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Um novo estudo mostra que a fermentação de precisão pode produzir com segurança proteína de frango fermentada, oferecendo um ingrediente novo e sustentável para alimentos para animais de estimação.
Os investigadores desenvolveram com sucesso uma nova proteína de frango fermentada para alimentos para animais de companhia utilizando a fermentação de precisão, demonstrando que é segura, nutritiva e benéfica para a saúde intestinal canina. Esta descoberta resulta de uma colaboração entre a Universidade de Illinois Urbana-Champaign e a Bond Pet Foods no Colorado.

O ensaio alimentar de seis meses é o primeiro a avaliar uma proteína fermentada de precisão que combina frango e levedura para a nutrição de animais de companhia. É um avanço fundamental no aproveitamento da tecnologia de fermentação para produzir proteínas sustentáveis e funcionais para animais de estimação.

Criando a ração para cães
Publicado na revista Frontiers in Veterinary Science, o estudo modificou geneticamente a Saccharomyces cerevisiae (levedura de cerveja) - já um intensificador de sabor e suplemento nutricional comum em alimentos para animais de estimação - para expressar proteínas abundantes no músculo do frango

Efeitos na saúde
A Professora Kelly Swanson, Diretora de Ciências Nutricionais do Illinois e autora correspondente, afirmou:

E altamente digerível e registaram-se algumas alterações benéficas nos micróbios e metabolitos intestinais dos cães".

O estudo não encontrou reacções alérgicas, marcadores sanguíneos anormais ou efeitos adversos para a saúde. Os cães mantiveram pesos saudáveis e ingestão normal de alimentos.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: New Food Magazine

Este conhecido plano alimentar está repleto de alimentos anti-inflamatórios que ajudam o coração, o cérebro e muito mais

Apesar da sua merecida reputação de contribuir para problemas de saúde, a inflamação em pequenas doses é, na verdade, boa para o nosso corpo. Ajuda a combater invasores estrangeiros, como vírus e bactérias, e desaparece assim que a ameaça desaparece. Mas quando a inflamação não cessa e se torna crónica, pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardíacas, demência e cancro.
Para além da idade, um fator de risco comum para a inflamação crónica é uma dieta rica em gordura e açúcar. Mas comer os alimentos certos todos os dias pode ajudar a manter a inflamação crónica sob controlo, afirma Vanessa King, gestora de nutrição clínica do Queen's Health System em Honolulu e porta-voz da Academy of Nutrition and Dietetics. E a base da alimentação anti-inflamatória? Frutas e legumes ricos em antioxidantes, azeite, cereais integrais, leguminosas, proteínas magras e alimentos ricos em gorduras ómega 3.
A dieta mediterrânica dá ênfase a estes alimentos e é apoiada por uma vasta investigação. Por exemplo, depois que os adultos mais velhos seguiram esse plano por seis meses, eles tiveram níveis mais baixos de marcadores inflamatórios no sangue, enquanto aqueles que seguiram sua dieta normal não o fizeram, de acordo com um estudo de 2023 na revista Nutrients

Não é difícil seguir um plano alimentar de estilo mediterrânico. Aqui estão os seis alimentos anti-inflamatórios que podem ajudá-lo a trabalhar a seu favor: cerejas e bagas, verduras e feijões, azeite, alimentos fermentados, molho de tomate e peixe gordo.

Leia o artigo completo aqui

Fonte:The Washington Post

A série ISO 22002 foi totalmente renovada em 2025, com grande destaque para o novo ISO 22002‑100:2025, que estabelece uma base comum de requisitos para os Programas Pré‑requisitos (PRPs) ao longo de toda a cadeia alimentar, e para a introdução do ISO 22002‑7:2025, que cobre o setor do retalho e grossistas.

Estrutura atualizada da série (em vigor desde 29 de julho de 2025):

  • ISO 22002‑100:2025 – Requisitos comuns aplicáveis a todos os setores da cadeia alimentar;
  • ISO 22002‑1:2025 – Fabrico alimentar;
  • ISO 22002‑2:2025 – Restauração / Catering;
  • ISO 22002‑3:2011 – Agricultura (sem alteração);
  • ISO 22002‑4:2025 – Fabrico de embalagens alimentares;
  • ISO 22002‑5:2025 – Transporte e armazenamento;
  • ISO 22002‑6:2025 – Produção de alimentos para animais;
  • ISO 22002‑7:2025 – Retalho e Comércio a Grosso (novo).

