perante a pressão de preços mais elevados nas matérias-primas agrícolas e flutuações na procura mundial. Dados recentes da Comissão Europeia mostram que, apesar de uma ligeira desaceleração mensal em junho, as exportações continuam acima dos níveis de 2024, enquanto as importações, embora mais caras, registaram um aumento significativo.

No total, o saldo comercial do sector voltou a crescer em junho, atingindo 3,8 mil milhões de euros, mais 32% face a maio. No entanto, o excedente acumulado do primeiro semestre (21,9 mil milhões de euros) ficou 33% abaixo do registado no mesmo período do ano passado, devido sobretudo ao aumento do custo das importações.

Exportações: chocolate e lacticínios impulsionam crescimento

As exportações agroalimentares da UE totalizaram 19,1 mil milhões de euros em junho, menos 4% do que em maio, mas ainda 2% acima de junho de 2024. No acumulado do semestre, as vendas externas somaram 118,7 mil milhões de euros, um aumento de 2 mil milhões (+2%) face ao mesmo período do ano anterior.

O Reino Unido manteve-se como principal destino, com 27,6 mil milhões de euros (+5%), impulsionado sobretudo pelo aumento dos preços do cacau e do chocolate. Os Estados Unidos e a Suíça completam o pódio dos maiores mercados.

Por outro lado, as exportações para a China recuaram 670 milhões de euros (−10%), refletindo a quebra da procura de cereais, e as destinadas à Tailândia diminuíram 242 milhões de euros.

Os produtos à base de cacau e café foram os principais motores do crescimento. As exportações de café, chá, cacau e especiarias subiram 38% (+1,8 mil milhões de euros), acompanhadas por um aumento de 30% nos preços do café e quase duplicação dos preços do cacau em pasta, manteiga e pó. As exportações de chocolate e confeitaria cresceram 20% (+1 mil milhões de euros) e as de lacticínios aumentaram 7% (+635 milhões de euros), apesar de volumes mais baixos.

Em contrapartida, o sector dos cereais sofreu uma forte contração: as exportações caíram 22% (−1,5 mil milhões de euros), devido a uma descida de 27% nos volumes. As vendas de azeite e azeitonas recuaram 15% (−572 milhões de euros), com a queda dos preços a compensar o aumento das quantidades.

Importações: mais caras

As importações agroalimentares da UE atingiram 15,3 mil milhões de euros em junho, menos 10% do que em maio, mas 15% acima de junho de 2024. Entre janeiro e junho, as compras externas totalizaram 96,8 mil milhões de euros, um aumento expressivo de 16% (+13,5 mil milhões de euros) em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Costa do Marfim registou o maior crescimento (+66%), refletindo a escalada dos preços do cacau, seguida do Canadá (+101%), devido ao aumento nas importações de cereais e colza. A China (+22%) e o Brasil (+10%) também registaram fortes subidas, enquanto as importações provenientes da Ucrânia (−13%) e da Rússia (−73%) diminuíram significativamente.

Os preços elevados das commodities explicam grande parte desta evolução. As importações de café, chá, cacau e especiarias aumentaram 60% (+8,1 mil milhões de euros), enquanto as de frutas e frutos secos subiram 18% (+2,3 mil milhões de euros). Os produtos de confeitaria e chocolate cresceram 36% (+433 milhões de euros) e os bens não alimentares aumentaram 10% (+492 milhões de euros). As compras de carne de aves e ovos registaram uma subida de 30% (+356 milhões de euros).

No sentido oposto, as importações de azeite e azeitonas caíram 43% (−466 milhões de euros) e as de açúcar e isoglicose diminuíram 32% (−332 milhões de euros).

Margens pressionadas

Apesar da resiliência do sector e da procura externa sólida, a forte subida dos preços das matérias-primas e dos custos de importação continua a pressionar as margens comerciais. O excedente comercial da UE no primeiro semestre de 2025 caiu 10,9 mil milhões de euros (−33%) face ao mesmo período do ano passado, evidenciando o impacto direto da inflação global nos fluxos agroalimentares.

