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Um substituto do açúcar amplamente utilizado, encontrado em produtos sem açúcar, pode prejudicar as células cerebrais e aumentar o risco de derrame, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade do Colorado em Boulder.

O estudo, publicado no Journal of Applied Physiology, descobriu que o eritritol, usado em tudo, desde gelados com baixo teor de carboidratos até lanches cetogénicos e refrigerantes, afeta negativamente as células dos vasos sanguíneos do cérebro, aumentando potencialmente o risco de eventos cardiovasculares, como derrame.

O eritritol é um álcool de açúcar frequentemente produzido pela fermentação do milho. Aprovado pela FDA em 2001, tem cerca de 80% da doçura do açúcar, mas praticamente não tem calorias nem impacto na glicemia, o que o torna uma opção ideal para quem está a controlar o peso ou diabetes.

Investigadores recomendam que os consumidores verifiquem os rótulos dos produtos em busca de eritritol ou do termo "álcool de açúcar", especialmente se consumirem várias porções diariamente. Embora estudos em larga escala com humanos ainda sejam necessários para confirmar esses efeitos, evidências preliminares indicam uma abordagem cautelosa quanto ao uso regular desse substituto comum do açúcar.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: NewFood

A EFSA reavaliou os riscos potenciais para os consumidores decorrentes do flúor presente na água potável, nos alimentos, no sal de cozinha fluoretado e na ingestão de produtos fluoretados para cuidados dentários. Opinião científica atualiza as ingestões seguras/toleráveis para todas as faixas etárias com base nos estudos científicos mais recentes.

O flúor é um elemento natural que pode inibir a cárie dentária. Na União Europeia, a fluoretação da água potável pública é realizada apenas em poucos Estados-Membros, mas aproximadamente 90% das pastas dentárias vendidas contêm flúor. O uso correto (ou seja, apenas na superfície) de produtos de higiene bucal fluoretados não contribui para exposição, portanto, apenas a sua ingestão foi avaliada.

A Comissão Europeia solicitou à EFSA que atualizasse a sua política de defesa do consumidor anterior da avaliação de risco do flúor após estudos recentes sugerirem uma possível ligação com efeitos nocivos no sistema nervoso em desenvolvimento de crianças. Os especialistas da EFSA também analisaram os potenciais efeitos do flúor na tireoide, nos ossos e nos dentes.

Os especialistas da EFSA estabeleceram um nível seguro de ingestão de 3,3 mg/dia para mulheres grávidas e todas as faixas etárias acima de 8 anos de idade.

Em níveis de flúor abaixo de 1,5 mg/L, as evidências de possíveis ligações são inconsistentes e insuficientes para tirar conclusões claras. O nível seguro de ingestão também protege contra outros potenciais efeitos adversos nos ossos e na tireoide.

Com base na avaliação da EFSA, a Comissão Europeia pode rever o limite legal atual de flúor na água potável para garantir que ele ofereça proteção adequada contra potenciais riscos à saúde.

A EFSA realizou consultas públicas sobre uma versão preliminar da avaliação de riscos (em 2024) e sobre o projeto de protocolo sobre flúor (em 2022).

Fonte: EFSA

À medida que os consumidores se afastam dos refrigerantes e do álcool, estão a ser atraídos por outra bebida - a água

Não há nada mais simples do que a água engarrafada. Mas se pensa que isso significa que não pode entusiasmar os consumidores, está enganado.
Apesar da simplicidade, o mercado da água engarrafada está a prosperar, graças à crescente reação dos consumidores contra os seus concorrentes - refrigerantes, álcool e bebidas não consideradas “naturais”.

A razão pela qual os consumidores querem água engarrafada é enganadoramente simples - saúde.
A água engarrafada evoluiu de um produto básico essencial para a resposta às prioridades em evolução dos consumidores. .
A empresa de estudos de mercado Mintel sugere que a água engarrafada está a ser muito apreciada pelos consumidores devido às preocupações com o açúcar, os alimentos ultraprocessados e até as bebidas alcoólicas.

No entanto, a Mintel sugere que a simplicidade da água engarrafada pode ser a sua salvação.

Mesmo quando comparada com outras opções à base de água, como a água com gás e a água aromatizada, a água sem gás simples está no topo.

