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A deterioração das frutas e dos vegetais é uma das principais causas do desperdício alimentar. Mas, e se os alimentos frescos não apodrecessem tão depressa?

Uma equipa de investigadores da Universidade de Tufts está a desenvolver uma tecnologia que pretende evitar a deterioração dos alimentos, em particular das frutas e dos legumes, que mais facilmente apodrecem por serem naturais.

Segundo o The Wall Street Journal, os cientistas estão a criar um revestimento invisível biodegradável, à base de seda (mais concretamente de uma proteína chamada fibroínha) , que irá proteger as frutas e vegetais da mudança de temperatura. A ideia é que estes alimentos sobrevivam mais tempo à temperatura ambiente, não necessitando de refrigeração.

Mas o objetivo não passa apenas por aumentar a validade dos alimentos naturais, pretende, ainda, evitar o desperdício alimentar e ajudar na poupança de energia, uma vez que os alimentos não necessitarão de estar tanto tempo no frigorífico.

Conta a publicação que os investigadores mergulharam morangos por diversas vezes numa solução à base de água e de 1% de fibroínha e que estes frutos aguentaram uma semana à temperatura ambiente sem que apodrecessem rapidamente ou ficassem com um aspeto menos apelativo.

Fonte: Notícias ao minuto

“Não existe a possibilidade de não estarmos expostos a compostos contaminantes” na nossa alimentação. E quanto maior for o número destas substâncias no organismo, maior será o risco de doenças metabólicas, entre as quais a obesidade. Quem o garante é Diana Teixeira, investigadora do Center for Health Technology and Services Research (Cintesis) da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), apoiada em estudos recentes feitos com uma equipa do centro de investigação, que integra Diogo Pestana, biólogo e especialista em toxicologia.

Os investigadores acreditam que “os alimentos são uma fonte de potencial material tóxico”. A poluição, o uso de embalagens em plástico para conservar alimentos e os químicos usados na agricultura são as principais fontes de contaminação. Também os alimentos sujeitos a elevadas temperaturas encabeçam esta lista elaborada pelos especialistas. Entre os mais expostos a este risco, destacam-se as crianças, face ao elevado consumo de alimentos processados e ao contacto com objectos plásticos, como os brinquedos e os biberões.

Os investigadores apoiaram a adopção de comportamentos “mais limpos”: evitar os alimentos gordos de origem animal (entre os quais, o óleo e os produtos à base de natas), retirar as gorduras visíveis dos alimentos e conter o consumo de carne. Na hora de ir às compras, Diogo Pestana aconselha o consumo de peixe do mar e de alimentos produzidos por agricultura biológica. No fundo, “recuperar o padrão da dieta mediterrânea”.

Risco de doenças metabólicas

Diogo Pestana critica ainda o uso de “marmitas que agora estão na moda”. Devemos aquecer alimentos em recipientes de plástico? O especialista diz que não, justificando que o aquecimento aumenta o risco de contaminação. E alerta ainda para os riscos da reutilização excessiva de garrafas de plástico. As consequências, apresentadas durante o congresso, abrangem um espectro largo: do aumento do risco de doenças metabólicas, entre as quais a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, a possíveis implicações na saúde mental.

Actualmente, os especialistas afirmam que não é possível saber quais os níveis seguros de contaminação nem quais os alimentos que podem estar a contaminar mais o ser humano. Diogo Pestana destaca que é urgente a realização de estudos nesta área, preocupação partilhada pela União Europeia e pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar.

A Direcção-Geral de Saúde também já mostrou estar preocupada, tendo alertado para a necessidade de melhorar as informações disponíveis aos consumidores. Também os especialistas que integram o grupos deste debate no congresso apelam à leitura atenta dos rótulos nas embalagens. Benzeno, glicosídeos, poluentes ambientais, são algumas das substâncias destacadas pelos investigadores. “Grande parte da população está exposta a estes compostos”, sendo a alimentação o veículo predominante de contaminação, segundo Diogo Pestana.

Porém, Pestana destaca que estes compostos não podem ser analisados isoladamente, uma vez que a mistura de substâncias pode provocar efeitos aditivos, numa espécie de “efeito cocktail”.

