A nova estratégia da Comissão Europeia para as ciências biológicas, divulgada na quarta-feira, descreve como a UE pretende impulsionar seu setor de ciências biológicas.
Um dos pilares fundamentais é o fomento da inovação. Na opinião da Comissão, a inovação no setor será melhor alcançada se as regulamentações mais onerosas forem alteradas. A alimentação é um dos principais setores que serão afetados por essas mudanças.
Uma das principais questões enfrentadas pelos novos alimentos hoje é a autorização de comercialização. Colocar um novo produto alimentício no mercado pode ser demorado e custoso, em parte devido a obstáculos regulatórios. O processo de aprovação de novos alimentos oferecido pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) é amplamente considerado um dos mais rigorosos e confiáveis que existem. O outro lado disso, no entanto, é que muitas vezes é caro e demorado. A UE agora planeja mitigar essa situação. A estratégia descreve planos para avaliar as múltiplas barreiras regulatórias que impedem o acesso oportuno ao mercado de novos produtos, incluindo novos alimentos.
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Fonte: Food Navigator Europe
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) continua o esforço para atualizar os pareceres científicos sobre parasitas transmitidos por alimentos.
Uma reunião na sede da FAO em Roma, em maio, reuniu cientistas para revisar os dados mais recentes sobre parasitas protozoários transmitidos por alimentos, como Cryptosporidium, Giardia e Toxoplasma gondii.
Eles analisaram dados sobre carga de doenças, atribuição de alimentos e estratégias de detecção para identificar os parasitas mais importantes nos alimentos, suas características, exposição humana e alimentar e suas características de risco.
Alimentos de alto risco incluem produtos frescos, frutos do mar, laticínios, sumos e itens prontos para consumo.
Cientistas afirmam que a transmissão de parasitas por via alimentar é complexa. O atraso no início dos sintomas e as sequelas crónicas dificultam a deteção e a identificação da fonte.
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Fonte: Food Safety News
A circulação de algumas espécies de lavanda e alecrim na União Europeia está sujeita a regras, desde terça-feira, para combater a bactéria ‘Xylella Fastidiosa’, indicou a DGAV.
“Desde 01 de julho estão em vigor exigências adicionais para a circulação de mais cinco espécies de vegetais no âmbito da legislação aplicada no combate à ‘Xylella Fastidiosa’”, lê-se numa nota da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Em causa estão os vegetais ‘Lavandula angustifolia’, ‘Lavandula x intermedia’, ‘Lavandula latifolia’, ‘Lavandula stoechas’ e ‘Salvia rosmarinus’, produzidos fora de áreas demarcadas, que só podem circular no território da UE se tiverem sido sujeitos a inspeções oficiais anuais.
Por outro lado, é obrigatório que estas espécies tenham sido alvo de um plano de amostragem, capaz de identificar com um grau de confiança de, pelo menos, 80%, um nível de presença de vegetais infetados de 1%.
A ‘Xylella Fastidiosa’ afeta as espécies botânicas, como a vinha, olival, amendoal e pomares de citrinos.
Esta bactéria faz com que as espécies tenham dificuldade em absorver a água e os nutrientes, provocando queimaduras nas folhas, a morte de alguns ramos e até da totalidade da planta.
Para esclarecimentos adicionais contatar os serviços de inspeção fitossanitária da sua região ou This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it..
Fonte: DGAV
Hoje, ao abrigo da Lei Europeia do Clima, a Comissão Europeia apresentou finalmente a meta de redução de emissões de gases com efeito de estufa até 2040 para todo o bloco. A proposta aponta para uma diminuição de “pelo menos 90%” face aos níveis de 1990, mas inclui mecanismos de flexibilidade que minam a ambição e eficácia do objetivo. Esta decisão chega com vários meses de atraso, depois de sucessivos adiamentos e negociações informais nos bastidores, num momento em que a Europa atravessa uma onda de calor tórrido e o tempo para travar a crise climática se esgota rapidamente.
