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Como alimenta o seu coração?

  • Monday, 28 July 2025 13:10

A alimentação tem um papel fundamental no bom funcionamento do coração. Neste sentido, há que saber privilegiar os alimentos que cuidam do órgão cujo funcionamento tem implicações em todo o organismo.

O coração é o “motor” responsável por fazer circular o sangue no nosso corpo. É através do sangue, bombeado pelo coração, que todo o corpo e as células recebem o oxigénio e os nutrientes necessários para funcionarem.

Para além de alimentar o coração com boas emoções, os alimentos têm um papel fundamental no seu bom funcionamento e equilíbrio. Isto, tendo sempre em conta que o funcionamento daquele órgão impacta diretamente toda a nossa saúde, através da qualidade da circulação sanguínea (para que o sangue consiga chegar a todas as extremidades e células do corpo).

Assim, que tipo de alimentos podemos privilegiar para alimentar corretamente o nosso coração?

  • Beterraba;
  • Cacau, açafrão, sementes de sésamo, alface, chá verde, rabanete, entre outros;
  • Feijão vermelho;
  • Ameixa vermelha;
  • Aipo.

Privilegie todos os alimentos que apresentam uma coloração vermelha. Afinal de contas, é a cor do amor e do coração, certo?

Para além das funções físicas, emoções como a alegria e a segurança estão intimamente ligadas ao coração. Isto, para além do amor, claro. Quando o coração está em desequilíbrio, características como a ansiedade, a expansividade descontrolada e a rigidez mental são mais frequentes.

Por isso, para ajudar ainda mais o seu coração, evite o consumo regular de açúcar, álcool e alimentos processados. Ajudará o sangue a chegar onde é necessário, sem exigir esforço excessivo do coração, e sem ter de lidar com veias e artérias comprometidas pela acumulação de gordura.

Saiba mais aqui.

Fonte: Sapo Lifestyle

Apesar da erosão do poder de compra e da instabilidade geopolítica, os consumidores europeus continuam a encontrar espaço para o bem-estar, ainda que em pequenas doses. Segundo o mais recente relatório da Circana, a procura por momentos de prazer imediato está a moldar de forma estrutural os hábitos de consumo em várias categorias, da alimentação aos brinquedos, passando pelas fragrâncias.

A tendência da snackificação — a substituição de refeições completas por pequenos snacks — está em forte ascensão: 13% dos europeus já adere totalmente a esta prática e 28% combina snacks com pratos principais. Resultado? Um mercado de snacks avaliado em 64 mil milhões de euros em 2024, com crescimentos de 4,5% na restauração e 9,6% no retalho.

delivery também resiste mesmo num cenário inflacionista. No último ano, os gastos com comida entregue ao domicílio atingiram os 29 mil milhões de euros, mais três mil milhões que em 2023. Mas o consumidor adapta-se: muitos optam por comprar acompanhamentos ou sobremesas no supermercado para reduzir custos, mantendo o prazer da refeição.

Outro sinal de consciência prática e ambiental: 20% dos consumidores europeus já leva para casa as sobras do restaurante, um gesto que combina poupança e combate ao desperdício.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Grande Consumo

Nos últimos anos, a sustentabilidade e a saúde tornaram-se prioridades nas escolhas dos consumidores, transformando profundamente a indústria alimentar e (re)descobrindo novos ingredientes. Mais do que uma tendência, as algas – micro e macro – oferecem um perfil nutricional fascinante, sendo ricas em proteínas de alta qualidade, ácidos gordos essenciais como o ómega-3, e uma vasta gama de vitaminas e minerais, e estão a afirmar-se como verdadeiros super ingredientes do futuro. Mas o que as torna ainda mais especiais é o seu alinhamento com os princípios de menor interferência ambiental nos processos produtivos: crescem rapidamente, não exigem terra arável, e ajudam a preservar a biodiversidade marinha.

A conveniência é outro fator essencial. Numa sociedade acelerada, os consumidores valorizam tudo o que for rápido, fácil de preparar e pronto a consumir.

Os alimentos à base de algas que respondam a estas exigências têm um lugar garantido nas rotinas diárias de quem procura saúde sem abdicar de praticidade. Alinhadas com os valores da sustentabilidade, nutrição e versatilidade, as algas estão a conquistar (o seu) espaço nas prateleiras e nos pratos, em todo o mundo.

A procura por alimentos de origem vegetal impulsionou o surgimento de uma nova geração de produtos à base de algas, que vão desde snacks e bebidas funcionais a substitutos de carne. Segundo dados da Innova Market Insights, entre janeiro de 2020 e dezembro de 2024, o mercado das algas tem sido dinâmico. A forma como os ingredientes são rotulados tem um impacto direto na interpretação dos dados da análise de mercado e, por vezes, pode até gerar alguma confusão. Embora a maioria dos produtos indique de forma genérica a presença de “algas”, a realidade é mais complexa.