Fonte: Público

A ASAE anunciou a apreensão, no aeroporto de Lisboa, de 120 quilogramas de meixão (enguias bebés) uma espécie protegida e cuja venda para fora da União Europeia está proibida.

Em comunicado, a ASAE adianta que a apreensão, feita em conjunto com a Autoridade Tributária e Aduaneira, foi a maior deste ano e os 120 quilogramas de "enguias bebés ou enguias de vidro", conhecidas por meixão, tinham como destino a Tailândia.

Segundo a ASAE, o meixão é uma espécie protegida que carece de um certificado de acompanhamento CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção), cuja exportação é proibida para fora do espaço comunitário.

Aquele órgão de polícia criminal sublinha que esta espécie de enguias possui um valor de mercado entre os 500 e os 1000 euros por quilograma.

Na altura da apreensão, a carga estava "devidamente acondicionada e dissimulada juntamente com 40 quilogramas de camarão bebé, tendo a totalidade das espécies sido restituída ao meio natural com a colaboração da Polícia Marítima de Lisboa.

A ASAE indica ainda que a investigação prossegue a cargo da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal que instaurou um inquérito crime por danos contra a natureza, falsificação de documentos e contrabando.

Fonte: TSF

O Parlamento Europeu (PE) defende que a origem da carne e do leite deve estar indicada na rotulagem, por considerar que esta informação introduz maior transparência na cadeia alimentar e reforça a confiança dos consumidores.

Numa resolução não obrigatória aprovada esta sexta-feira, o Parlamento Europeu pede a indicação obrigatória do lugar de origem para todos os tipos de leite, lacticínios e carnes. Os eurodeputados sugerem que a Comissão estude a possibilidade de ampliar a obrigação a outros produtos alimentares com apenas um ingrediente ou que tenham outro predominante.

Os eurodeputados reclamam ainda a rotulagem obrigatória sobre a origem da carne em alimentos processados e recordam o escândalo da carne de cavalo e outros casos de fraude. A resolução aprovada assinala que 84 por cento dos cidadãos da União Europeia (UE) consideram necessário indicar a origem do leite; 88 por cento reclama para todos os tipos de carne, no caso de bovino, porco, ovino, caprino e as aves já é obrigatório e no caso dos alimentos transformados, 90 por cento dos europeus solicitam a informação sobre o país de origem.

O texto destaca que, conforme indicado na informação da Comissão, os custos da implementação da rotulagem do país de origem obrigatória para as carnes seria relativamente pouco importante.

O PE pediu já algumas vezes a rotulagem obrigatória dos alimentos. Numa resolução de Fevereiro de 2015 sobre a carne processada, instou a Comissão a apresentar um projecto legislativo que o obrigasse, com o objectivo de introduzir mais transparência na cadeia de produção e oferecer melhor informação aos consumidores.

Até à data, a Comissão não elaborou nenhuma proposta, com o argumento de que seria dispendioso para a indústria e também que os consumidores não estariam dispostos a pagar mais em troca dessa informação.

Fonte: CONFAGRI

Foi publicada a Decisão de Execução 2016/764 da Comissão de 12 de maio que altera a Decisão 2015/789 relativa às medidas para impedir a introdução e propagação na União Europeia de Xylella fastidiosa, tendo sido atualizada a lista de plantas hospedeiras desta bactéria e alguns dos requisitos para a introdução e circulação daquelas plantas no território comunitário, nomeadamente quando tenham sido cultivadas in vitro.

Fonte: DGAV

A DGAV divulga as autorizações de produtos fitofarmacêuticos de emergência, concedidas ao abrigo do artigo 53.º do REG. (UE) n.º 1107/2009, de 21 de outubro.

Para mais informações, queira contactar com a Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos (DGAPF), da Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária (DSMDS) em Oeiras.

Fonte: DGAV

É o herbicida mais usado em Portugal, campeão de vendas na Europa e um caso de sucesso na América. O glifosato serve para matar ervas, mas esconderá outros perigos?

Maria de Lurdes e o marido são agricultores desde que têm memória. Combatem as pragas e as ervas daninhas com químicos - como aprenderam - sem levantarem demasiadas questões. Chamam-lhes tratamentos.

