Numa altura em que a sustentabilidade ambiental deixou de ser uma escolha e passou a ser uma responsabilidade urgente, cada gesto individual pode fazer a diferença. A atenção pública recai frequentemente sobre grandes temas como o uso de combustíveis fósseis ou o desmatamento das florestas. No entanto, nem sempre reparamos que objetos aparentemente inofensivos, como é o caso das pilhas, estão silenciosamente a contribuir para um problema ambiental que aumenta todos os dias.
As pilhas estão por todo o lado: nos brinquedos das crianças, nos comandos da televisão, em aparelhos de ar condicionado e em inúmeros dispositivos que usamos no dia a dia. O que muitas vezes ignoramos é o impacto ambiental associado ao seu uso e, sobretudo, ao seu descarte.
De acordo com a Agência Europeia do Ambiente (EEA), o lixo eletrónico é o tipo de resíduo que mais cresce na União Europeia e as pilhas descartáveis são uma parte significativa dessa realidade. Apesar do seu tamanho reduzido, são verdadeiras bombas tóxicas em miniatura, contendo metais pesados como mercúrio, cádmio e chumbo. Quando descartadas de forma incorreta, como infelizmente acontece frequentemente, estas substâncias podem infiltrar-se no solo, contaminar lençóis freáticos e, mais tarde, entrar na cadeia alimentar.
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Fonte: Greensavers
A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) está a ter dificuldades em entregar avaliações de segurança a tempo.
A EFSA admite que precisa intensificar e trabalhar mais rápido para atender às necessidades da indústria, informando que está a trabalhar em estreita colaboração com a Comissão Europeia e as partes interessadas nessa direção.
Isso ocorreu depois de fabricantes de alimentos e fornecedores de ingredientes, entre outros, criticarem os processos de avaliação da agência, que, segundo eles, colocam a indústria em "desvantagem competitiva" no cenário mundial.
A gência alimentar afirma que alguma reforma regulatória poderia ajudar a acelerar os processos de avaliação.
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Fonte:FoodNavigator Europe
Iniciativa do Centro de Biotecnologia e Química Fina antecipa, hoje, a celebração do Dia Mundial da Segurança Alimentar, que se assinala a 7 de junho: Comunidade vai promover a colaboração e a disseminação de conhecimento sobre segurança alimentar
“A nova comunidade de prática que estamos a lançar visa reunir especialistas, investigadores, empreendedores, gestores de entidades públicas e privadas e cidadãos interessados no tema, promovendo a colaboração e a disseminação de conhecimento sobre esta temática tão relevante na atualidade”. Assim descreve Paula Teixeira, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina, a nova iniciativa daquele polo de investigação da Universidade Católica Portuguesa.
“Os alimentos nunca foram tão seguros como hoje, nunca houve um controlo como há hoje, mas há sempre espaço para melhorar, há novos desafios e muitos mitos para desmistificar,” refere Diana Patrícia Fonseca, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina e membro do projeto, citada em comunicado da Católica.
O lançamento desta Comunidade da prática insere-se no projeto europeu Catalyse, uma iniciativa financiada pelo Horizonte Europa que visa precisamente criar uma rede de atores que trabalhem nesta área, com o objetivo de apoiar o conhecimento e as novas soluções ao longo da cadeia de valor. Ao longo do último ano, o projeto organizou diversas iniciativas focadas na inovação nesta área, e reuniu informações valiosas dos diferentes intervenientes, incluindo indústria, academia e entidades oficiais, sobre as suas necessidades, prioridades e desafios.
O lançamento da comunidade decorre ao longo do dia de hoje na Universidade Católica do Porto.
A Organização Mundial de Saúde estima que, em todo o mundo, uma em cada dez pessoas adoeça anualmente devido ao consumo de alimentos contaminados.
Fonte: Tecnoalimentar
Um grupo de cientistas mostra que a crescente “sede de água” da atmosfera está a agravar as secas, mesmo em locais onde a precipitação se tem mantido constante. O que está a acontecer?
O ar quente retém mais humidade. É por isso que pode secar o seu cabelo com o secador mesmo depois de um duche de vapor. É também o que provoca a chuva nos trópicos e retira água dos solos dos desertos. Um novo estudo, publicado na revista Nature, mostra que a crescente sede de água da atmosfera está a agravar as secas, mesmo em locais onde a precipitação se tem mantido constante. O artigo explica em pormenor como esta “sede” agravou as secas em 40% em todo o mundo nos últimos 40 anos.
