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O Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS), em parceria com a associação espanhola SAB-Almendrave, lançou o projeto “Sustainable EU Almond”, uma iniciativa cofinanciada pela União Europeia (UE), que pretende dar visibilidade às qualidades sustentáveis da amêndoa europeia.

De acordo com o comunicado de imprensa, o objetivo passa por valorizar um alimento que protege o solo, consome menos água, apoia as economias rurais e incentiva estilos de vida mais saudáveis.

A criação deste projeto surge na sequência de vários estudos e dados que comprovam o impacto positivo da amêndoa na sustentabilidade agrícola e ambiental. Um estudo europeu de 2008, realizado em Espanha e Itália, concluiu que os amendoais, quando bem geridos, ajudam a prevenir a erosão dos solos, sobretudo em encostas vulneráveis à erosão hídrica, e melhoram a saúde do solo ao aumentarem a atividade microbiana.

A resistência da amendoeira ao stress hídrico, por ser uma espécie típica do Mediterrâneo, torna esta cultura especialmente indicada para regiões áridas como o Alentejo e Trás-os-Montes, onde tem vindo a crescer nos últimos anos.

Além disso, a amêndoa europeia, por ser produzida sob os rigorosos critérios do Modelo de Produção Europeu, oferece garantias de qualidade, segurança e sustentabilidade, em linha com as prioridades da UE.

Na Península Ibérica, 79% da área de cultivo de amendoeiras é em regime de sequeiro, promovendo o uso eficiente da água. Além disso, uma grande parte das plantações já é biológica, o que reforça o compromisso com práticas agrícolas sustentáveis.

Com um perfil nutricional completo, a amêndoa europeia é, assim, uma escolha saudável, sustentável e estratégica, com o projeto “Sustainable EU Almond” a querer garantir que os consumidores conhecem todos os seus benefícios.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Vida Rural

Portuguesa, repolho, de Bruxelas, coração, flor, lombarda, roxa, kale, romanesca, entre muitas outras. O mundo das couves é de uma enorme riqueza. Em Portugal, embora tenhamos inúmeras variedades disponíveis deste hortícola, somos pouco inventivos na diversificação à mesa. Da próxima vez vai variar?

Se ainda não está convencido dos benefícios do consumo de couves, talvez a lista com seis pontos que encontra abaixo o ajude a olhar para estes vegetais com outros olhos — e a encontrar novas formas de os incluir na sua alimentação:

1. São uma ótima fonte de ferro, especialmente as de cor verde escura;

2. Ricas em clorofila, com poder antioxidante;

3. Cheias de fibra: saciedade e trânsito intestinal regulado;

4. Ricas em vitamina A, potássio, cálcio e ácido fólico;

5. Contêm minerias que contribuem para o bem-estar;

6. Ricas em antioxidantes.

Saiba mais aqui.

Fonte: Sapo Lifestyle

 

 

 

 

 

 

A empresa chinesa Huagong Technology Industry, sediada em Wuhan, China, apresentou recentemente o Hg LaserWeeder, um robot que promete eliminar infestantes com precisão, sem afetar as culturas e sem a utilização de herbicidas.

A tecnologia, alimentada por modelos avançados de dados e um sistema de visão baseado em Inteligência Artificial (IA), pretende substituir os herbicidas químicos, tradicionalmente utilizados para o controlo de infestantes, mas muito criticados pelos seus impactos negativos.

O robot utiliza uma base de dados que cobre milhares de espécies de culturas e infestantes, e o seu sistema de visão inteligente ajusta dinamicamente a intensidade do laser, atingindo apenas as plantas indesejadas, sem danificar as culturas agrícolas.

A tecnologia já demonstrou uma taxa de eficácia superior a 95% na remoção de infestantes, evitando assim a contaminação dos solos e recursos hídricos. A versão mais avançada do robot pode incluir até 32 cabeças de laser, com capacidade para destruir até 320.000 ervas daninhas por hora — o que representa uma eficiência quatro a oito vezes superior aos métodos tradicionais, quer manuais quer com recurso a produtos químicos.

Além da eficácia, o robot destaca-se pela sua velocidade, uma vez que o processo de reconhecimento e eliminação de uma planta indesejada demora menos de cinco milissegundos, desde a captação da imagem até à ação do laser.