É na agricultura que o glifosato é mais usado. O herbicida foi inventado nos anos 70, pela multinacional americana Monsanto. Hoje em dia, só em Portugal, há mais de 20 marcas que comercializam glifosato. É um herbicida total, não seletivo - o que quer dizer que mata qualquer tipo de planta.As marcas de pesticidas estabeleceram intervalos de segurança. São períodos de tempo de espera entre a aplicação e o consumo.

Já na horta de Margarida Silva não entra glifosato. A investigadora acredita que o herbicida esconde sérios riscos para os humanos.

O alerta sobre os perigos do herbicida soou a mais de mil de quilómetros de Portugal, em França. A Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional de Investigação para o Cancro, estudou o glifosato durante um ano.

Dezassete investigadores tomaram uma decisão unânime: classificar o glifosato como potencialmente cancerígeno.

Consumir glifosato

O glifosato pode entrar no corpo humano através da ingestão de água e alimentos ou da inalação.

Em Portugal é no Instituto de nacional de investigação agrária e veterinária que são feitas as análises aos alimentos. Todos os anos são feitas análises a centenas ou milhares de amostras, consoante os planos.

O glifosato não está sozinho. Cada embalagem esconde uma mistura de vários químicos para aumentar a eficiência. Muitos escapam ao controle porque são considerados segredo da própria marca e nem sequer constam no rótulo.Para uma amostra de alimentos pesquisam-se muitas substâncias diferentes, faz-se um rastreio enorme em termos de moléculas para perceber se houve alguma contaminação. Nenhum desses parâmetros é o glifosato. O laboratório tem a competência técnica, mas ainda não têm a luz verde oficial. Falta uma acreditação que deve chegar ainda este ano.

As análises em causa são para já feitas nos Estados Unidos, para onde são enviadas as amostras. O laboratório escolhido é o de uma universidade na Califórnia. A RTP tem conhecimento da morada e dos métodos analíticos, mas a universidade exigiu anonimato. Está a preparar um estudo científico sobre o glifosato, uma investigação blindada às pressões externas que só deverá ser divulgada no verão.

Mas a ciência fala a duas vozes. De um lado as Nações Unidas, do outro a Europa. Milhares de estudos foram analisados pelas duas entidades. Já este ano um grupo de cientistas acusou a da EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) de ser parcial e de se ter baseado num relatório da própria industria, uma parte interessada.

Os maiores problemas com o glifosato estão nos países americanos, onde são cultivados alimentos geneticamente modificados – 80% dos chamados OGM são resistentes ao glifosato, o que quer dizer que uma plantação transgénica pode ser pulverizada com herbicidas sem que a cultura morra, só as ervas. Um jackpot económico que se traduz por altas concentrações de herbicidas nos cereais.

Estes transgénicos são por enquanto proibidos na Europa. Mas há um transgénico que pode ser semeado: a variedade de milho MON 181. E Portugal é um dos quatro países que cultiva OGM na Europa.

Nos supermercados, os produtos OGM estão sobretudo nas prateleiras de óleos alimentares, numa farinha de milho e numa maionese. Mas várias toneladas de milho e soja OGM entram todos os dias em Portugal. Vêm de barco e vão para as fábricas de rações. Mais de 90% da alimentação animal é feita de transgénicos resistentes ao glifosato.

Mas a qualidade paga-se. Os alimentos biológicos são, em geral, mais caros. E… serão suficientes para alimentar o planeta?

Para ver a reportagem, clique aqui.

Fonte: RTP

Portugal manteve em 2015 o estatuto de nono maior exportador de vinho a nível mundial, em valor, mas arrisca cair este ano para a 10.ª posição devido à aproximação veloz e a colagem da Argentina.

As empresas nacionais venderam para o exterior 738 milhões de euros, enquanto os argentinos fecharam o ano com exportações de 737 milhões de euros.

A lista organizada pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) é liderada pela França, com 8.244 milhões de euros exportados, seguida a longa distância pela Itália, que exportou 5.353 milhões de euros. Em conjunto, os dois países europeus representam quase metade das transacções internacionais de vinho.

