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A pectina está positivamente ancorada na percepção de consumidores e desenvolvedores de produtos como um ingrediente vegano natural, pois é feita principalmente de maçãs e frutas cítricas.

Pode ser usada em diversas aplicações que correspondem às tendências de saúde do mercado. Por exemplo, a exigência por confeitaria e pastas de frutas com teor reduzido ou sem açúcar está a aumentar, em linha com a consciencialização dos consumidores por uma nutrição consciente da saúde.

Ao mesmo tempo, a produção desses produtos às vezes é bastante desafiadora. Muitas vezes, o uso de pectinas específicas abre caminho para textura, sabor e estabilidade de armazenamento perfeitos.

Fonte: FoodNavigator Europe

Após a implementação das medidas de controlo e erradicação dos focos ocorridos em Portugal entre 3 de janeiro e 10 de fevereiro de 2025,  Portugal recuperou o estatuto de país livre de gripe aviária de alta patogenicidade a 26 de março de 2025, de acordo com o disposto no capítulo 10.4 do Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial para a Saúde Animal (WOAH).
A validação oficial do estatuto de “país livre” para gripe aviária de alta patogenicidade pela WOAH pode ser consultada no portal da referida organização.

Fonte: DGAV

Esta ferramenta digital do projeto “Regadio Eficiente” promove uso racional da água e sustentabilidade agrícola

Uma nova ferramenta digital está disponível gratuitamente para todos os agricultores portugueses que pretendam otimizar a eficiência hídrica e energética das suas explorações. Através da plataforma https://rega.ena.com.pt/, os produtores podem calcular semanalmente as necessidades reais de rega das suas culturas, ajustando o uso da água e reduzindo os custos energéticos associados à bombagem.

A aplicação, simples de utilizar e disponível para qualquer utilizador, considera variáveis fundamentais como o tipo de solo, os dados climáticos, o estado fenológico das plantas e os coeficientes culturais, permitindo ajustar a rega às necessidades hídricas efetivas de cada cultura. A utilização desta plataforma contribui diretamente para uma agricultura mais eficiente e ambientalmente sustentável, promovendo boas práticas de gestão de recursos.

A ferramenta foi desenvolvida no âmbito do projeto “Regadio Eficiente”, promovido pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, que teve como principal objetivo promover o uso racional da água e da energia na rega através da modernização dos sistemas de bombagem, recorrendo a soluções tecnológicas e fontes de energia renovável. Assim, vinte explorações agrícolas localizadas nos concelhos de Palmela, Setúbal e Montijo beneficiaram de um apoio a fundo perdido correspondente a 60% dos investimentos realizados.


Resultados expressivos ao nível da eficiência e poupança
A adesão ao projeto permitiu modernizar sistemas de rega gota-a-gota em áreas agrícolas que, no seu conjunto, ultrapassam os 560 hectares. A maioria destas explorações dedica-se ao cultivo de vinha e de produtos hortícolas.

Foram instalados oito sistemas solares fotovoltaicos destinados à produção de energia elétrica renovável, quinze variadores de velocidade em bombas hidráulicas e dois programadores automáticos de rega. Estas intervenções resultaram numa produção anual de energia solar de mais de 33,7 MW/ano, contribuindo significativamente para a redução do consumo energético nas explorações agrícolas. Os variadores de velocidade permitiram alcançar uma poupança de cerca de 21% no consumo de energia associado à bombagem de água, enquanto os programadores de rega possibilitaram uma poupança estimada em 28%, ao otimizar a quantidade de água aplicada conforme as reais necessidades das culturas.

Estima-se que o consumo de energia total nestas explorações tenha sido reduzido em 128 MWh/ano, traduzindo-se numa poupança anual superior a 19 200 euros em custos com energia elétrica. Graças ao apoio financeiro concedido, o retorno do investimento (payback) foi alcançado em apenas um ano e quatro meses.

Um projeto em parceria
O projeto “Regadio Eficiente” foi financiado no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), aprovado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. A medida foi desenvolvida em parceria entre diversas entidades com experiência e intervenção nos setores da energia e da agricultura. Para além da ENA, participaram a S.ENERGIA – Agência Regional de Energia de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, a RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), e a AVIPE – Associação de Viticultores do Concelho de Palmela.

Veja aqui o vídeo sobre o projeto. 

Fonte: ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida

Um novo estudo revelou que a instalação de painéis solares em terrenos áridos pode melhorar a humidade do solo, reduzir o stress hídrico das plantas e até aumentar a produtividade vegetal em anos de seca.

Publicado na revista Environmental Research Letters, a investigação das universidades do Estado do Colorado e de Cornell, nos EUA, mostrou que, longe de prejudicar os ecossistemas, os painéis solares podem ter um efeito positivo na vegetação, sobretudo em condições de aridez.