Ainda assim, os analistas consideram que o desempenho do comércio agroalimentar europeu demonstra uma notável capacidade de adaptação, mantendo-se dinâmico e competitivo mesmo num cenário marcado por instabilidade geopolítica, volatilidade de preços e mudanças na procura mundial.

Com o sector agroalimentar a desempenhar um papel central no comércio externo europeu, o segundo semestre de 2025 será crucial para avaliar a sustentabilidade desta tendência, sobretudo se os preços globais das matérias-primas se mantiverem elevados.

Fonte: Grande Consumo

Candidaturas ao EIT Food até 30 de novembro

  • Friday, 26 September 2025 13:36

O EIT Food, programa de inovação na área alimentar da Comissão Europeia, abriu uma call para apoiar projetos piloto e provas de conceito, de modo a diminuir o risco de colaboração de start-ups com grandes empresas.

O EIT Food lançou uma call para facilitar a ligação entre a indústria e as start-ups da área do agrifood. No centro desta call está um instrumento de financiamento que tem como objetivo minimizar o risco associado a estas parcerias. Normalmente, estas colaborações iniciam-se com uma prova de conceito ou um projeto-piloto que, caso seja bem-sucedido, pode levar a projetos de maior dimensão ou a escalar a relação comercial. O objetivo do EIT Food é retirar risco financeiro a estas experiências.

O apoio dirige-se a projetos com custos inferiores a 100 mil euros, e as propostas devem mostrar um caminho claro de sucesso comercial. Incluem-se projetos de criação de amostras, ensaios de campo e testes de funcionalidade.

Mais informações aqui.

Fonte: Tecno Alimentar

A União Europeia (UE) continua a ser um dos maiores mercados mundiais de frutos secos, com importações que totalizaram 6 mil milhões de euros em 2024, segundo um relatório realizado para o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A análise também revelou que os EUA são o principal fornecedor de nozes e representam 37% de todas as importações de frutos secos da UE, posição que mantêm desde 2023.

De acordo com a relatório, segue-se a Turquia (25%), sobretudo em avelãs, o Vietname (cajus) e o Chile (avelãs e nozes). Entre os produtos norte-americanos mais importados destacam-se as amêndoas (847 milhões de euros), os pistácios (828 milhões) e as nozes (342 milhões).

O relatório também dá conta de que, apesar do aumento da produção interna, a procura continua a superar a oferta, tornando as importações essenciais para satisfazer o consumo e a indústria.

No bloco europeu, Alemanha, Espanha e Países Baixos são os principais importadores de frutos secos dos EUA. O consumo é impulsionado pelo setor de transformação alimentar e pelo crescimento do segmento de “snacks saudáveis”.

Embora a inflação tenha levado muitos consumidores a procurar alternativas mais acessíveis, o mercado continua a mostrar potencial de crescimento, apoiado no valor nutricional e nos benefícios para a saúde associados ao consumo de frutos secos. Para manter a competitividade, as empresas de snacks estão a apostar na eficiência produtiva e na inovação de produtos.

De acordo com o relatório, as amêndoas dominam quer a produção, quer as importações da UE. A Europa é o maior destino das exportações de amêndoas da Califórnia, absorvendo 29% do total, com Espanha como principal comprador.

Para 2025/26, prevê-se que Espanha colha 128.515 toneladas, um aumento significativo face ao ano anterior, sendo que 26% da área de produção é dedicada a amêndoas biológicas.

Portugal viu a sua área de produção duplicar na última década, tornando-se o segundo maior produtor europeu, com o Alentejo a afirmar-se como principal região produtora. Já Itália mantém-se como terceiro produtor, concentrando 97% da produção na Sicília e na Apúlia.