Ingredientes como kelp, alga vermelha, extrato de kelp, fucus e extrato de alga vermelha são todos variações que, na prática, correspondem a algas marinhas. No entanto, aparecem por vezes listados de forma separada ou ambígua, o que pode distorcer a análise de mercado. O verdadeiro espaço que as algas estão a ganhar na prateleira é difícil contabilizar na sua totalidade, sendo importante olhar além dos nomes nos rótulos e ter uma abordagem mais holística!

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Agroportal

Estão abertas as candidaturas a quatro apoios estratégicos no âmbito do PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum), dirigidos ao setor agrícola no território continental. Estes incentivos visam promover a sustentabilidade, a inovação e a resiliência das explorações agrícolas portuguesas. A dotação global ultrapassa os 42 milhões de euros, com prazos de candidatura até setembro de 2025.

  1. Acompanhamento Técnico a Jovens Agricultores
  2. Restabelecimento do Potencial Produtivo
  3. Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos Animais
  4. Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos Vegetais

As candidaturas PEPAC podem ser submetidas online através do Balcão dos Fundos da Agricultura, com formulários simplificados para facilitar o processo.

Os regulamentos completos estão disponíveis neste link.

Fonte: Vida Rural

Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 600 milhões de pessoas adoecem anualmente devido ao consumo de alimentos contaminados. Nos ambientes industriais modernos, marcados pela complexidade e escala de produção, os riscos podem ser multiplicados, e qualquer decisão tomada apenas no ‘bom senso’ e sem base técnica pode comprometer a saúde de centenas ou milhares de consumidores.

Em 2025, esse entendimento é mais necessário do que nunca: a segurança dos alimentos é uma disciplina da ciência aplicada, que exige conhecimento técnico atualizado, investigação laboratorial constante e uma cultura organizacional voltada à gestão proativa dos riscos.

O Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, assinalado a 7 de junho, reforçou este ano o tema ‘Food Safety: Science in Action’ — um apelo direto à aplicação prática do conhecimento técnico em todos os pontos da cadeia alimentar. Esta mensagem é particularmente relevante para os operadores industriais, para quem a segurança alimentar não pode ser tratada como uma obrigação burocrática, mas sim como uma função vital da operação. A mensagem é clara: só garantir segurança quando o produto sai da linha de processamento não chega. A ciência tem que estar presente desde o design do processo, passando pelo controlo diário, até à distribuição.

A aplicação da ciência vai muito além do cumprimento legal. Implica domínio técnico profundo, sobretudo em áreas como microbiologia dos alimentos, engenharia de processos, toxicologia, análise estatística e uso de tecnologias digitais.

A implementação eficaz da segurança alimentar depende, essencialmente, de pessoas capacitadas. As melhores ferramentas e protocolos perdem o seu valor se os profissionais que os executam não possuírem a compreensão suficiente para os aplicar corretamente. Por isso, a formação deve ser contínua, prática e adaptada ao contexto real de cada função — desde a liderança à linha de frente — incluindo conteúdos técnicos, estratégias de comunicação interna, simulações práticas e reforço da cultura organizacional. É assim que se transforma ciência num comportamento seguro.

Saiba mais aqui.

Fonte: iAlimentar

Os sistemas agroalimentares globais requerem investimentos anuais de 1,1 biliões de dólares nos próximos cinco anos para fazer a transição para modelos de produção alimentar sustentáveis e resilientes que garantam emprego e estejam em conformidade com os objetivos do Acordo de Paris, segundo um estudo da Bain & Company.

No entanto o investimento anual atual é extremamente insuficiente, atingindo apenas 5% do montante necessário. Assim, para desbloquear maiores fluxos de capital, serão necessários mecanismos de financiamento inovadores, conclui a consultora.

Um novo relatório conjunto da Bain & Company e do Fórum Económico Mundial destaca modelos de financiamento inovadores que poderiam reduzir as barreiras ao investimento e atrair um amplo leque de atores financeiros para ajudar a colmatar o défice de financiamento.

Atualmente, a maioria dos investimentos privados em sistemas alimentares concentra-se na Europa e na América do Norte. As regiões que mais precisam de investimento – Ásia-Pacífico, África e América Latina – continuam significativamente subfinanciadas.

As barreiras comuns ao financiamento da transformação do sistema alimentar incluem a incerteza em torno dos retornos financeiros, a natureza fragmentada da produção alimentar que cria desafios operacionais, relatórios de impacto inconsistentes e coordenação limitada ao longo da cadeia de valor, refere a Bain que diz que “por isso, são necessários mecanismos inovadores para aumentar o financiamento para a resiliência climática na agricultura”.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Agroportal

Estudo revela que as alterações climáticas poderão provocar a expansão das principais espécies de atum para latitudes mais elevadas, com impactos potenciais na biodiversidade marinha e na gestão sustentável das pescas.