A Lei Europeia do Clima, aprovada em 2021, estabeleceu como obrigatória a definição de uma meta climática para 2040 até, no máximo, seis meses após a conclusão do primeiro balanço global do Acordo de Paris, que teve lugar na COP28, em dezembro de 2023. A Comissão falhou esse prazo, atrasando a apresentação da proposta por motivações políticas, e só agora, em julho de 2025, a torna pública. Este adiamento tem custos: compromete o planeamento a médio prazo, dificulta a definição da meta para 2035 (obrigatória ao abrigo do Acordo de Paris) e transmite um sinal de fraqueza política num momento determinante em que a Europa deveria dar o exemplo.
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Fonte: ZERO
O presunto ibérico é um ‘superalimento’ para os atletas devido ao seu perfil nutricional único, cujo consumo tem sido associado à redução da inflamação muscular, à aceleração da regeneração pós-treino e ao aumento da massa muscular magra.
O presunto é um produto com proteínas de alta qualidade que são fundamentais para a reparação e construção de tecidos.
Os médicos salientaram que as gorduras monoinsaturadas e o ácido oleico presentes no presunto contribuem para um perfil lipídico “mais saudável” – reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. A riqueza em vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6 e B12) faz do presunto ibérico um aliado para o sistema nervoso e para o metabolismo. O seu conteúdo em minerais, como o ferro, ajuda a combater a anemia, enquanto o zinco e o potássio, também presentes no mesmo, reforçam o sistema imunitário e melhoram a função muscular.
Os cientistas destacaram ainda a presença de aminoácidos essenciais como a leucina, a isoleucina e a valina, que promovem a síntese de massa muscular e previnem o catabolismo, a glutamina e triptofano; e a arginina, que potencia a vasodilatação e melhora a resistência cardiovascular. Além disso, os três primeiros – aleucina, a isoleucina e a valina – contribuem para o bem-estar mental e concentração durante o treino.
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Fonte: aeiou.pt
Desde esta terça-feira, dia 1 de julho, a Suíça passou a obrigar todas as empresas que comercializam produtos de origem animal a incluir uma etiqueta que informe sobre o nível de sofrimento a que os animais foram sujeitos.
Desta forma, produtos como carne, leite e ovos terão informação exaustiva sobre como foram tratados durante o seu processo de criação. Assim, as etiquetas devem apresentar se algum procedimento doloroso foi realizado sem anestesia ou atordoamento, de acordo com um comunicado do governo.
Assim, procedimentos como castração ou descorna de bovinos sem anestesia, ou corte de caudas, por exemplo, terão todos de ser identificados. Fígado e carne de gansos e patos alimentados à força também, uma prática já proibida na Suíça há mais de 40 anos, também devem ser rotulados adequadamente, evitando que produtos de outros países cheguem ao mercado ‘com regras diferentes’.
A obrigação de rotulagem se aplica a todos os estabelecimentos que oferecem tais produtos – incluindo restaurantes, pequenas empresas e espaços de retalho.
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Fonte: Agroportal
Um novo estudo mostra que a vacinação de manipuladores de alimentos é uma maneira eficaz de reduzir a propagação da hepatite A.
O estudo, publicado na revista Frontiers, afirma que a hepatite A continua sendo um patógeno significativo transmitido por alimentos. Pesquisadores analisaram 32 estudos relatando surtos de HAV (vírus da hepatite A) associados a manipuladores de alimentos para avaliar se a vacinação poderia ser uma estratégia preventiva eficaz.
Considerando a alta transmissibilidade do VHA e a dificuldade de detecção oportuna de surtos, a vacinação direcionada de manipuladores de alimentos — especialmente aqueles em ambientes de alto risco ou com empregos sazonais — surge como um método promissor de gerenciamento de risco biológico nas indústrias alimentícias. Essas considerações podem ajudar as indústrias alimentícias a considerar a vacinação como uma ferramenta para prevenir a transmissão do VHA por via alimentar", afirma o relatório da pesquisa.
