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Medidas de descontaminação e manejo dos tecidos infectados

Como foi descrito anteriormente, o agente priónico resiste aos métodos habituais de inactivação dos agentes infecciosos convencionais.

Daí que devam ser observadas algumas regras, simples, para obviar ao perigo de contágio quando se lida com tecidos ou fluidos biológicos potencialmente infectados.

DESCONTAMINAÇÃO

Devem ser descontaminadas as superfícies e os instrumentos que tenham entrado em contacto com os referidos tecidos ou fluidos biológicos. Para as primeiras, utiliza-se o hidróxido de sódio a 2N durante uma hora. Para os segundos, o procedimento é idêntico mas é seguido de autoclavagem a 134ºC durante uma hora, à pressão de 3 bars.

AUTÓPSIAS

Não há razão para não serem efectuadas se forem observadas as seguintes medidas:

  • evitar feridas penetrantes acidentais, utilizando protecção adequada, que inclui luvas metálicas por baixo de luvas de borracha, aventais e protectores da boca e olhos descartáveis;
  • utilização de folhas de plástico descartáveis entre a mesa de autópsia e o cadáver, e remoção do cérebro com uma serra mecânica;
  • descontaminação das superfícies e instrumentos utilizados.

Considerandos idênticos devem ser aplicados às salas de cirurgia.

LABORATÓRIOS

  • protecção idêntica à das autópsias, mas utilizando luvas de teflon;
  • desactivação da infecciosidade dos tecidos, pela sua introdução em ácido fórmico (95-100%) durante uma hora, seguido de solução de formaldeído fresco a 4%, durante 48 horas. Todo o material que tenha estado em contacto com os tecidos deverá ser descontaminado e o restante incinerado.

Fonte: Direcção-Geral da Saúde (DGS)

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