Principais alterações com o lançamento das normas de 2025:

  1. Eliminação da redundância: Os requisitos comuns como higiene, controlo de alergénios, rastreabilidade e defesa alimentar passam a estar centralizados no ISO 22002‑100. Cada parte sectorial agora referencia essa base comum e inclui só os requisitos específicos do setor, simplificando a documentação, formação e auditorias;
  2. Evolução de TS para norma ISO: Todos os documentos anteriormente designados ISO/TS foram atualizados para normas ISO com maior reconhecimento internacional, maior consenso técnico e força normativa;
  3. Integração e digitalização: O modelo permite melhor alinhamento com a futura versão da ISO 22000 e FSSC 22000, facilita objetivos de sustentabilidade e aplicação de tecnologias como rastreabilidade digital e IoT para monitorização da higiene.

O que devem fazer as organizações agora:

  • Realizar análise de lacunas (gap analysis) entre os PRPs atuais e o novo ISO 22002‑100, bem como o módulo setorial aplicável;
  • Atualizar a documentação, consolidando os PRPs comuns numa única referência (Parte 100) e adaptando procedimentos específicos do setor;
  • Formar as equipas primeiro no fundamento ISO 22002‑100 e depois nas partes setoriais;
  • Atribuir responsabilidades diferenciadas entre gestão dos PRPs comuns e dos específicos de cada setor.

Significado estratégico da norma:

Esta atualização representa um dos passos mais audaciosos da última década na segurança alimentar, promovendo sistemas mais consistentes, inteligentes e alinhados globalmente.

Fonte: Food Safety Works

 

 

Os micro e nanoplásticos estão a invadir o nosso organismo e não faltam no mundo investigações sobre como estes resíduos representam um perigo para a saúde. Na próxima terça-feira, dia 5 de Agosto, serão retomadas as negociações para um tratado global contra a poluição de plástico.

O termo “microplástico”  foi criado em 2004 pelo investigador britânico Richard Thompson.  Hoje, sabemos que essas partículas, às quais não se prestou a devida atenção, estão presentes na cadeia alimentar e que os  fragmentos mais  pequenos são os mais perigosos para a saúde.

É um facto incontestável: a contaminação plástica implica uma ameaça grave para a saúde humana. Os microplásticos (partículas com menos de cinco milímetros de tamanho) e os nanoplásticos (com tamanho inferior a um micrómetro), contaminam todos os ecossistemas do planeta, dos oceanos ao ar que respiramos.

Já penetraram na cadeia alimentar e encontram-se nos corpos de uma multiplicidade de espécies, incluindo a nossa, como seria de esperar. Quais são então as consequências para a saúde humana desta contaminação maciça e generalizada? A comunidade científica está a trabalhar a todo o vapor para encontrar respostas, mas o tema é complexo: os microplásticos têm uma grande variedade de formas e tamanhos e são feitos de diferentes polímeros. Também contêm milhares de aditivos e produtos químicos, muitos dos quais nem sequer sabemos quais são. E os fragmentos mais pequenos, os nanoplásticos, são muito difíceis de detectar.

Embora falte percorrer ainda um longo caminho, já há conclusões relevantes. Segundo um estudo da Universidade de Leeds publicado recentemente na revista Nature, todos os anos libertamos cerca de 52 milhões de toneladas de produtos de plástico no ambiente. Com o tempo, estes resíduos decompõem-se em milhões de milhões de partículas cada vez mais pequenas e, por inalação, ingestão ou contacto dermatológico, entram no nosso organismo. Algumas delas, as mais pequenas, têm a capacidade de ultrapassar as diferentes barreiras defensivas, de chegar à corrente sanguínea e podem disseminar-se pelos intestinos, fígado, rins, bexiga, pulmões, coração e placenta.

Leia aqui o artigo completo publicado na Nature.

