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A DGAE - Direção-Geral das Atividades Económicas disponibilizou uma versão atualizada do “Guia da Restauração”, um documento prático para o início e exercício da atividade de Restauração ou de Bebidas.

Este guia destina-se a todos os que pretendem abrir um restaurante, café, bar, ou outro tipo de estabelecimento de restauração ou bebidas. Para além de prestar informação de como iniciar a sua atividade, encontra igualmente informação que deve conhecer para abrir e explorar o seu estabelecimento. Pretende assim ajudar quem quer abrir uma atividade de restauração ou bebidas, ou quem, tendo já um estabelecimento aberto necessita de informação para o exercício da sua atividade.

Ao longo do Guia encontra informação sobre, entre outros assuntos, as licenças que vai precisar, as regras específicas para o exercício da atividade como as regras de higiene e segurança alimentar, os procedimentos para proceder à abertura do estabelecimento e aceder à atividade, ou os Requisitos a que as unidades móveis ou amovíveis devem obedecer.

Aceda ao guia aqui.

Fonte: DGAE

Nutricionistas da Blua Sanitas, seguradora espanhola, recomenda lista de alimentos para melhorar a memória e concentração de idosos

A memória e a concentração são funções mentais que se podem deteriorar com o tempo devido a fatores como o envelhecimento, stress ou doenças neurodegenerativas.
De acordo com um estudo recente do Eurostat, em 2022, 18,4 % da população portuguesa apresentou dificuldades moderadas ou graves de memória ou concentração. Este valor supera a média da União Europeia, que foi de 14,9 %. No entanto, existem alimentos que, graças às suas propriedades nutricionais, podem ajudar a fortalecer essas capacidades e reduzir o risco de declínio cognitivo.

As recomendações são:

Frutas e vegetais: mirtilos, morangos e laranjas, ou brócolos e espinafres, são ricos em antioxidantes e vitamina C, o que ajuda a proteger as células cerebrais dos danos oxidativos e melhora o fluxo sanguíneo para o cérebro. Por isso, é aconselhável incorporar estes alimentos na alimentação diária, de preferência frescos, na forma de saladas e/ou como acompanhamentos de outros pratos.


Peixes gordos: salmão, cavala e atum são ricos em ácidos gordos ómega-3, vitais para a função cerebral. Estes nutrientes melhoram a memória e a concentração, enquanto reduzem o risco de doenças neurodegenerativas. Nesse sentido, é recomendável incluir peixes azuis na dieta pelo menos duas a três vezes por semana.


Frutos secos: amêndoas, nozes e avelãs, que contêm ácidos gordos saudáveis, antioxidantes e vitamina E, protegem as células cerebrais e promovem uma melhor função cognitiva. Por isso, consumi-los como snack ou adicioná-los a iogurtes naturais sem açúcar ou em saladas é uma excelente opção para manter a concentração ao longo do dia.


Cacau: chocolate negro com alto teor de cacau, rico em flavonoides, promove a circulação cerebral e estimula funções cognitivas, ajudando a manter uma boa memória. Assim, optar por 30 gramas de chocolate negro 85% ou adicionar cacau em pó 100% puro ao leite é uma boa forma de reduzir a pressão arterial e melhorar o desempenho cerebral.


Leguminosas: lentilhas, grão-de-bico e feijões são fontes de ácido fólico, fibras e proteínas, essenciais para regenerar as células cerebrais e manter a função cognitiva. Portanto, é recomendável incorporá-los em guisados, sopas ou saladas para promover o bom funcionamento do cérebro.


Azeite virgem extra: ao ser rico em antioxidantes e gorduras saudáveis, melhora a circulação sanguínea no cérebro e reduz o risco de inflamação neuronal, promovendo uma melhor concentração. Nessa perspetiva, utilizá-lo em pratos salgados, como tempero para assados ou para cozinhar, é uma forma simples de aproveitar todas as suas propriedades.

Em comunicado da seguradora, a nutricionista Eva M. Bautista afirma que “alimentos ricos em antioxidantes, ácidos gordos essenciais e vitaminas específicas melhoram a circulação cerebral e protegem as células nervosas do envelhecimento precoce”.

Fonte: Tecnoalimentar

 

“Uma gota no oceano”. Faltando apenas cinco anos para cumprir a meta da União Europeia (UE) de proteger pelo menos 30% das suas áreas marinhas até 2030 – incluindo 10% sob protecção estrita – um novo relatório da WWF, “Protecting and restoring our seas: Europe’s challenge to meet the 2030 targets”, revela que os Estados-membros estão “perigosamente fora de rumo”.