Os testes de validação dos algoritmos foram concluídos com sucesso em campos experimentais nas províncias de Yunnan e Heilongjiang, e a empresa anunciou que já abriu pré-encomendas a nível global. A produção em massa do robot está prevista para 2026.

Fonte: Agroportal

As pressões de custos estão a impulsionar tanto a aceitação da carne como o seu declínio.

A carne é um alimento básico da humanidade desde que ela existe. No entanto, devido às suas ligações com as mudanças climáticas e as preocupações com o bem-estar animal, muitos veem o seu consumo como algo que deveria ser eliminado gradualmente. A ascensão do mercado de produtos à base de plantas fez com que muitos recorressem a substitutos e alternativas, reduzindo o consumo da carne original.

Mas, com as alternativas à base de plantas a passar por dificuldades nos últimos anos, o consumo de carne realmente ainda está em declínio?

De acordo com dados da Nielsen IQ (NIQ), a parcela de consumidores que substituem carne por opções sem carne pelo menos uma vez por semana tem crescido de forma constante nos últimos anos, passando de 27% em 2020 para 39% em 2023. No entanto, esse número caiu 1% em 2024, voltando para 38%.

O consumo pode estar a diminuir em alguns mercados, mas os alimentos de origem animal estão a retornar em novas formas. Por exemplo, o mercado de carne híbrida (carne combinada com substitutos de carne, em um produto híbrido) está a surgir, com grandes produtores de alimentos de origem vegetal, cogitando a possibilidade de lançar seus próprios produtos híbridos.

Saiba mais aqui.

Fonte: FoodNavigator Europe

A ASAE, através das suas Unidades Regionais, desenvolveu, uma operação nacional dirigida à fiscalização de operadores económicos com atividade de fabrico de produtos à base de cacau e chocolate, com especial enfoque na verificação do cumprimento da legislação aplicável ao licenciamento, à segurança alimentar, rotulagem e práticas comerciais. A ação incidiu, ainda no fabrico e comercialização de produtos à base de chocolate através de redes sociais para verificação da conformidade das regras legais exigidas.

O Dia Mundial do Chocolate celebra o derradeiro doce - uma fonte de alegria e conforto; nostalgia embrulhada em papel de alumínio... Em 2025, a realidade por detrás dessa doce dentada tornou-se mais difícil de ignorar. Os preços do cacau subiram em flecha, a oferta global está a diminuir e os custos ambientais e éticos estão a ser alvo de um escrutínio mais rigoroso. No centro desta crise do cacau está um desequilíbrio fundamental: o mundo quer mais chocolate do que o planeta e a atual cadeia de abastecimento podem fornecer.

Mas no meio desta incerteza, uma startup, a Win-Win, está a apresentar uma proposta radical mas oportuna: e se o chocolate não precisasse de cacau?

O cacau, o principal ingrediente do chocolate, está a tornar-se cada vez mais escasso. As alterações climáticas, a desflorestação, as doenças e os solos esgotados estão a tornar a cultura do cacau cada vez menos viável, com surtos de pragas e condições meteorológicas imprevisíveis a causar estragos nos rendimentos. A maioria dos produtores de cacau não ganha o suficiente para investir numa produção sustentável, pelo que as florestas ecologicamente valiosas estão a perder-se a um ritmo alarmante.
A Win-Win é pioneira numa alternativa ao chocolate sem cacau.

O produto é fabricado com cereais e leguminosas fermentados e com baixo teor de carbono, como a cevada e o arroz - ingredientes escolhidos pela sua abundância, adaptabilidade e impacto ambiental dramaticamente inferior.

Não se trata de um chocolate sintético ou de um mimetismo cultivado em laboratório. É uma reinvenção baseada em processos naturais. Da mesma forma que o chocolate verdadeiro, a fermentação desempenha um papel fundamental no seu processo, revelando perfis de sabor ricos e complexos que evocam a indulgência familiar do chocolate.

O resultado é um produto criado com 80% menos emissões de carbono e até 80% menos utilização de água do que o chocolate convencional, mas com o mesmo derretimento e estalido satisfatórios.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: New Food

A resistência aos antibióticos representa uma ameaça significativa para a saúde em todo o mundo. Uma fonte subestimada de bactérias resistentes são as nossas águas residuais, uma vez que as bactérias presentes nas águas residuais evoluem para sobreviver a pequenas doses de antibióticos excretadas pelos doentes.

