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Laboratório de referência para aditivos

Foi inaugurado em Geel, na Bélgica, um Laboratório Comunitário de Referência (LCR) que está encarregado de validar os métodos de detecção dos aditivos utilizados na alimentação animal.

 

A criação deste laboratório estava prevista no âmbito do novo Regulamento sobre os aditivos que entrou em vigor em Outubro de 2004, o Regulamento (CE) n.º 1831/2003.  

 

De acordo com a nova regulamentação, todos os aditivos alimentares utilizados para melhorar a produtividade ou a saúde dos animais devem, antes de ser autorizados, ser submetidos a uma avaliação por parte da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA).

 

O LCR, que é parte integrante do Centro Comum de Investigação (CCR, na terminologia europeia), terá como missão avaliar os métodos de análise propostos para detectar a presença de aditivos na alimentação animal e os seus eventuais resíduos nos alimentos finais, destinados à alimentação humana.

 

Estes testes serão particularmente importantes no âmbito da autorização de teores máximos de resíduos nos produtos alimentares de origem animal.

 

O LCR, que será assistido por um consórcio de laboratórios dos Estados-membros, manterá as amostras de referência de todos os aditivos autorizados na União Europeia.  

 

Actualmente na alimentação animal estão autorizadas milhares de substâncias e preparações como aditivos nutricionais, por exemplo vitaminas e minerais, aditivos sensoriais ou aditivos tecnológicos como os conservantes ou os emulsionantes.

 

Só em 2004, foram submetidos à Comissão 90 pedidos de autorização para novos produtos.

 

A implementação deste laboratório e a necessidade de articulação com os laboratórios oficiais significa que temos de estar ainda mais atentos à utilização dos aditivos e, sobretudo, ao cumprimento dos prazos e intervalos de segurança, de forma a evitar o aparecimento de novas crises alimentares.

 

Entretanto, o mesmo CCR, publicou um estudo sobre diversos sistemas agrícolas, tendo sido analisados 4 tipos de agricultura: agricultura biológica, agricultura com redução de factores de produção (menos intensiva), protectora dos solos e "de qualidade".  

 
O estudo concluiu que, no futuro, a agricultura menos intensiva com redução dos factores de produção é aquela que terá maior potencial de crescimento.
 
 
Fonte: Qualfood

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