Já nas contas ao volume que ultrapassou as fronteiras do país produtor, Portugal mantém o nono posto. É que, em comparação com o "ranking" em euros, os 2,8 milhões de hectolitros de vinho português exportado ficam abaixo da produção do mais barato sul-africano, mas é uma quantidade superior ao produzido nas vinhas neozelandesas, vendido para todo o mundo a um preço mais caro do que o português.

Estes dados constam do retrato anual sobre a conjuntura mundial do sector, divulgado a 18 de Abril, pela OIV, sediada em Paris. A apresentação feita pelo director-geral da OIV, Jean-Marie Aurand, mostra que a produção mundial aumentou 2,2 por cento em termos homólogos e que a China consolidou o lugar de segunda maior superfície vinícola do mundo, a seguir a Espanha. Portugal tem a quarta maior da Europa, com 217 mil hectares, suficientes para produzir mais de sete milhões de hectolitros de vinho em 2015.

Do lado das compras, os Estados Unidos são o maior importador de vinho do mundo, em valor. Em 2015 compraram 4.855 milhões de euros, com um crescimento de 20 por cento face ao ano anterior. Segue-se o Reino Unido, que também aumentou as compras de vinho ao exterior e está no segundo lugar do ranking, com 3.915 milhões de euros. O pódio é fechado pela Alemanha, que até importa a maior quantidade, 15 milhões de hectolitros, mas a um preço inferior do que é oferecido pelos clientes norte-americanos e britânicos.

Depois da crise financeira e económica iniciada em 2008, o consumo parece ter estabilizado em torno dos 240 milhões de hectolitros estimados por esta organização para o ano passado.

E nesta lista encabeçada pelos Estados Unidos e pela França, Portugal não está no fundo, apesar da diferença populacional para os "concorrentes". Em 2015, os portugueses aumentaram o consumo em 1,6 por cento e beberam 4,8 milhões de hectolitros de vinho.

Fonte: CONFAGRI

Redução do cultivo de OGM's em 2015

  • Thursday, 28 April 2016 16:56

Pela primeira vez, desde há vários anos, a área mundial cultivada com sementes OGM diminuiu 1%, sobretudo, devido à redução nos Estados Unidos.

Esta diminuição é, no entanto, justificada com a baixa do preço mundial dos cereais e oleaginosas.

Em 2015, foram semeados 179,7 milhões de hectares de culturas OGM, contra os 181,5 milhões em 2014. As maiores reduções deram-se na cultura do milho (-4%) e do algodão (-5%).

Em 2013 e 2014, o aumento das áreas já tinha registado um pequeno crescimento de 3%, longe dos 8% registados em 2011 e os 6% de 2012.

Neste momento, 87% da área semeada situa-se no Continente Americano, sendo que os Estados Unidos são os recordistas, com 70,9 milhões de hectares, o que representa uma diminuição em relação a 2014, onde o valor foi de 73,1 milhões de hectares.

Em segundo lugar vem o Brasil, com 44,2 milhões de hectares (+2% que em 2014) e a Argentina com 24,5 milhões de hectares (+2% que em 2014). Estes três países representam mais de 75% das áreas totais a nível mundial. Segue-se a índia com 11,6 milhões de hectares de algodão, o Canadá 11 milhões, a China 3,7 milhões e o Paraguai 3,6 milhões. Na União Europeia registou-se uma forte baixa (-18%), sendo que a Espanha continua no primeiro lugar com 107.749 hectares.

A soja representa 50% das sementeiras OGM, seguida do milho com 30%, o algodão 13%.

Fonte: Agronegócios

A operação, desencadeada no início do mês, teve como alvo a verificação das condições de confeção, armazenamento e fornecimento de géneros alimentícios em lares e controlo da qualidade da água.

Foram instaurados 18 processos de contraordenação e decretada a suspensão de atividade de quatro estabelecimentos, "três parciais e uma total", na área de restauração, por incumprimento das normas de higiene, disse fonte da entidade fiscalizadora à agência Lusa.

Foram apreendidos cerca de 275 quilos de alimentos mal acondicionados, num valor total de 1.400 euros, de acordo com a informação divulgada pela ASAE em comunicado.

Fonte: TSF