5 de agosto | Dia Mundial da Ostra

  • Monday, 04 August 2025 13:08

O Dia da Ostra é celebrado anualmente a 5 de agosto. É um dia para apreciar e celebrar este molusco, seja em restaurantes especializados ou em casa com amigos e familiares. 

Ostra é o nome comum atribuído a diferentes grupos de moluscos. A ostra é um bivalve sedentário filtrador, que se alimenta de microplâncton e nutrientes existentes na água. Sendo um animal marinho, tem também uma enorme presença em rios, rias e estuários. São moluscos sensíveis à poluição e a sua presença natural é um bom indicador biológico, o que acontece nas rias de Aveiro, Sado, Alvor, Formosa, e também no Rio Mira, que são as zonas de maior produção. 

Portugal dispõe de uma qualidade e temperatura de água ideal para a produção, não só de uma ostra de excelente qualidade, como diferenciada a nível de sabor.

A espécie mais produzida em Portugal é a Ostra do Pacífico (Crassostrea gigas), embora também se produzam outras espécies endógenas em Portugal como a Ostra Portuguesa (Crassostrea angulata).

Enquanto algumas ostras não são consumidas pelos humanos (ostras pérola, por exemplo), outras são consumidas em cru ou cozidas.

A formação da pérola na ostra dá-se quando um parasita invade a ostra e esta liberta uma substância chamada madrepérola que se cristaliza sobre o invasor, impedindo-o de se reproduzir. Ao fim de 3 anos transforma-se em pérola. A forma da pérola depende do formato do invasor e a cor da saúde da pérola.

As ostras têm um corpo muito mole, mas que está protegido por uma concha grandemente calcificada. Esta concha é fechada por músculos adutores muito fortes.

As ostras são uma excelente fonte de nutrientes, incluindo proteínas, minerais e vitaminas e desempenham um papel vital nos ecossistemas marinhos, ajudando a manter a qualidade da água e fornecendo habitats para outras espécies.

É importante escolher ostras de fontes sustentáveis para garantir a conservação dos habitats marinhos.

Fonte: Mar2020

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), realizou na semana passada uma operação de fiscalização, dirigida a um estabelecimento onde eram prestados cuidados de saúde na área da estética por profissionais não habilitados para o efeito, no concelho de Cascais.

No decurso da ação, foi detetado em flagrante delito um individuo, do sexo feminino, que se apresentava como médico dentista, a realizar um procedimento de medicina estética invasiva, designadamente, uma lipoaspiração a uma utente que se encontrava deitada numa marquesa, já sob efeito de anestesia.

Foi instaurado um processo-crime pela prática do crime de usurpação de funções, por não dispor de habilitação legal para o efeito nem inscrição na respetiva Ordem dos Médicos Dentistas, nem se encontrar habilitado para exercer medicina em Portugal.

A responsável pelo estabelecimento, que era também a pessoa que realizava o tratamento, foi constituída arguida e sujeita à medida de coação de Termo de Identidade e Residência (TIR).

No âmbito da ação, foram apreendidos diversos produtos e substâncias utilizados nos procedimentos em causa, incluindo, duas canetas do medicamento Mounjaro, habitualmente utilizado no tratamento da diabetes, mas que estariam a ser administradas para fins não autorizados, designadamente para a perda de peso.

As apreensões registadas num total de 380 artigos de natureza clínica e farmacológica, designadamente uma máquina de aspiração, um bisturi eletrónico, instrumentos cirúrgicos (bisturis, carpules, cânulas), toxina botulínica, ácido hialurónico, fios tensores, anestésicos, analgésicos e antibióticos.

Foram igualmente encontrados diversos medicamentos sujeitos a receita médica, provenientes do estrangeiro, não autorizados pelo INFARMED, alguns dos quais com o prazo de validade expirado.

A ASAE alerta para o facto de que a prestação de cuidados de saúde na área da estética deve ocorrer exclusivamente por profissionais legalmente habilitados, que assegurem o cumprimento integral dos requisitos legais em matéria de qualidade, segurança e higiene.