“Apesar da crescente urgência ecológica e social, apenas 2,04% dos mares da UE estão actualmente abrangidos por Áreas Marinhas Protegidas (AMP) com planos de gestão. Sem objectivos claros, medidas de conservação ou acções de restauro previstas nesses planos, estes locais permanecem protegidos apenas “no papel”, enquanto actividades prejudiciais prosseguem frequentemente sem controlo”, refere uma nota de imprensa enviada pela WWF Portugal.

O relatório é publicado na véspera do lançamento, pela Comissão Europeia, do tão aguardado Ocean Pact, e poucos dias antes da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas (UNOC 3), em Nice.

A análise baseou-se em bases de dados harmonizadas – construídas a partir de informação pública disponível, consultada pela última vez em Agosto de 2024 – para permitir comparações entre países. No entanto, “no caso de Portugal, este processo não reflectiu totalmente todas as áreas marinhas oficialmente reportadas – particularmente nos Açores e na Madeira. Algumas destas áreas, embora reconhecidas em bases de dados nacionais e internacionais, não foram incluídas devido a desafios na harmonização e compatibilidade de dados entre as diversas fontes utilizadas no estudo”, realça a mesma nota.

Se consideradas, “trariam a cobertura de AMP em Portugal mais próxima da estimativa oficial de 4,5%”. Ainda assim, “mesmo este valor subestima os progressos recentes: no final de 2024, Portugal anunciou a criação da maior rede de Áreas Marinhas Protegidas da Europa, nos Açores. Juntamente com a expansão da reserva das Selvagens e a designação da AMP da Pedra do Valado, a cobertura nacional de AMP aumentou para 19,1%. No entanto, a maioria destas novas áreas designadas ainda não possui planos de gestão – reforçando a principal conclusão do relatório de que a designação, por si só, não é suficiente”.

Leia o artigo completo aqui

Fonte: Agricultura e Mar

Fora do palco dos pomares do Fundão e da fruta consumida em fresco, a cereja interpreta muitos outros papéis e desdobra-se em vários produtos que prolongam o seu ciclo de vida durante todo o ano.

Da fruta são produzidos licores, compotas, cosméticos, bolos, gelados, cerveja, gim, kombucha, chá e outros produtos que demonstram as múltiplas vocações do fruto que é bandeira do Fundão e que ajudam a criar valor em torno do ecossistema da cereja.

Há dois anos, Miguel Caniça, 50 anos, pesou o facto de a Cereja do Fundão ser “uma marca consolidada, reconhecida, que facilita a entrada em mercados”, quando decidiu investir cerca de dois milhões de euros numa fábrica de ultracongelados que também tem o exclusivo da produção do pastel de cereja do Fundão, no distrito de Castelo Branco.

A Cerenata da Gardunha, com 30 trabalhadores, quis primeiro sedimentar-se e, agora que vende empadas no país e estrangeiro, tem a intenção de este ano multiplicar a comercialização do pastel de cereja, até agora sazonal.

Em 2024, entre maio e junho, foram vendidas 30 mil unidades, mas o empresário vê potencial num “produto diferenciador, endógeno” para este ano já conseguir vender anualmente 200 mil pastéis feitos com polpa de cereja e tê-los disponíveis o ano inteiro.

A ideia é colocar o pastel de cereja do Fundão à venda em aeroportos, estações de serviço, pastelarias e pontos turísticos, mas também utilizar os canais habituais da empresa para a venda do pastel, ultracongelado, em superfícies comerciais e restauração.

Inicialmente, foi testada uma empada de cereja, mas o resultado não foi o esperado, por o fruto não ser o principal ingrediente, e estão a ser desenvolvidos outros produtos, como um pastel com requeijão e cereja do Fundão.

“Estamos a trabalhar para que, em 2025, o pastel de cereja do Fundão já seja comercializado o ano inteiro e não seja um produto sazonal”, adiantou à agência Lusa Miguel Caniça.

Luís Martins, 69 anos, teve com a mulher, Helena, a Sabores da Gardunha, empresa que começou por produzir compotas e licores de cereja e que venderam, mas, na reforma, perceberam que não conseguiam estar em casa.