A análise também enfatiza que a cultura do pistácio regista o crescimento mais rápido do setor. Em Espanha, a área dedicada aumentou mais de 160% em cinco anos, transformando-se numa indústria de 1 mil milhão de euros que sustenta mais de 200 mil empregos. Em Itália, a produção mantém-se menor, concentrada na Sicília, onde os pistácios de Bronte têm Denominação de Origem Protegida (DOP).

Já a Roménia continua a liderar a produção de nozes na UE, seguida por França, Espanha e Itália. No entanto, fenómenos climáticos e pragas continuam a afetar os rendimentos, deixando a UE dependente de importações para suprir a procura.

Fonte: Agroportal

Dia Mundial da Saúde Ambiental | 26 setembro

  • Friday, 26 September 2025 13:02

O Dia Mundial da Saúde Ambiental assinala-se, anualmente, a 26 de setembro, este ano com o tema: Ar Puro, Pessoas Saudáveis.

Os objetivos deste Dia Mundial da Saúde Ambiental de 2025 são promover a consciencialização e a ação sobre o impacto do ar puro na saúde pública, abordando a poluição do ar, as alterações climáticas e as doenças respiratórias.

E, também, por meio de estudos de caso, workshops, atividades escolares, imprensa e outros mecanismos, evidenciar o papel da saúde ambiental na melhoria da qualidade do ar e na proteção da saúde das pessoas.

O ar puro é essencial para a saúde e o bem-estar. A poluição do ar contribui para doenças respiratórias, problemas cardíacos e alterações climáticas.

Todos temos um papel a desempenhar na redução da poluição do ar e na adoção de políticas para conseguir o objetivo de ter: ar puro. A adoção de práticas e políticas sustentáveis pode mitigar os efeitos da poluição do ar e melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas.

Um feliz Dia Mundial da Saúde Ambiental para todos, em especial para os Técnicos de Saúde Ambiental, que todos os dias trabalham para melhorar a vida das nossas comunidades.

Fonte: APSAI - Associação Portuguesa de Saúde Ambiental

Uma equipa de investigação da Estación Experimental del Zaidín, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), em Granada, Espanha, concluiu que nem todas as bebidas de soja proporcionam os mesmos benefícios nutricionais ao organismo. Após avaliar diferentes tipos deste alimento, determinou-se que as versões enriquecidas com cálcio ou com maior teor de proteínas apresentam quantidade e qualidade superiores de micronutrientes essenciais, tanto antes como depois da digestão.

O processo digestivo 'in vitro', a que foram submetidas as diferentes amostras, reproduz as fases pelas quais passam os alimentos no ser humano. Assim, os peritos avaliaram o comportamento nutricional, antes e depois da digestão, de cinco tipos de bebidas comerciais de soja, incluindo as enriquecidas com cálcio, com elevado teor de proteínas ou com baixo teor de gordura. No artigo “Analysis of Antioxidant Properties, Mineral Composition and Fatty Acid Profiles of Soy-Based Beverages Before and After an In Vitro Digestion Process”, publicado na revista Antioxidants, são apresentados os resultados do estudo.

Entre as conclusões mais relevantes está o facto de algumas das bebidas estudadas perderem parte da sua capacidade antioxidante após a digestão. Isto significa que nem todos os benefícios indicados na embalagem se mantêm após o consumo. “No entanto, também se verificou que as bebidas enriquecidas com cálcio têm um teor de cálcio semelhante ao do leite de vaca, o que pode ser positivo para a saúde óssea, uma vez que este cálcio é biodisponível, ou seja, pode ser absorvido de forma eficaz pelo organismo”, afirma a investigadora do CSIC, Cristina Delgado, autora do artigo.

A investigação conclui que, embora as bebidas de soja sejam, em geral, uma boa opção nutricional, nem todas têm o mesmo efeito no organismo.

Leia o artigo completo aqui.