A operação contou com a colaboração da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Fonte: ASAE

O mundo está a produzir alimentos suficientes para todos, mas continua a falhar no essencial: garantir acesso universal, sustentável e equilibrado à alimentação. O relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), The State of Food Security and Nutrition in the World 2025, traça um retrato preocupante: 670 milhões de pessoas enfrentaram fome em 2024, número apenas ligeiramente inferior ao de 2023 (733 milhões), o que significa que, mesmo com progressos localizados, a meta de erradicar a fome até 2030 já não será atingida.

A previsão atual da ONU aponta para mais de 500 milhões de pessoas cronicamente subnutridas em 2030, o que compromete de forma definitiva o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2: Fome Zero.

Alimentos mais caros

O problema não é apenas a falta de alimentos, mas o acesso a alimentos nutritivos e equilibrados. Em 2024, o custo médio diário de uma dieta saudável foi de 4,46 dólares (4,09 euros) em paridade de poder de compra (PPC), valor incomportável para 2,6 mil milhões de pessoas.

 De acordo com cálculos da FAO, os vegetais são, em média, nove vezes mais caros do que os alimentos ricos em amido, como o pão ou o arroz. As frutas e os produtos de origem animal custam 5,8 vezes mais. Já os alimentos ultraprocessados — ricos em calorias, mas pobres em nutrientes — custam apenas 2,7 vezes mais que os alimentos básicos. Esta assimetria de preços torna mais difícil combater a má nutrição, mesmo em contextos onde há abastecimento regular.
 

Informação sobre desperdício alimentar ainda é marginal

A FAO identifica outro paradoxo: o mundo continua a desperdiçar uma parte significativa dos alimentos produzidos, mesmo em face da fome. No entanto, o interesse público pelo tema permanece reduzido. Um inquérito da Statista revela que a maioria dos inquiridos em 10 países não procurou qualquer informação sobre desperdício alimentar no último ano, nem em documentários, nem em artigos, nem online.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Grande Consumo

O Ministério da Agricultura e do Mar publicou, a 31 de julho, a portaria que estabelece as normas complementares relativas aos métodos de produção tradicionais de aromatização de brandy, aguardente vínica e aguardente bagaceira

 A legislação decorre do regulamento europeu relativo à definição, designação, apresentação e rotulagem das bebidas espirituosas, à utilização das denominações das bebidas espirituosas na apresentação e rotulagem de outros géneros alimentícios e à proteção das indicações geográficas das bebidas espirituosas, à utilização de álcool etílico e de destilados de origem agrícola na produção de bebidas alcoólicas.

De acordo com o regulamento, os métodos de produção tradicionais constituem uma exceção à regra da proibição de aromatização. De acordo com a portaria, a aromatização admitida no âmbito da exceção dos métodos de produção tradicionais só pode respeitar à adição de aromas na produção de brandy, aguardente vínica e aguardente bagaceira, sendo admitidos cinco processos: adição, infusão, maceração, fermentação alcoólica e destilação do álcool na presença de aromas. Os aromas admitidos são uva passa, ameixa passa, fibras de madeira de carvalho, pericárpio de amêndoa, grãos de baunilha e outras fontes naturais de baunilha, noz verde e ésteres etílicos naturais.

Fonte: TecnoAlimentar

O Instituto da Vinha e do Vinho “reforçou a articulação” com a ASAE, GNR, Autoridade Tributária, INPI e as comissões de viticultura regional (CVR).

A malha da lei para o sector dos vinhos tem vindo a apertar, em nome da “sã e leal competição entre os operadores” e da “protecção dos legítimos interesses dos consumidores”. Desde finais de 2024 que há novas regras para a designação, apresentação e rotulagem dos produtos vitivinícolas embalados em Portugal resultantes da mistura de vinhos originários de outros Estados-membros, o chamado "vinho da UE". Segundo revelou ao PÚBLICO o Ministério da Agricultura, entre Janeiro e Maio deste ano, foram inactivados 668 rótulos no Sistema de Informação da Vinha e do Vinho (SIVV). Os rótulos “Mistura de Vinhos” apresentam a maior taxa de inactividade, ou seja, foram os que mais chumbos registaram.