Pegaram numa ideia antiga e começaram a pesquisar e a testar o casamento do chocolate artesanal com várias formas de trabalhar a cereja que produzem em Alcongosta, aldeia “berço da cereja” e onde criaram há quatro anos a Casa da Ponte.

Na espécie de laboratório com a mesma temperatura todo o ano usam a pedra de mármore para, com o secador ao lado, temperarem o chocolate, encontrarem os cristais pretendidos e criarem “produtos de excelência para nichos de mercado”.

O que apanham do pomar, tudo é aproveitado. Dos pés, para colocar nos bombons, às passas, para a tablete de chocolate negro com pasta de cereja e ginja liofilizada.

Começaram por uma caixa com seis tipos de bombons: com licor de cereja; com recheio de cereja e chocolate negro; recheio de cereja e chocolate de leite; com recheio de doce de ginja e o flor de cerejeira.

O casal de Alcongosta, “capital da cereja”, aproveitou o entusiasmo em torno do chocolate do Dubai para também produzir e inspirou-se no conceito para fazer experiências que resultaram na nova tablete, a apresentar durante a Festa da Cereja, que se realiza entre 06 e 08 de junho, certame que tem sido uma montra para vários tipos de produtos em que a cereja se pode transformar e múltiplas formas como pode ser utilizada na gastronomia.

“Pensei que, se tenho um produto tão nobre, como é a cereja do Fundão, juntando-a ao chocolate, só teria a ganhar”, realçou Luís Martins, que não tem a intenção de massificar a produção, artesanal, e referiu que gostava de ter “mais tempo e menos vinte anos” para explorar “o muito potencial da cereja”.

Os hotéis e alojamentos locais são mercado preferencial, mas os turistas também lhes batem à porta, por onde passam nas rotas ligadas à cereja, “a âncora do negócio”.

Fonte: Agroportal

 

Focada no equilíbrio da natureza e na saúde do solo, sem utilizar quaisquer químicos, a agricultura regenerativa abre portas a uma produção mais sustentável. 

A agricultura regenerativa está a ganhar importância em Portugal. Os produtores de vinho que já usam este tipo de produção sem químicos, garantem que conseguem um produto de excelência. 

Focada no equilíbrio da natureza e na saúde do solo, sem utilizar quaisquer químicos, a agricultura regenerativa abre portas a uma produção mais sustentável. 

Esta forma de produzir esteve em debate num evento em Estremoz, onde estiveram presentes 14 produtores de vinho, que já praticam este tipo de agricultura. Explicam que a vinha não está limpa, mas é isso que permite a sua longevidade. 

Na cozinha improvisada a escolha recaiu também em alimentos de origem regenerativa. Uma forma que garante ser mais sustentável, mais equilibrada e autêntica, sem nunca esquecer, ou comprometer, a qualidade do produto final.  

Fonte: SIC notícias

 

Uma pitada de canela no pastel de nata; uma pitada de açafrão no arroz; um chá de gengibre. Estas especiarias populares são ingredientes básicos na cozinha de todo o mundo.

Estas 3 especiarias comuns podem estar a interferir com a sua medicação — mas, à partida, só em doses elevadas.

Durante séculos, as especiarias não foram utilizadas apenas para dar sabor aos alimentos, mas também valorizadas na medicina tradicional Ayurveda e na China pelas suas propriedades curativas.

Mas será que algo tão inofensivo como uma colher de especiarias pode interferir com a sua medicação?

Saiba tudo aqui.

Fonte: The conversation

Não são apenas as calorias do chocolate que nos trazem preocupação!

Um artigo publicado na revista científica Consumer Reports indica que uma equipa de biólogos da Universidade de Miami identificou níveis elevados de cádmio e chumbo em marcas populares de chocolate amplamente disponíveis no mercado americano. O que preocupa os investigadores é que este elemento tóxico não só prejudica a saúde dos consumidores, como também pode afetar negativamente os seus filhos e até mesmo os seus netos.

Durante o estudo, os cientistas descobriram este metal, encontrado não apenas no chocolate, mas também no arroz, nas tortilhas e nos frutos do mar. Quem imaginaria que muitos dos nossos alimentos favoritos guardassem segredos tão obscuros?

Leia aqui o artigo científico completo.

Fonte: Frontiers

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) através da Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional Lisboa Oeste, participou na operação realizada na passada quarta-feira, com a Polícia de Segurança Pública no Centro Comercial de Queluz, para verificação do cumprimento dos requisitos legais aplicáveis nos estabelecimentos de restauração e bebidas aí existentes, com o objetivo de garantir a segurança alimentar, saúde pública e a proteção dos consumidores.