"A seca baseia-se na diferença entre o abastecimento de água (proveniente da precipitação) e a procura de água atmosférica. A inclusão desta última revela um aumento substancial da seca à medida que a atmosfera aquece", afirmou o coautor Chris Funk, diretor do Climate Hazards Center da Universidade da Califórnia em Santa Barbara.
As secas são frequentemente atribuídas à falta de precipitação. Mas os cientistas descobriram outro fator: o aquecimento do ar aumenta a necessidade de evaporação da atmosfera. A procura evaporativa atmosférica (AED) actua como uma esponja, absorvendo a humidade mais rapidamente do que a consegue repor. Isto pode retirar mais água do solo, dos rios e das plantas. Não é claro se uma atmosfera mais quente conduzirá a secas mais ou menos intensas, frequentes e generalizadas.
“À medida que a atmosfera aquece, o ar com uma humidade relativa constante retém mais vapor de água, pelo que a precipitação pode aumentar”, explicou Funk. "Mas, ao mesmo tempo, espera-se que a procura evaporativa atmosférica também aumente. Então, o que é que aumenta mais rapidamente?" Funk juntou-se a uma equipa internacional de cientistas para examinar o papel que a DEA desempenha no agravamento das secas em todo o mundo.
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Fonte: Meteored
O tema do Dia Mundial da Segurança Alimentar deste ano, “Ciência em Ação”, recorda-nos: A ciência não pertence apenas ao laboratório. Ela deve ser aplicada e testada onde os alimentos são cultivados, processados e preparados.
Uma oportunidade negligenciada, mas crítica, na segurança alimentar é a gestão da água, especialmente como uma alternativa aos desinfectantes químicos complexos, que formam resíduos e são propensos a erros humanos. A água está presente em todos os pontos da cadeia de abastecimento alimentar - desde a irrigação ao saneamento - mas é frequentemente tratada como uma utilidade e não como um risco para a segurança alimentar ou uma oportunidade de inovação.
À medida que as pressões climáticas se intensificam, os agentes patogénicos evoluem e as expectativas regulamentares aumentam, a aplicação da ciência para gerir a qualidade da água é um passo fundamental para um sistema alimentar mais seguro. E é aí que as nanobolhas surgem como uma ferramenta poderosa.
Compreender a ciência das nanobolhas
A tecnologia de nanobolhas utiliza nanobolhas com infusão de gás para melhorar a desinfeção e controlar a contaminação. Embora seja nova para muitos, a ciência está bem estabelecida e está a fazer avançar as normas de segurança alimentar.
As nanobolhas têm menos de 200 nanómetros de diâmetro, ou seja, são cerca de 2.500 vezes mais pequenas do que um grão de sal. Ao contrário das bolhas normais, as nanobolhas permanecem suspensas e uniformemente dispersas nos líquidos, fornecendo gases como o oxigénio e o ozono precisamente onde são necessários.
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Fonte: Food Safety Magazine
A Qualfood, a maior base de dados nacional de Qualidade, Segurança Alimentar, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho, esteve presente no prestigiado evento CATALYSE, realizado no dia de hoje (05/06/2025), organizado pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa.
Durante o evento, que contou com um conjunto de oradores e inovadores que discutiram as últimas ideias e desenvolvimentos na área da segurança alimentar, aproveitamos para atualizar conhecimentos, fomentar a inovação, colaborar na segurança alimentar global e rever conceituados colegas da área.
O evento foi organizado com o intuito de celebrar o Dia Mundial da Segurança Alimentar que se celebrará no próximo sábado, dia 7 de junho.
Fonte: Qualfood
Provém de uma fruta do tamanho de um kiwi ou de uma goiaba, que cresce numa árvore semidecídua chamada Genipa americana, nas florestas da Colômbia. Abre um novo capítulo na história da segurança alimentar, é um "santo graal" na indústria alimentícia, o primeiro corante azul de origem natural e resistente a ácidos.
Quando a polpa do fruto verde do jaguai é exposta ao ar, adquire uma coloração azul-escura. O pigmento tem sido amplamente utilizado por diversos povos indígenas da América do Sul para pintar a pele e tingir roupas, cerâmicas e alguns alimentos.
Agora, foi aclamado pela indústria alimentícia como o único corante alimentar natural necessário para completar todo o espectro e foi recentemente incluído nos padrões de segurança alimentar do Codex Alimentarius.
