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Glutamato monossódico

É utilizado em pó como condimento, para realçar o sabor dos alimentos. Existem diversos alimentos empacotados, enlatados ou congelados, como bolos secos, alimentos dietéticos, batatas fritas ou molhos e especiarias, que contêm glutamato monossódico.

Por vezes nem sequer existe no rótulo uma referência directa à substância, mas deve suspeitar-se sempre que a lista de componentes inclua gorduras ou proteínas hidrolisadas.

 

O glutamato monossódico pode originar os seguintes efeitos tóxicos:

  • cefaleias do tipo enxaqueca;
  • síndrome do restaurante chinês, que associa:
    • ansiedade;
    • cefaleias;
    • tonturas;
    • mal-estar abdominal;
    • rubor súbito da face;
    • pressão e aperto na face e/ou no peito;
    • parestesias ou sensação de queimadura no pescoço, nos ombros e no tronco.

Nos anos 60 do século XX, um investigador que se tem dedicado a pesquisar a excitotoxicidade neuronal do glutamato e do aspartato, Olney, apresentou provas fidedignas de que os ratinhos a que tinha dado glutamato monossódico, desenvolviam lesões celulares no hitotálamo e que estas se acompanhavam de obesidade e de outras alterações endócrinas.

O queijo parmesão e o tomate contêm naturalmente glutamato, mas não tem havido referências a reacções a estes alimentos que possam ser atribuídas ao componente em causa.

 
Fonte: Almeida, Luís Bigotte de, “O Sortilégio de Pandora – O sistema nervoso e os tóxicos”; Lisboa; Gradiva – Publicações, Lda; 2004.

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