No âmbito da ação foram fiscalizados 5 operadores económicos, tendo sido instaurados 2 processos-crime, por suspeita de géneros alimentícios não conformes e 4 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações, a violação dos deveres gerais da entidade exploradora e incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene.

Atendendo ao nível de deterioração, foi decretada a suspensão imediata de atividade de 4 estabelecimentos, e apreendidos 82 kg de géneros alimentícios não conformes.

Fonte: ASAE

O Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça é celebrado anualmente a 1 de junho.

Este dia representa uma homenagem ao Sobreiro (Quercus suber) que desde 2011 tem o estatuto  de “Árvore Nacional de Portugal”. Trata-se de uma espécie autóctone protegida, com um grande simbolismo histórico e de elevado valor ambiental, social e económico.

O Sobreiro (Quercus suber) encontra-se largamente representado na paisagem agroflorestal portuguesa, com maior presença no Ribatejo e Alentejo. Ocupa 720 mil hectares do território continental e cobre 22,3% da floresta nacional (6.º Inventário Florestal Nacional)., 

Portugal tem a maior área do mundo de florestas de sobreiros, os “Montados de Sobro” reconhecidos como alguns dos mais ricos em biodiversidade da Europa, servindo de habitat para inúmeras espécies ameaçadas

O sobreiro tem como maior riqueza a exploração da cortiça, que representa cerca de 46% da produção mundial, mas também tem ainda um papel importante no espaço para a criação de espécies autóctones produtoras de carne de qualidade e de leite, a exploração de recursos cinegéticos e para o desenvolvimento de atividades turísticas relacionadas com a Natureza.
As folhas do sobreiro são também utilizadas como forragem e fertilizante natural, enquanto o fruto do sobreiro, a bolota, é utilizada para consumo animal e para fabrico de óleos culinários.

O sobreiro não só contribui para a economia nacional, mas também desempenha um papel crucial na conservação ambiental, contribuindo na regulação do ciclo da água, na conservação dos solos e no combate às alterações climáticas.

Portugal, tem uma candidatura ao (SIPAM / GIAHS) com o montado da Serra de Serpa, caracterizado por uma notável agrobiodiversidade, que se encontra em fase de avaliação pela FAO como Sistema Importante do Património Agrícola Mundial. Ver notícia do GPP 

Celebre este dia com uma visita virtual ao Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche.

FONTE: DGAV


Todos nós já ouvimos os avisos sobre os alimentos ultra-processados, mas na sequência dos resultados de um grande estudo internacional, Louise Monaghan não pode continuar calada.
Se um produto barato e quotidiano estivesse associado a 18.000 mortes prematuras por ano no Reino Unido, seria de esperar que ouvíssemos falar dele. Quereríamos saber o que era, provavelmente deixaríamos de o comprar e pensaríamos duas vezes antes de o dar aos nossos filhos. Mas esta é a realidade dos alimentos ultra-processados (UPFs) e muitas pessoas ainda nem sequer sabem o que são.

Um grande estudo internacional recente confirmou agora o que muitos especialistas em saúde pública têm vindo a alertar-nos há anos: Os UPFs estão associados a riscos significativamente mais elevados de morte prematura. No entanto, apesar de o Reino Unido ser um dos maiores consumidores destes produtos, ainda não existe uma campanha nacional para nos alertar para estes riscos.

Embora as mortes relacionadas com drogas recreativas façam, com razão, manchetes e suscitem debate, registaram-se “apenas” 1 118 mortes prematuras relacionadas com o consumo de cocaína em 2023 - muito menos do que as dezenas de milhares de mortes prematuras relacionadas com os UPF. No entanto, estes produtos alimentares continuam a ser comercializados e vendidos às crianças, disfarçados de escolhas quotidianas convenientes. Não há acusações de “Nanny State” porque a cocaína é ilegal; então porquê esta narrativa crítica quando se trata de alimentos?Porque é que é considerado “demasiado acordado” ou “babysitter” alertar as pessoas para os perigos do que estão a comer e oferecer soluções reais?Não deveríamos fazer todos os esforços para aumentar a consciencialização e facilitar o acesso a alimentos verdadeiros?

Leia o artigo completo aqui.

FONTE: New Food