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Fonte: Food Safety News
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), realizou uma operação de âmbito nacional pelas suas Unidades Regionais, no exercício das suas competências de fiscalização e controlo oficial de géneros alimentícios, direcionada para a comercialização de produtos à base de carne, tendo como objetivo identificar práticas fraudulentas suscetíveis de induzir o consumidor em erro, relacionadas com a rotulagem, a rastreabilidade, a origem e a composição dos produtos.
Como resultado da ação nacional com especial enfoque nas condições de higiene e segurança alimentar de estabelecimentos de venda a retalho, nomeadamente charcutarias, lojas gourmet, talhos, minimercados, supermercados e hipermercados, e secções acessórias onde estes produtos são armazenados, manipulados ou produzidos, foram fiscalizados cerca de 80 operadores económicos e instaurados 20 processos de contraordenação.
Das infrações detetadas destacam-se, a falta de mera comunicação prévia para o exercício da atividade económica, a distribuição, preparação e venda de carnes e seus produtos com desrespeito das normas higiénicas e técnicas aplicáveis, o incumprimento das regras relativas às práticas leais de informação, a ausência de registos de informação relativa aos sistemas e procedimentos da rastreabilidade, a inexistência de processo ou processos baseados nos princípios do HACCP, a não indicação nos géneros alimentícios das menções obrigatórias, entre outras.
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Fonte: ASAE
A ervilha é muito mais do que um simples grão verde presente nas saladas e sopas. Fique aqui a conhecer um pouco mais sobre ela!
A ervilha (Pisum sativum) é uma leguminosa amplamente cultivada e consumida em diversas partes do mundo, sendo valorizada tanto pelo seu sabor quanto por seus benefícios nutricionais.
Acredita-se que tenha sido domesticada inicialmente no Oriente Médio, há cerca de 10 mil anos, sendo uma das primeiras plantas cultivadas pelo ser humano.
Ao longo do tempo, espalhou-se pela Europa, Ásia e, posteriormente, pelas Américas. Botanicamente, a ervilha pertence à família Fabaceae, a mesma de outras leguminosas como o feijão, a lentilha e o grão-de-bico.
Existem duas formas principais de consumo: a ervilha verde, colhida ainda imatura e consumida fresca ou congelada, e a ervilha seca, deixada amadurecer e utilizada em sopas, purês e outros pratos.
Além disso, há variedades comestíveis de vagem inteira, como a ervilha-torta, muito comum na culinária asiática.
Do ponto de vista nutricional, a ervilha é um alimento bastante completo.
Rica em proteínas vegetais, fibras, vitaminas do complexo B (especialmente folato), vitamina C e minerais como ferro, fósforo e magnésio, ela contribui para uma alimentação equilibrada.
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Fonte: Tempo
O Conselho da União Europeia propôs, no início de junho, a criação de um regulamento relativo ao material de reprodução vegetal para substituir 10 diretivas relativas à comercialização. Objetivo é simplificar e garantir disponibilidades de alta qualidade.
Atualmente, existe uma diretiva relativa ao catálogo comum de variedades das espécies de plantas agrícolas e 11 diretivas relativas à comercialização de sementes e de outro material de reprodução vegetal, de material de propagação de plantas ornamentais e de material de reprodução florestal, sendo que algumas destas diretivas, como destaca o Conselho no texto da proposta, já datam de 1960. A fragmentação acaba por, segundo a Comissão Europeia, resultar em aplicação divergente por parte dos estados-membros e elevados encargos administrativos, para além de não ser coerente com outra legislação em matéria de fitossanidade.
Com esta proposta, pretende-se simplificar o quadro jurídico por via da harmonização de regras, promover tecnologias inovadoras como a utilização de técnicas biomoleculares, reduzir os encargos administrativos, garantir a segurança alimentar e melhorar a coerência com os controlos oficiais e a legislação fitossanitária.
A proposta abrange as sementes e as outras formas de material destinado à propagação vegetativa de plantas inteiras, mas não o material de reprodução florestal, plantas ornamentais, material de reprodução vegetal exportado para países terceiros ou material de reprodução vegetal destinado a fins não comerciais.
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Fonte:TecnoAlimentar
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