Quase metade do crescimento do volume nesta área deve-se ao facto de os consumidores terem trocado a água da torneira, o que demonstra a importância da conveniência para muitos consumidores.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Food Navigator

Roleta da Sorte iQualfood

  • Tuesday, 22 July 2025 10:50

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Fonte: Qualfood

Durante os meses mais quentes, manter uma boa hidratação e uma alimentação equilibrada torna-se ainda mais importante. Frutas como o melão (Cucumis melo) e a melancia (Citrullus lanatus), ambas da família das cucurbitáceas, são escolhas naturais para esta época do ano. Ricas em água, com sabor agradável e fácil digestão, costumam estar presentes em refeições leves ou servidas como lanches refrescantes. Mas, afinal, qual destas frutas oferece mais benefícios nutricionais no verão?

Tanto o melão como a melancia têm um elevado teor de água, essencial para ajudar a controlar a temperatura do corpo e evitar a desidratação nos dias mais quentes. A diferença entre ambas é pequena, mas a melancia leva vantagem pelo volume de água, sendo uma excelente fonte natural de hidratação.

O melão destaca-se pelo maior teor de vitaminas e minerais, sobretudo nas variedades mais pigmentadas, como cantaloupe e gália.

As duas frutas são bastante versáteis, sendo que ambas têm baixo teor de fibras insolúveis, o que facilita a digestão e permite o seu consumo em dietas leves ou restritas.

Em conclusão, não existe uma escolha definitiva entre melão e melancia. A melancia destaca-se por ser refrescante e rica em antioxidantes, enquanto o melão oferece mais vitaminas e minerais por porção. Ambas têm baixa densidade calórica, são naturalmente isentas de gordura e contribuem para a hidratação e equilíbrio nutricional nos dias quentes.

Recomenda-se consumir as duas frutas de forma variada, preferencialmente frescas e bem refrigeradas, respeitando as preferências pessoais, as necessidades nutricionais e o contexto clínico de cada um.

Leia no artigo completo aqui.

Fonte: Sapo Lifestyle

Durante o mês de agosto, decorre mais um período obrigatório de Declarações de Existências de Suínos (DES), conforme Aviso PCEDA (Plano de Controlo e Erradicação da Doença de Aujeszky) da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, publicado neste portal.

A declaração das existências de suínos poderá ser efetuada diretamente pelo operador na Área Reservada do portal do IFAP, ou em qualquer departamento dos Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais ou ainda nas organizações de agricultores protocoladas com o IFAP, através do Mod.800/DGV desmaterializado.

Para o efeito deverão ser seguidas as instruções constantes no portal da DGAV.

Fonte: DGAV

Cientistas em Nova York desenvolveram um método escalável e de baixo custo para transformar alimentos descartados em bioplásticos ecológicos usando bactérias.

Uma equipa de pesquisa da Universidade Binghamton, Universidade Estadual de Nova York (SUNY), desenvolveu um processo pioneiro que transforma resíduos alimentares em plástico biodegradável. A inovação aborda dois grandes problemas ambientais: a poluição plástica e a eliminação em larga escala de resíduos alimentares.

Publicado na Bioresource Technology, o estudo descreve um método económico que utiliza resíduos alimentares fermentados em ácido lático e processados por bactérias produtoras de plástico.

O objetivo do estudo é desenvolver um sistema de reciclagem com zero desperdício que reduza significativamente as emissões de gases de efeito estufa, convertendo resíduos alimentares em plástico biodegradável. A produção atual de plástico biodegradável é dispendiosa porque depende de substratos de açúcar refinado e culturas microbianas puras, o que limita a viabilidade económica.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: NewFood Magazine

Adoçantes artificiais e naturais podem aumentar o risco de puberdade prematura em crianças.

Pesquisadores estão preocupados com o efeito dos adoçantes artificiais e naturais nas crianças.

Uma nova pesquisa realizada na Ásia sugere que o consumo de adoçantes artificiais como aspartame e sucralose, o adoçante natural glicirrizina e açúcares adicionados pode aumentar o risco de puberdade precoce.

Teme-se que quanto mais adoçantes as crianças consomem, maior o risco.

A puberdade precoce pode resultar em sofrimento emocional, menor altura adulta e maior risco de distúrbios metabólicos e reprodutivos mais tarde na vida.