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Fonte: Food and Agriculture Organization
Em 2023, os cidadãos da UE consumiram uma média de 351 gramas de fruta e legumes por pessoa e por dia. Este valor fica aquém da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 400 gramas por dia (cerca de 5 frutas e legumes por dia). Este facto é importante tanto para a saúde pública como para o sector agrícola.
O consumo de mais fruta e legumes reduz o risco de doença e melhora a saúde em geral.
O aumento do consumo também apoia os produtores de frutas e produtos hortícolas em toda a UE.
Entre 2010 e 2020, o número de explorações agrícolas da UE que produzem frutas e produtos hortícolas diminuiu 15%, de acordo com os dados do Eurostat.
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Fonte: Comissão Europeia
Os setores que mais água consomem são também os que potencialmente podem poupar mais, nomeadamente a agricultura ou a energia, indica um documento da Agência Europeia do Ambiente (AEA) divulgado hoje.
No dia em que a Comissão Europeia apresentou a Estratégia Europeia para a Resiliência da Água, um modelo de gestão para reforçar a segurança hídrica na União Europeia (UE) e garantir o acesso a água limpa e segura, a AEA divulgou tambem uma nota centrada na necessidade de poupar água.
A Comissão quer, nomeadamente, restaurar e proteger o ciclo da água como base para um abastecimento sustentável de água, construir uma economia inteligente em relação à água, apoiar uma indústria da água próspera na UE e garantir água limpa e acessível e saneamento para todos, em todos os momentos, e capacitar os cidadãos para a resiliência hídrica.
Já a AEA nota que a Europa, com um aquecimento rápido, enfrenta uma pressão crescente das alterações climáticas que ameaçam a disponibilidade sazonal de água. Anualmente, cerca de 30% da superfície terrestre da UE sofre de escassez sazonal de água, diz a Agência, que aponta a Europa do Sul e as zonas densamente povoadas como as mais afetadas com a escassez de água.
O documento da AEA, “Water savings for a water-resilient Europe” aponta os setores da produção de eletricidade, agricultura, abastecimento público e a indústria transformadora como alguns em que é possível fazer poupanças significativas de água.
A UE capta 200.000 milhões de metros cúbicos de água por ano e as projeções apontam para um agravamento do stress hídrico no futuro, devido às alterações climáticas e ao aumento da procura de água.
Na UE, a produção de eletricidade representa 36% da procura total de água, seguindo-se a agricultura com 29%, o abastecimento público, incluindo o turismo, representa 19% e a industria transformadora 14% da captação total de água. Os quatro setores cobrem 98% da captação total da água dos setores económicos da UE.
Diz a AEA que o potencial de poupança de água na agricultura vai até 20%. A redução das perdas e fugas na distribuição da água, a substituição da irrigação de superfície pela irrigação gota-a-gota ou por subsuperfície, a agricultura inteligente e a seleção de culturas resistentes à seca são algumas das principais medidas que podem melhorar a eficiência da utilização da água neste setor.
O setor da eletricidade pode passar a usar sistemas de refrigeração mais eficientes e combustíveis não fósseis, adotando inovações técnicas e utilizando o calor residual das centrais elétricas na indústria ou em sistemas de aquecimento urbano.
A AEA alerta ainda que setores emergentes, como os centros de dados, são suscetíveis de criar novos desafios e diz que o arrefecimento dos centros de dados já está a conduzir a uma procura adicional de água.
O Dia Mundial do Ambiente, celebrado a 5 de junho, foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na resolução (XXVII) na Conferência de Estocolmo, na Suécia em 15 de dezembro de 1972, com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões ambientais.
A campanha deste ano (#BeatPlasticPollution) pretende encorajar indivíduos, organizações, indústrias e governos a adotarem práticas sustentáveis que possibilitem observar uma mudança efetiva na utilização e nas formas de eliminação do plástico.
Com efeito «Combater a poluição por plástico» é um assunto particularmente relevante, não só pelo impacto devastador que os plásticos têm nos ecossistemas, na saúde humana e na biodiversidade, mas também, porque coincide com a esperada conclusão de um acordo global sobre os plásticos durante a reunião que terá lugar na República da Coreia.
Este esforço é uma contribuição importante para alcançar vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como:
Portugal, como participante desde a primeira conferência ambiental da ONU em Estocolmo (1972), tem mantido um compromisso contínuo com estas causas, promovendo políticas e ações de sensibilização ambiental.
Veja a mensagem do Secretário-Geral da ONU no vídeo
Saiba mais em: #DiaMundialDoMeioAmbiente
Fonte: DGAV
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