Com base em quatro anos de dados recolhidos numa instalação agrovoltaica no Colorado, os investigadores verificaram que, em anos secos, o crescimento das plantas na zona a leste dos painéis foi até 90% superior ao de áreas sem sombra. O fenómeno deve-se à sombra parcial e à água adicional acumulada nos painéis, que favorecem a sobrevivência das plantas durante os meses mais quentes.

Apesar de os sistemas solares reduzirem a luz direta disponível para as plantas, o estudo mostrou que, em zonas áridas, o benefício da proteção solar e da retenção de água supera esse impacto.

Saiba mais aqui.

Fonte: Vida Rural

O Painel de Materiais em Contato com Alimentos (FCM) da EFSA avaliou a segurança do processo de reciclagem KREYENBORG IR Clean+.

A entrada são flocos de poli(tereftalato de etileno) (PET) lavados e secos a quente, originários principalmente de recipientes de PET pós-consumo recolhidos, com no máximo 5% de PET proveniente de aplicações de consumo não alimentício. Os flocos são aquecidos num, secador infravermelho (IR) contínuo (etapa 2) antes de serem processados ​​em um reator finalizador (etapa 3). Após examinar o teste de desafio fornecido, o Painel concluiu que ambas as etapas são críticas para determinar a eficiência de descontaminação do processo.

Os parâmetros operacionais para controlar a eficiência dessas etapas críticas são temperatura, relação ar/PET e tempo de residência. Foi demonstrado que este processo de reciclagem garante que o nível de migração de potenciais contaminantes desconhecidos para os alimentos esteja abaixo da migração modelada conservadoramente de 0,0481 ou 0,0962 μg/kg de alimento, dependendo da massa molar de uma substância contaminante.

Deste modo, o Painel concluiu que o PET reciclado obtido a partir deste processo não representa um problema de segurança, quando utilizado em até 100% para a fabricação de materiais e artigos para contato com todos os tipos de alimentos, incluindo água potável, para armazenamento de longo prazo à temperatura ambiente ou inferior, com ou sem enchimento a quente. Artigos feitos deste PET reciclado não se destinam ao uso em fornos de micro-ondas e convencionais, e tais usos não são abrangidos por esta avaliação.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: EFSA

Os representantes dos estados-membros no Comité Especial de Agricultura aprovaram um mandato de negociação do Conselho da União Europeia acerca de um pacote de medidas para melhorar a competitividade e resiliência do setor do vinho na União.

As medidas incluem restrição ao excesso de oferta, melhoria da resiliência climática, simplificação da rotulagem, aumento da flexibilidade da plantação, e incentivo às economias rurais através do turismo vinícola. As novas medidas têm o objetivo de manter o setor adaptado a alterações nos padrões de consumo, gerir o potencial de produção e aproveitar novas oportunidades de mercado. Além disso, as regras pretendem assegurar que o setor continua a constituir um apoio às áreas rurais através da criação de oportunidades de emprego.

Para prevenir o excesso de produção, os estados-membros poderão autorizar ações como a remoção de vinhas indesejadas ou em excesso e a remoção de uvas não amadurecidas antes da colheita para ajudar a estabilizar o mercado. Os produtores terão flexibilidade adicional ao abrigo do esquema de replantações, que será estendido por oito anos. Também será concedido apoio para investimentos em mitigação e adaptação às alterações climáticas e haverá uma abordagem mais harmonizada para a rotulagem, que irá reduzir custos e simplificar trocas comerciais no espaço da União.

Na vertente turística, os grupos de produtores que gerem áreas vinícolas protegidas irão receber assistência para o desenvolvimento de turismo relacionado com o tema.

Fonte: TecnoAlimentar

Foi publicado o Regulamento (UE) 2025/1112 da Comissão, de 4 de junho de 2025, que altera o anexo I do Regulamento (CE) n.º 1334/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito à inclusão da naringenina e da 2-metil-1-(2-(5-(p-tolil)-1H-imidazol-2-il)piperidin-1-il)butan-1-ona na lista da União de aromas.

Ambas as substâncias foram avaliadas pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimento que concluiu não haver preocupações de segurança no seu uso (EFSA Journal, vol. 22, n.o 5, artigo 8747, 2024 e EFSA Journal, vol. 22, n.o 5, artigo 8750, 2024). Fundamentada nestas avaliações a Comissão altera o anexo I, parte A, do Regulamento (CE) n.º 1334/2008 de forma a incluir a naringenina (n.o FL 16.132) e a 2-metil-1-(2-(5-(p-tolil)-1H-imidazol-2-il)piperidin-1-il)butan-1-ona (n.o FL 16.134) na lista de aromas permitidos na União Europeia.