Sem um tratamento adequado, estas bactérias resistentes podem entrar nos nossos recursos hídricos e causar infeções, ou transferir genes de resistência aos antibióticos para outras bactérias. Os cientistas que experimentam compostos naturais como potenciais tratamentos da água descobriram que os extratos de curcuma e ruibarbo, a curcumina e a emodina, inibem a atividade de algumas estirpes destas bactérias resistentes. No futuro, talvez possamos utilizá-los para controlar esta fonte de resistência aos antibióticos.

Quando tomamos antibióticos, uma parte da dose é excretada na urina e nas fezes e acaba nas nossas águas residuais. A presença desta dose baixa de antibiótico cria uma oportunidade para a evolução de bactérias resistentes.

Cientistas que estudavam bactérias resistentes a antibióticos nas águas residuais de uma estação de tratamento descobriram estirpes multirresistentes de espécies de bactérias que normalmente não são perigosas para pessoas saudáveis, mas que podem transmitir genes de resistência a antibióticos a bactérias muito mais perigosas, como a E. coli.

Desafiaram então as bactérias com compostos naturais que poderiam potencialmente ser incluídos no tratamento de águas residuais para matar as bactérias e combater a resistência aos antibióticos. Os mais eficazes foram a curcumina, que vem da curcuma, e a emodina, do ruibarbo.

Sem um tratamento melhorado, as águas residuais podem servir de terreno fértil para “superbactérias” que podem entrar em recursos hídricos como rios, lagos e reservatórios, representando riscos potenciais para a saúde pública

Leia o artigo publicado na Frontiers in Microbiology aqui.

Fonte: Greensavers Sapo

As doenças de origem alimentar constituem um grupo de patologias que se definem como "qualquer entidade nosológica de natureza infecciosa ou tóxica que seja causada pelo consumo de alimentos ou água".

Associam-se maioritariamente a um conjunto de sintomas gastrointestinais, como vómitos, diarreia, náuseas e dores abdominais que ocorrem quando as funções do aparelho gastrointestinal são perturbadas.

Este grupo inclui as intoxicações alimentares, provocadas pela ingestão de alimentos onde existem toxinas, e as toxinfeções, que resultam da ingestão de um alimento contaminado com um microrganismo que é capaz de se multiplicar no tubo digestivo.

Calcula-se que mais de 90% das intoxicações e toxinfeções estejam associadas a perigos biológicos (bactérias, vírus, parasitas, priões) e as restantes a perigos químicos (toxinas naturais, como aflatoxinas presentes no milho, poluentes industriais, metais pesados, entre outros).

Leia aqui o artigo completo.

Fonte: Sapo Lifestyle

A Diretiva 2009/128/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, referente ao uso sustentável de pesticidas, determina a proibição do uso de aeronaves (tripuladas ou não tripuladas) para aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Esta proibição é justificada pelo risco de deriva das pulverizações que é suscetível de prejudicar significativamente a saúde humana e o ambiente. No entanto, a referida Diretiva concede a possibilidade de os Estados-membros poderem estabelecer a nível nacional derrogações a esta proibição.

Raros são os Estados-membros que consideraram esta possibilidade nas respetivas legislações nacionais, inviabilizando assim qualquer recurso a meios aéreos nos seus territórios. No caso nacional, a Lei n.º 26/2013, previu essa derrogação, podendo assim ser concedidas autorizações, pontuais e devidamente justificadas para o recurso a meios aéreos.

Saiba mais aqui.

Fonte: DGAV

A ASAE, através das suas Unidades Operacionais, realizou a nível nacional a Operação LEX CONSUMO, tendo como principal objetivo a verificação do cumprimento da legislação de defesa do consumidor, em especial as regras legais sobre os direitos dos consumidores na compra e venda de bens e serviços, incluindo os digitais, previstas no Decreto-Lei n.º 84/2021.

Durante a operação, foram fiscalizadas lojas físicas e lojas virtuais, vulgo comércio eletrónico, abrangendo atividades de vários setores, designadamente vestuário, eletrodomésticos, artigos para o lar, entre outros, salientando-se como principais conclusões:

➡️ 120 operadores económicos fiscalizados;
➡️ 14 operadores económicos em infração, destacando-se a falta de informação obrigatória nas páginas eletrónicas de venda, inexatidão ou deficiência na rotulagem dos produtos, irregularidades relativas ao livro de reclamações, entre outras.

Fonte: ASAE