Desde meados dos anos 50 até ao início dos anos 90 do século XX, as políticas públicas de apoio à A ANPIFERT – Associação Nacional de Produtores e Importadores de Fertilizantes considera essencial promover boas práticas de nutrição vegetal, assentes no rigor técnico e no equilíbrio entre as necessidades das culturas e a preservação dos solos. Só assim poderemos, enquanto sector, garantir a produtividade e sustentabilidade dos solos agrícolas portugueses a longo prazo.

Neste artigo, revemos os princípios dos 4C’s – produto Certo, dose Certa, momento Certo e local Certo – como base para uma fertilização eficiente e responsável..

Leia o artigo aqui.

 

Fonte: Agroportal

 

Comunicado | Febre do Nilo Ocidental

  • Thursday, 25 September 2025 13:37

Desde janeiro até 15 de setembro de 2025, foram detetados 272 focos de infeção pela Febre do Nilo Ocidental (FNO) em animais na Europa, com predominância de ocorrências em Itália (216 focos). Adicionalmente, foram notificados focos noutros Estados-Membros, incluindo Alemanha, Áustria, Croácia, Espanha, Estónia, França, Grécia e Hungria.

No que se refere à distribuição por espécies afetadas, os focos em equídeos foram reportados na Alemanha, Croácia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália e Áustria. Relativamente às aves, os focos foram identificados na Alemanha, Espanha, Itália, Áustria e Estónia.

Até à data, Portugal não tem ainda nenhum foco de doença declarado.

Relativamente aos casos de infeção humana, até à data de 10 de setembro de 2025, nove países europeus notificaram casos confirmados de infeção por FNO: Itália (500 casos), Grécia, Sérvia, França, Roménia, Hungria, Espanha, Albânia e Bulgária. No total, foram confirmados 652 casos humanos, representando um aumento significativo face aos 514 casos registados no mesmo período de 2024. Destaca-se o caso de Espanha, que, embora com um número absoluto inferior, assume relevância epidemiológica acrescida, com cinco casos confirmados até à data indicada.

Reforçamos assim a importância da profilaxia para esta doença, com especial enfoque na vacinação de equídeos. Qualquer suspeita de doença deverá ser notificada de imediato à DGAV.

Deverão ainda ser tomadas todas as medidas preconizadas para evitar a formação/manutenção de “criadouros” de insetos.

Fonte: DGAV

A partir de 1 de janeiro de 2025 foi introduzido um “10º dígito” nos códigos da NC, identificando com maior precisão as exportações associadas às indicações geográficas – Denominações de Origem Protegida (DOP) ou Indicações Geográficas Protegidas (IGP).

Com o objetivo de conferir maior rigor e detalhe na informação estatística disponibilizada sobre a atividade do sector vitivinícola nacional e designadamente permitir uma melhor compreensão da sua dinâmica nas diferentes regiões em matéria de exportações, fruto de insistentes e reiterados pedido do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV, I.P.), o Instituto Nacional de Estatística (INE, I.P.) procedeu a uma atualização dos códigos da NC, para os vinhos produzidos em Portugal.

Esta atualização, muito ambicionada pelo Setor, consistiu na introdução de um “10.º dígito” nos códigos da NC, e consequentemente permitirá obter informação rigorosa relativa à origem de todas as regiões vitivinícolas, no âmbito da exportação de vinho.

De salientar que esta informação resulta das comunicações dos agentes económicos ao INE.

Aceda aqui à Nota Informativa nº 11/2025 com a síntese dos dados decorrentes das declarações feitas pelos agentes económicos, junto do INE, no primeiro semestre de 2025, relativos às exportações de vinho nacional certificado, por entidade certificadora.

Salienta-se que de acordo com os dados globais do 1.º semestre, os vinhos certificados nacionais (vinho tranquilo, vinho licoroso, espumantes e espumosos, frisantes), que estão a ser declarados ao INE, pelos agentes económicos, representam apenas 0,05% do valor total das exportações deste período, o que indica a importância de uma maior sensibilização dos agentes económicos para adesão a este importante mecanismo de declaração.

Fonte: IVV