Fonte: DGAV

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária publicou o Esclarecimento Técnico n.º 4/DGAV/2025, que revoga o Esclarecimento Técnico n.º 3/DGAV/2017, na sequência da entrada em vigor da Portaria n.º 84/2025.

Este novo esclarecimento atualiza e reforça as obrigações relativas ao controlo metrológico legal dos registadores automáticos de temperatura, esclarecendo que este controlo é obrigatório nos equipamentos utilizados no transporte e armazenagem de alimentos ultracongelados, conforme previsto na legislação aplicável.

Fonte: DGAV

A DGAV [Direção-Geral de Alimentação e Veterinária], na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional, e de forma a reduzir o risco de introdução das DNC em território nacional, solicita a colaboração dos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, médicos veterinários e de todos os que lidam com efetivos de bovinos para que reforcem as medidas preventivas”

 

A Dermatose Nodular Contagiosa (DMC), que afeta bovinos e alguns ruminantes selvagens, agravou-se na União Europeia, levando a DGAV a apelar para que os produtores, comerciantes e médicos reforcem as medidas de segurança, evitando a entrada do vírus.

“A DGAV [Direção-Geral de Alimentação e Veterinária], na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional, e de forma a reduzir o risco de introdução das DNC em território nacional, solicita a colaboração dos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, médicos veterinários e de todos os que lidam com efetivos de bovinos para que reforcem as medidas preventivas”, lê-se numa nota informativa.

O setor deve assim aplicar as medidas de biossegurança nas explorações, centros de agrupamento e entrepostos, controlar os vetores através da utilização de inseticidas e antiparasitários externos e proceder à limpeza, desinfeção e desinsetização dos veículos e navios que transportam animais.

Qualquer suspeita da ocorrência desta doença tem de ser comunicada à DGAV.

Na União Europeia (UE), a situação epidemiológica da DMC agravou-se após a introdução da doença na Itália, nomeadamente numa exploração de 131 bovinos em Orani, na ilha da Sardenha.

A DMC, que afeta bovinos e certas espécies de ruminantes selvagens, como o búfalo de água, é causada pelo vírus da família ‘Poxviridae’, transmitido por insetos como moscas, mosquitos e carraças.

O vírus também pode ser transmitido através do contacto direto entre animais doentes e sãos ou através de água e alimentos contaminados.

No caso dos bovinos, a doença costuma manifestar-se com sintomas como febre, anorexia, salivação excessiva, corrimento óculo-nasal, diminuição da produção de leite e perda de peso.

Podem surgir lesões cutâneas na forma de nódulos e tumefações.

A taxa de mortalidade ronda os 10%.

Fonte: Agroportal

Investigadores europeus testaram a presença de um parasita em produtos agrícolas e os resultados mostram que é necessária mais informação para ajudar a adotar medidas de mitigação.

Os cientistas estimaram a prevalência de oocistos de Toxoplasma gondii em misturas de saladas prontas a consumir (RTE) disponíveis no mercado em 10 países europeus.

Recolheram 3 329 amostras de saladas de outubro de 2021 a setembro de 2022. A prevalência de contaminação por Toxoplasma gondii foi de 4,1 por cento. Uma análise posterior revelou que a estação do inverno, a amostragem e a embalagem da salada no norte da Europa e a produção na Europa Ocidental estavam associadas à deteção do parasita, sem diferenças estatisticamente significativas entre os tipos de salada.

O método de deteção utilizado não quantificava os oocistos, não confirmava visualmente a sua presença, nem testava a sua viabilidade e infecciosidade.

De acordo com o estudo publicado na Eurosurveillance, a investigação era necessária porque o consumo de saladas RTE está a aumentar; não existe uma vigilância obrigatória para parasitas de origem alimentar em produtos frescos; e os métodos actuais têm inconsistências e limitações.

Impacto sazonal


A infeção por Toxoplasma gondii pode passar despercebida ou estar associada a sinais clínicos ligeiros. No entanto, as pessoas com sistemas imunitários enfraquecidos podem desenvolver sintomas neurológicos e respiratórios graves, que podem resultar em morte. As infecções durante a gravidez podem causar toxoplasmose congénita, levando a abortos espontâneos ou malformações fetais.

Foram colhidas amostras de folhas de baby leaf, salada cortada e salada mista na República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Espanha e Reino Unido.

Das 3.293 amostras, 135 foram positivas para pelo menos um gene alvo. A maioria dos resultados positivos foram obtidos em amostras colhidas no inverno, com 59.

A maior parte das amostras positivas indicava como países de embalagem o Reino Unido, França, Portugal, Espanha e Dinamarca

Leia o artigo completo aqui

Fonte: Foods Safety News