A predisposição genética para o início precoce da puberdade também foi examinada. "Este estudo é um dos primeiros a relacionar hábitos alimentares modernos – especificamente o consumo de adoçantes – com fatores genéticos e o desenvolvimento da puberdade precoce em uma grande coorte do mundo real", explica Yang-Ching Chen, da Universidade Médica de Taipei, em Taiwan.

Curiosamente, sexos diferentes reagiram de forma diferente a cada adoçante. Para os meninos, a ingestão de sucralose foi associada a um risco maior de puberdade precoce.

Para as meninas, sucralose, glicirrizina e açúcares adicionados foram todos associados a um risco maior da mesma condição.

Os riscos eram especialmente altos para crianças com certas características genéticas.

Saiba mais aqui.

Fonte: FoodNavigator Europe

O sal é um nutriente naturalmente presente na dieta da maior parte das pessoas, principalmente na nossa – dieta mediterrânea, mas é preciso cautela no que se refere à quantidade que se ingere.

O sal é constituído por dois minerais (cloreto e sódio) e para além de servir para temperar a comida e conservar os alimentos, é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo. Contudo, o excesso, principalmente de sódio, pode trazer consequências para a sua saúde:

Aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (como a hipertensão arterial). De lembrar que, Portugal é um dos países da Europa que apresenta uma maior taxa de mortalidade provocada por acidente vascular cerebral (AVC), sendo a hipertensão arterial um dos fatores de risco mais relevante;
Aumento da retenção de líquidos, que contribui para a sensação de pernas pesadas e inchadas, cãibras e mal-estar;
Sobrecarga do funcionamento do rim, obrigando a um maior esforço por parte deste aquando da eliminação de sódio.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo máximo diário de sal recomendado é de 5 gramas por adulto (pouco menos do que uma colher de chá). Os portugueses fazem tábua rasa deste aviso e consomem, por vezes, quase o dobro da quantidade.

Como reduzir o consumo de sal à mesa?

  • Diminua o sal de forma gradual. As nossas papilas gustativas vão habituar-se gradualmente a alimentos com menor teor de sal;
  • Substitua o sal usado na confeção das refeições. A expressão “A comida não tem sabor sem sal.” está completamente ultrapassada. Atualmente tem inúmeras alternativas para compensar o sal: use ervas aromáticas (exemplo: salsa, hortelã, coentros, orégãos, tomilho, alecrim…), especiarias (exemplo: pimenta, colorau/pimentão, açafrão, noz-moscada, caril…) ou sumo de limão;
  • Evite alimentos com elevado teor de sal, como enlatados, batatas fritas de pacote, aperitivos salgados, sopas instantâneas e produtos de charcutaria;
  • Evite molhos pré-feitos como mostarda, ketchup, molhos prontos para saladas e outros;
  • Leia cuidadosamente os rótulos dos alimentos: o sal pode vir disfarçado de sódio, cloreto de sódio, glutamato monossódico ou bicarbonato de sódio. Opte por alimentos que tenham menos quantidade de sódio (Na);
  • Evite levar o saleiro para a mesa. Desta forma reduz a tentação de pôr mais uma “pitada” de sal na comida;
  • Na sua farmácia pode encontrar cloreto de potássio, um sal sem sódio, podendo ser uma alternativa para temperar a sua comida.

Fonte: Sapo.pt

A ASAE, através das suas Unidades Regionais e no âmbito do seu Plano de Fiscalização nacional do setor alimentar, realizou uma operação de fiscalização direcionada a operadores grossistas que armazenam e comercializam produtos da pesca, como sejam, entrepostos frigoríficos ou mercados abastecedores.

Esta ação teve como principal objetivo verificar o cumprimento das normas gerais da atividade, de higiene e segurança alimentar ou ainda, a existência de eventuais práticas fraudulentas, num contexto de crescente valorização e aumento de preços dos produtos da pesca.

Principais resultados:

  • 45 operadores económicos fiscalizados;
  • 2 processos de contraordenação instaurados, destacando-se como principais infrações:
    - Incumprimento das regras de higiene alimentar;
    - Falta de controlo metrológico em instrumentos de pesagem;
  • Suspensão de atividade de um operador económico por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene;
  • Apreensão de 1 instrumento de pesagem, por falta de controlo metrológico.

Fonte: ASAE