Um estudo publicado na revista Biodiversity and Conservation e liderado por investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS ULisboa), em colaboração com o CESAM e o Instituto de Investigaciones Marinas (CSIC, Espanha), projeta mudanças significativas na distribuição das principais espécies de atum capturadas no Oceano Atlântico, em resposta às alterações climáticas

Em 2022, as capturas mundiais de atuns ultrapassaram os 8,3 milhões de toneladas, o valor mais alto alguma vez registado, com as principais espécies comerciais a representarem cerca de 60 % dessa produção. Para além do seu valor económico e importância na alimentação humana, os atuns desempenham também um papel ecológico fundamental como predadores e presas nos ecossistemas oceânicos.

Conforme explica a faculdade em comunicado, a equipa científica recorreu a ferramentas de modelação ecológica para prever como as condições ambientais poderão afetar as áreas onde o atum poderá viver no futuro. O estudo analisou três cenários possíveis de evolução do clima até ao final do século: um cenário otimista com aumento da temperatura média global de cerca de +2°C; um cenário intermédio com aumentos entre +3,5°C e +4°C; e um cenário severo em que a temperatura poderá subir mais de +5°C. As projeções consideraram dois períodos futuros: 2020–2030 e 2040–2050, centrando-se em cinco espécies de atum: Thunnus alalunga, T. thynnus, T. albacares, T. obesus e Katsuwonus pelamis.

Os modelos apontam para uma diminuição da adequabilidade do habitat nas regiões equatoriais, acompanhada por um aumento relativo nas zonas temperadas. Esta tendência poderá afetar áreas de desova e zonas tradicionais de pesca, com potenciais implicações ecológicas e socioeconómicas, sobretudo para comunidades dependentes da pesca destas espécies em países tropicais. De acordo com os autores, este padrão representa um risco de redução drástica da área de ocorrência, ou mesmo extinção local dos atuns em regiões equatoriais. O estudo antecipa que esta mudança na distribuição dos atuns para latitudes mais altas poderá começar já em 2030, acompanhada por fortes perdas de habitat nas zonas tropicais, o que coloca em causa a presença contínua destas espécies em áreas onde hoje são abundantes.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: TecnoAlimentar

A Comissão Europeia abriu hoje dois processos de infração a Portugal por falhas na transposição de legislação da União Europeia (UE) sobre novas variedades de frutas e legumes e também de comercialização de sementes.

No que respeita à transposição incompleta da Diretiva (UE) 2024/2963 da Comissão, o executivo comunitário, numa carta de notificação, dá dois meses a Portugal para reportar o alinhamento completo da legislação nacional com as regras da UE de admissão de novas variedades de espécies de plantas agrícolas e de espécies hortícolas com os protocolos estabelecidos pelo Instituto Comunitário das Variedades Vegetais (ICVV).

No que respeita à Diretiva (UE) 2024/3010 da Comissão, Portugal tem de dar conta a Bruxelas, também num prazo de dois meses, da conformidade com a legislação do bloco relativa à comercialização de sementes, outros materiais de multiplicação e plantas com os requisitos estabelecidos pela legislação fitossanitária da UE.

Na ausência de respostas satisfatórias nos dois casos, Bruxelas pode avançar para a segunda etapa do processo de infração, com o envio de um parecer fundamentado.

Fonte: Agroportal

Um grupo de investigadores propôs um modelo global para a avaliação de risco de plantas geneticamente modificadas (OGM), com o objetivo de harmonizar a regulamentação internacional, reduzir avaliações repetidas e facilitar o processo para autoridades reguladoras e desenvolvedores.

 
Um artigo de revisão publicado na revista Frontiers in Bioengineering and Biotechnology sugere a criação de um modelo global para a regulamentação das culturas geneticamente modificadas, abrangendo a segurança alimentar, para rações e ambiental. Esta proposta visa manter elevados padrões de segurança, ao mesmo tempo que minimiza a duplicação de avaliações de risco entre países.

O modelo encoraja as nações a revisarem as suas políticas, permitindo a utilização de resumos de avaliação de risco de outras autoridades reguladoras credíveis, promovendo a partilha de decisões baseadas em avaliações conjuntas. Entre os exemplos referidos estão a colaboração entre a Health Canada e a FSANZ (Food Standards Australia New Zealand), bem como acordos regionais na América Latina, que demonstram os benefícios da cooperação regulamentar.

Os autores do artigo recomendam ainda às agências reguladoras nacionais:

  • Rever políticas para aceitar resumos de avaliação de risco de outros países, reduzindo a redundância regulatória;
  • Publicar resumos e decisões de avaliação de risco em websites institucionais;
  • Alargar aprovações a futuras variedades de plantas com as mesmas características, especialmente no caso de culturas propagadas vegetativamente ou com características de interferência por RNA (RNAi);
  • Tratar plantas GM com características cisgénicas de forma semelhante às variedades convencionais, focando a regulamentação no produto final e não na tecnologia utilizada.

Além disso, apelam aos representantes nacionais junto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que revejam e actualizem as directrizes do CODEX para alimentos derivados da biotecnologia moderna.

Estas recomendações visam tornar os processos regulatórios mais eficientes, assegurando simultaneamente a confiança e a segurança do público.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: CiB