A Portaria n.º 314/2024/1, que entrou em vigor a 5 de Dezembro, recorde-se, exige que todos os vinhos sem proveniência protegida — Denominação de Origem (DO) ou Indicação Geográfica (IG) — sejam rotulados com clareza quanto à sua origem.

Para fazer cumprir a nova lei, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) “reforçou a articulação” com a ASAE, GNR, Autoridade Tributária, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e comissões de viticultura regional (CVR), com vista a “garantir o cumprimento das novas regras de rotulagem, centradas na clareza da indicação de proveniência dos vinhos sem DO/IG”, garantiu ao PÚBLICO fonte oficial do Ministério da Agricultura.

Com a alteração legislativa de Dezembro último, os rótulos passaram a ter de conter menções como “vinho de…”, “produzido em…” ou “produto de…”, indicando o Estado-membro onde as uvas foram colhidas e transformadas, sendo proibidos termos ou imagens que induzam o consumidor em erro sobre a proveniência, como por exemplo toponímias que remetam para localidades facilmente identificadas com a região vitivinícola em que se inserem. Essa é, de resto, a principal causa de equívoco quando um consumidor vê numa prateleira um vinho que, pelo nome, aparenta ser de determinada origem, quando a sua origem são uvas e vinhos que vêm de fora de Portugal.

Em paralelo, os caracteres dos rótulos das garrafas passaram a ter de respeitar dimensões mínimas: 3 milímetros (para recipientes até 200 mililitros), 5 milímetros (para 200 ml a 1000 mililitros) e 10 milímetros (acima de 1000 mililitros). Mais, designações complementares como “Branco” ou “Tinto” foram confirmadas como exclusivas para vinhos de Portugal e as menções tradicionais como “Colheita tardia” e “Late Harvest” (o termo inglês para designar colheita tardia) foram ajustadas. Nas regiões autónomas, as competências relacionadas com a rotulagem foram atribuídas às autoridades regionais dos Açores e da Madeira.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Público
 

Cada grupo de alimentos tem a sua especificidade e para ser retirado da alimentação é preciso saber que alimentos ou conjugações de alimentos é necessário implementar. As explicações são da nutricionista Leonor Santos Loureiro.

Através dos dados revelados pelo estudo de Nielson para o Centro Vegetariano é possível verificar que o vegetarianismo quadruplicou e que o veganismo duplicou num espaço de 10 anos. Para além destas estatísticas, é possível verificar que existe uma tendência no aumento da adopção destes regimes alimentares, por parte dos consumidores, através do aumento de ofertas, quer em restaurantes quer da indústria, com opções versáteis que vão ao encontro das regras destes regimes. Sendo os milennials uma geração que explora, procura respostas e apresenta mente aberta para regimes alternativos, pode-se dizer que contribuíram com grande expressão para o aumento de vegetarianos e vegans.

Sempre que é retirado um grupo de alimentos sem o acompanhamento de um profissional de saúde, neste caso um nutricionista, há possíveis riscos para a saúde. Cada grupo de alimentos tem a sua especificidade e para ser retirado da alimentação é preciso saber que alimentos ou conjugações de alimentos é necessário implementar, não descartando a necessidade do recurso a suplementos alimentares.

Sabe-se que é nos alimentos de origem animal que podemos encontrar e obter proteína de boa qualidade, ferro, ómega-3, vitamina B12, cálcio, vitamina D e iodo. É é certo que alguns destes nutrientes podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal, o problema verifica-se na baixa capacidade que o nosso organismo tem de conseguir absorver se a fonte for de origem vegetal. Deste modo, passa a ser necessário recorrer a um ou mais suplementos alimentares para evitar carências e as suas respetivas patologias.

Neste momento verifica-se um consumo de carne excessiva e um baixo consumo de hortofrutícolas e peixes gordos, originando não só problemas de saúde como problemas ambientais. Passar para o extremo de excluir todos os alimentos que derivem de animais irá causar, na mesma, problemas de saúde e ambientais. Como se costuma dizer é no meio que está a virtude.

Aceda aqui ao artigo completo.

Fonte: Sapo Lifestyle